Apaixonada por Um Fantasma escrita por Gibs


Capítulo 6
Capítulo 5 - Acredite, você é um fantasma


Notas iniciais do capítulo

ola meninas, tá ai mais um capitulo para vocês, espero que gostem. qlq duvida, perguntem por review, tentarei explicar. beijos



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Acordei assustada e resolvi descer. Minha mãe via tv.

– Você tem aula daqui a pouco. Vá se arrumar. Ou acha que sua vida é ocupada demais para deixar a dança de lado? - olhei o relógio do vídeo, eram 15:47. Subi de novo sem responder minha mãe. Troquei de roupa e desci com minha bolsa, fui pra cozinha, peguei alguns biscoitos e sai de casa. Antes de qualquer coisa, precisava saber mais sobre Sebastian, era a única maneira de ajudá-lo. Cheguei à escola e Annie falava com Dana. Ao me verem, Dana sorriu e me chamou, fui até elas e sorri. Annie deu um sorriso triste e fitou o chão.

– Annie, posso falar com você? - perguntei. Ela assentiu e sentamos em um dos bancos ali perto.

– O que houve Vic? - perguntou ela, assim que se sentou de frente para mim.

– Você se importaria se eu fizesse algumas perguntas?

– Sobre o que? - suspirei e olhei ao redor. Voltei a olhar para Annie e vi que Sebastian estava ao lado dela. “É minha irmã” – disse ele.

– Sobre sua mãe. – murmurei.

– O que quer saber dela? – perguntou, desconfiada.

– Como dizer...

– Quer saber como ela morreu, não é? – disse ela, indo direto ao ponto.

– Então ela... morreu mesmo?

– Sim. - Sebastian passou a mão pelo cabelo. Lamentava não ter feito nada.

– Como foi? Digo, se quiser falar sobre...

– Não, tudo bem. Já faz um mês desde o acidente.

– Um mês? - Meu deus, então Sebastian está preso a Terra já faz um mês. O que o prende aqui? Isso é estranho demais.

– Sim, e meu irmão estava com ela. – disse ela, baixando os olhos.

– Você chegou a conhecê-lo?

– Não. Minha mãe não falava muito dele, mas eu a via conversando com alguém no telefone e sempre parecia bastante animada. Imaginava ser meu irmão, mas ela nunca me deixou falar com ele. Soube que vinham ver a apresentação.

– Sim. Seu irmão lamenta ter perdido a apresentação e por todos esses anos perdidos.

– Como sabe? – perguntou, me olhando e franzindo o cenho.

– Eu.. Errr... Eu imagino que mesmo longe, mesmo não te conhecendo tão bem, teria adorado te ver dançar. E veria a irmã maravilhosa que ele tem.

– Obrigada Vic. É importante saber disso.

– Tudo bem. – murmurei.

– Mas por que essas perguntas?

– Você acreditaria em mim se eu dissesse que seu irmão está aqui? – decidi mudar o rumo da conversa.

– O que? - ela começou a rir. Sorri, seria difícil lhe dizer a verdade.

– Não conte nada. - pediu Sebastian, o fitei e suspirei. - Não diga que estou aqui, não fale nada.

– Ela precisa saber. – falei para ele, que estava atrás dela.

– Saber o que? Está falando com quem?

– Não fale nada. - pediu ele de novo.

– O que você faria se soubesse que Sebastian está aqui? – perguntei.

– Como sabe o nome do meu irmão? – senti-a retrair-se no banco.

– Porque eu falei com ele. Depois do acidente.

– O que? - ela se levantou me olhando confusa. - O que está dizendo Vic?

– Eu posso vê-lo. E falar com ele.

– Está insinuando que pode falar com fantasmas? - concordei com a cabeça - Você está se drogando?

– O que? Não! Annie acredite em mim.

– Me deixe em paz Vic, você não me parece bem. Agradeço pela conversa, mas você já está me assustando. - ela se afastava de mim e meu peito doía de dor por aquelas palavras, não queria que minha amiga se afastasse de mim, eu considerava Annie uma das poucas garotas que me fazia deixar para trás, por breves momentos, meu dever.

– Satisfeita? - perguntou ele, me encarando.

– O que você queria? Que ela aceitasse?

– Falei pra não tocar nesse assunto com ela. Mesmo não a conhecendo, dá pra ver que é de família não acreditar em fantasmas e, é lógico que ela ia te achar uma doida ou algo parecido.

– Família? Então você acha isso também?

– Se alguém viesse me dizer que minha irmã está entre nós sabendo que ela havia morrido, claro que ia achar a pessoa uma doida, que precisa de cuidados.

– Eu fico chocada como as pessoas mudam em tão pouco tempo. – falei, trincando os dentes.

– O que quer dizer com isso?

– Que em poucas horas você me disse que é bom ter alguém para falar com você, me pede ajuda e agora, com sua irmã aqui, sem acreditar em mim, vem me dizendo que acharia louca uma pessoa que vê fantasmas. Uma novidade pra você Sebastian... Eu vejo fantasmas e você é um. - peguei minha bolsa e lhe deu as costas.

Saindo do clube, coloquei minha bolsa no ombro, e peguei o ônibus que me levaria ao lugar que eu me sentia segura.



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Notas finais do capítulo

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