Instinto escrita por miojo, popozita


Capítulo 12
Feliz Aniversário!


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!
Olha prieiramente queria me desculpar pela demora, mas eu tive motivos! Fiz o ENEM esse fim de semana e (perguntem a popozita) eu fiquei pilhada a semana inteira! Nem conseguia conversar pelo msn direito.

Queria agradecer a recomendação linda e perfeita da sirsam15! Muito obrigada flor, e agradecer também a todas as deixam reviews!

Agora, falando de reviwews... amores logo agora que começa a ficar boa a fic vocês me abandonam? POxa.

Proximo cap é no ponto de vista da Clarissa e Promete! Então, por favor deixem os reviews para me animar a escrever rapidinho!

Ai, não posso esquecer de agradecer a Popozita, que além de beta é uma amiga perfeita!



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Clarissa acabou dormindo no carro do Jake, deixando seu pequeno corpo encostado no meu, enquanto ele nos levava para casa. Ela ressonava feito uma criança enquanto eu acariciava seus cabelos.

 -É estranho não é? - Jake perguntou, ganhando uma parcela de minha atenção.

 -O quê? - Continuei acariciando os cabelos dela.

 -Existir águias. Sempre pensei que fôssemos apenas nós. - Jake deu os ombros.

 -O mais estranho é o modo como ela caiu em nossas vidas. - Falei rindo levemente.

 -Aham! E aquele papo de alma gêmea lá? - Jake ironizou.

-Não sei cara, acho que pode ser verdade. - Dei os ombros enquanto ele parava o carro em frente a minha casa. As luzes estavam apagadas, acho que Leah não estava em casa.

 -Obrigado e boa noite Jake. - Sai do carro pegando Clarissa no colo e levando-a para dentro. A noite estava levemente silenciosa e com uma brisa delicada. Equilibrei o peso dela em apenas uma mão, para poder abrir a porta com a outra, com esse movimento ela acordou, se ajeitando ainda mais em meu colo.

 -Desculpe-me. - Pedi já entrando com ela em casa.

 -Tudo bem. - Ela me deu um selinho antes de saltar do meu colo.

 -O que quer comer? - “Hum, já se apoderou da cozinha!” Ri sozinho com esse pensamento.

 -Pode escolher, mas acho que estamos precisando ir ao mercado. -Ela riu abrindo a geladeira e balançando a cabeça negativamente.

 -Panquecas? - Eu assenti. - Sabe, é tão bom saber o que eu sou de verdade. - Ela sorriu pegando os potes e os ingredientes.

 -Você é o que você quiser ser. -Eu falei, me colocando ao seu lado para ajudá-la. Ela sorriu com os olhos liquefeitos brilhando como nunca.

 -O que você quer ser? - Ela me perguntou despejando a farinha na bacia.

 -Eu? - Parei para refletir. Eu queria ser tantas coisas: um Alpha, um mecânico, um bom amigo para todos, um bom filho, queria ter meus próprios filhos também! Queria me casar e ser o melhor marido possível, e queria que Clarissa estivesse ao meu lado sempre!

-Eu quero ser tudo que eu puder ser. -Falei batendo levemente com meu corpo no dela. Ela não disse nada, apenas me olhou, como se não entendesse. -Eu quero ser o que me fizer estar ao seu lado. - Completei.

 -Seja você mesmo então. -Ela sorriu colocando a primeira porção de massa na frigideira. Sinto-me um bobo, qualquer palavra ou frase que sai da boca dela é o bastante para eu me derreter e sem perceber, deixo esse sorrido enorme brotar em meus lábios. Meu coração acelera de tal forma, que chega a machucar. Se não bastasse isso, minha voz ainda se agarra na garganta, sufocando-me aos poucos.

 -Pode pegar a espátula?- Ela pediu me tirando do estado de bobo-alegre.

 -Claro! - Fizemos as panquecas e comemos tudo. Clarissa tinha verdadeiras mãos de fadas! Era incrível como tudo que ela fazia ou tocava ficava uma delicia sem tamanho.

...

 Assim que acordamos, no dia seguinte, Clarissa me pediu para ir ver o pai. Não tinha como negar isso a ela, e eu também não queria negar. Aproveitei enquanto ela visitava-o para passar no Quil. Para minha total surpresa, Claire não estava lá. Apenas o Quil estava em casa, senti o cheiro dele no quarto e resolvi pular a janela. O quarto dele não é lá essas coisas de arrumado e nem muito grande, mas uma coisa eu sabia, a cama dele fica bem embaixo da janela e não quero cair em cima dele, então, lancei meu corpo para dentro do quarto, caindo de pé ao lado da cama, acordando o ele com um susto.

 -Seth? - Ele resmungou cobrindo a cabeça.

 -Acorda! - O cutuquei.

 -O que você quer?- Ele resmungou.

 -Conversar! - Sentei-me no chão, entre um caderno de desenho cor de rosa e um par de meias usadas.

 -Eu já sei de tudo, encontrei Jake na ronda. -Ele já estava quase dormindo outra vez.

 -Quil!-Puxei sua coberta, fazendo-o sentar-se emburrado.

 -Onde está sua águia? - Ele caçoou de mim.

 -Com o pai dela. - Quil levantou-se indo para a cozinha e eu o segui.

 -Já comeu?- Quil pegou pães e manteiga de amendoim.

 -Já, mas estou com fome novamente. -Ambos rimos e começamos a comer.

 -O que você quer tanto conversar?- Falou mastigando o sanduíche. Ele era assim, sempre disposto a ajudar a todos. Todos o admiram, principalmente a mãe da Claire. Ela confia à própria filha a ele sem nem hesitar, mas também, Quil mataria por uma chupeta para Claire.

 -Só queria passar o tempo. - Quil revirou os olhos.

 -Da próxima vez, vá passar o tempo no mato. - Ele me bateu de leve. -Vai levar Clarissa? – Juntei minhas sobrancelhas sem entender a pergunta.

 -Onde?- Quil gargalhou, mostrando a quantidade de manteiga de amendoim que tinha em sua língua.

 -No aniversário do Jared. Você esqueceu?- “É eu esqueci!” Me senti mal com isso, mas tantas coisas estão acontecendo que fica difícil de lembrar-se da vida cotidiana.

 -Vai ser na casa dele ou da Kin?- Perguntei, já engolindo o último pedaço de sanduíche, ainda tinha que comprar um presente e alguns salgadinhos para levar para a festa.

 -Na dele, as meninas já estão ajeitando tudo, e ele está odiando tudo. - Ambos rimos.

 -Vou nessa então, tenho que me apressar. - Quil jogou a chave da porta para mim.

 -Dá um abraço na Clarissa. – Sorri! Ele foi o primeiro a aceitá-la.

 Passei no mercado, fiz algumas compras para casa e outras para o Jared, tudo na conta da Leah. Ela provavelmente iria esquecer-se de comprar os salgadinhos, então já me adiantei. Passei na casa do Billy, para buscar Clarissa, mas ele me disse que ela já havia ido. Fiquei meio confuso e preocupado, caminhei com passos longos e rápidos até consegui sentir seu cheiro dentro de nossa casa. Isso, nossa casa! Ninguém vai mudar isso.

 Antes que eu batesse na porta ela a abriu, sorrindo docemente. Deu-meu um leve selinho e encarou as sacolas em minhas mãos.

 -Mantimentos! -Disse erguendo uma das mãos. – Salgadinhos! – Sorriu. Ergui a outra sacola, já entrando em casa, só então reparei que ela estava lavando minhas roupas e as da Leah.

 -Já disse para parar de tentar fazer tudo. -Falei enquanto colocava as sacolas sobre a mesa.

 -Eu quero ser útil. - Ela falhou baixinho, escondendo a face. Senti-me mal por ter falado de um modo rude.

 -Desculpe-me? Pode fazer o que quiser está bem?- Beijei sua testa, depois seu nariz e por fim seus lábios. Era tão natural beijá-la, tão fácil...

-Que pouca vergonha é essa? - Leah brincou, entrando em casa.

 -Chegou cedo. -Ironizei.

 -Temos uma festa para ir, preciso de tempo. -Ela piscou para Clarissa, espiando o que tinha nas sacolas logo em seguida.

 -Tudo na minha conta não é? - Ela me encarou, erguendo apenas uma das sobrancelhas enquanto colocava as mãos na cintura. Dei os ombros.

 -Você lavou minhas roupas?- Ela desistiu de me repreender e encarou Clarissa.

 -Eu pensei que não fosse se importar. - Clarissa se escondeu nas minhas costas.

 -Ah eu ligo, e muito!- Leah riu. - Seth casa com ela, porque se você não casar, eu caso!- Leah gargalhou pegando uma maçã e indo para o seu quarto.

 -Ela gosta de você. - Sussurrei voltando a colocar os mantimentos no armário.

 -Festa?- Clarissa perguntou.

 -Aniversário do Jared. - Comecei a explicara a ela sobre o imprinting do Jared com a kin, falar sobre o bando e contar a história da Nessie. Quando percebi, já estava escurecendo, precisávamos nos arrumar.

 Ela foi para o quarto da Leah, que a chamou para ajudar com as roupas e eu me arrumei para depois ficar na sala esperando por elas. Não demoraram, não mesmo. É estranho como a Leah se arruma tão rapidamente, vestindo qualquer coisa e mesmo assim chamava tanto a atenção dos outros homens, o que me irrita consideravelmente.

 Clarissa veio sorrindo em minha direção. A calça jeans ficava perfeita em suas longas pernas, sem estar larga ou justa de mais, a regata era comum, mas nela ficava surreal. Sem falar nos olhos... Estavam ressaltados com uma fina linha negra de maquiagem.

 -Não gosto de maquiagem!- Ela franziu o cenho, enquanto Leah entrava na sala com um vestido preto e o cabelo ainda molhado.

 -Vamos?- Ela me encarou quando perguntei.

 -Temos que esperar o Embry. -Ela falou meia sem graça. Comecei a rir baixo. - Ele pediu uma carona. -Ela deu os ombros. - Se debochar mais uma vez te castro. -Ela me ameaçou bem na hora em que Embry bateu na porta.

 -Vamos. -Ela rosnou.

 -O que foi?- Clarissa me perguntou acanhada.

 -Amor! -Falei rindo e encarando o olhar matador de Leah enquanto abria a porta. Embry tentou abraçá-la, mas ela o empurrou com uma das mãos.

 -O que foi Leah? - Ele me olhou confuso.

 -Está atrasado! - Ela entrou no carro, batendo a porta com uma força desnecessária.

 -Acho que entendi. - Clarissa riu, entrando no banco de trás.

 -A noite promete! – Embry animou-se, esfregando as mãos uma na outra.

 -Se toca pirralho. - Leah ligou o carro, fazendo Embry sorrir, ele compreendeu o ciúme dela.

 ...

-Parabéns! - Eu e Embry gritamos em conjunto, assim que a porta se abriu. Jared apareceu para cumprimentar-nos e Kin veio logo atrás, ainda meia tímida e acanhada.

 -Fala Seth! Clarissa. - Jared fingiu referenciá-la, provocando uma risada gostosa por parte dela.

 -Esse é Jared. - O apresentei. - E essa Kin. - Kin sorriu e abraçou Clarissa. As duas se dariam bem, ambas são tímidas e delicadas.

 -Você é linda! - Kin falou, deixando Clarissa envergonhada.

 -Fica ai com a Kin que vou cumprimentar os outros. - Beijei o topo de sua cabeça e fui com Embry cumprimentar os rapazes.

 -O mais novo dominado. - Paul brincou, me fazendo assenti.

 -Fazer o que? - Dei os ombros, em seguida Collin me deu um soco no ombro.

 -Não te vejo mais nas rondas.

 -Estava meio parado por causa da Clarissa, mas vou conversar com o Jake e pegar meu horário de novo.

 -Isso é bom, estou cansada de dormir sozinha. - Rachel brincou.

 -Não está dando no coro Paul? - Quil sacaneou.

 -Vou te mostrar um coro. - Paul rosnou.

 -Molecada! - Sam chegou, com Emily ao lado, a barriga dela já estava monstruosa, quase igual a da Bella.

 -Já sabe quantos são? - Perguntei apontando para a bola. Estava difícil de ver pelo ultra-som quantos são os bebês estavam muito embaralhados.

 -O médico acha que são três, pelo tamanho da barriga para apenas sete meses. - Ela falou sorrindo, acariciando o barrigão.

 -Três?- Jared se assustou.

 -É o que parece. -Ambos rimos.

Era tão confortável esta ali, entre meus amigos, meus irmãos. Toda essa coisa de lobo fazia sentido e se tornava tão fácil, tão alegre.  Cada risada tinha um timbre, cada sorriso um tamanho e cada olhar um sentimento, mas no fim tudo se fundia se tornando a maior e mais verdadeira amizade.

           A música estava alta de mais, todos cantávamos e dançávamos. Clarissa estava se dando muito bem com Kin e  Emilly, que estava adorando a história do nosso “suposto amor prometido”. Era tão bom vê-la feliz, vê-la sorrir e conversar sem esse maldito medo.

 Beberiquei mais um pouco de minha cerveja. Eu não sou de beber até perder o controle, nunca nem fiquei alegre, acho desnecessário. Pedi passagem entre os rapazes indo na direção da minha  metade; minha amada; minha águia. Antes mesmo deu conseguir passar por Claire e Renesmee, que corriam pela casa com Quil e Jake iguais bobos, Clarissa já me encarou, aumentando consideravelmente o sorriso. Parei ao lado de Kin.

 -Será que posso saber sobre o que as mocinhas falam? - Emilly riu com meu comentário.

 -Trocando segredos de como controlar um lobo. - Emilly falou piscando para elas, fazendo a face de Clarissa corar.

 -Então vou roubá-la antes que vocês a envenenem. - Brinquei, puxando Clarissa pela mão até perto da escada.

 -Está gostando? - Perguntei enquanto terminava minha cerveja.

 -Não devia beber, tem dezessete. - Ela me fitou seria.

 -Passou tempo de mais com Emilly e Kin! - Falei arregalando os olhos e colocando a garrafa junto das demais, já vazias.

 -Seus amigos são ótimos. - Ela sorriu, abraçando-me.

 -Seus também, a partir de agora. - Encostei-me na parede, puxando-a para mim.

 Seria sempre assim? Esse frio estranho na barriga, enquanto meu corpo ardia em chamas só com o toque dela? Meus sentidos seriam todos perdidos só dela chegar tão perto? Todo meu ser gritaria e se escandalizaria quando o cítrico cheiro dela me invadisse? Minhas mãos tremeriam com o som de sua respiração perto do meu pescoço? Todo o mundo se diluiria por completo quando eu olhasse em seus olhos? Espero que sim, por toda a eternidade.

 Os lábios convidativos se encostaram aos meus e vagarosamente foram se movimentando de forma carinhosa. “Esse é mesmo o meu paraíso, não restam dúvidas.” Envolvi seu corpo com os braços, colando-a em mim por completo. A música ia deixando de ser ouvida para dar lugar ao som de nossos corações frenéticos. Sua mão caminhou pelo meu peito, acariciando meu pescoço, para depois entranhar em meus cabelos, enquanto a outra puxava minha camisa levemente, como se quisesse me grudar mais em seu corpo.

           Meu corpo gritava para que isso não terminasse que esse beijo durasse para a eternidade. Nossas línguas dançavam a canção tão conhecida de nossos corações, se entrelaçando e envolvendo a cada movimento. Seu gosto era divino, assim como suas caricias em meus cabelos. Minhas mãos já não agüentavam mais ficar paradas.

           Com muita dificuldade, encerrei o beijo,  segurando sua face enquanto encarava a imensidão de seus olhos. Procurei algum lugar onde pudéssemos ter privacidade, e só encontrei a porta dos fundos. Conduzi-a para lá, do lado de fora estava nebuloso e vazio, encarei-a para ver se ela concordava ou não de ficarmos ali. Seu leve sorrio valeu como resposta, encostei-a na parede de madeira, tomando seus lábios com amor e desejo. Ela correspondia á altura, apoderando-se de meus cabelos; minha língua e minha camisa. Minhas mãos, ainda tímidas e inexperientes, corriam pela lateral suas costelas até as coxas, fazendo-a tremer em meus braços. A temperatura já estava a elevar minha mente, meu corpo clamava tanto por o dela que não tinha mais como me controlar. Nossos corpos estavam completamente colados, e minhas mãos arriscaram adentrar por baixo de sua regata, ela não pareceu se incomodar já que puxava ainda mais a minha camisa, tentando de alguma forma me colar mais em seu corpo. Tocar seus seios, ainda que por cima do sutiã, já era o bastante para tirar minha sanidade. Eles eram tão delicados, e no tamanho certo para caber por inteiros em minhas mãos. Sem perceber, já estava massageando-os, arrancando leves gemidos em resposta. Continuei com minha façanha, enquanto meu coração explodia de desejo e amor. Abri minhas pernas,  para encaixar o pequeno quadril dela entre elas, a pressionei ainda mais contra a parede, dando leves movimentos de inda e vinda o que a fez encerrar o beijo. Envergonhei-me por estar agindo como um cão no cio, mas não tinha como evitar. Sorri envergonhado, diminuindo a pressão que meu membro estava fazendo contra ela. Clarissa sorriu meio envergonhada e temerosa.

 -Eu vou superar... - Ela sussurrou, beijando levemente meus lábios.

 -Temos a eternidade! - Retribui os beijos. Ela sorriu entre os beijos. - Eu te amo. - Falei, erguendo-a do chão.

 -Inexplicavelmente! - Ela constatou, abraçando minha cintura com as pernas.

 -Eternamente! - Girei-a fazendo com que seus cabelos voassem, enquanto ela me beijava docemente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que deixem meus tão sonhados reviews!
Até próxima amores *-*