1. Sgrimmos escrita por Eva Winchester


Capítulo 5
Capítulo 5 - A descoberta


Notas iniciais do capítulo

Eu que pensei que iria demorar a concluir a história, mas hoje fique inspirada e terminei... espero que curtam esse e o outro capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/98316/chapter/5

     Bobby entrou no quarto de hotel afrouxando a gravata e jogando o paletó na cadeira.

     - Alguma novidade? – perguntou Sam levantando da cama, onde ele e Angela estavam sentados conversando.

     - Nenhuma! Todas as casas alugadas recentemente já foram entregues e nenhuma casa foi comprada nos últimos cinco anos.

     - Eu sabia, estávamos certos, não é um sgrimmo Bobby.

     - Como não? Todas as provas apontam para isso.

     - Se lembra quando eu e Dean entramos numa pista de um caso na Pensilvânia, pensando que era um vampiro e quando chagamos lá vimos que o vampiro se transformava em lobisomens e múmias também? – falou Sam.

     - Vocês estão querendo me dizer que o que caçamos na verdade é um...-

     - Um metamorfo. – concluiu Angela.

     - Achamos um pedaço de pele no corpo hoje quando estávamos no necrotério. Tentei ligar para o Dean para avisar a ele, mas estava sem sinal o local, estamos esperando eles voltarem. – falou Sam se ajeitando em uma cadeira de madeira.

     - Claro, como eu não percebi isso antes, Sgrimmos só matam gente jovem, como eu já havia dito e de repente o Sr. Miller aparece morto.

     - Era obvio. – falou Angela.

     - Eu só espero que o Dean e a Eva estejam bem.

     - Eu vou atrás deles. – falou Bobby pegando a chave do carro.

     - Nós vamos com você.

     - Não precisa, eu ficarei bem. – Bobby pega uma mochila azul surrada que estava no canto da parede e sai porta a fora.

 

 

...

 

     Eva ergue o corpo devagar, havia levado um soco no estômago e uma paulada na cabeça. Ela estava sentada em uma cadeira e tudo doía, ela mal conseguia abrir os olhos. Suas mãos estavam amarradas tão forte que estavam ficando roxas. De repente Dean aparece em sua frente, olhando fixo para a moça.

     - Anda me desamarra, droga! – falou ela encarando o bad boy.

     - Acho que não gata. – dizendo isso ele saiu da frente da moça e a mulher que eles viram no milharal tomou a forma da caçadora.

     - Mas o que está acontecendo? – perguntou ela.

     - Metamorfo. – respondeu Dean. Ele estava amarrando a um metro de distância de Eva.

     A outra Eva se aproximou do verdadeiro Dean e ficou perto demais. Dean a observava com muita raiva.

     - Qual é Dean? Não fique assim, pelos velhos tempos. – A verdadeira Eva se contorceu na cadeira. O outro Dean se posicionou atrás dela e beijou-lhe o pescoço. Dean tentou soltar as mãos, mas estava bem preso.

     - Cara, não sei como vocês agüentam ficar um perto do outro depois de tudo que aconteceu entre vocês... – falou a falsa Eva.

     - Os dois anos juntos, as promessas de abandonar essa vida, constituir uma familia. Mas o que mais me deixa excitado é a lembrança daquela tarde no lago, já faz o que? Onze anos? – falou ele perguntando para a Eva metamorfoseada.

     - Onze anos! – confirmou ela.

     - Mas o que você fez cara, foi lindo. Nunca conheci ninguém que tenha feito uma coisa dessas para proteger uma pessoa. Você queria tanto quanto ela deixar essa vida de lado, ser pai, ser marido, ter um emprego que não se resumisse a sair pelo país caçando monstros e abriu mão de tudo para que ela fosse feliz. Mas espero que entenda, ela é caçadora e isso nunca vai mudar, isso corre nas veias dela, assim como corre nas suas. – falou ele cara a cara com o Dean verdadeiro.

     - Sabe como é né? Eu tento. – respondeu Dean. A copia dele deu alguns passos atrás e abraçou a copia de Eva. Em seguida lhe deu um beijo na boca. Os verdadeiros se olharam pelo canto do olho.

     - Porque vocês estão matando pessoas inocentes? – perguntou Eva enquanto mexia as mãos presa pelas cordas. Os metamorfos se largaram e o Dean veio na direção dela.

     - Vingança. – Ele falou próximo ao rosto da jovem. A outra Eva se sentou em uma cadeira. – Estamos caçando todos aqueles que nos caçam. È simples assim.

     - Não faz sentido. – Falou Dean.

     - Claro que faz gato. – respondeu a falsa Eva. – O velho Miller era um caçador aposentado, matou vários metamorfos em sua vida.

     - E o jovem? Porque o matou? – perguntou Dean. As palavras saíram entre os dentes de tanto ódio.

     - Porque sabíamos que quando vocês vissem a noticia, viriam correndo pensando se tratar de um sgrimmo, por isso assumimos a forma deles.

     - Muito esperto. – falou Dean.

     - Agora, antes de matar vocês, vamos atrás dos seus irmãos. – falou Dean.

     - Aquele gato do Sam.

     - E a gostosinha da Angela. – O metamorfo pegou a jaqueta do Dean que estava em cima da cadeira e as chaves do impala. – A conversa está muito boa, mas temos que ir.

     - Até mais tarde, gracinha. – falou a metamorfo segurando no queixo de Dean e dando-lhe um beijo na boca.

     Já havia se passado cerca de meia hora desde que as copias de Dean e Eva saíram porta a fora. Os verdadeiros tentavam ainda cortar as cordas.

     - Foi verdade? – perguntou Eva sem olhar para Dean.

     - Foi. – ele falou pausadamente. – Naquele dia, enquanto eu me arrumava eu tive uma conversa com seu tio. Ele me disse que a minha familia tinha uma cicatriz e que por mais que eu me afastasse dessa vida, essa cicatriz ainda continuaria a crescer. Que era minha missão e a da minha familia encontrar o assassino da minha mãe e que não era para eu te meter nisso, seria perigoso para você e para a familia que nós íamos criar. – Dean falava enquanto tentava se soltar. De repente ele parou e olhou para Eva. – Por isso eu te deixei, porque eu não saberia viver sem você, caso a mesma coisa que matou a minha mãe, resolvesse te atacar também. Ao menos longe de mim eu sabia que você estava segura.

     Eva virou o rosto para que Dean não a visse chorar. Ela estava mais forte agora e não poderia demonstrar fraqueza.

     - Que momento mais lindo. – falou Bobby da porta. – Sério, vocês quando se juntam esquecem até de como sair das cordas.

     - Graças a Deus Bobby. – falou Dean. – Eu já não agüentava ficar aqui... anda me solta.

     - Sinto muito filho, primeiro as damas. – falou Bobby desamarrando Eva e viu a lagrima em seu rosto. – Não chore querida.

     - Eu não estou chorando, foi um cisco que caiu no meu olho e eu não pude tirar. – falou ela alisando os punhos.

     - Cadê o metamorfo? – perguntou Bobby.

     - Você já sabe? – perguntou Eva.

     - Digamos que Angela e Sam são os nerds da história. Eles descobriram.

     - Mas aposto que eles não sabem de uma coisa. – falou Dean também alisando o pulso.

     - O que? – perguntou Bobby.

     - Não é só um, são dois. – respondeu Dean. – e eles estão indo atrás de Sam e Angela.

     - Socorro... – duas vozes de mulheres foram escutadas, estavam muito fracas.

     - Alô... Tem alguém ai? – falou Dean.

     - Aqui dentro. – falou a mulher batendo em uma porta, atrás de um armário.

     - Me ajuda aqui Bobby. – falou Dean empurrando o armário. – Estamos indo. - Dean e Bobby conseguiram tirar o armário da frente. – Se afasta. – Após dizer isso Dean deu um chute na porta que abriu.

     - Sra. Miller? – Perguntou Eva indo amparar a senhora idosa.

     - Graças a Deus. – falou a jovem.

     - A quanto tempo vocês estão ai dentro? – perguntou Eva.

     - Uma semana. – respondeu a mais velha.

     - Dean... – Eva encara o jovem loiro.

     - Eu sabia que tinha algo errado. Ela nem se abalou enquanto contava a historia. – ele parou e se virou de costas. - Droga! – terminou ele dando um chute na cadeira.

     - Vamos, temos que deixa-las em casa e corrermos. – falou Bobby.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mereço Reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "1. Sgrimmos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.