Cappuccino escrita por Bluenakes


Capítulo 8
Morning Of Sunday


Notas iniciais do capítulo

( Manhã de Domingo.) Esse capítulo é dedicado as garotas que mandaram recomendação. Muito obrigado a vocês! E é CLARO que também é dedicado aqueles que acompanharam a fanfic, que lerem, mandaram review e que eu tenho certeza que gostaram de ler, tanto quando eu gostei de escrever uma fanficiton de Justin Bieber. Uma categoria muito legal.
Quem quiser me dar 100 pontinhos que eu PERDI... Eu agradeço muito!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/97869/chapter/8

" Justin's POV:

Tudo o que eu pensava ali era:O que eu iria fazer sem a Nina na minha vida?Ela havia se tornado parte de tudo o que eu fazia, havia me ajudado, me compreendido quando ninguém mais podia. Eu sabia que o perigo de confundir gratidão com amor era grande. Mas meu inconsciente sabia, embora por muito tempo eu negasse a mim mesmo, que o sentimento me eu nutria por ela jamais seria expresso por um simples "Obrigado". E naquele momento, mesmo com os gritos e a correria a minha volta, eu só via ela.


- Justin Drew Bieber, se você não for meu, não será de mais ninguém! - gritou Jasmine, tirando-me do transe que eu estava, enquanto era arrastada pela segurança para fora do prédio. Eu queria matá-la. Mas somente depois de saber se Nina ficaria bem, viva para contar a história.


- Nina? Nina, fala comigo! – eu entrei em desespero ali. Tirei forças de algum lugar e a apoiei no meu joelho esquerdo, segurando firme o local que havia sido atingido para que não saísse tanto sangue.


- Justin... – ela sussurrou, estava perdendo cor rápido demais e olheiras se formavam abaixo de seus olhos. Eu não sabia exatamente como tinha chegado à conclusão de que era preciso uma ambulância.


- Nina, vai ficar tudo bem, eu sei que vai! – eu falava, tentando acalmá-la, quando na verdade a intenção era acalmar a mim mesmo. Fiquei repetindo as mesmas frases até que minha mãe chegasse e se ajoelhasse a minha frente.


- Justin, precisamos levá-la até o hall do hotel. – disse ela. – A ambulância estará esperando na entrada.


- Mas como... Como vamos fazer isso? – assim que eu tirasse mão do local da bala, o sangue iria escorrer mais rápido, não tinha como alguém carregá-la e ao mesmo tempo pressionar o ferimento.


Minha mãe pegou a ponta do vestido de malha comprido e o rasgou, pegando a tira grossa e amarrando na cintura de Nina. Logo depois Kenny viera e a carregara até o elevador. Eu o acompanhava, apoiado pela dona Pattie. Não podia acreditar no que estava acontecendo, Jasmine era maluca a ponto de atirar em Nina? Ela queria tanto assim a minha fama, meu dinheiro a ponto de matar? Matar não. Tentar. Nina Knight não iria morrer naquela noite, não na noite do meu aniversário.


Não me importava com o que acontecesse a partir daquele momento. Eu ira ter Nina no meu lado. E daí que ela era maior de idade e eu não? A justiça iria complicar nossa vida, mas contanto que meus pais deixassem, isso não era problema. Tínhamos um futuro pela frente, e Jasmine Villegas não iria nos impedir... Ao menos era isso o que a minha mente paralisada pelo pânico tentava encaixar minutos antes de tudo isso acontecer.


Vir no elevador parecia demorar uma eternidade, a garota do vestido vermelho já estava inconsciente no colo do meu guarda costas. E minha mãe, mesmo com o vestido agora na altura dos joelhos, me segurava pelos ombros. Assim que a porta do elevador abriu, eu pude ver a ambulância exatamente na porta do hotel, os flashes e os gritos de fãs pela janela de vidro de toda a frente do hall para a rua... Era um pesadelo. Mas acima de tudo, eu me amaldiçoava por ser famoso e não ter privacidade, mesmo quando alguém está para morrer.


De todas as coisas mais apavorantes que eu já vi em minha vida, e que não foram poucas. Ver minha mãe entrar com a garota que eu amava na ambulância junto de mais dois médicos, essa fora a pior. Eu deveria ficar esperando com Kenny, Scooter acalmar meus convidados e descer para o hall, para irmos ao hospital. Os segundos pareciam horas, e os minutos... Anos. Eu já estava elétrico, não conseguia ficar parado no mesmo lugar... Ir até o hospital, de carro, em uma cidade tão grande e movimentada como Roma era um tanto cruel.


Mas tudo piorou quando cheguei.

- Mãe! – exclamei quando a vi quase em lágrimas em um banco de espera no lugar mais reservado do hospital, eu havia entrado correndo, ignorando olhares até o que pode se chamar de “área VIP”.

- Filho! É bom ter alguém aqui comigo! – ela respondeu, me dando um abraço apertado.

- Como ela está?

- Não sei responder. – ela desfez o abraço e olhou para o chão. – A enfermeira me disse que ela deveria entrar para a cirurgia a uns 20 minutos. E que a bala não tinha atingido nenhum órgão vital.

- Então tudo o que temos que fazer é esperar? – perguntei na esperança de que tudo estivesse bem.


- Parece que sim. – Minha mãe era genial em situações desesperadoras, ela sorrira, me fazendo sentir melhor.


Quando me sentei na poltrona aconchegante da sala de espera, pude respirar um pouco mais aliviado. Se a bala não tinha atingido nenhum órgão vital, as chances de se recuperar eram as melhores possíveis, agora a preocupação era se Nina havia perdido muito sangue, e se a bala alojada seria retirada sem deixar pedaços menores...


Eu me sentia tão cansado que fechei os olhos o que pareceu um segundo e acordei dando um pulo.


Eu estava em uma cama.

.

.

Nina’s POV

Eram sete e quarenta da manhã de um domingo e eu estava abraçada com o meu marido, quando o senti praticamente pular da cama. Abri os olhos lentamente e vi que ele tinha começado a se mexer, colocando a mão no rosto e pressionando-a sobre os olhos. Levantei meu corpo, me apoiando no braço direito, e colocando a mão esquerda sobre seu abdome definido de anos de academia.


- Está tudo bem, Justin? – perguntei ainda com sono.


- Sim, foi um sonho... Alias... Um pesadelo. – ele falou se sentando na cama e encostando-se na grade.


- O mesmo da semana passada? – perguntei. Justin sempre tinha sonhos estranhos, mas as vezes eles eram lembranças...


Ele se calara de repente. Era algo que costumávamos não discutir desde o ocorrido...


- J, fazem oito anos. – respondi. – Além do mais, Jasmine está presa por um bom tempo...


- Eu sei. – ele respondeu e depois ambos ficamos sem silencio, Justin olhando para o chão e eu o admirando.


- Eu já sei como te animar. – eu falei, e quando ele me olhou me aproximei e lhe depositei um selinho nos lábios. – Cappuccino?


Justin deu um sorriso sapeca para mim. Isso sempre funcionava...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? Reiews? Estrelinhas? PONTINHOS PARA A AUTORA QUE PERDEU 100 POTINHOS???? Recomendações? Criticas? Bom, obrigada por lerem até aqui, eu agradeço do fundo do coração! Mil Beijos pra todos, obrigada.