No Meio do Nada escrita por Mandy-Jam


Capítulo 7
Capítulo 7 - Talk to me


Notas iniciais do capítulo

Continuação!



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House estava parado olhando para o Walk-Talk em sua mão. Taub tinha corrido atrás deles antes que avançassem muito na floresta para entregar isso, e depois simplesmente fora embora. House perguntara se ele não os acompanharia ele respondeu:

"Não sou maluco a esse ponto." Falara ele antes de abrir um largo sorriso e desejar boa sorte para eles. "Ah... E tentem não morrer."

"House!" Chamou Willson.

Ele estava bem na sua frente lutando contra uns 40 mosquitos que rodavam em torno de sua cabeça.

"Qual o problema?" Perguntou House fingindo não saber.

"Qual o problema?! Você ainda pergunta?!" Reclamou Willson. "Me ajuda a tirar eles daqui!"

"Por que? Acho que está se saindo muito bem." Disse ele.

Willson continuou lutando contra os mosquitos, balançando violentamente suas mãos, mas logo depois que ele parava de mexer as mãos eles voltavam para atacar.

"Será que realmente funciona?" Perguntou House.

"Nossa, que amigo. Estou sendo atacado por mosquitos e você está mais preocupado com esse estúpido Walk-Talk." Falou Willson.

"Estão ouvindo? Câmbio." Testou House ao apertar o botão do aparelho.

Durante alguns minutos o único som que pode ouvir foi o dos gritos de Willson contra os mosquitos, mas depois houve uma resposta.

"Sim. É incrível como ainda está funcionando." Falou a pessoa do outro lado. "Câmbio."

Sua voz era um tanto metálica vindo do Walk-Talk.

 "Quem está falando?" Perguntou House. "Câmbio."

"Aqui é o Taub." Respondeu ele. "Como vai a missão suicida?"

"É... O Willson está sendo atacado por mosquitos assassinos. Mas fora isso tudo bem." Falou House olhando para Willson. "Como está a Cuddy? Câmbio."

"Ela ainda está mal. Sem muitas forças... Nós dois estamos sentados debaixo de um árvore para que o efeito do Sol não seja tanto, mas mesmo assim, ainda tem o problema da areia. Ela irradia calor. Está um inferno." Falou Taub. "Ah. Câmbio."

"Aqui não está muito melhor..." Falou House olhando em volta. Eles estavam no meio de uma floresta onde as árvores impediam que o Sol queimasse eles diretamente, mas o mormaço proporcionado por elas fazia com que respirar se tornasse um tarefa difícil. "Mas onde é que você achou esse Walk-Talk? Câmbio."

Willson começou a correr em circulos de um jeito desengonçado e atrapalhado para tentar espantar os mosquitos.

"Eu achei ele na areia, perto do mar. Devia estar no avião..." Respondeu Taub.

"Não diga! Uau! Pensava que Walk-Talks cresciam na areia. Câmbio." Falou House.

"Bom saber que você está bem. Câmbio." Falou Taub.

"E o que onde estão os outros?" Quis saber House. "Câmbio."

"Bem... Foreman e Cameron foram procurar na água por algo que possamos comer, usar ou beber." Contou ele. "Kutner... Eu não tenho certeza..."

"E quanto a Treze e Chase? Acharam o que provocou a alergia neles?" Perguntou House.

"Ah... Estão todos bem, obrigado por perguntar." Respondeu Taub. "Não sei. Será que dá para esquecer esse quebra cabeças idiota? Câmbio."

"Nada por enquanto." Falou uma outra voz. "Câmbio."

"Quem...?" Perguntou House.

"Sou eu. A Treze." Falou ela. "Achamos um Walk-Talk perto da praia também. Câmbio."

"Sério? Câmbio." Quis saber Taub.

"É. Câmbio." Respondeu ela.

"Isso é bom. Assim todos podemos nos falar. Assim que eu e Willson acharmos alguma coisa, nós avisamos." Falou House. "Taub, você fica responsável por informar qualquer coisa que aconteça com os outros. E Chase e Treze, quero resultados. E assim que obtiverem me avisem. Câmbio."

"Certo. Eu aviso. Câmbio." Falou Taub.

"Pode deixar. Vamos voltar a procurar. Câmbio." Disse ela.

"Vamos voltar a explorar a floresta Sinistra dos Mosquitos Assassinos." Falou ele. "Câmbio Final."

O Walk Talk tinha uma espécie de gancho que serviu perfeitamente para que House prendesse-o em sua calça. Ele andou até Willson que parecia uma maluco. Ele estava mexendo os braços, as pernas e a cabeça ao mesmo tempo para expulsar os mosquitos sem resultados. 

"O que está fazendo?' Riu House.

"House!!" Willson tropeçou e caiu no chão. "Socorro!"

"Isso até que é engraçado." Riu ele de novo.

"Porque não é com você!!" Reclamou ele. "Por que eles não estão voando em volta de você?!"

"Porque diferente de você..." House começou a explicar. "Eu não uso perfumes para ir a uma convenção de medicina."

Ele se aproximou do Willson e todos os mosquitos voaram para longe. Ajudou-o a levantar-se do chão e pode notar com clareza sua expressão incrédula.

"Está sentindo isso?" Perguntou House.

"O que?" Quis saber Willson.

"O famoso 'cheiro de homem'. Perfume é para otários." Falou House.

"Obrigada por dividir sua sabedoria infinita comigo. Da próxima vez eu vou lembrar de ficar fedendo, assim não vou ser atacado por mosquitos." Falou ele.

"De nada, jovem padawan." Brincou House. "Agora vamos continuar com a nossa caminhada da iluminação."

House começou a andar e Willson, preocupado de ficar longe de seu fedor e seu atacado novamente pelos mosquitos, o seguiu. 

"Acha que vamos realmente achar alguma coisa?" Perguntou ele.

"Não sei." Falou House. "Mas é uma floresta. Talvez tenha alguma árvore frutífera ou um riacho limpo." 

"Se importa mesmo em achar alguma coisa para a Cuddy, não é?" Falou Willson.

"Se você não notou, ela não é a única que vai morrer se não tiver comida e água." Respondeu House. "A não ser que..." 

House parou de andar e Willson também. Ele olhou-o com uma expressão de curiosidade, e House lançou-lhe um olhar sombrio.

"A não ser que você não seja humano." Falou em um tom macabro.

"Vai. Continua levando tudo como uma brincadeira. Sempre dá certo, não é?" Falou Willson revirando os olhos.

"Pode crer." Disse ele.

Foreman veio do fundo do mar. 

Ele teve que parar um pouco para tomar fôlego. Olhou em volta. Algumas partes do avião estavam flutuando no meio do mar. Ele tinha pego algumas partes que julgava importante como, por exemplo, algumas poltronas do avião. 

"Achou mais alguma coisa?" Perguntou ele á Cameron assim que ela veio do fundo do mar.

"Sim. Tem uma caixa..." Disse ela um pouco sem fôlego. "Me ajude a levar para a paria."

Eles nadaram até lá. Ao chegarem a beira do mar colocaram a enorme caixa na areia e esta, fez um barulho esquisito.

"O que tem aí dentro?" Perguntou Foreman e Cameron encolheu os ombros. "Vamos abrir."

Eles viram que do lado da caixa tinha uma enorme marca que dizia "Frágil". Ao abrirem se depararam com uma coisa que os agradou muito.

"Isso é..." Sorriu Foreman.

"É sim." Concordou ela.

"Ainda bem!!" Comemorou Foreman sentando na areia.

Tanto suas roupas quanto as roupas de Cameron estavam grudadas no corpo, porém com o calor e o Sol daquele dia elas não demorariam á secar. Mas, como tinham aberto aquela caixa, eles já não se importavam tanto com isso.


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Notas finais do capítulo

O que acham que tem dentro da caixa?

Será que House e Willson vão achar algo importante?

E quanto a morte do piloto e do co-piloto?

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