Lovestory escrita por Liane


Capítulo 12
XII


Notas iniciais do capítulo

Cap postado... Pelo menos não foi a maratona de ontem... hehehehe
AQUI TEM UMA PASSAGEM DE TEMPO UM POUCO MAIOR, MAS ACHO QUE FICOU BOM, NÃO DÁ PRA PERCEBER MUITO QUE O TEMPO PASSOU, EXCETO MESMO PELA PRÓPRIA PASSAGEM... HOHOHO



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Mas não podia ser. Edward não era um mentiroso. Alguma coisa havia acontecido para ele ir embora, essa era a única explicação. Ela tinha que confiar nele. Era o único jeito de se manter viva e inteira.

Bella não dormiu bem naquela noite e acordou com o corpo dolorido, por ter ficado virando de um lado para outro na cama. Mesmo assim teve que trabalhar. Ela ainda tinha esperanças, esperaria por Edward, esperaria que ele voltasse para explicar o que havia acontecido.

O que mais, afinal, ela poderia fazer?

Nunca amaria outro homem do mesmo modo que o amava. Só lhe restava esperar e ter fé.

Rosalie não se sentia feliz.

Mesmo Bella tendo caído na sua armadilha, nada de bom isso lhe trouxera. Edward estava longe e não estava interessado nela. Ele a havia chamado de megera na carta e aquilo lhe doera o coração.

Sentia que por mais que fizesse, por mais que quisesse, ele nunca seria seu. Seu único consolo é que não seria de Bella, tampouco.

A Inglaterra era fria e impessoal. Ninguém tinha amigos, apenas colegas, cavalheiros que se tratavam bem por mera formalidade. Não se passava um dia sem que Edward pensasse em Bella, no seu sorriso, no seu carinho.

Mandava uma carta a cada semana, dizendo-lhe o quanto a amava e como sentia saudades. Mas quatro semanas se passaram e nenhuma resposta obtivera. Bella estava calada como um túmulo, e aquilo o estava preocupando. Tinha raiva dele? Estaria magoada?

Bella não podia entender por que não recebera uma carta se quer de Edward. Um mês! Um mês inteiro se passou e ele nada dissera, não lhe explicara a viagem repentina.

Seu coração começava a ficar tão apertado que poderia sufocá-la a qualquer momento e a esperança começava a se esvair aos poucos, contra a sua vontade. O que ele estava fazendo que não lhe tinha um minuto de atenção?

Depois da primeira, muitas outras cartas chegaram para Bella e Rosalie encarregara Mary de entregar-lhe todas. A empregada nada dissera. Não era amiga de Bella e não ousava desobedecer à patroa.

A cada carta que chegava Rosalie ficava com mais raiva. Nada que pudesse fazer conseguiria afastá-los? Sim, por que quando Edward voltasse, e ele iria voltar, ele viria procurar por Bella imediatamente.

Cada dia que se passava sem que Bella tivesse notícia de Edward parecia enfraquecê-la. Sentia-se doente, o cheiro da comida a enojava e vez por outra não conseguia evitar o vomito, que lhe queimava a garganta.

À noite chorava, desesperada. Amanhecia com a cabeça doendo e tonta de sono. Certo dia, chegou mesmo a desmaiar.

- Não sei o que acontece com vocês, garotas! Coma direito menina. – A Sra. Marshall a repreendera.

Mary, no entanto, já tinha experiência com aquelas coisas. Já tivera que tomar certas ervas devido àquele mesmo problema que Bella tinha e sabia bem o que estava acontecendo com a garota. Então a chamou de lado.

- Fale com o seu policial, aquele que vem visitá-la às vezes. Ou ele assume, ou eu te ajudo com as ervas. – Mary disse sem rodeios, já que não aguentava gente sonsa. E pelo visto Bella Swan era uma sonsa. Tão casta e pura, mas agora estava em apuros.

- Do que está falando? – Bella perguntou confusa.

- Da criança que carrega. Peça para ele assumir ou vamos deitar fora. Não pode trabalhar aqui estando grávida, a Sra. Hale não admite moças solteiras assim. – Mary falou logo, levando os olhos ao teto pedindo por paciência.

- Grávida? Mas eu não... – Bella parou de repente, os olhos desfocados, pensando na despedida de Edward. Então seu coração se encheu de alegria. Ia ter um filho do homem que amava! – Um bebe!

- Está feliz? Acha que o homem vai assumir então? Melhor para você. – Mary falou.

- Jacob não é o pai. – Bella disse apenas e correu para o seu quarto, feliz.

Mary achou aquilo muito estranho. Não via Bella com nenhum outro homem além do policial. Como poderia ele não ser o pai?

A menos...

Não sabia se o que ia fazer era certo ou não, mas se não o fizesse, poderia acabar na rua. Então correu a procurar a Srta. Rosalie.

- O quê? – Ela exclamou furiosa quando Mary contou. – Grávida? Aquela infeliz de sangue sujo?

- Sim. – Mary falou timidamente. Então se arrependeu de ter contado. Via tanta raiva nos olhos de Rosalie que teve medo por Bella.

- Pode ir. – Rosalie a dispensou sem se quer agradecer e Mary foi embora aliviada.

Rosalie começou a arremessar coisas em seu quarto, furiosa.

Isso não podia estar acontecendo! Se Edward soubesse disso, sendo um cavalheiro como ele certamente era e amando aquela empregadinha nojenta, com certeza se casaria com ela.

E Rosalie não tinha dúvidas de que o filho era dele. Apesar de detestá-la, ela sabia que Bella era o tipo de garota de um homem só. Mas não podia deixar aquilo acontecer. Não podia deixar que ficassem juntos. Não quando ela mesma fora desprezada.

No seu quarto, Bella imediatamente pôs-se a escrever. Não sabia onde Edward estava, mas sabia o endereço de sua casa e mandaria dar a notícia lá. Agora que estava grávida, os pais dele não poderiam se opor à sua união. Teriam que aceitar.

Pelo menos é o que ela pensava.

Caros Sr. e Sra. Cullen,

Sei que não me conhecem ainda, mas em breve faremos parte da mesma família. Eu sei que Edward não lhes contou, mas ele me pediu em casamento antes de partir para a Inglaterra.

Nós nos amamos e em breve darei à luz o fruto do nosso amor.

É isso mesmo. Eu estou grávida e tão feliz que mal posso me conter. Aposto como os senhores estão tão felizes quanto eu. Não tenho como avisar ao Edward, mas peço que os senhores o façam. Ele ficará tão alegre com a chegada do filho! Tenho certeza de que será uma menina, já posso até vê-la.

Adoraria conhece-los finalmente e me apresentar aos senhores.

Com carinho,

Bella Swan.

No dia seguinte a carta chegou às mãos do Sr. Cullen, que enfurecido com a audácia daquela rameira, enviou-lhe uma resposta muito abaixo da classe à que ele pertencia, mas que seria suficiente para fazê-la entender que não era bem-vinda na família.

Naquele dia, Jacob foi visitá-la. Desde que dissera estar apaixonada, ele não voltara a aparecer, mas Bella sabia porque. Ele estava ocupado com o suspeito da morte de seus pais, ela tinha certeza.

- Como está Bella? – Ele perguntou sorrindo como sempre, enquanto caminhavam pelo jardim.

- Melhor se você me disser que prenderam os bandidos que mataram os meus pais. – Ela respondeu.

- Foi por isso que vim. Um deles realmente foi preso, mas não quer denunciar os outros. Nós sabemos que tem outros por que o bando tem atacado em várias cidades e faz um pouco de tempo que vieram para cá. Mas ele em breve falará, eles nunca suportam ir para a forca sozinhos. – Jacob falou satisfeito.

- Ótimo, essa notícia não poderia ter chegado em melhor hora. – Bella falou feliz. Tinha a impressão de tudo estar se ajeitando em sua vida. – Jacob, tenho uma coisa a lhe dizer.

- Pode falar senhorita. Sabe que pode confiar em mim. – Jacob parou e virou-se para ela, curioso.

- Eu estou grávida! – Ela anunciou sem mais nem menos. A expressão do homem anuviou-se.

- O pai da criança sabe? – Ele quis saber com a voz abafada.

- Ainda não, mas ele vai ficar tão feliz! – Bella sorriu.

- É o homem pelo qual você disse estar apaixonada? – Ele perguntou.

- Claro que sim! Quem mais seria? – Bella perguntou meio ofendida.

- Eu não quis dizer isso, me desculpe. – Ele se arrependeu, não escolhera bem as palavras. Em seguida continuou. – Pode me dizer quem é agora?

- Eu... – Bella pensou um pouco mais. Em breve estaria apoiada pelos sogros, então poderia contar. – É o Sr. Edward Cullen, um amigo do Sr. Hale.

Jacob ficou calado por uns segundos.

- E onde ele está agora? – Perguntou por fim.

- Na Inglaterra. Mas já mandei avisar seus pais, creio que a resposta chegará em breve. – Bella falou animada.

- Claro. – Jacob suspirou. – Bella, você é uma ótima garota. Talvez boa demais. Já lhe passou pela cabeça que esse senhor tenha enganado você?

- Não. Edward me ama. Ele disse que íamos nos casar, me deu um anel de noiva! – Bella exclamou irritada.

- Perdão. Se você assim o diz, acredito em você. – Jacob respondeu sem muita convicção.

- Já está ficando tarde e tenho coisas a fazer. – Bella falou com rispidez.

- Claro. Qualquer coisa que precisar, eu estarei ao seu lado Bella. Não importa o que for. – Jacob falou mais uma vez e beijou-lhe a face.

Bella não se mexeu um centímetro. Estava irritada com ele por ter dito exatamente a mesma coisa que ela às vezes pensava, mas que fazia questão de guardar bem no fundo da sua mente.

Então Jacob foi embora e Bella se arrependeu de ter sido fria com ele. Estava apenas preocupado com ela. Quando tivesse chance, o procuraria e pediria desculpas.


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM? O.O