Ruby escrita por Neline


Capítulo 5
Más razones para preocuparse


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, desculpem a demora!



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Serena adentrou o quarto sem bater na porta. Geralmente, Chuck teria feito um escândalo e teria a demitido, mas como ele acabará de salvá-lo de responder minha pergunta pertinente, ele apenas suspirou, se recostando na parede.

- Rainha. – Serena falou se curvando e me fazendo revirar os olhos. – Esse envelope foi deixado na porta pela manhã. – Ela falou, me entregando e saindo como um raio do recinto. Chuck se prostrou ao meu lado, mirando a letra forte, endereçado a mim como Rainha Blair Waldorf Bass.

- Parece que seja lá quem mandou isso realmente queria que chegasse explicitamente as suas mãos. – Chuck falou sarcasticamente.

- Com razão, já que você vive se apossando das minhas correspondências. – Ele ia protestar quando eu passei o dedo pela aba, abrindo o envelope. O pequeno papel quadrado que se revelou deixou Chuck tenso.

- É da corte Grensty. – Ele falou, cerrando os pulsos. Puxei delicadamente a carta, começando a ler em voz alta.

- Olá, senhorita Waldorf. Honrado de lhe escrever, embora as circunstâncias não seja agradáveis. Odeio fazer isso pelo simples motivo de seu marido ser um babaca, mas sua mãe está conosco. Fique tranquila, jamais tratarei minha futura sogra mal. Melhores votos, carten Baizen. – Chuck tomou o papel de minhas mãos.

- Esse desgraçado... o que ele quer dizer com futura sogra? Pensei que você fosse filha única! – Engoli seco.

- Chuck. – Ele me olhou. – Eu sou filha única. – Ele fechou os olhos, e respirou fundo, umas 10 vezes seguidas. Eu fiquei esperando até que seus olhos castanhos me mirassem novamente, bem mais amenos, mas ainda raivosos.

- Vamos garantir que esse infeliz não está mentindo. – Ele disse, parando na minha frente.

- Me permite fazer uma pergunta? – Ele gargalhou.

- Mais uma, então. – Bati delicadamente no seu ombro.

- O que você e o senhor Baizen tem um contra o outro? – Ele olhou para o chão.

- Na verdade, é mais o que os nossos pais tinham um contra o outro. Nossas duas cortes eram muito amigáveis, praticamente me criei junto com Carten. Porém, depois que ele cresceu, começou a criar contextos que não se encaixavam com as ideias dos meus pais, mas os pais de Carten apoiavam o filho. Portanto, eles tiveram uma imensa discussão, e as cortes separaram terras de uma vez por todas. A partir daí, não costumamos ser muito civilizados. – Ele deu um sorriso torto, como se a ideia de brigar com o Carten fosse muito divertida. Seu braço passou fortemente pela minha cintura, enquanto descíamos as escadas.

        http://www.youtube.com/watch?v=Y3KQzPkZV0M|| Gypsy - Shakira

Chuck olhava para fora da carruagem, compenetrado. Estávamos na vila cigana. Eu imaginei que ele sempre visse a vila assim, de fora.

- Luis. - O nosso motorista me encarou. - Pode parar. Estamos bem. - Chuck me encarou, como se eu fosse maluca, mas o velho senhor me obedeceu. Puxei ele para fora. Metade dos ciganos que estavam pelas redondezas nos olharam.

- O que estamos fazendo? - Ele sussurrou para mim, enquanto eu pegava sua mão e o arrastava.

- Vou fazer você conhecer o meu reino. - Eu disse, sorrindo. O guiei até uma padaria simples, onde alguns pães estavam sobre uma bancada. - Olá Cesar. - Eu falei para o senhor de cerca de 60 anos que estava no balcão. Ele limpou as mãos sujas de farinha no avental.

- Rei. Rainha. - Ele falou, se curvando.

- Oras Cesar, deixe de cerimônias. Trouxe meu marido para experimentar os melhores pães do mundo! - Ele corou.

- Fiquem a vontade. - Peguei dois pães, pagando um pouco mais do que eles valiam, mas exatamente o que Cesar merecia e entregando um dos exemplares quentes e dourados para Chuck. - Vá, coma. - Eu falei mordendo o meu. Ele deu uma pequena mordiscada, receoso, mas logo depois pegou um pedaço maior.

- Nossa, é realmente muito bom. - Ele falou, sorrindo. Cesar sorriu, e parecia a melhor coisa que ele poderia escutar.

- Muito obrigado. - Ele falou radiante.

- O senhor começará a fornecer pães para o castelo, o que acha? - Chuck falou, e eu o olhei. Esperava que ele gostasse, mas não tanto!

- O senhor está falando sério? Oh, é claro! Eu adoraria! - O padeiro gritou entusiasmado. 

- Combinaremos os detalhes, mas existem mais coisas que eu quero mostrar. Nos vemos logo Cesar! - Puxei Chuck para fora. ele olhava todas as pessoas dançando, algumas mulheres fazendo leitura de mãos, jogando cartas.  Pequenas lojas de roupas com as vitrines repletas refletiam nossa passagem. Um pequeno teatro de bonecos ficava no meio da praça. Crianças pequenas o encenavam, com animação, mas se encolheram ao ver Chuck. 

- Olá crianças! - eu falei, animada, tentando mostrar que estava tudo bem. Chuck sorriu, um gesto de consideração adicional que eu realmente não esperava. 

- Blair! - Mary falou, correndo, mas logo depois parou. - Perdão. - Disse envergonhada. - Rainha, Rei. - Ela falou se curvando.

- Deixe disso, Mary. - Eu falei revirando os olhos. - Então, quanto conseguiram hoje? - ela puxou o pequeno chapéu, repleto de moedas de valores insignificantes, mostrando um grande sorriso banguelo.

- Quase 5 euros! - Ela disse orgulhosa.

- Desculpe, mas para que você arrecadam? - Chuck falou, desconfiado. Eu o puxei para o lado.

- Para sustentar o orfanato. - Falei com calma, me virando para as crianças novamente. - Por que não mostram a peça para nós? - Todos correram para trás das cortinas, e eu me sentei no chão, convidando Chuck para se sentar comigo. Ele sorria, olhando tudo aquilo. era algo novo para o mundinho perfeito. O mais perto que ele chegou de algo assim foi as prostitutas que ele costumava comer. 

- Então esse é o mundo da cigana. - Ele falou sussurrando no meu ouvido e fazendo-me arrepiar. 

- Melhor do que você imaginava, não é? - Eu respondi.

-  Não melhor do que a noite passada. - Ele disse com um meio sorriso e eu dei um tapa de leve no seu ombro, enquanto percebia que o teatro havia acabado. Chuck parabenizou as crianças e deixou cerca de dez notas de 100 euros. As crianças olharam tudo aquilo abismadas, enquanto nós nos afastávamos.

- Gostou tanto assim da peça? - Eu falei admirada.

- Na verdade as únicas cenas que eu vi foram na minha mente. Você arranhando minhas costas de olhos fechados e... - Bati nele novamente.

- Você não existe. - Eu disse maneando a cabeça.

- Oras, aquelas poucas cenas já valeram os mil euros. - Paramos na frente da casa da minha mãe, abrindo a porta. Estava tudo bagunçadoe ela não estava lá. Um papel assima da pia me chamou atenção, mas Chuck o agarrou antes de mim, lendo-o.

- "Viram como eu não estava mentindo?" - Meu corpo gelou.

- Eles realmente estão com a minha mãe, o que faremos agora? - Chuck olhou para mim, com a expressão insondável.

- Esperar Carten dar as cartas. - Ele disse como se aquela ideia fosse a mais abominável para ele.

Porque en medio del odio que todavía tenía algo de qué preocuparse: su amada esposa.


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Notas finais do capítulo

Então, goraram? Deixem reviews!

XOXO. Neli ;*