Ele entrou na vila cigana de cabeça erguida. As pessoas se afastavam a cada passo que ele dava, como se ele fosse tóxico. Talvez ele fosse. No meio de uma multidão, havia uma mulher dançando, com roupas ciganas. Ele conhecia aquela mulher. Era a mulher dele. Dançando livremente entre todas aquelas pessoas, que sorriam e colocavam alguns trocados na sua frente. Quando as pessoas viram o Príncipe, sairiam. Porém Blair dançava de olhos fechados. ele pigarreou, fazendo com que os músicos também saíssem lentamente. Blair apenas abriu os olhos quando a música parou. Suas pernas tremeram embora ela tentasse manter a postura séria. 

- Então... você saiu do castelo para fazer... isso. - Ele falou, olhando para a pequena sacola com o dinheiro que ela havia ganho.

- E você saiu do castelo para...? - Ela disse enquanto erguia a barra de seu vestido e se aproximava com uma lentidão exagerada. Ele olhou para o chão, por um momento, e Blair se sentiu mal. - Me... desculpe. Eu fiquei sabendo da morte de Elizabeth. Uma boa mulher, meus pesâmes. - Ele olhou para cima e ela sorriu. "Mais fácil do que eu imaginava", ele pensou.

- Eu preciso assumir o trono. - Ele falou, sério, e ela sorriu.

- Espero que seja um rei melhor do que foi príncipe. - Disse dando as costas. Ele não ia deixar ela partir tão facilmente. Alguns passos e já havia a alcançado, passando a mão em torno do seu pulso e fazendo com que ela se virasse de imediato.

- Você vai comigo. - Ela franziu o cenho. Ele realmente vierá a buscar. Não, ela sabia que ele precisava dela para assumir o trono. A realeza é um modelo de fámilia, e um homem sem esposa não é a familia ideal.

- Tudo bem. - Ela falou com calma, e ele começou a andar, em direção ao castelo. Mas ela não. Permaceu parada. - Mas eu tenho minhas condições. - Ela falou, fazendo com que ele se virasse. 

- Condições? - Ela assentiu com a cabeça. - Que condições?

- Você nunca mais mexe com os ciganos, ou a vila cigana. - Certo. ele podia lidar com isso.

- Tudo bem. - Ele falou, com calma.

- Você fica com o seu quarto atual e eu, na suite real. - Ela sabia que aquilo ia ser mexer com a superioridade dele, e ela estava certa. Chuck sentiu seu corpo enrijecer. O que ela estava pensando? O quarto da mãe dele? Céus, ela deve ter enlouquecido!

- O quê...? - Foi só o que ele conseguiu murmurar. Ela sorriu. Não queria voltar. Mas sua vida na vila também não era muito fácil, então, por que não voltar ao conforto brincando com Chuck? Ia ser divertido.

- Depois de levar tantas prostitutas para aquele quarto fiquei com nojo de entrar nele. - Ela deu de ombros e o sangue dele ferveu. Ela controlou o riso ao vê-lo vermelho. E o pior? Ele não podia recusar. Ele precisava dela. "Eu estava certa. Isso é muito divertido!" ela pensou, ainda contendo um largo sorriso.

- Certo. - Ele falou, quase bufando. Quando ele foi andar, percebeu que ela ainda estava parada. - O que foi agora? - Ele perguntou, perdendo a paciência. 

- Ainda não terminei com minhas exigências, meu senhor. - Chuck fechou os olhos e contou mentalmente até 10. Enquanto ele fez isso, Blair se permitiu sorrir, retomando a postura normal quando os olhos do marido se abriram. - Terá que me consultar antes de tomar decisões importantes que envolvam o reino. - Com muito custo, ele assentiu. Blair podia ver a força que ele estava fazendo para desobedecer os músculos e mexer a cabeça.

- Podemos ir agora? - Ele perguntou. Ela levantou a barra da saia novamente e começou a andar, o deixando para trás.

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- Depois da trágica morte da Rainha Elizabeth. - O homem fez uma pausa enquanto todos falavam "Deus salve a rainha". - O principe Charles Bartholomew Bass assumira o trono, juntamente a sua esposa Blair Cornelia Waldorf Bass. - Alguns vivas foram ouvidos na multidão, enquanto o conselheiro do palácio colocava a coroa nos novos rei e rainha da corte de Bourbon.

Entraram no palácio e ela sorriu ao ver tudo da mesma maneira. Sentia falta dos vestidos glamourosos de princesa e do conforto do palácio. Embora não gostasse de admitir, sentia falta do sorriso irônico que Chuck maninha no rosto. Ele andava atrás dela, olhando seu sorriso bobo enquanto via as paredes e os quadros da mesma maneira que quando ela foi embora. Ele começou a lembra que tentou seguir Blair depois que ela partiu. Talvez fosse impressão dele, mas aquele dia parecia bem mais cinzento do que hoje.

-  Está procurando algo? - Ele perguntou, percebendo que a mulher olhava para o chão.

- Não, apenas pensando. - Ele se aproximou.

- O que faremos agora? - Chuck pediu, enquanto se colocava na frente de Blair. Um sorriso galanteador surgiu no seu rosto enquanto B. engolia seco pela proximidade. Ela tinha que se controlar. Afinal, ele já a fizerá sofrer demais.

- Vamos dormir. - Ela falou calmamente, embora Chuck conseguisse perceber uma pequena tremulidade na sua voz.

- Ótimo, vamos para o quarto. - Ele falou com um sorriso atualmente malicioso enquanto passava os braços pela cintura da mulher e a olhava atentamente. Há quanto tempo ele não percebi as curvas daquela mulher? Ela, porém, se afastou. Se ele pensava que ela esqueceria das condições impostas para seu retorno estava redondamente enganado. Ela lembrava, e não esqueceria.

- O senhor irá para seu quarto antigo, onde poderá levar quaisquer prostuta que desejar. Já eu iriei tomar um bom banho e relaxar nos meus aposentos. - Ela falou, se virando.

- Você vai deixar de cumprir com suas obrigações de esposa? - Sexo. Para ele, a única função que a mulher tinha era essa, e por mais que ele tivesse mais, feria seu ego de uma maneira inimaginável ser tratado com indiferença pela esposa. Ela sorriu. Sabia que estava o irritando, mas queria descontar todas as frustrações dos anos de casado, e agora era sua oportunidade.

- Chame uma das suas vadias. Caso não consiga tome um banho frio ou... use as mãos. - Ela falou, dando de ombros e saindo com um sorriso vitorioso, enquanto Chuck a mirava se afastar. Aquela mulher era, definitivamente, mas interessante do que a que fugiu do castelo. E ele iria tê-la, em todas as posições que desejava. Ninguém nunca o contrariou, não seria Blair Waldorf, uma cigana de sangue azul e prepotência palpável que o faria.

Nunca aceptaría esto de una mujer, por no hablar de su esposa y la mujer que, mientras no admitir, amaba.