Sacrifício aos Deuses escrita por Jacih, estherly


Capítulo 18
O Amor acaba?


Notas iniciais do capítulo

N/A: Gente, desculpa a demora, mas o pc da Estherly quebrou e aconteceu uma coisa na minha vida que me privou de escrever por quase duas semanas! Peço desculpas a todos e espero sinceramente que comentem e não nos abandonem! XD



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POV Erick

Eu estava descendo as escadas da minha casa, esperava tomar um café e depois sair para passear um pouco. Aquele natal prometia ser meio solitário, não que meus pais não estivessem em casa, mas seria somente nós três. Porém, eu já me acostumei com isso. Quando cheguei a porta da cozinha e vi meu pai lendo um jornal e minha mãe preparando o café, foi que aconteceu a coisa mais estranha de todos os natais que passei.

A campainha tocou. E o fato era que ninguém nos visitava. Ninguém mesmo.

- Abra a porta para mim, sim? – minha mãe me encarou sorrindo e eu atendi seu pedido

Encaminhei-me para a porta e a escancarei ainda mexendo nos cabelos tentando ajeitá-los um pouco. Mas quando a vi ali fiquei tão surpreso que sequer movi um músculo.

- O que faz aqui? – perguntei de repente

Ela parecia apreensiva e talvez nem quisesse responder, eu não sei. Só sei que ela deu de ombros e respirou fundo, mas quando ela abriu a boca para responder, minha mãe se apoiou em meu ombro e sorriu de forma radiante.

- Olá! Vocês são amigos? – ela perguntou ainda sorrindo

   Para minha mãe, eu ter um amigo era um milagre!

- Essa é a Alícia! – eu indiquei a morena na porta – Ela estuda em Hogwarts, mas é mais nova!

- Oi, eu sou a mãe do Erick, Lízie McKinnon! – ela estendeu a mão para Alícia que aceitou prontamente – Mas me chame de Lizie! Quer tomar café conosco?

- Não, eu...acho melhor eu ir... – Alícia começou a responder, mas me encarava de forma apreensiva ainda

- Tudo bem! Entre! – eu segurei o pulso dela e a puxei para dentro

Minha mãe a conduziu para a cozinha e eu segui atrás delas. A aparição dela na minha casa era estranha, mas não era mal vinda. Eu gostava da sua presença.

Eu tomei café em silêncio, mas minha mãe fez numerosas perguntas a Alícia sobre como eu era em Hogwarts, segundo ela eu não era bem aceito na outra escola, mas só eu sabia o motivo da verdadeira transferência.

- E quanto a namoradas, ele tem alguma? – minha mãe se debruçou na mesa e encarou Alícia com os olhos brilhando, Alícia prendeu a respiração e desviou os olhos

- Chega mãe! – eu segurei o pulso de Alícia novamente – Já terminou?

A morena confirmou com a cabeça e então eu a puxei pelo pulso para a sala e dali nós subimos para o primeiro andar e entramos na segunda porta à direita. Fechei a porta e me voltei para ela. Alícia analisava atentamente meu quarto.

- Gostei daqui! Sabe, sempre achei que teria pouca luz no seu quarto! Acho que é porque você nunca fala muito! – ela sorriu dando de ombros

Eu rolei os olhos. E abri as cortinas deixado a luz do sol adentrar o quarto inteiramente.

- O que você veio fazer aqui? – perguntei a encarando de forma séria

- Eu... – ela torceu as mãos uma na outra – Não comprei um presente para você, mas foi só porque eu achei que você pensaria que eu sou uma garotinha boba! Sabe, pelo fato de eu ser mais nova...

Eu ergui as sobrancelhas para ela. Estava surpreso com a resposta dela. Então ela achava que eu poderia pensar que ela era uma garotinha boba? E porque ela tem que provar o contrário? Será que ela gosta de mim? É um dos primeiros sinais.

- Mas então...eu quis agradecer pessoalmente e levando em consideração que meus pais nem sentirão minha falta...eu posso passar o dia com você se quiser! – ela me olhou apreensiva

Eu escondo tanto assim o que penso e sinto para ela nunca saber o que eu vou responder? E para ter medo das minhas reações? Era bom saber disso!

Abaixei a cabeça e sorri para mim mesmo. Então peguei uma jaqueta que estava sobre a cômoda e a coloquei, buscando os bolsos para aquecer minhas mãos.

- O que pretende fazer? – sorri para ela e vi seu rosto se iluminar em um sorriso, eu gostava de fazer bem a ela

***

POV Scorpius

Eu olhei o teto branco e as paredes igualmente, elas contrastavam de tal forma com a luz que entrava no quarto que meus olhos ardiam. Tentei falar alguma coisa, mas minha boca estava seca demais e me mover também estava difícil já que meu braço estava preso ao meu tórax.

- Ele acordou! – ouvi alguém sussurrar algo

E então algo voltou a minha mente. Um lago. Sangue. Rose. Sentei-me na cama imediatamente e fiz uma careta de dor. Obriguei-me a abrir os olhos e encarar as pessoas a minha frente, mas só parei quando vi meu pai.

- Cadê ela? – pedi baixinho, estava difícil falar

- Ela está num outro quarto! – meu pai se aproximou – Como se sente?

- Dói! – toquei meu ombro com a mão

- E não deveria doer? – Luke se aproximou e sentou na beirada da cama, logo Isabelle estava ao meu lado também

- Você nos deu um susto! – Belle beijou meu rosto

- Desculpa, eu só tentei proteger a Rose! – tentei dar de ombros, mas doía demais

- Nós imaginávamos isso! – Luke sorriu um pouco – O que aconteceu?

   Eu encarei meu pai, mas vi que ele não sairia dali tão cedo e que ele desconfiava de algo. Suspirei e me encostei mais aos travesseiros.

- Ela iria entrar no lago, eu não deixei, mas algo puxou a gente. – eu falei olhando o lençol branco e então encarei meus dois amigos – Foi como meu sonho! Meus braços foram puxados para trás, mas eu me debati e consegui me soltar, foi o que salvou a gente!

- A diferença é que no seu sonho, só a Rose morria! – Isabelle suspirou – Vocês dois foram atacados agora!

- Era para mim. – eu a encarei e vi ela ficar surpresa

- Como? – Luke se levantou e segurou Belle pelos ombros

- Eu levei a primeira facada, teria levado mais se não tivesse conseguido me soltar! Rose só foi uma distração!

- Quando saírem daqui, terão muito que nos contar! – meu pai me encarou de forma severa

- Eu contarei! – dei um meio sorriso para ele – Posso ver a Rose?

- Não! Precisa descansar mais um pouco! – meu pai me respondeu com voz passiva

- Mas pai... – tentei argumentar, mas só um olhar dele me fez calar e Luke e Belle ficaram dando risinhos da minha cara

***

POV Autoras

O burburinho era quase nulo, o branco invadia a mente deles. Um bufo, Scorpius. Luke suspirou. Ele e Scorpius estavam há horas sentados nas cadeiras desconfortáveis do hospital. Luke pegou o livro e começou a ler.

- Merlin... – murmurou Luke abismado com o que lia.

- O que foi? – perguntou Scorpius que se assustou com o sussurro do amigo.

- Eu descobri como salvar a Rose. – disse Luke.

- Diga Zabine! – suplicou Scorpius.

- Aqui diz que a Rose precisa de uma transfusão de uma pessoa que já foi atacado por um ser. – comentou ele.

- Oh queridos, estão muito tempo aqui? – perguntou Hermione oferecendo um copo de café.

- Não muito Sra. Weasley. – disse Scorpius.

- Quatro horas. – comentou Luke.

- Comeram alguma coisa? – perguntou Hermione passando a mão no cabelo loiro de Scorpius.

- Nada. – respondeu Luke com os olhos focados no livro.

- Estamos bem. – disse Scorpius se irritando com o amigo.

- Luke querido, por que não vai comer algo? – sugeriu Hermione.

- Agora! – disse ele saindo dali. Hermione suspirou e se sentou ao lado de Scorpius.

- Alguma novidade? – perguntou Scorpius. O olhar do jovem era focado no chão.

- Nada. Ela continua perdendo sangue. – comentou Hermione falhando a voz. – Não sabemos como parar. Agora está pouquinho, como um simples machucado, mas não cura. Os medi bruxos não sabem o que fazer. – comentou Hermione. Scorpius olhou para a sogra e viu o sofrimento dela. Não sabia qual sofrimento era maior.

- Quem está lá?

- Rony e Harry. – respondeu Hermione.

- Luke! – exclamou Scorpius levantando. – Preciso falar com ele!

- Querido. – chamou Hermione pacientemente. Scorpius se virou. – Vá para casa, descanse. Aproveite o tempo que Minerva deu para vocês e descanse.

- Com todo respeito Sra. Weasley, só irei descansar no momento que ver Rose do meu lado. – disse Scorpius firme.

- Agradeço pelo o que está fazendo pela minha filha, mas... Vá para casa, tome um banho, coma algo e depois volte. 

- Posso ajudar a salvar Rose! – exclamou Scorpius.

- Também quero ajudar, mas...

- Luke tem a resposta! – exclamou Scorpius saindo para longe da recepção e indo para as comidas. – Luke! – exclamou Scorpius assim que viu Luke fazendo carinho na mão de Lílian.

- Diga Malfoy. – disse Luke comendo um pedaço do seu sanduíche.

- O que você falou de ajudar a Rose? – perguntou Scorpius sentando ao lado de Lílian.

- Você pensou em algo para ajudar a Rose? – perguntou Lílian esperançosa.

- O livro diz que uma transfusão pode ser feita para quem perdeu muito sangue e está prestes a morrer, mas apenas o sangue de quem já foi vítima de um ser. – respondeu Luke.

- Vá falar com o Sr. Weasley. – suplicou Scorpius.

- Vá você loiro. – disse Luke.

- Zabine, me ouça. – mandou Scorpius num tom firme e assustadoramente calmo. – Ronald Weasley me odeia. Rose brigou com ele por minha causa. Ele não quer me ver nem pintado de ouro e meus olhos trocados por diamantes. Você se dá bem com eles e eu estava junto dela quando fomos atacados. – disse ele. – Pela nossa amizade e o que você tem com Rose, fale com ele. – pediu Scorpius. Luke olhou para Lílian que o encarava.

- Vamos ruiva. – chamou Luke se levantando e puxando Lílian.

- Scorpius. – chamou Lílian. Scorpius se virou e viu Lílian se aproximando. – Vá tomar um banho e descanse.

- Eu quero a Rose do meu lado. – disse ele.

- Eu também quero loiro, mas... Imagina se ela acorda e você está sujo e fedorento? – sugeriu Lílian. Scorpius riu e concordou.

- Você tem certeza? – perguntou Rony pela terceira vez.

- Foi o que eu li no livro. – confirmou Luke.

- Ser... – murmurou ele. – Eu fui machucado por um lobisomem. Será que conta? – perguntou Rony olhando para os medi bruxos.

- Vamos tentar. – disse o medi bruxo.

Luke e Lílian foram empurrados para fora. Lílian suspirou e sentiu lágrimas transbordarem pelos seus olhos.

- Calma ruiva. – pediu Luke abraçando-a.

- Eu quero ela aqui. – pediu Lílian.

- Todos nós queremos. – disse Luke apertando Lílian e puxando-a para o banco.

- O que estava escrito naquele livro? – perguntou Lílian.

- Que... “A pessoa que está sofrendo de perda de sangue, pode ser salva por outra pessoa, caso a mesma tenha sofrido um ataque com algum ser e...” – Luke parou de falar assustado.

- Amor, o que houve? – perguntou Lílian.

- Aqui está escrito que a pessoa que doar o sangue, tem que ser alguém que ame a outra ao ponto de dar sua vida. – disse Luke.

Ele olhou para o corredor. Fechou o livro e saiu correndo. Parou na frente da porta do quarto de Rose e abriu-a, impedindo do medi bruxo enfiar a seringa no braço do ruivo.

- Sr. Weasley. Não faça isso. – pediu Luke se aproximando deles.

- Por que não? É a única maneira de salvar minha filha. – disse Rony confuso e ao mesmo tempo irritado.

- De fato, a única maneira de salvar Rose seria uma transfusão de sangue de alguém que também foi machucado, mas...

- Mas o que Zabine? – perguntou Rony.

- Mas tem que ser de alguém que a ame a ponto de dar sua vida.

- Acha que eu não a amo a ponto de dar minha vida pela dela? – perguntou Rony abismado.

- Não estou falando isto Sr. Weasley. Eu não me referia ao senhor. – disse ele. Rony engoliu em seco e levantou da cadeira, onde a retirada de sangue era feita. – O sangue que Rose tem que receber, não é o senhor que pode doar.

- Não está querendo me dizer que...

- Sim. Scorpius tem que fazer a doação de sangue. – disse Luke firme.

Rony olhou para os lados, passava a mão na cabeça aflito. Olhou para Luke que estava firme e sério.

- Onde ele está? – perguntou Rony emburrado e preocupado.

- Casa. – respondeu Luke. Segundos depois um click. Luke suspirou e se aproximou de Rose. – Estamos torcendo que ele consiga ruiva. – disse Luke para Rose e dando um beijo na testa da ruiva.

Din don...

­- Cai fora Erasmo. – ordenou Draco para o elfo dele. Rony suspirou e por um momento pensou em se atirar nas roseiras e morrer, estava se rebaixando muito, mas pela filha... Os passos aumentaram. – Que foi? – perguntou Draco seco.

- Oi Malfoy. – disse Rony.

- Weasley? O que quer aqui? – perguntou Draco. – Aconteceu alguma coisa com a Rose? – perguntou ele preocupado. Rony olhou para Draco e em seguida para uma figura que se postara mais atrás do pai. Os olhos de Rony cravaram-se nos de Scorpius.

- Ela precisa da sua ajuda. – disse Rony. – A transfusão só funciona com alguém que a ame e que dê sua vida por ela. Zabine disse que você é a única salvação.

- Só eu? – perguntou Scorpius se aproximando dele. Rony concordou com a cabeça e sentiu lágrimas formarem em seus olhos. – Mas o senhor é contra e...

- Salve minha filha. Eu te imploro. – disse Rony. Scorpius engoliu em seco preocupado e olhou para Draco que havia dado uma passagem para o filho passar. – Vamos?

- Pela Rose tudo. – disse Scorpius encostando no braço do sogro e aparatando.

- Agora vamos aplicar nela e torcer que dê certo. – disse a enfermeira colocando um algodão onde a retirada foi feita. Scorpius se levantou e olhou para Rony que estava sério.

- Sr. Weasley? – chamou Scorpius. Rony sacudiu a cabeça e olhou para o loiro.

- Obrigado. – disse ele. – Não sei se vai dar certo, tem livros que não são muito confiáveis, mas...

- Ela parou de sangrar. – comentou o medi bruxo.

- Eu fui um idiota. Não devia ter feito o que eu fiz.

- Sinceridade Sr. Weasley? – perguntou Scorpius. Rony olhou para o loiro. – Acredito que se não tivesse acontecido tudo isso, o senhor não teria percebido o quanto eu amo sua filha.

- Eu... – começou Rony incerto do que iria dizer.

- Scorpius, por que não vai para casa? – sugeriu Hermione. Scorpius olhou para Rose. – Você está aqui desde o dia que vocês chegaram – explicou Hermione.

- Não vou sair daqui sem você. Eu te espero. – disse ele dando um beijo na bochecha dela e se dirigindo a porta.

- Ei. Malfoy. – chamou Rony. Scorpius se virou enquanto Hermione prendia a respiração. – Bem vindo. – disse Rony estendendo os braços. Scorpius sorriu, aproximou-se de Rony e o abraçou. – Se prejudicar minha princesinha está morto. – sussurrou Rony.

- Acabei de fazer uma transfusão por ela. Daria minha vida por ela senhor. – respondeu Scorpius. Rony sorriu e se afastou, deixando Scorpius sair.

***

POV Alícia

- Que dia bonito. – comentei.

- Que final de dia bonito você quer dizer. – corrigiu Erick.

- Você consegue acabar com a alegria. – murmurei

- Ou aumentá-la? – perguntou ele. – Olha que pôr do sol lindo.

- Sempre quis ver o pôr do sol.

- Você sempre pode ver o pôr do sol. – disse Erick com o cenho franzido.

- Sempre quis ver o pôr do sol com alguém. –acrescentei sorrindo.

- Estou honrado. – disse Erick. Eu revirei os olhos e voltei a encarar o sol que se escondia entre as árvores. – Adorei o meu dia. – disse ele me olhando. Virei o rosto e vi ele me encarando. – Por que você estava junto. – disse ele. Enquanto me encarava, senti a palma da sua mão passear no meu pescoço e prender um pouco do meu cabelo.

- Você tem um charme... – não pude terminar o meu “elogio”.

Senti a boca dele contra a minha. Sua mão pressionado meu pescoço fazendo nossas bocas se aproximarem mais ainda. Sua outra mão apertava minha cintura, enquanto as minhas puxavam ele pelo pescoço. Estremeci quando senti a língua dele entrar pela minha boca fazendo uma dança hipnotizante. O coração batia rápido e o aviso de falta de ar aparecia. Afastei-me dele, mas não queria. Olhei para aqueles olhos.

- Especial? – completou minha frase.

- Barato. – eu disse rindo. Levantei e fui andando. Aquele beijo havia me deixado atordoada. Estava passando entre duas árvores que indicavam o final do parque quando fui pressionada numa árvore. Meus pulsos firmes no tronco.

- Não tão rápido morena. – disse Erick.

- Morena? – perguntei rindo.

- Você é morena até onde sei. - disse ele.

- E você é um... – ia terminar a frase quando novamente fui beijada por ele.

***

POV Autoras

- Nem acredito que estou aqui. – comentou Rose se encostando no banco e olhando a janela do trem. – Eu...

- Vocês leram o profeta diário? – perguntou Alvo entrando na cabine.

- Não fale mais comigo Potter. – disse Isabelle se virando e ficando de costas para Alvo.

- O que eu fiz? – ele fez uma cara desesperada

- Não deu nem oi para sua namorada. Que tipo de cavalheiro é você? – perguntou Isabelle.

- Do tipo que deixa cumprimentos para mais tarde. – disse ele beijando a nuca da loira.

- Senta aqui Potter. – disse Isabelle puxando Alvo para sentar do seu lado. – O que tem o profeta diário?

- Leia. – pediu Alvo entregando para Luke.

- “Lucca Lanphey, de 32 anos, foi encontrado morto na sua casa de praia no litoral da Itália. O britânico pescava quando, as autoridades não sabem ainda, caiu no mar. Aurores que estão envolvidos no caso, já que Lanphey trabalhava no Ministério da Magia, não sabem ao certo se Lanphey escorregou, ou foi empurrado. Ficaremos atentos com esta notícia.” – terminou Luke. – O que tem de mais? – perguntou Luke vendo Rose puxar o jornal.

- É o homem. – disse Rose. – O homem da minha visão. Era ele que havia caído da canoa por que uma... Espécie de sereia o chamava.

- Então quer dizer que... – começou Luke.

- A visão é real e temos seres entre nós, de fato. – respondeu Rose olhando preocupada para os outros.

- Estaremos juntos, não é? – perguntou Isabelle nervosa.

- Pode apostar. – disse Alvo abraçando a namorada –

- Cadê o Scorpius? – Isabelle sussurrou para que só Alvo ouvisse

- Em uma cabine no fim do trem! – Alvo sussurrou – Não consegui fazê-lo vir para cá!

- Vou falar com ele! – a loira se levantou e fechou a porta atrás de si, sem perceber que o olhar enciumado do namorado a seguia


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Notas finais do capítulo

N/A: Comentem! XD