Os Opostos também se Atraem Vol. Iii escrita por estherly


Capítulo 21
Capítulo 21




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4 de julho de 2026 * sábado

Casa dos Lautner – 10:00 da manhã.

 

- Sim? – atendeu Isabelle indo abrir a porta. Deu de cara com Rose. – Oi Rose.

- Oi Belle. – cumprimentou Rose indo abraçar a amiga. Fazia meses que elas não se encontravam. – Como você está?

- Meio enjoada. – respondeu ela fazendo uma careta. Rose sorriu.

- Isso quer dizer que você está bem. – assegurou Rose. Segundos se passaram em um silêncio absoluto.

- Desculpe. Entre. – disse Isabelle se afastando da porta e deixando Rose entrar. Ela fechou a porta. – Eu estava tomando café da manhã. Já tomou?

- Já. Obrigada. – disse Rose se sentando na mesa, vendo Isabelle comer melancia. – Eu vim aqui, para lhe convidar para almoçar lá em casa. Marcelo irá nos apresentar uma trouxa.

- Aonde?

- Na minha casa. – respondeu Rose.

- Conte comigo. Am... Eu queria conversar contigo sobre um assunto delicado. – disse ela colocando o prato com semente de lado. Se ajeitou na cadeira. Deixou a televisão no mudo. – Você sabe que o Scorpius ti ama né.

- Sim. – Rose respondeu calma. Sabia do que se tratava.

- Ontem, ele veio aqui por que o bebê chutou. Ele não pode ir ti buscar, mas ele queria! E... Eu acabei beijando ele. Foi sem querer eu juro! E a culpa é minha, não dele. – disse Isabelle contando tudo de uma vez, ela abaixou a cabeça como se tivesse feito algo errado.

- Eu sei. – disse Rose simples.

- O quê?

- Scorpius me contou e eu estava esperando a hora que você fosse me contar. Fico agradecida por você ter me contado. – disse Rose indo abraçar Isabelle que sorriu. Ao se separarem, Rose tenta mudar de assunto.

- Então, o quarto do bebe está pronto? – perguntou Rose. Isabelle sorriu.

- Sim. Venha. – disse Isabelle puxando Rose pela mão a guiando até o quarto.

 

4 de julho de 2026 * sábado

Casa de Marcelo Scarpari – 12:35

 

- Então... Como anda a faculdade? – perguntou Marcelo brincando com uma mecha do cabelo dela. Estavam deitados na cama.

- Cada vez com mais coisa para fazermos. Esse ano é o ultimo. Graças a Deus. Eu me formo em dezembro. – disse ela olhando nos olhos dele.

- Meus parabéns. – disse ele. Ela se aconchegou no peito dele. Pensativa. Ele percebeu isso. – Dez galeões para cada pensamento seu. – brincou ele. Ela olhou confusa para ele. Merda.

- Dez o quê? – perguntou ela.

- Nada. É uma brincadeira que eu fazia. Galeão era uma bala. Eu brincava com uns amigos. – mentiu ele convincente. Ela deu um sorriso de lado. Voltou a se aconchegar no peito dele.

- Eu tava pensando num sonho que tive. – comentou ela pensativa.

- E como era o sonho? – perguntou ele fazendo carinho nas costas nuas dela.

- Foi assustador. Mas, o bom de tudo isso é que... Foi apenas um sonho e nada disso existe. – murmurou ela.

- Como foi? – perguntou ele novamente.

- Promete que não vai rir?

- Claro que promete. – assegurou ele.

- Eu sonhei que estávamos numa caverna. E eu estava presa. E como guarda tinha uns ciclopes. Ao lado, num trono uma medusa. – lembrou ela. Marcelo engoliu em seco. – E atrás dela um dragão. Bonito, mas era de dar medo. E você estava ao lado da Rose e de um homem. Bonito para falar a verdade. E na frente da Medusa, tinha... Um buraco. Tipo uma piscina com umas três mulheres no centro, mas num circulo alto, e no fundo pessoas nadando. Aí, o homem bonitão se atirou. E a Rose salvou ele. E ela começou sacudir um pedaço de graveto. – contava ela. E a conforme ela contava, ela ria cada vez mais. Marcelo começou a ficar assustado. – E não acontecia nada. Afinal, era um graveto! Vai sair o que dali? Aí ela começou a ficar nervosa e gritar contigo. Então, você pega e me pede em casamento e... – ela não pode continuar. Por que ela ria muito e o telefone tocara. – Eu vou atender.

            Ela se levantou, pegou uma camisa dele e vestiu-a. Foi para a sala atender o telefone. Marcelo se atirou na cama. Passou a mão pelo rosto numa atitude frustrada, ele se levanta da cama e começa a andar em círculos pelo quarto.

 

POV Marcelo

            Não pode ser verdade! Simplesmente não pode! Tudo bem que ela sonhou e que a Rose viu, mas... São seres mitológicos! O próprio nome diz! Mitológico, mitologia. Uma descrição de mitos e lendas. Nada real. Não pode ser real! NÃO PODE! Ok Marcelo. Ter derrubado um vaso de cristal antigo da sua mãe, não resolve a situação. Respire fundo.

- Marcelo? Está tudo bem? – me perguntou Rafaela assustada. Me virei e vi ela trancar a respiração. Eu devia estar um horror. Respirei fundo e me sentei na ponta da cama. Coloquei as mãos no rosto. Vi ela se sentar ao meu lado. Ela passava uma mão nas minhas costas enquanto a outra estava repousada na minha coxa. – O que houve?

- Promete que se você tiver outros sonhos com seres mitológicos você vai me avisar? A mim ou a Rose?

- Mas por quê? São seres mitológicos. Eles não existem! – disse ela rindo.

- Promete? – pedi. Ela olhou nos meus olhos.

- Prometo. – disse ela. Sorri aliviado. Sem pensar duas vezes, peguei uma caixinha com um colar. Eu a amava. Sentia isso desde o dia que eu a vi na chuva. Não podia perder ela e nem deixar que algo ruim acontecesse. Olhei para ela e vi que ela olhava do colar para mim e depois para o colar e assim sucessivamente. – Fique com ele.

- Não posso aceitar. – disse ela. De novo não.

- Por favor. Use ele e eu vou estar sempre contigo. É importante. – eu pedi.

- Por que? Ele é mágico? – brincou ela. Sorri de lado. Mágico? Você não faz idéia do quanto. Se acontecer algo com a sua vida, automaticamente eu dava a minha no seu lugar. Merlin. Ela não entende.

- Se ele for, você usaria? – perguntei brincando.

- Se não for magia ruim, eu uso.

- É uma das boas. Pode apostar. – disse para ela. Abri o colar e o coloquei nela. Linda. Me lembro de quando Rose usou o colar. Rose. Bons tempos. – Então, quem era no telefone?

- A sua Rosa. – ironizou Rafaela. – Ela ligou para perguntar se não íamos para lá.

- Eu to com preguiça. – disse me jogando na cama.

- Ela disse que você diria isso. – comentou ela. Fiz uma careta. Ela sempre sabia de tudo.—E pediu par ti falar que ela fez lasanha.

- Lasanha? – perguntei. A lasanha da Rose era tudo de bom.

- Sim. – respondeu ela.

- Então vamos. – disse indo pegar uma muda de roupa.


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