No dia seguinte Greg e Grissom já estavam reunidos para discutirem sobre o caso, as evidencias e resultados estavam espalhados sobre a mesa. Ainda estava cedo para os outros chegarem mais eles queria adiantar o maximo que podiam.

   -Sabemos que elas morreram por intoxicação, substancia foi inseticida. Nosso único suspeito não me parece tão culpado assim.

-Bem Sara descobriu que o irmão da Kelly é jardineiro tem acesso a isto, o que o faz entra na lista de suspeitos. –Grissom lhe disse dando mais uma alternativa para o caso.

  -Então chamamos o Brass e vamos ate ele? –Greg perguntou já se levantando, ele gostava de esta no comando, isso raramente acontecia, mas o que incomodava era o fato do caso ter sido de Sara e ele sabia que ela ai querer o termina.

  -Exatamente. –Grissom o respondeu.

  -Grissom... Quando a Sara volta? –Greg perguntou antes de ir atrás de Brass, ele sabia que ela deveria voltar hoje com o caso mais ainda ano tinha a visto e ela sempre chegava cedo.

  -O expediente ainda não começou Greg, e se Sara quiser fica em casa hoje não a problemas ela merece descansar. –Grissom o respondeu tomando sua frente para sua sala, não queria mais fala de Sara com ninguém, não depois de machucá-la ainda mais ontem à noite, mas ele sabia que mantendo Sara podia a prejudica ou quem sabe ate a fazer usar este tempo livre a pensar no que fazer.

  E nesta segunda opção ele descarregava suas esperanças. Pois mesmo a amando ele queria a ver bem, com a cabeça no lugar, sem deixar que pequenos problemas a atinjam criando uma coisa maior do que realmente é.

Mas a pergunta de Greg o fez fica preocupado com a perita, ela sempre chegava um pouco depois dele, mas ainda ano tinha a visto. Então sem ao menos se questionar se devia ou não, Grissom pegou seu celular e ligou para o de Sara na esperança dela atender com uma voz de sono, assim pelo menos saberia que ela estava em casa e segura.

   O celular dela tocou varias vezes ate cair na caixa postal o que deixou o investigador preocupado. Ela sempre atendia não importasse o que estivesse fazendo, sempre fazia o que ele ordenava.

   Este pensamento o fez com que se sentisse pior, ela sempre estava ao seu lado e a única ciosa que pediu em troca foi um pouco de atenção, de amor, amor este que existe dentro dele e só esta na espera de poder ser demonstrado. Ele só não sabia quanto tempo mais teria que espera, e se ela fosse ter paciência para espera.

  -Gil? –Brass o chamou entrando em sua sala percebendo a preocupação no rosto do amigo. –Eu e Greg estamos indo na casa do suspeito, não temos um mandado, mas quem sabe não conseguimos algo? Vem com a gente?

-Não, eu vou resolver algumas coisas.

-Essas coisas têm haver com Sara? –Assim que perguntou Grissom virou para encara o amigo que logo entendeu sua expressão. –O que? Todos já estão sabendo do desentendimento entre vocês ontem aqui no laboratório. Não se preocupe ela deve esta bem.

-Será que ninguém mais pode fala nada aqui dentro sem que todos saibam?

-Não adianta Gil, voce é péssimo em mentir, sei que sente algo por ela e ela por voce o que mais falta?

-Não falta nada Brass, vá com o Greg ele deve esta te esperando.

-Você que sabe, mas qualquer coisa pode contar comigo. E para prova que eu sou um ótimo amigo vou lhe fazer um favor.

-Favor?

-Sim, na volta para cá vou passar na casa dela para me certifica que esta tudo bem. Eu te ligo. –Dizendo isto o detetive partiu para a casa do suspeito deixando mais uma vez Gil Grissom sozinho em seus pensamentos, só um pouco mais tranqüilo.

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  -Espero que desta vez seja o cara certo. –Greg murmurou enquanto tocava a capainha da casa de Peter Roth.

-O que desejam?

-Sou Jim Brass policia de Las Vegas, este é Greg perito, queremos lhe fazer umas perguntas a Peter Roch.

-Sobre o que desejam me pergunta?

-Onde estava na noite que sua irmã foi assassinada? –Greg perguntou não querendo o peticionar já que não estava com um mandado.

-Em casa.

-Você é jardineiro não é? Tem contado diário com inseticida não?

-Sim detive eu tenho. O que vocês querem sabe a final?

-Sabia que sua irmã foi morta por esta substancia? –Greg perguntou.

-O que é? Estão me acusando.

-Só estamos lhe contando o fato. –Brass disse calmamente.

-A menos que tenham um mandado me deixem em paz!

-Que ótimo. Vamos voltar?

-Claro. Só vamos passar na casa da Sara, quero ver se ela esta bem.

Assim os dois seguiram para o apartamento da perita, durante o caminho Greg não perguntou nada sobre a “visita” que estavam a fazer, de alguma forma ele sabia que algo sobre seu supervisor estava envolvido.

-Você sobe e vê se esta tudo bem, vou espera no carro. –Brass lhe disse fazendo o jovem descer ate o apartamento de Sara onde tocou a capainha.

-Greg? O que esta fazendo aqui?

-Vim ver se voce esta bem, e... O que é isto no seu olho?

-Nada demais. –Sara respondeu vendo que seu amigo se referia a seu olho esquerdo roxo.

-Não é nada demais? O que aconteceu? –Greg perguntou e no meio de suas perguntas entrou no apartamento sem pedi permissão.

-Eu já disse que não aconteceu nada Greg! Eu agradeço sua visita, mas é melhor volta para o caso diga ao Grissom que não vou hoje. –Sara disse de vez enquanto tentava se livrar de Greg.

-Sem chance só saiu daqui quando me conta a verdade. Quem fez isso com voce? E não estou só me referindo ao rosto e sim ao resto de seu corpo.

Sim havia mais do que um simples olhos roxo, os braços dela estava cercado de hematomas, no rosto havia um aranham que ai da testa a sobrancelha direita, tirando os outros machucados coberto pela roupa que usava.

-Se não quer sai fique a vontade. –Sara se virou tentando ignora sua presença na esperança que ele saísse de cansaço, mas isto não aconteceu.

-Sara eu posso ligar para o Grissom sair do caso e fique aqui ate voce me contar, eu também posso chama o Brass e pedi para ele subir, ou voce simplesmente pode me contar o que aconteceu e seja lá o que for ficara só entre nos.

-Greg tudo bem ta, eu entendo sua preocupação mais isto é coisa minha só minha entendeu?

-Entender eu entendi, mas isto não que disser que eu aceite.

Os dois peritos se encaram por um tempo, Greg não estava disposto a ir embora sem descobri o que havia acontecido com a amiga, e Sara sabia muito bem disso.

-Fica só entre agente?

-Prometo. –Sara suspirou e mesmo contra á vontade começou a contar o que lhe tia acontecido na noite passada.