Wanted - Novo Capítulo Postado - escrita por Gabi Salles


Capítulo 5
Capítulo 4 *Especial* -Reencontrando o demônio


Notas iniciais do capítulo

Especial de ano novo povo !
Ai está o reencontro de Alice e Jasper, os policiais que vão correr como o vento atrás de nossa Bel e nosso Ed.
Hihihi.
Sei que é TRISTE eu não dizer o porque Edward matou Bella, mas vejam pelo lado positivo eu botei Alie e Jazz se pegando logo na primeira vez que se vêem. Podem me agradecer.Passaram 2011 lendo a pegação geral ! IHU .
Fiquem ligadas, na primeira semana de 2011 terá o capitulo certo, com o que aconteceu com Ed e Bella , acho que vocês vão curtir muitão ! haha.
Eu particularmente, amei escrever esse capitulo,então estou confiante que vocês vão gostar de ler também ! haha.
Agora, a pergunta que todos fazem:
TCHAN TCHAN , será que esse capítulo terá mais que 5 comentários?Duvidonn.
Gente, estou desestimulada. São poucos comentários, quase ninguém acompanha a historia, estou pensando em parar de postar nesse sita =/



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WANTED

*Especial de ano novo *

Capítulo 4-Reencontrando o demônio

Narração em terceira pessoa.

20 de dezembro

Estados Unidos , New York,

AV. Brooklyn,1946

Departamento de direitos humanos

20 hrs, e 48 minutos.

“Porra Alice! Seus métodos são uma porra para a desgraça da burocracia.”

A maioria das pessoas da elite de Nova York dormiam as 22 hrs todos os dias.

A mulher de aparentemente 24 anos bem distribuídos entre sua bela forma muscular era diferente de todas elas.Alice Masen era seu nome.

Vinda de uma família extremamente peculiar,Alice zelava pelo seu nome, afinal era quase como uma história em um belo quadro.Um quadro que parecia estar com uma grande mancha escura,que por uma merda de genes,sangue e DNA parecia corromper seu histórico perfeito, levando o nome de sua família ao lixo,se este não fosse limpo a tempo.

Acreditava que sem sua reputação, era como um quadro em exposição. Não valeria nada se a tela estivesse corrompida ou rasgada.

Todos os Masen.Uma geração de policiais.

Se houvesse uma espécie de arvore genealógica para buscar seus entes, ela não se assustaria nem um pouco ao ver que provavelmente todo o seu histórico familiar era perfeito.

A família trabalhava na merda da mesma atividade.

Servir ao governo e a nação.

Durante gerações os Masen ocupavam um dos cargos mais altos no FBI,todos usando seus métodos peculiares.

E foi usando seus métodos nada convencionais que se tornou Agende especial da C.I.A

E pela mesma merda dos métodos que estava de frente ao diretor geral dos direitos humanos, Laurent, que gritava com ela cuspindo em seu rosto.

Era a situação mais delicada, que era forçada a passar durante seus 3 anos de carreira.

“PORRA ALICE, FORAM 5 CASOS.”

O homem impotente e frio batia no seu relógio de pulso que marcava as oito horas e quarenta e oito minutos de sua preciosa quarta-feira.O diretor Laurent teimava em seu intimo fazer a mesma maldita pergunta sempre que era obrigado a recebê-la em seu escritório.

Ele chegava a aceitar a sua loucura, nunca saberia de fato a resposta do que de fato o fazia perder as estribeiras com a policial Masen.

A xingava , chegava momentos que queria cair em cima daquele lindo pescoço, e mandar ela e suas ações descompensadas junto de sua petulância e arrogância -tamanho extra grandes para seu tamanho-  serem louvados como toda a boa policial e cidadã que ela era no cemitério de preferência.

Perdeu as contas de quantas vezes a policial aplicava substancias ilegais nas vitimas assustadas,só conferir se realmente haviam vivido toda aquela palhaçada.

Todos na CIA não entendiam qual era a daquela criatura de pequeno porte, e o modo aparentemente impossível de todas as suas investigações terminarem resolvidas, e tudo bastante “limpo” para todos, quando depois, ele que tinha que limpar a bagunça.

E sim, pagar para as famílias das vitimas uma fortuna.

Mas todos os casos acabaram todos resolvidos, e com uma rapidez impressionante sumiam de sua mesa como fumaça.

Alguns, mais crentes acreditavam que ela tinha um pacto com uma força superior.

Os menos religiosos, acreditavam que ela tinha parceria com os crimes, e só fazia enterrá-los mais ainda.

Mas Alice e Laurent sabiam em parte o porque de seus resultados fossem tão precisos.

Alice não dormiria a noite sem resolver as questões mais impossíveis, era de sua personalidade fria fazê-lo.Simplesmente isso, considerava que se dedicar exclusivamente, e se matar para resolver um caso era comum.Considera somente aqueles que se dedicavam tanto quanto ela dignos de serem ditos como ‘competentes’.Talvez fosse por isso, que achava seriamente que o nível de competência da CIA de FBI baixou miseravelmente durantes todos esses anos.

Mas sabia, que em parte, deixar os casos de seu trabalho dominar sua mente era apenas uma forma de não se sentir culpada,ou até mesmo se redimir diante da ilegalidade que cometia quando um dos casos envolvia o homem que mais podia odiar.

“Sim...O que aconteceu com esses casos?”

Alice revirou os olhos enquanto perguntava. Sabia o motivo de estar ali, mas não podia se perguntar o porque de todo o alarde.Não matara ninguém, não essa semana.

Não acreditava que ainda havia dado uma resposta a Laurent

Odiava quando mediam palavras para tratar com ela.

O que ela podia ter feito?

Aplicar soro da verdade em um bastardo qualquer?

Odiava hipocrisia. Aquele miserável estuprara a mulher e seu filho mais novo durante os oito anos de seu casamento.

Aplicar droga em suas veias era pouco.

O que deveria ter feito era cortar bola por bola.Torná-lo estéril,e depois jogá-lo no terreno baldio mais próximo, para ser tratado como o lixo que esse filho da mãe era.

E pior, a burocracia era mais hipócrita ainda.

Era paga pra fazer eles pagarem, não era isso que tinha feito?

“Tem idéia do quanto o governo terá de pagar de indenização para as famílias desses vagabundos? Ficou louca?! Usou D.R.O.G.A.S para fazê-los confessar.Por deus Alie! Agora compra produtos ilegais!Era só o que faltava.É a quinta vez esse mês que você tem de vir para os recursos humanos.Estou cansado de ver sua cara, e mais, de limpar a merda que você faz.”

O homem atrás da mesa passou a mão cheia de anéis em seus cabelos negros, enquanto a outra buscava ao toque a caneca preta que repousava em sua mesa de granito.

Começou a teclar em seu notebook prateado, que estava emaranhado a mesa

Por conta dos fios pretos que o ligavam a todos os outros aparelhos, que estavam espalhados pelo granito.

Alice não pode deixar de pensar o quanto era extremamente organizado,e o quanto realmente levava a sério seu trabalho numa área que ela detestava acima de tudo.

Direitos de vagabundos, isso sim!

Resmungava,era obvio, enquanto batia as unhas freneticamente sobra a mesa com a temperatura já mudada pelo sistema de refrigeração do ambiente.

Então teve a surpresa a ouvir ele lhe criticar novamente.E chegou a pensar na possibilidade dela estar mesmo errada.

Mas logo a descartou.

“Repensei ao máximo se você tem maturidade suficiente para exercer tantas de suas mil e uma tarefas Masen.E você é incompetente em todas.Não consegue resolver uma sem utilizar de recursos ilegais.”

Laurent cuspiu as palavras,estava com raiva.

Na expressão do diretor de um dos maiores centros de salvação dos homens que não tiveram de fato nenhuma chance na vida, Laurent estava quase radiante ao ver que havia realmente incomodado realmente a agente Masen.

Durante anos, tudo o que fazia era acobertado.

Não por uma pessoa , mas por um sistema falho,que ele não confiaria a nem um de seus maiores seguidores fiéis.

Mas desde que assumira um papel para salvar pessoas inocentes, de pessoas como a Masen, estava claro que tudo andava de acordo com a burocracia.

Mas até ele tinha limites.

Para ele, toda aquela conversa já havia virado monotonia.

A agente não se preocupava nem em esconder suas brincadeiras,estava mais era se fudendo pra porra dos papéis que tanto lhe atormentam a cabeça antes dormir.

A porra das regras.

A porra do reforço, sempre mandado, mas nunca esperado pela mulher a sua frente.

Ela era um imã para problemas, e gostava de destruir um a um, sozinha.

Não agia sobre impulso, pelo contrario não houvera uma mulher que já havia tido contato como ela que era tão cínica , fria, e extremamente habilidosa com a posição de comandante.

Era quase como se ela planejasse e fizesse tudo de acordo com a merda do plano.

Mas havia um problema nisso tudo, ela colocava requisitos como várias situações,então, sempre tinha resposta, ou um modo de agir para qualquer coisa que lhe atrapalhasse e isso era um erro.

Pelo menos para o diretor, porque nunca sabia qual seria o próximo passo da agente de cabelos longos e rebeldes.

Em outras miseras palavras, não havia como ele a parar.Era quase uma maquina de guerra.

Mas em situações que envolvessem um mínimo de emoção,ela colocava tudo a perder.

Alice sabia disso, e se conformava, era a praga da sua vida. Odiava qualquer coisa que a fizesse parar de agir, de acordo com o plano perfeito.Mas ela tinha suas razões.

Sua forma de pensar foi o que a levou a ter o dobro de rugas e linhas de expressão cansadas,do que a de Laurent.

Mesmo com a metade de sua idade, não havia a mesma saúde do homem a sua frente.

As marcas pretas profundas em baixo de seus olhos, mal escondidas pela maquiagem a denunciavam.

Era o resultado mais puro e simples de insônias e trabalhos noturnos, e muita preocupação.

“.E simplesmente reivindiquei o voto de confiança depositado em você. Procurei um parceiro digno para tamanho ego inflado.”

Sorriu cínico.

Sentando-se de forma informal na cadeira, quase se  esticando.

Desta vez a pequena criatura o olhava de forma quase interrogativa.

Esperava como uma criança em pleno natal, vê-la gritar e se descontrolar.

Mas ao contrário de suas espectativas Alice estava tremendamente calma. Sabia o que tinha feito, não concordava com sua decisão incoerente, mas ele era seu superior, mesmo incompetente, ainda era ‘melhor’ que ela.

E com um agente a ajudando podia usá-lo para segurar os casos fracos , enquanto ela cuidava da merda que andava sua vida pessoal. Antes que sua mãe pagasse o preço final.

Laurent deixou escapar um suspiro ao ver a expressão tranqüila da mulher.

“O nome.”

A agente Masen falou, como se ele houvesse esquecido o dado principal e mais imbecil da situação toda.

A final, quem seria seu parceiro?

Ao lembrar de quem convocou Laurent quase gargalhou, mas conteve-se.

As personalidades não batiam. Era quase como um prêmio. Duvidava que ela o conhecesse, mas amaria ver a cena.Teria certeza que ela teria mais problemas agora, e ela não seria mais um peso.

Colocou o homem mais linha dura.

Ela iria cair na sua própria realidade.

“Pode entrar detetive Withlock.”

O diretor abusado sorriu em sua mesa, apertando ainda mais os braços de sua cadeira de couro.Apertando com a sua mão esquerda livre o aparelho em sua mesa, que o ligava com sua mesa e cadeira da secretária do lado de fora da sala.Cadeira que estava ocupada por um de seus melhores amigos vindos do calor escaldante,no Texas para Nem York .

Finalmente,ele tornaria a mini-vida de seu inferno pessoal,realmente complicada.

Ambos olharam para a porta no final da sala.

O trinco sendo forçado, a maçaneta se virando pouco a pouco.

Os dois podiam sentir o clima estranho tomando conta no aposento.

Especialmente a garota de cabelos longos castanhos, que usava um sobretudo preto.Sua respiração cortada , e os olhos recuperando o brilho de cinco anos atrás.

Não, ela não podia se deixar enganar. Refez sua cara impassiva, embora seus batimentos mostrassem que ela não estava tão indiferente quanto aparentava.

O homem esguio de ombros largos,e sorriso torto passou pela porta do recinto. Passos largos, que o diferenciavam de toda a maldita ordem para a qual trabalhava.

Cabelos castanhos desalinhados, partidos de lado, cortados no formato ‘Joãozinho’ mas que aparentava ter sido largado com o tempo deixando o corte desalinhado juntamente com seus fios já grandes.

Pele alva contrastando com as 4 tatuagens já conhecidas pela Masen, e as mais 3 escondidas entre sua roupa,essas Alice nem desconfiava que teriam sido feitas durante o tempo que não o via.

Barba mal feita, ocasionalmente feita pelo Major Withlock,habito de anos, que o deixava com a aparência mais jovial,e desleixada.A junção perfeita combinada com seu corpo estrutural era a causa de Alice tremer em sua poltrona.

Os olhos verdes como esmeraldas, se perdiam no azul turquesa proporcionando uma cor extremamente nova,seus olhos brilhavam com suas covinhas que já acompanhavam seu sorriso.Ao olhar a nova parceira não pode deixar de sorrir inteiramente sarcástico.Ja sabia que trabalharia com sua ex. mas nunca pensou que ela pudesse estar tão mudada. 

A olhou de cima a baixo.Enquanto ria internamente.

Aquilo iria ser muito divertido.

Alice tinha os olhos castanhos escuros,baixa estatura,e corpo lotado por diversas curvas, proporcionais ao seu tamanho.Pequena era assim que a chamava,antes de ir para o exercito.

A carranca no rosto demoníaco da Masen era hilária.

Era incrível, Alice continuava com os mesmo gestos, e mesma pose de “eu sei mais que você”.

A única mudança presente na pequena era seu rosto sério,atingido a pura maturidade em seus 24 anos,e Jasper Withlock sabia que essa mudança de caráter e personalidade era a sua culpa, mas pouco se importava.

Deixou Alice como uma adolescente com os seus hormônios a flor da pele,e quando voltou ela estava uma mulher segura de si, séria,com algumas linhas de expressão e olhar centrado.Era uma mistura errada de maturidade.A conhecia o suficiente para saber que exagerava em tudo que fazia. E sua nova personalidade não era diferente.

Quem a visse de longe poderia jurar que era uma mulher formada aos 30 anos trabalhando.Seus trajes em cores sóbrias ainda traziam mais idade para a garota.

Tomou a razão como sua aliada nos negócios, e na sua vida.Enquanto Jasper exalava perigo , maturidade,e emoção. Sempre se deixou ser guiado por ela.E foi essa estranha fragrância que fez Alice se entregar de corpo e alma uma vez. Mas jurava em sua mente nunca mais fazê-lo.

Sim, era um encontro entre duas pessoas que uma vez brigaram seriamente. E agora teriam que trabalhar na mesma matéria que sempre tiveram ideais diferentes.

Se não fosse o inferno, estava bastante próximo disso.

Jasper andou em direção a garota de cabelos lisos pretos.

Se abaixou rindo, enquanto puxou uma das palmas de Alice e pôs seus lábios gelados sobre sua mão.

“Mon petit”

A agende Masen o olhava incrédula. Enquanto Laurent segurava o riso em sua cadeira.

Todos sabiam que Alice simplesmente não relevava nenhuma cortesia.Quando mais as que envolviam toques.

Ela simplesmente não suportava.

Odiava qualquer gesto que envolvesse toques.

O mais simples aperto de mão era a única coisa que conseguiria da Masen, era o que todos comentavam.

Alguns achavam pura infantilidade. Mas ela tinha seus motivos,e o principal deles estava de joelhos a sua frente beijando a sua mão, enquanto em seus olhos, a diversão estava presente.Seu sorriso carregado de ironia não foi desfeito um único momento, beijava sua mão enquanto sorria.

Desgraçado.

Era somente isso que podia pensar.

Não poderia lhe bater , ou ao menos deixar as lágrimas já acumuladas descerem sobre sua face. Era humilhante demais.Ele já havia tirado tudo dela,não iria deixar que ele a visse no pior estado de fraqueza.

Nem Jasper, e nem o escroto que assistia a toda a cena atrás de sua mesa de granito.

Então no ato mais covarde e hipócrita que podia fazer na cena. Abriu um dos mais singelos sorrisos.Arqueou uma das sobrancelhas e fez sua face representar estado de duvida.

“Agente Withlock. Conhecemos-nos?”

Revirou o próprio estomago ao dizer aquele nome pra si própria. Mas como diversas vezes treinara em frente ao espelho. Nem uma mínima ruga , ou qualquer coisa denunciou a reviravolta que estava sentindo.

Jasper se indagou como ela conseguia atuar tão bem.

Ele não esquecera dela, e ela muito menos.

Os dois tinham consciência de quem eram, e o que estavam fazendo na mesma sala.

Mas ele não pode deixar de sentir uma pontada de raiva,quando a mesma falou com extremo tédio seu nome, ou pior com a frieza mais dura. Como se realmente nunca houvessem se conhecido, ou houvesse ao menos trocado olhares.

Aquela não podia ser a mulher que gemeu sobre seus braços.

Ainda podia ouvir ainda seus gritos de prazer ecoando em sua antiga casa em Nova Orleans.

Se duvidasse Alice havia sido uma das mulheres que mais o amara intensamente.

Ela não podia simplesmente agora fingir não se lembrar nada disso.Aquilo era incoerente e certo,sua Allie sempre agira sobre impulso e sobre forma errada.Ou pior a garota não podia simplesmente ter esquecido.

Quem poderia ser aquela estranha com belas curvas escondidas sobre um sobretudo preto?A mesma estranha que o Major via acompanhando toda a sua cintura marcada pelo gigantesco cinto bege,e saltos altos de mesma cor.

Ela era uma referencia cara das empresas de moda cara e empresariais.

Mais uma mudança.

No passado, Allie estaria mais preocupada com a peça de lingerie que usaria com o Major durante uma de suas travessuras do que com a roupa diária. Seu guarda roupa era composto por casacos de moletom, T-chirts e shorts de tactel.Seu sapato era um all star largado de 30  dólares comprado em loja de departamento.Que ele mesmo queria jogar fora.

A mulher a sua frente tinha o designe de sua roupa desenhando todas suas curvas, e dava a ela o ar sério, e sexy .

Era o sonhos de qualquer pirralho.A perfeita de professora de ensino fundamental.

Só tinha o detalhe de que aquela não era sua Alice.

Era uma mulher que preferia não conhecer. Então, em um súbita consciência que o Major simplesmente não tinha todos os dias,passou a odiar aquela mulher que apagara a chama própria de sua Alice.

Laurent chamou atenção pra si.

Inconveniente.

Jasper pensou.

“Agente Withlock, tenho tido alguns problemas com Alice Masen, em termos burocráticos, ela simplesmente não aceita que as suas ações acabam com a porra da pouca verba anual que o governo nos manda para cobrir as merdas que ela faz.“-Cuspiu as palavras olhando em direção a Alice.-“Por isso confio a você a tarefa de controlá-la,e mandar as razões políticas inteiramente racionais dessa porra que ela tanto defende para a merda.E foi por culpa dessa adolescente imbecil que eu lhe tirei do Texas.”

Jasper sorriu atento.

Sua hipótese era que Alice infernizara a vida de Laurent,e agora o encosto seria ele. 

Do lado direito Alice sorria. A raiva e descontrole de Laurent durante a explicação, mostrou que tudo o que ela havia feito havia sido perfeito. Finalmente a merda da corrupção que ocorria no F.B.I havia parado.

O desvio de dinheiro estava sendo obrigado a parar.

A porra do sistema teve que se remodelar para pagar os caros métodos dela.

Os recursos humanos estavam com a verba contada, o dinheiro estava sendo gasto honestamente com pessoas que não mereciam, no ponto de vista de Alice, mas pelo menos o desvio de verba havia diminuído.

E agora, Laurent queria que sua renda mensal voltasse a todo o vapor.

Era obvio .

Jasper notara as intenções do amigo, e sabia delas antes de embarcar no vôo para New York.

Inclusive, uma parte do dinheiro iria para sua conta exterior na Rússia,se controlasse a fera. Só não imaginava que sua vitima era um caso antigo dentre os milhares que já teve.Ainda mais que era ela.

Talvez esse descontrole fosse a prova perfeita de que sua Allie ainda estava ali , em algum lugar.Ela não agia em racionalidade o tempo todo.

“Reconheço que as ações da Masen foram impensadas,e ridículas.Qualquer uma tomaria melhor conta desse cargo do que ela.Pode deixar, tomarei conta dela.”

Falou aparentando seriedade. Mas por dentro queria rir.

Seu blefe havia sido o suficiente para atiçar a ira da morena, que agora o olhava com os dentre trincados,seu olhar direto a Jasper, fez ele sorrir irônico.

Adorava manter a pose, mas com ele, seus planos se perdiam.

Ele era desprezível, detestável.Sua ironia encaixava em qualquer frase pronunciada, quase se tornando sutil.

Disse indiretamente que ela precisava de um tutor.

Que não era auto-suficiente.

Alguém que tomasse conta dela, como uma criança.

Foi a mesma metáfora que usou antes de partir a muito tempo.

E agora seu corpo estava em chamas.

A raiva consumia-a.

Incompetência.

Era o que mais odiava, a pior palavra para descrever a merda de um ser.

E alguém a considerava assim, ou pior, usava o termo para lhe irritar.

Ela se levantou de supetão, o rosto marcado pelas lágrimas, mas estas não caiam mais dos olhos,

“Nunca mais, me chame como uma de suas vagabundas. “

MISS INDENPENDENT – Kelly Clarkson

http://www.4shared.com/audio/ZG1kDbMt/Kelly_Clarkson_-_Miss_Independ.htm

E então, a única coisa que Jasper sentiu foi um tabefe na cara, uma ardência no lado direito. Piscou os olhos algumas vezes para entender direito que ela havia mesmo lhe dado um tapa na cara.

Alice virou para o lado como se não o visse mais, e caminhou com seu par de sapatos 36 em passos lentos até a porta emadeirada da sala do departamento de recursos humanos enquanto rebolava sem perceber.

Para trás estava um Jasper Withlock furioso e surpreso que temia pela moça. Porque a final de contas,havia despertado nele o seu pior lado.

Esqueceu-se de Laurent ao levantar e andar rapidamente, com o maxilar trancado em busca daquela atrevida ridícula.

Ouviu um baque de portas.

Ela entrara na sala.

Abriu a maçaneta e fechou em seguida, sem sequer se virar. Olhou a mulher turrona e impotente que esbanjava poder sentada em sua cadeira de couro preta.A sua frente a mesa de vidro, com um laptop Apple preto era a única coisa que tapava parte da sua visão.Digitava devagar, aquele tlec tlec do Mac book começando a realmente irritá-lo.

A prova eram seus punhos fechados, e maxilar trancado, e a forma como parou no escritório da agente.

Alice continuou com os olhos fixos na tela,irritando-o. Indiferente a sua presença.

Narração de Jasper Withlock

Andei até encontrá-la.

Alice levantou subitamente de sua cadeira, de seu posto de poder.As sobrancelhas arqueadas,e postura ereta, Ela empinou ainda mais seu nariz arrebitado, me fitando com divertimento.

Não dei-lhe tempo de falar nada, joguei-a na parede mais próxima com toda força que tinha. Ouvi o baque de suas costas se chocarem contra a parede, ouvi-a gemendo de dor e pude jurar que vi as lagrimas brotarem em seu rosto com o baque. Um sorriso torto brincava em meus lábios,minha boca entreaberta. Alice Masen estava ferrada, literalmente.

Ela se encolheu quando escorregou até o chão. A dor em seus olhos me deliciou, ela saberia a dor de me dar as costas e pior me bater. Ela iria jamais ter desejado sequer estar em minha frente depois destes 5 anos.Ela aprenderia a me obedecer, ela agora era minha, faria o que eu mandasse, o que eu quisesse e não desobedeceria. Mas ela quebrou a última regra, e pagaria caro, muito caro. Andei calmo até ela, minha visão tingida de raiva.Retirando as mãos dos bolsos.

- “Levante Masen” – eu disse entre dentes, ela levantou os olhos,e me fitou com ironia. Mas não moveu um músculo para sair do lugar, fazer o que mandei. “Isso me enfureceu ainda mais –” LEVANTA PORRA!”– eu gritei fulo.

Ela tomou um susto tão grande, que quase pulou, mas continuou imóvel, sem me obedecer. Se ela queria me testar, estava conseguindo, mas eu não estava nem ai para o que ela queria fazer. Se era me deixar com raiva, não precisava nada além de ter encostado a mão em meu rosto.

Furioso, peguei seu braço e a levantei, eu estava mais descontrolado do que deveria, por qual razão? Eu nunca encostaria numa mulher por apenas estar fulo. Mas eu não controlava mais meus atos, era como se eu apenas observasse a cena, o medo nos olhos dela, nos orbes pretos mais difíceis de ler que eu já havia visto. Eu encostei-a na parede com brutalidade, onde estavam os meus princípios?

Basta eu gritar Jasper.”

Ela disse, sem retirar os olhos de meu ombro, não olhava no meu rosto, nem isso, continuava com seu ego inflado.

Mantive o olhar sobre seu rosto.

Uma respiração bateu de encontro ao meu pescoço, e só aí percebi o quão perto eu estava dela.

E estranhamente eu gostava dessa porra.

E como em qualquer dia estranho pra caralho, Allie revirou sua cabeça e centrou seus olhos em minha direção.Assumindo que sim, eu ela olhara pra mim.

“Aliás , nunca mais ouse qualificar-me como uma qualquer”- rosnou, seu orgulho ferido, seu orgulho de mulher, seus olhos transbordavam, me senti culpado, porém nada falei- “Não ouse me tratar como uma de suas vadia, Jasper” – ela retomou com seu auto-controle – “Pudemos nos beijar uma hora ou outra,a um tempo atrás, que eu prefiro esquecer,mas não se esqueça com quem você está lidando”- disse feroz

“Pare de falar como se você fosse a mulher que mais sofreu no mundo e como este mesmo é cruel.E pare de agir como se fosse a mulher mais respeitosa que já encontrei”- disse em seu ouvido fazendo-a se arrepiar. – “Você não foi melhor que ninguém quando estávamos juntos.Entregava-se a mim do mesmo jeito que todas,e era até mais safada”- um sorriso maldoso se formou em meu rosto.

“Já disse pra parar de falar assim comigo Jasper!” - irritou-se,e trancou os lábios.-“Não sou uma de suas vadias, com as quais você está acostumado.”-Quase sussurrou.

Sua respiração estava cortada,e olhos sendo forçados a fechar com extrema força.

Quando os abriu seus olhos começaram a formar lágrimas.E me olhava com suplica,como se ela realmente precisasse que eu confirmasse sua afirmação, como se quisesse firmar que aquilo não era uma coisa de sua cabeça.

Alice já começava a me irritar novamente, meu ódio por ela aumentava cada vez mais pelo pouco espaço de tempo que passamos juntos, pois ela me afetava, de um jeito ou de outro,Alice nunca me evitada.Que porra era essa?

O simples fato de ela já ter sido minha no passado,contribuía e sim pelo meu ódio, porque agora minha presença não parecia incomodá-la.A quem eu quero enganar?A porra de minha presença para ela era como mais uma. Eu a odiava mais pelo fato de me fazer ser como eu estava sendo, impulsivo e não sentido.

Fazia me parecer que não era eu que estava com ela.Que nós nunca tivemos nada juntos.

Como se eu fosse qualquer outro e foi então que eu percebi a merda que eu fazia.Estava tão fulo pelo mesma porra do motivo que ela.Ela havia me dado indiretamente o troco daquilo tudo,porra !

E eu não vi em seus olhos o brilho costumeiro, e vi a magoa de 5 anos atrás.Alice abaixou a cabeça, e resistiu a não me fitar.Passei minhas mãos sobre as suas,antes presas, e suavemente passei os braços por ela, uma das mãos erguendo seu queixo forçando para que ela me olhasse.

“ Não mon petit,você não é..”

Enquanto falava meu outro braço puxava sua cintura,juntando nossos corpos ainda mais.Meu ato acabou erguendo um pouco a sua camisa social branca – que com certeza estava embaixo do sobretudo preto- tocando de leve a sua pele.Ela estremeceu ao meu toque.

“Eu...”

Respirou ofegante.

“Eu não preciso de sua confirmação.”

Alice tentou aparentar clareza, mas deixou escapar a sua respiração acelerada e seu gemido, que a entregou.Se essa nova Alice turrona me irritava, com certeza também me divertia.Era quase incrivel, tentava se manter impassível durante a mais difícil situação. Mas aquela mulher exalava a excêntrica emoção que tanto odiava, e tentava esconder.

Então, tirei a limpo minha ideologia.Minha Allie continuava embaixo daquelas roupas de grife caras,e rosto severo.A chama continuava a mesma, só havia amadurecido, exalando a fragrância já conhecida, mas ainda assim com um novo ‘a mais’. Alice não era mais uma adolescente, era uma mulher dotada de tudo aquilo que detestava e lhe prendia, aquilo que me tornava impulsivo,e um verdadeiro ogro.

A diferença era que agora tinha alguém a sua altura para duelar e jogar durante o tempo que o caso de Isabella Swan durasse.

Ri de sua tentativa frustrada.Era quase engraçado.

“Claro que não.”

Retirei a mão de seu delicado queixo.Passando-a para sua face,puxando seu rosto para mais perto do meu.

Passei a língua ente meus lábios ,e depois o mordi.Allie acompanhou com seus olhos o movimento de meus lábios. Tornando aquela visão realmente erótica ao meu ver.

E então, mais rápido do que o necessário, Alice tomou consciência de si mesma.

MERDA.

Revirou a cabeça,  e olhando-me com aquela estranha frieza, disse extremamente lúcida enquanto fechava os olhos com raiva.E empurrava-me pra longe me socando com força.

“Nunca. Mais. Me . Toque”

Passou pelo meu corpo quase correndo em direção a porta de sua sala.Ela estava confusa.Isso não podia ser melhor.Andei em sua direção enquanto ela tentava abrir a porta se atrasando um pouco, já que sua mão termia.Então pus o meu braço sobre o dela.Senti sua pele eriçar pelo contato.

Mon petit?”

Sussurrei, e ela continuou fingindo-se de indiferente,enquanto tentava abrir a maçaneta.

Sempre turrona.Ninguém fazia isso comigo, pensei divertido enquanto começava minha própria brincadeira pessoal.Passei meus dedos sobre o seu pescoço retirando seu cabelo castanho escuro de suas costas,colocando-os para frente.Senti ela tremer levemente.Passei meu nariz por seu pescoço, logo depois o beijando

“ Não vai responder?”

Perguntei sorrindo enquanto subia meu beijo para seu queixo, mandíbula e orelha.

“Não vai ser educada comigo?”

Mordi sua orelha, fazendo-a suspirar, envolvi sua cintura com meus braços, e mordi seu pescoço, ela ofegou e envolveu meu pescoço com seus braços, puxando meu cabelo

“ Não vai falar comigo?”

Sussurrei em seu ouvido, beijando seu rosto, tudo menos a boca.A virei em minha direção,minha boca ficou a milímetros da sua, nossas respirações fundiram-se e eu a olhei, seus olhos já estavam fechados, sua boca entreaberta, ela ofegava e suspirava, tão perdida por mim, almejando meu beijo, e eu o seu.

“ Então mon petit ,nada de beijo”

Disse fazendo menção de me afastar, mas ela não deixou, segurou-me lá com força,em meu ante-braço, embora não conseguisse fechar a mão,pelo volume, resultado de anos e anos em exercícios diários. E então como toda a ação da minha pequena ela deu um mínimo sorriso, embora continuasse com os olhos fechados.

“ Olá Jasper”

Ela disse abrindo os olhos, e eu me surpreendi ao perceber que ela falou o meu nome, lúcida,e em seus olhos o brilho que eu estava acostumado. E quando dei por mim, ela me beijou e eu não consegui  ver outro modo a não ser corresponder, e me agarrar ainda mais aquela mulher turrona, e sexy.Até mesmo porque eu nunca consegui resistir aquela boca,e com certeza agora não foi a exceção.

Mordeu meus lábios com força, e senti um filete de sangue escorrer da minha boca, até ver a imagem erótica de Alice chupando meu sangue, enquanto passava a língua sobre o local.

Puxei uma coxa de Allie coberta pela calça jeans escura, juntei ainda mais nossos corpos enquanto a beijava.

Sua língua brigava com a minha em todo o fervor.Nossos lábios inchados e vermelhos, então tive uma rápida lembrança de quando éramos dois adolescentes.O mais próximos que chegávamos da sexualidade era isso,e ri com o meu próprio pensamento.

Puxou meus cabelos com força, forçando meu rosto a ficar de cara com sua camisa social de botões.

Mordi seu pescoço. Com certeza deixaria marca depois.

Alice laçou as pernas em minha cintura deixando nossas proximidades muito próximas. O nosso beijo seguinte foi lascivo, não queria desgrudar minha boca da dela, porem sabia que estava já excitado, excitado por aquela que eu larguei,e troquei.

Então, eu um súbito, percebi que ela voltara a racionalizar, assim como eu.E então desfez as pernas, e voltou a me fitar ereta. E foi ai que eu levei outro tapa, pela segunda vez no dia.

Talvez aquele ali eu merecesse.

E como um dia eu fui embora, agora Alice já tinha saído da sala, e eu podia ouvir seus passos rápidos.

Toda a vez que eu entrava num jogo, sabia que iria vencer,só que com essa Alice Masen eu já não tinha tanta certeza.

[...]


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