Anjo da Noite escrita por MsWritter


Capítulo 27
Capítulo 27. Abandono


Notas iniciais do capítulo

Olá... nossa, faz tempo não faz? Huheuheueheu!
Música do capítulo de hoje é "how can I go on" do Queen, mas por incrível que pareça, o Zezé de Camargo gravou uma versão linda! Agradecimentos especiais à CaRoL_Xp que betou o capítulo (tive que me render a um beta quando o sistema de edição do site saiu do ar) então se encontrarem algum problema, dessa vez a culpa é dela! HUheuheeu, brincadeira, brigada viu πK2! Espero que apreciem a leitura e... leiam as notas finais.



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When all the salt is taken from the sea
I stand dethroned
I'm naked and I bleed
and when your finger points so savagely
is anybody there to believe in me
To hear my plea and take care of me?

How can I go on?
From day to day
Who can make me strong in every way?
Where can I be safe?
Where can I belong?

            Abra os olhos. Está escuro... Abra os olhos. Estou cansado. Abra os olhos.

            Onde estou? Levante-se! Não, estou cansado... Levante-se e ande. Você não pode ficar ai.

            Mas para onde eu vou? Não importa... Siga em frente.

            Entendo... Aqui é o inferno. É aqui onde as almas famintas dilaceram umas às outras. Eu pertenço a esse lugar. Eu mereço estar aqui...

            Mas quem sou eu? Por que morri? Cheguei a viver antes disso?

            Estou cansado. Continue andando, você não pode ficar aqui.

            Está escuro...

            Não feche os olhos. Você precisa continuar andando. Onde estou? Chove fogo do céu... Ah é, estou morto... Aqui é o inferno.

            Continue andando. Estou cansado. Você não pode ficar aqui. Estou morto, posso ficar aonde quiser.

            Almas ambiciosas te olham com fome. Continue andando. Está escuro. Não, chove fogo do céu. Já é noite, mas devia estar claro. Estou cansado. Não feche os olhos! Continue andando. Estou cansado. Você não pode ficar aqui. Está ficando mais escuro. Almas famintas te observam. Deixe-me morrer. Continue andando. Já estou morto. Continue andando. Para onde devo ir? Siga em frente...

            Vlad acordou assustado em sua cama no quarto de hotel. Sentando-se no colchão, a primeira coisa que lhe veio à mente foi a sensação dos lençóis sob suas mãos. Em seguida, foi a consciência destas. Estava vivo. Estava vivo e sabia quem era. Depois de piscar algumas vezes, acostumando-se com a escuridão, lembrou-se inclusive de onde estava. Sozinho em um hotel cinco estrelas na Romênia. Olhando pela janela  parcialmente aberta, percebeu que ainda estava escuro. Deviam ser umas três da manhã. Ignorando os poucos flocos de neve que passavam pela fresta, deitou-se novamente na cama, ainda tentando acalmar a respiração e os batimentos acelerados pelo sonho, não, pela lembrança de ter acordado em uma Londres pós-guerra.

            Depois de muitos minutos tentando focar no fato de estar vivo e a salvo, seu corpo se acalmou. O sono, no entanto, não veio. Ficou ainda mais meia hora na cama, quando decidiu caminhar. O porteiro do hotel não fez objeções, mas estranhou muito o comportamento do ilustre hóspede. Era inverno, nevava afinal. Era madrugada ainda... As ruas não eram seguras... Mas ele não teve coragem de contradizer a decisão daqueles olhos amarelos. Definitivamente.

            Vlad caminhou pela neve, notando como as coisas haviam mudado drasticamente. Quando o sol começou a despontar no horizonte, voltou para seu quarto. Dentro de algumas horas Ileana chegaria para levá-lo até o Castelo de Bran, conhecer as obras, as propriedades e a história da família. Como se ele precisasse...

            Aquela maldita carta parecia perseguir Integra aonde quer que ela fosse. Ela descia de seu quarto, e a carta estava lá, na mesinha de bebidas onde Vlad a deixou. Ela ia para a cozinha, e a carta estava lá na mesinha. Ela ia para o jardim, a carta na mesinha. Precisava de uma bebida mais forte, bem, preciso dizer onde estava a carta?

            Acontece que Integra não queria ler a maldita carta, tampouco tinha coragem de rasgá-la ou queimá-la. Na verdade, Integra estava se esforçando ao máximo para não pensar na situação toda; nem em Alucard não voltar mais, nem em Vlad ter ido embora. O que era impossível com aquela carta em cima da mesa, o que a lembrava das duas coisas.

            Irritada, trancou-se no escritório. Tudo para não ver o envelope. Uma vez no refúgio de seu trabalho, descobriu que não tinha muito que fazer. Com exceção o relatório que teria que fazer sobre o caso da capela (o que ela não tinha como, já que o único que viu tudo foi Vlad e ele não estava lá para lhe reportar nada E ELA NÃO LERIA A CARTA) não havia mais nada de novo. Os casos menores, Victoria estava dando conta, os casos maiores, simplesmente deixaram de acontecer por enquanto. Já fazia três dias (desde o incidente) que alguns vampiros cujo comportamento ela estava analisando aparentemente saíram dos domínios protestantes. Assustados será? Ela não sabia, mas que não ia ajudar aqueles malditos Iscariotes, isso ela não ia. Eles que se virassem.

            Então, pela primeira vez, depois de anos, como ela pode trabalhar ininterruptamente em casos pequenos e simples, Integra não tinha mais o que fazer. Resolveu arrumar as gavetas impecavelmente organizadas de sua mesa, só para ocupar as mãos e a mente, mesmo.

            Se perguntassem para a virgem de ferro: “Onde estão os papéis de alta do Vlad? Aqueles de Adams St. John?” Ela certamente responderia: “Oras, na minha gaveta, claro!” O que não quer dizer que ela estava pensando nisso na hora em que começou a olhar os papéis. Nada disso passou pela sua cabeça, ela já tinha até esquecido daquela porcaria. Não tinha lido o histórico psicológico, só o médico. E isso só por causa do tiro que Vlad levou no primeiro dia em que estava na mansão.

            E agora ela tinha nas mãos anotações sobre o que se passava na cabeça de Vlad durante os dias no sanatório, pelo próprio punho do psiquiatra. A carta ela não leria, mas aquilo... sua curiosidade lhe traiu e ela leu.

            Integra andava de um lado para o outro com o histórico na mão. TUDO o que NÃO PRECISAVA SABER estava escrito lá. Porque agora ela se sentia culpada, e a culpa era DELE! A culpa era de Vlad. Foi Vlad quem matou Alucard, foi Vlad quem a rejeitou, foi Vlad quem...

            Quem fez o que? Quem confiou em uma única pessoa sua vida inteira e essa fez a única coisa que mais temia?

            – E seu filho Radu, o Belo. – Ileana mostrava os quadros para Vlad, explicando sua ascendência real. Contando fatos da história de sua família.

            Vlad não precisava de ninguém lhe contando sobre sua história antes de sua família. Ele já conhecia. Inclusive, sabia que muitas coisas que Ileana dizia agora estavam erradas. Mas deixa pra lá. Ele queria saber o que aconteceu DEPOIS dele. O que também era meio inútil,uma vez que os filhos de Alucard eram claramente bastardos, já que o vampiro não podia ter descendentes de sangue por já estar morto. De qualquer forma, ele mesmo não havia deixado herdeiros, mas talvez Radu tivesse e... pois é, queria saber se os filhos de seu assassino tiveram uma boa vida. Eram seus sobrinhos afinal.

            Agora... Radu, o Belo? Nunca em sua vida ele imaginou isso possível.

            – Este é o último retrato de Elizabeta, que morreu no ano seguinte aos quinze anos.

            – Treze. – Vlad resmungou, olhando para a tela. Aquela não tinha uma foto entre as que ele recebeu. Não se podem tirar fotos no castelo de Bran.

            – Pardon?

            – Elizabeta tinha treze quando faleceu. Aparentava mais anos do que realmente tinha.

            – Como... como...

            – Não importa. Continue, por favor.

            – Oui. – Ileana retomou a linha de raciocínio. – Nesta imagem vemos Vlad III aos quinze anos. Note como a expressão dele muda drasticamente para esta próxima imagem.

            Vlad sabia o porquê daquela mudança, mas chega de interromper a explicação de sua própria guia.

            – Acredita-se que foi nessa época em que mostrou os primeiros sinais de ser enosiofóbico, sendo somente por isso que aceitou as ordens que sua religião lhe impôs e...

            – EU SOU O QUE? – Vlad quase engasgou com a própria saliva.

            A partir daquele momento, Ilena passou a ter sérias dúvidas se era realmente fluente em romeno.

            Era isso. Vlad sofria de uma fobia social grave. Era por isso que não falava com a maioria das pessoas, era por isso que não se importava com as mudanças tão drásticas que aconteciam ao seu redor. Ele tinha medo. Um medo insuportável, inconcebível para Integra. Por quantos anos ele aguentou calado? Quanta força ele precisou para pedir que ela se afastasse dele naquela noite? O quanto lhe doeu fazer o que ele sabia ser o certo, mas era claramente o mais difícil? E o pior, o que ela teria feito no lugar dele? Ela teria tido coragem de tomar aquela atitude? Ou teria sido covarde e egoísta ao ponto de permitir o retorno de Alucard? Como estaria o mundo agora? Ela estaria viva?

            Eram dúvidas que ela jamais conseguiria responder. Porque uma resposta real para um “se” não existe. Pronto, era só isso. Mas ela conseguia se conformar com esse fato? Jamais. Porque essa equação insolúvel tinha dois lados: e se o vampiro tivesse voltado para seu mundo como ele mesmo? E se ele tivesse voltado para ela?

            Ela desejava Alucard. Céus, como desejava. Ela não podia ter Alucard. Nunca pôde, sempre escondida atrás de seu nome e deveres... Mas havia mais um “se” que era inconcebível para ela: E se ela pudesse escolher entre Alucard e Vlad? Ela escolheria o monstro ou o homem? Alucard a escolheria?

            Ela não sabia. Vlad lutaria por ela? Ela sabia três coisas de todas essas suposições: a primeira era que Vlad estava disposto a se casar com ela, o que não necessariamente significava amor. A segunda era que Alucard, sendo ou não a escolha dela, sendo ou não proibido, desejando-a ou não, não voltaria. E finalmente a terceira: era culpa de Vlad. Ele tomou a decisão por ela, fazendo o correto ou não, aquela decisão era dela.

            Jogou o histórico na fogueira acessa, vendo com olhos afiados as chamas consumirem aquela pequena prova de que, talvez, só talvez, Vlad não tivesse feito de propósito.

            – Enosiofóbico. Tinha um medo brutal de estar cometendo algum tipo de pecado, então aceitava sem questionar as ordens que sua Igreja lhe impunha, mesmo não concordando plenamente com elas. Foi por isso que enlouqueceu...

            – Enlouqueceu? – Vlad já quase não sabia mais como se respirava. Não que Ileana tenha percebido.

            – Na verdade “enlouquecer” não seria o termo correto para o destino de Vlad Tepes... Talvez “criado” um comportamento obsessivo seja melhor...

– Espera, Tepes? Como em “empalador”?

– Exatamente como em empalador... Vlad III empalava suas vítimas. Fez grandes avanços nos campos de batalha, mas também torturou muitos inimigos, dentro e fora de seu país. Você não... O senhor não sabia?

            Vlad tinha se apoiado em um pilar agora, tentando se manter em pé. Não, ele não sabia. Sabia que seu irmão consagrado pela história como “Radu, o Belo” tinha tentado assassiná-lo no dia do seu casamento, conseguido quando Vlad completara vinte e oito anos. Sabia que tinha tentado se vingar da morte de Doamnei aos vinte e seis, sabia ter se tornado um homem frio. Sabia ter voltado da morte como um vampiro. Sabia ter enlouquecido com os séculos. Sabia que vivera da vida, sangue e paz dos outros por mais tempo que sonhara ser possível. Sabia ter se tornado o demônio que Integra amava. Mas não sabia ter se corrompido ainda homem, não sabia ter sido não apenas um assassino, mas sentir prazer nisso. Não sabia ser Vlad Tepes.

            – Conde? O senhor está bem? – Ileana perguntou preocupada, querendo, mas hesitando em aproximar-se dele.

            – Como... Como esse comportamento começou? – Vlad deu um jeito de dizer por entre a respiração cortada.

            – Bem, não se sabe ao certo, mas relatos dizem que a primeira vítima foi seu irmão, Radu. Nesse ponto a história é bem confusa. O mais aceito é que Vlad III tenha de alguma forma forjado a própria morte, para depois assassinar o irmão desprevenido e assumir o trono da Valáquia.

            “Irmão desprevenido? Assumir o trono? ELE TENTOU ROUBAR O MEU TRONO! Ele assassinou a minha noiva... Não, a minha esposa. Ele estragou a minha vida e por quê? Por uma posição que eu nunca quis? E agora a história nos retrata assim?

            – Conde... Talvez fosse melhor continuarmos em um momento mais propício? Desculpe-me dizer mas... O senhor parece um tanto quanto pálido...

            Vlad ergueu uma mão trêmula, segurou-a com a outra para ver se se acalmava o suficiente para prosseguir. Sem sucesso.

            – Pode esperar alguns instantes? Acho que minha pressão está um pouco alterada...

            – Claro Conde. Por que não... Por que não vamos nos sentar um pouco no jardim?

            Vlad assentiu com a cabeça e deixou-se ser direcionado até o jardim.

Integra observava as brasas se extinguirem, sem mais resquícios dos papeis que há muito alimentaram as chamas, mas se acabaram em velocidade, deixando para trás apenas o gosto amargo da solidão e do pesar.

E foi então, que pela primeira vez em anos, percebeu o quanto estava realmente sozinha.

Porque não lhe restava mais ninguém. Havia a policial, que ela sabia estar ao seu lado por obrigação, havia a Rainha que queria lhe obrigar a construir uma nova vida... Mas de resto, tudo o que ela tinha ela ou perdeu ou afastou de si.

No final, o que lhe restou foi sua cadeira, uma lareira apagada, a sala escura, um copo de whisky e suas próprias lembranças amargas.

Ah, e uma carta não lida.

Você sabe não sabe? Por onde você ainda leva consigo a morte... Quantos inocentes matou nos campos de batalha? Você gostava do gosto do sangue deles? Gostava... Posso ver em sua alma que era o que queria...

Provas? Tenho muitas... Você matou Doamnei. Sua mãe enlouqueceu por sua causa...

Você matou seu pai! O quê? Não pôde fazer nada? Claro que pôde... Você viu a flecha vindo não viu? Você sabia, podia ter evitado... Mas não fez nada. Foi você quem matou seu pai.

Matou seu irmão. Matou seus filhos.

Você espalha a morte. Vai matar a alma de Integra... De onde você acha que o monstro nasceu? Ele é você... Sua alma é faminta... Sua alma pertence às sombras...

Você deve permanecer só... Vai matar o futuro da moça... Mata a todos, menos aquele que realmente merece a morte... Por que não mata a si mesmo? Eu sei que você tem coragem... O que lhe falta é consciência! Você quer viver, quer dominar mais uma vez... Monstro.

Vlad abriu os olhos âmbares, encarando novamente a escuridão do quarto de hotel. Toda sua postura estava calma e rígida, seu coração estava quieto, sua mente estava em branco.

Fechou os olhos com força, instigando-se a ter algum tipo de reação, algum sentimento, a tomar alguma atitude. Não obteve sucesso.

Sua mente se recusava a ter algum pensamento, recusava-se a viver. E ele passou a noite olhando para o teto escuro do quarto, até que os raios da manhã trouxeram consigo a necessidade de sair da cama e se arrumar. Ileana viria buscá-lo para mais uma visita ao Castelo de Bran.

Outra vez...

In this great big world of sadness
How can I forget?
Those beautiful dreams that we shared
They're lost and they're no way to be found!
How can I go on?

Sometimes I tremble in the dark
I can not see
When the people frighten me
I try to hide myself so far from the crowd
is anybody there to confort me
oh Lord... Hear my plea and take care of me


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Notas finais do capítulo

Eu já postei isso em contos, mas acontecimentos recentes me levam a postar de novo.
Quanto ridículo pode parecer uma ficwritter exprimir seus sentimentos por meio de uma nota em uma fic? Não sei, mas acho que não é tão estranho assim. Melhor, é um preço que vale a pena pagar. Afinal, não é por isso que escrevemos?
Aquele que lê, que acompanha, semana após semana, não é outro senão aquele que sonha. Aquele que gosta de imaginar outros pontos de vista e não estão apenas presos no intelecto do criador original dos personagens, mas também no que a imaginação de centenas de outros autores podem fazer, podem escrever exatamente aquela cena que sentimos no fundo do estômago: ficou faltando no trabalho original.
Não estou querendo dizer que o trabalho original é falho, nada disso. Mas deixa brechas às vezes para que os leitores possam imaginar o que os personagens sentem, e assim conquistar leitores pelo próprio sentimento de apropriação que surge quando este se identifica com alguma emoção narrada: dados aos personagens nossos próprios sentimentos, e sentimos com eles o desenrolar da trama. É isso que nos cativa.
Quando este sentimento é forte o suficiente, em uma batalha inconsciente (ou não) para manter a coerência e, somente, agradar nossos semelhantes, resolvemos escrever nós mesmos. Resolvemos compartilhar aquela parte da história que tanto queríamos que fosse possível, dando-nos ao trabalho de por nossas ideias, sentimentos e um pouquinho (senão muito) de nós mesmo no papel. Muitas vezes sacrificamos nosso tempo, sono, trabalho, estudos, uma parte de nossas vidas fazendo isso, e pra que? Com certeza não por nós, não somos pagos por isso. Pelo prazer de escrever! Apenas.Quando alguém elogia, comenta, indica... é claro que ficamos felizes! Afinal, é para agradar os leitores que fazemos o que fazemos, e queremos quando recebemos um review não tão positivo, mas depois a gente se acalma, analisa se faz sentido ou não. Reviews construtivos são uma dádiva dos céus, ato explícito de Kanzeon Busatsu apenas para que possamos chegar aquela vírgula mais próximos da perfeição. Mas isso quando é construtivo.Um comentário destrutivo nada mais é que a destruição de um sonho. E um sonho destruído, é uma vida que deixa de ser. Sério? Não gostou, não leia. Não seja cruel.
Se um autor deixar de acreditar no que lhe é mais caro, a mais sincera expressão de sua alma, o que será de sua vida? De seu talento não mais aplicado? Será que ele vai optar por mudar de carreira? Não perseguir o que seu coração lhe clama por fazer e se dedicar à um trabalho infrutífero e infeliz? Você está disposto a arcar com isso? Está sinceramente feliz em carregar esse peso sobre seus ombros? Creio que não.
Ah, do que isso se trata? De um desabafo apenas. Para aqueles que não tem nada a ver com isso, peço que me perdoem. Para aqueles que concordam comigo, peço que deixem uma nota parecida em suas atualizações. Aparentemente alguns seres imaturos precisam se conscientizar sobre esse tipo de comportamento: que eles saibam que não está ferindo uma pessoa apenas, somos muitos, e vamos defender uns aos outros. Agradeço a todos pela atenção.



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