A Filha de Cronos escrita por NatyAiya


Capítulo 30
Capítulo 27 - Alexia Branson


Notas iniciais do capítulo

Desculpem mais uma vez pela demora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/89693/chapter/30

Capítulo 27 - Alexia Branson

POV Samantha

Tinha me acertado com Apolo e estava feliz, mas Roberta ainda estava distante dele e eu não podia pedir para ela ir falar com ele. Pedi para ela ir até a Casa Grande depois do jantar daquela noite.

– Roberta, eu preciso te pedir um favor. - eu falei depois que Apolo saiu da sala, a pedido dela.

– Claro, o que você quiser. - ela falou sorrindo.

– Eu tenho uma filha semideusa e gostaria que você fosse atrás dela. - eu falei.

– Ainda hoje, se você quiser Samantha. - ela falou.

– Não. Amanhã depois do almoço, e eu ficaria feliz se antes de sair do Acampamento você voltasse a falar com Apolo, ou pelo menos parar de dar um gelo nele sempre quando ele está por perto. - eu falei.

– Me desculpa, Samantha. Mas eu só volto a falar com o meu pai depois que eu voltar. - ela falou.

– Se você quer assim, eu não posso fazer nada. - eu falei.

– Eu vou preparar as minhas coisas, se já tiver acabado. - ela falou.

– Pode ir, querida. - eu falei.

– Ela ainda me odeia, não é? - Apolo perguntou descendo as escadas.

– Dê um tempo para ela. Quando ela voltar para o Acampamento, ela volta a falar com você. - eu falei me levantando e indo até ele.

– Acha que ela vai conseguir? - ele perguntou me abraçando.

– Por que ela não conseguiria? Ela está bem treinada. - eu falei. - Eu preciso voltar para o Olimpo, Apolo. - eu falei quando ele começou a me beijar.

– Fique aqui comigo. - ele pediu.

– Desculpa, mas não posso. Preciso mesmo voltar para o Olimpo. Estarei aqui amanhã de manhã. - eu falei dando um último beijo nele. - Nos vemos amanhã. - eu falei já saindo da Casa Grande.

***

No dia seguinte...

– Roberta, você pegou tudo do que vai precisar? - eu perguntei acho que pela milésima vez.

– Peguei Samantha. Já estou pronta para ir. - ela falou.

– Leve isso. - Apolo falou entrando com um arco dourado e prateado nas mãos. - Presente meu e da Ártemis. - ele explicou.

– Não vou precisar. Já tenho o meu. - ela falou desviando dele.

– Roberta. - eu a chamei. - Leve o arco. Não se sabe quando pode ser necessário. - eu falei pegando o arco das mãos de Apolo e o apertando fazendo ele virar uma pulseira. - Além do mais, é um presente de seu pai e de sua tia. - eu falei.

– Tudo bem. - ela falou esticando o braço para que eu colocasse a pulseira nela.

– Liv está te esperando no topo da colina. - eu falei. - Vamos.

Ela foi andando ao meu lado e Apolo veio andando um pouco mais atrás.

– Boa sorte. - eu falei a abraçando. - Já estava esquecendo. Aqui está o endereço do orfanato. Leve isso caso tenha problemas na hora de tirar ela de lá. Irá me chamar, é só apertar a pedra do meio. - falei entregando um papel com o endereço e depois colocando um anel no dedo dela. - Ele irá se dissolver assim que você o usar uma vez. - eu alertei. - Nos vemos em alguns dias.

Apolo parou ao meu lado e a abraçou, um abraço que ela retribuiu.

– Se cuide, ok. - ele falou.

– E você não faça idiotices. - ela falou rindo. - Eu volto com a sua filha. - ela falou olhando para mim.

Eu e Apolo vimos ela descer a colina junto com Liv. Argos as esperava já na van do Acampamento para levá-las até o aeroporto.

– Ela ficará bem, Apolo. Palavra da deusa dos semideuses. - eu falei sorrindo.

– Acredito em você, mas será que quando ela voltar, ela falará normalmente comigo? - ele perguntou enquanto nos virávamos para descer a colina.

– Ela é uma garota que cumpre com o que fala, então acho que sim. - eu falei. - Preciso voltar para o Olimpo. Dionísio falará suas tarefas na próxima semana, eu vou precisar ficar por lá.

– Vai me largar aqui por uma semana?

– Não é motivo para drama Apolo. Venho te ver no final do dia. Conversamos depois. - eu falei depositando um beijo em seus lábios e me teletransportei para o Olimpo.

Teria uma conversa/briga para ganhar. Tinha saído do Olimpo nessa manhã sob ameaças de Zeus e Hades. Poseidon tinha aceitado, pelo menos, era o que parecia.

Resolvi ir para a Sala dos Tronos sem passar no meu palácio. Sabia que Zeus, Hades e Poseidon estariam ali, exatamente como eu pensei. Os Três Grandes estavam ali, nenhum com uma cara boa. Ótimo, teria que lidar com os três de uma vez só.

– A filha do Apolo e aquela dríade não vão passar pelos meus domínios. - Zeus falou instantes depois da minha entrada.

– Infelizmente, Ariana autorizou a passagem das duas e depois, das três pelos domínios dela e seus. - eu falei sem me abalar.

– Por que não falou para nós da existência da menina? - Hades perguntou achando graça da raiva de Zeus.

– De qualquer forma, vocês teriam a mesma reação que estão tendo agora. - eu falei sorrindo.

– Aghata nos disse que a menina é capaz de controlar o tempo e um pouco dos elementos. É verdade? - Deméter perguntou entrando.

– Acredito que sim. - eu falei. - Não tive contato com ela depois do primeiro ano de vida dela, depois eu me afastei para que Cronos não ficasse sabendo da existência dela, nem a observo há onze anos.

– Samantha, você não tem um chalé no Acampamento. - Poseidon falou pela primeira vez.

– Eu sei. Quando ela chegar ficará em um dos quartos da Casa Grande. - eu falei.

– Isso não será permitido. - Zeus falou se levantando.

– O Acampamento é parte das minhas funções de deusa, Zeus! Dionísio pode ser o diretor do Acampamento, mas eu sou a deusa dos semideuses. Não venha querer mandar em mim, irmão. - eu falei também me levantando e sentindo os poderes de titânide tomarem conta de meu corpo como não acontecia a mais de 2000 anos.

Senti meus olhos ficarem completamente vermelhos. Estava preparada para uma guerra se fosse necessário.

– Se quer me desafiar, me desafie. Sou mil anos mais velha do que você e mais poderosa que você. Não venha querer interferir nas minhas funções e em minhas decisões. Posso acabar com a vida da sua filha, Thalia Grace, apenas com um estalar de dedos. Você está avisado, Zeus! - eu falei dando as costas para ele e saindo da Sala dos Tronos.

– Você deveria ter se controlado mãe. - Aghata e Ariana falaram quando eu já estava em meu palácio, deitada em minha cama de olhos fechados.

– É melhor vocês duas me deixarem sozinha antes de eu resolva matar alguém. - eu falei de punhos fechados.

– Vamos ficar. - Ariana falou teimosamente.

Abri meus os olhos e olhei para ela, Ariana gritou assustada mas mesmo assim não saiu do quarto. Aghata rolou os olhos sabendo o quanto eu estava frustrada e nervosa.

– Eu vou atrás do Apolo. Só ele vai te acalmar agora. - Aghata falou se virando e saindo.

Depois de um tempo, Ariana saiu também, ainda assustada.



No Acampamento...

POV Aghata

Tinha feito o certo em deixar a Ariana sozinha com minha mãe?

Procurei Apolo em quase todos os lugares do Acampamento. Só faltava a Casa Grande. Dionísio e Quíron estavam na varanda jogando pinochle como sempre.

– Vocês sabem aonde o Apolo está? - eu perguntei para os dois.

– Lá dentro. - Quíron respondeu apontando para a porta da casa.

– Obrigada. - eu falei entrando. - Apolo, problemas. - eu falei quando vi ele sentado no sofá.

– O que aconteceu? - ele perguntou se levantando no mesmo segundo.

– Minha mãe teve uma briga com Zeus e os olhos dela estão mais vermelhos do que é possível ficar. Sem falar que ela está prestes a matar qualquer um. - eu falei. - É melhor você vir comigo para acalmá-la.

– Não será necessário, Aghata. Pode voltar para o Olimpo. - alguém falou atrás de mim.

– Mãe? - eu perguntei olhando para trás e realmente vendo ela parada ali na porta. - Cuida dela. - murmurei para Apolo antes de sair da casa.



POV Apolo

Samantha estava parada na porta de olhos fechados. Pelo que a Aghata tinha falado, ela estava com os olhos vermelhos.

– Samantha. - eu a chamei me aproximando devagar.

– Não chegue tão perto. Estou furiosa. - ela falou abrindo os olhos. Eles realmente estavam completamente vermelhos, mais vermelhos do que da última vez que eu tinha visto.

Ignorei o aviso dela e a abracei sabendo do risco de ser morto. Ela se debateu no começo, mas depois retribuiu.

– Se acalme. Relaxe. Você é uma Olimpiana, não um titânide. - eu repeti essas mesmas palavras várias vezes até sentí-la totalmente relaxada em meus braços. - Abra os olhos. - ela me obedeceu, ainda tinha um rastro do vermelho, mas estava ficando aos poucos violeta. - Vamos subir. Vem. - eu falei segurando a mão dela e a puxando para o andar de cima.

– Eu perdi o controle. - ela murmurou já sentada em minha atual cama. Parecia que ela estava saindo de um transe.

Do nada ela se levantou com um pulo.

– Preciso ir ao Tártaro. - ela falou antes de sumir do quarto.



POV Samantha

Eu não acredito que eu fiz isso. Perdi totalmente o controle. Em mais de dois milênios nunca perdi o controle, e agora... Deixei que minha parte titânide tomasse conta do meu corpo. Deixei meus poderes que eu sempre mantenho domados virem a tona.

Apolo me acalmou e me trouxe de volta à razão. Mais alguma coisa dentro de mim ainda estava inquieta. Uma parte de mim precisava ser libertada mesmo que fosse apenas segundos e o único lugar que eu poderia fazer isso era no Tártaro. Por isso aqui estou.

Sabia que tinha deixado um Apolo atordoado no Acampamento mas ou era vir até o Tártaro e liberar meus antigos poderes, ou deixar meus poderes virem totalmente a tona e ferirem ele. Eu tinha essas duas opções e decidi por uma, a que manteria Apolo protegido.

Deixei toda a minha sanidade de lado e soltei meus poderes. Provavelmente os monstros que estavam por perto ou ficaram piores ou se safaram da morte por pouco.

Continuei no Tártaro por mais meia hora antes de voltar para o Acampamento, para o quarto de Apolo. Ele estava ali ainda deitado na cama.

– Você está bem? - ele perguntou para mim.

– Estou. Posso ficar um pouco aqui? - eu perguntei me sentando ao lado dele.

– Claro. O que foi fazer no Tártaro e por que está irradiando tanto poder assim? - ele perguntou me abraçando.

– Acho que você sabe a resposta. - eu falei sorrindo contra o peito dele.

– Você foi liberar a sua fúria no Tártaro? - ele mesmo respondeu a pergunta.

– Sim. Acho que os semideuses vão demorar um pouco para rever alguns monstros. - eu falei rindo.

– As vezes eu tenho dó deles. - Apolo falou me acompanhando na risada.

– Estou preocupada com a Roberta. - eu falei depois de um tempo.

– Por quê?

- Será que eu estava certa ao escolhê-la para ir buscar a Alexia? - eu perguntei. - Zeus e os outros não ficaram muito felizes em saber sobre Alexia. Tenho medo que Roberta não dê conta e aconteça alguma coisa com ela ou com Alexia.

– Roberta vai se dar muito bem. Lyra gosta dela e Ariana também, se meu pai fizer qualquer coisa contra Roberta, nem seu pai vai ser capaz de parar as duas. - Apolo falou rindo com o pensamento.

– Acredito que sim. Mas mudando de assunto, essa é a sua última semana de período integral aqui no Acampamento, a partir da próxima semana você pode voltar para dormir no Olimpo. - eu avisei para ele e vi um sorriso brotar em seu rosto.

Acabei passando a noite no Acampamento, com Apolo.



POV Roberta

Minha primeira missão. A primeira vez que uma deusa, ainda mais Samantha, me pedia uma coisa.

Meu primeiro medo já passou. O avião. Fomos pelo céu e meu avô paterno, Zeus, que não tinha gostado da idéia da Samantha ter uma filha semideusa que pode ser mais poderosa que os filhos dos Três Grandes, deveria estar furioso assim com o deus dos mares e o deus do Mundo Inferior.

Eu e Liv pensamos que encontraríamos monstros nos esperando a cada passo que déssemos mas por alguma razão, que eu acho que envolve a Samantha, nossa viagem até o orfanato onde Alexia Branson estava foi calma e sem nenhum monstro.

Resolvemos dormir em um hotel barato que encontramos não muito longe do orfanato. Iríamos atrás da filha da Samantha na manhã seguinte. Afinal já era quase sete da noite e em uma hora dessas entrar em um orfanato não é complicado, o problema é sair.

– Roberta, você já pensou em como nós vamos tirar a menina de dentro do orfanato e depois voltarmos até o Acampamento com ela? - Liv perguntou de repente.

– Estava pensando nisso. Acho que teremos que usar isso. - eu falei erguendo a mão para que ela pudesse ver o anel que Samantha tinha me dado.

– Eu estava me perguntando como será que essa garota deve ser, nunca pensei que a senhora Samantha teria um caso com um humano como os outros deuses. - Liv comentou sorrindo. - Lady Samantha é completamente diferente dos outros deuses, ninguém nunca sabe o que ela está pensando ou o quê ela está prestes a fazer. A filha dela deve ser parecida com ela nesse sentido, não?

– Quem sabe? Estava pensando em como vamos saber quem é ela no meio de tantas crianças naquele orfanato. - eu falei pensativa.

– Eu posso não ser um sátiro, mas lady Samantha me enviou com você por um motivo. Eu sou uma dríade e mesmo que fracamente, eu posso sentir a presença de semideuses como um sátiro.

– Desculpa Liv, eu tinha esquecido esse detalhe. - eu me desculpei. - Mas agora precisamos dormir. Amanhã teremos muito trabalho. - e com isso fomos dormir.


Ser filha de Apolo, deus das profecias, pode ser um pouco ruim se você estiver no meio de uma missão. Infelizmente eu descobri isso da pior maneira.

Sonhos de semideuses podem ser proféticos quando alguma coisa grande está para acontecer. Por ser filha de Apolo acho que me faz ser mais sensível ainda para esses sonhos.

Em meu sonho, eu estava em frente ao orfanato onde teríamos que ir na manhã seguinte. Uma garota loira com mechas negras levitava a alguns centímetros do chão como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, ela estava de olhos fechados e com as mãos fechadas sobre a perna. Era uma cena estranha de se ver.

De repente, ela abriu os olhos, extremamente azuis. O ar ao meu redor ficou mais denso, mais complicado de se respirar. Parecia que era ela que estava fazendo isso.

– Quem é você? O que quer comigo? - ela perguntou tocando finalmente o chão.

Acordei com um pulo, aquela menina seria a Alexia? Se fosse mesmo, ela era muito poderosa para uma semideusa.

Olhei para o céu pela janela. O sol já estava forte, deveria ser mais ou menos umas nove e meia.

Fui tomar um banho antes de sairmos atrás da filha da Samantha. Liv ainda dormia na cama ao lado, então deixei ela dormindo e entrei no banheiro.

Tomei um banho calmamente e bem demorado. Afinal, eu não sabia quando tomaria outro banho, talvez só tomasse outro banho quando voltasse para o Acampamento e eu nem sabia quando isso aconteceria.

Quando saí do banheiro, Liv já estava acordada.

– Por que não me acordou? - ela perguntou assim que me viu.

– Tive um sonho e achei melhor deixar você dormir mais um pouco. - respondi.

– Roberta, você sabe que sonhos de semideuses são premonitórios e ... - ela começou.

– Eu sei. Eles, às vezes, podem ser mais fortes com filhos de Apolo. Eu sei disso, não é necessário me lembrar disso agora. - eu a cortei me jogando na cama.

– Vou me trocar e nós vamos atrás da Alexia. - ela falou se levantando e indo para o banheiro.

– OK.

Vinte minutos depois estávamos em frente ao orfanato.

– Roberta, eu não sei dizer em que parte daí de dentro, mas aí tem uma semideusa muito poderosa. - Liv falou parando ao meu lado.

– Vem, vamos dar uma olhada lá dentro para ver se encontramos ela. - eu falei abrindo o portão.

Não tivemos que procurar por muito tempo para encontrá-la. Ela estava em um jardim no fundo do orfanato, exatamente como em meu sonho, flutuava alguns centímetros do chão, as pernas cruzadas e as mãos sobre os joelhos.

Mas ao contrário do meu sonho, ela abriu os olhos no mesmo instante em que a encontramos. Olhos azuis elétricos que aos poucos foram escurecendo e ficaram quase que um azul-cinzento.

– Quem são vocês? O que querem aqui? - ela perguntou depois de nos encarar por alguns segundos.

– Eu sou Roberta Yone e essa é minha ...irmã mais nova, Liv. - eu falei. - Minha mãe quer adotar outra menina, mas ela quer que nós nos demos bem. Ela vai vir aqui amanhã e nos mandou aqui hoje para ver se nos damos bem com alguém. - eu menti.

– Legal. Eu sou Alexia. Já conversaram com alguém? - ela perguntou andando até onde estávamos.

Percebi que Liv tremeu um pouco ao meu lado e por incrível que pareça, até eu senti o poder que a Alexia tinha.

– Ainda não. - Liv respondeu. - Você é a primeira.

– Quantos anos você tem Alexia? - eu perguntei.

– Doze.

- Samantha, vamos precisar da sua ajuda. - eu pensei sabendo que a deusa escutaria.



POV Samantha

Observava elas do meu quarto; já que se eu fosse até a Sala dos Tronos, voltaria a discutir com meus irmãos. Aghata estava sentada ao meu lado quieta.

Escutei o que Roberta pensou. Eu iria ajudá-las no que eu pudesse, é claro. Mas algo me dizia que Alexia já sabia sobre muitas coisas do mundo olimpiano.

Eu poderia tirá-la do orfanato, mas Roberta e Liv que teriam que trazê-la até o Acampamento, e nessa parte, infelizmente eu não poderia ajudar muito.

Hades, Zeus e Poseidon provavelmente uniriam as forças para tentar impedí-las de chegar ao Acampamento.



POV Liv

Passamos o dia no orfanato com a Alexia, ela era muito divertida e não tinha muitos amigos, mas não era antipática por causa disso.

Ninguém do orfanato disse nada sobre mim e sobre a Roberta, acho que isso era a primeira ajuda que lady Samantha estava dando. Quando saímos do orfanato já era quase seis horas.

Prometemos para Alexia que voltaríamos no dia seguinte com a nossa suposta mãe, Samantha, para buscá-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Mereço reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha de Cronos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.