Eu nunca Disse... escrita por Daniele Avlis


Capítulo 2
Sentimentos e Pensamentos P-02


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte do capitulo único.



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Continuação...


Eu estava dentro da salinha de gravação enquanto todos estavam lá fora almoçando; olhando todos aqueles botões a perder de vista ou a minha face pálida pelo vidro a prova de som que dividia a sala ao meio do outro lado onde ficava quem estaria cantando. Estava silencioso e vazio ali. Tão silencioso que eu poderia escutar até a minha corrente sanguínea correndo por dentro de mim. Até que alguém abre a porta num estrondo e quando me viro para olhar, era ela.

- Ah! - ela exclamou ao me ver lá dentro. - Desculpe, atrapalho?

- Não. - eu respondi um pouco seco. Estava disposto a esquecer isso, estava ficando ridícula aquela minha situação e queria me concentrar no trabalho. Sinceramente, naquele momento, não queria vê-la. Era como se estive me preparando para enterrar de vez as sensações que sentia quando eu a via.

- Desculpe... - ela sorriu. Acho que não deu certo esse meu momento solitário. Seu sorriso fez com que aquelas sensações voltassem como nunca, como um vulcão em erupção. - Só vim pegar a minha... - antes que ela terminasse, ela tropeçou no fio do cabo do microfone do qual estava em minhas mãos. Só vi o instrumento escapar das minhas mãos numa rapidez tamanha que pareceu sumir de vista, como um passe de mágica. Eu nem me importei com o microfone que caiu no chão do carpete num baque surdo, me precipitei para pegá-la antes que ela caísse. Ela se apoiou em mim e eu me vi refletido bem na íris dos olhos castanhos dela, brilhando. Meu coração só faltou quebrar as minhas costelas com a violência que ele batia. E seu perfume estava me deixando tonto enquanto sentia seu hálito de menta bem próximo de mim. Estávamos tão próximos que quando fizemos menção de levantarmos eu praticamente rocei meus lábios aos dela. Confesso que tremi de uma maneira tal que não quero nem saber se ela percebeu isso; e se ela percebeu, alguém me dê um tiro!

Nos levantamos, e pela expressão de nossos rostos, estávamos completamente constrangidos.

- Eu sinto muito... eu sinto muito mesmo! - ela começou.

- Não! Eu que sinto! Eu não deveria esta segurando esse troço no meio do caminho! - Esse "Eu que sinto!" saiu estranho?

- Não! Eu que sou atrapalhada! - ela riu desconcertada. Notei que pareceu nervosa, talvez nem tanto quanto eu. Ela não conseguia olhar para meu rosto, olhava para tudo menos para mim, o que me deixou um pouco triste. Não que esse breve momento fosse importante, só passou de apenas um acidente. Eu peguei sua bolsa e a estendi para ela. Ela pareceu hesitar ao olhar a bolsa. Ergueu seus olhos para os meus. Engoli em seco, mas tentei me manter o mais natural possível, apensar de meu coração ainda bater violentamente contra a minha garganta, agora. Ela pegou a bolsa devagar, sorriu de leve e virou-se para sair.

- Droga... - suspirei sem perceber e quando me abaixei para pegar o microfone no chão, me deparo com ela me observando. Quando virei para encará-la involuntariamente, eu nem tinha pensando nisso, virei sem perceber; ela sorriu e saiu. Normalmente algumas pessoas que passassem por uma situação como essa e suspirasse um "Droga..." e a pessoa que passou essa situação com você acharia que tivesse feito algo que o irritou, certo? Certo. Você poderia também dizer um "Droga..." mais precisamente por ter que pegar o microfone que estivesse caído numa distancia nada considerável e bem embaixo de uma mesa de difícil acesso, certo? Certo. Mas você também diria um "Droga..." se naquela situação você praticamente virasse um pateta e não fizesse nada para falar ou fazer para ela, certo? Certo. Mas se a pessoa escutasse, acharia que você tivesse interessado naquela situação e suspirasse um "Droga..." por se achar um babaca demais e não ter feito nada, certo? Certo. Chego à conclusão de que sou idiota.


Quando voltei ao estúdio eu a olhei, foi a primeira coisa que meus olhos procuraram quando entrei na sala e sabia que ela estava lá dentro e acho que tirei a atenção de Nii e Shuu, que praticamente me olhavam de esgoelar e acabei ficando sabendo, aos sussurros, por Ryo, que eu estava mais vermelho do que um tomate tomando banho de sol na praia de Copacabana no Rio de Janeiro. É praia mesmo né?

Estava um barulho infernal lá dentro, claro as bandas estava tocando e o Tailandês estava cantando. Não que ele cantasse mal, ele era um dos cantores mais prestigiados até mesmo no Japão, ele canta bem. Eu era que estava incomodado, pois ele cantava e era como se ele declarasse aquela canção a ela. Como se ela tivesse ligando pra isso! Otário! Ela estava era numa conversa absorta com um dos guitarristas da banda dela. Ninguém estava gravando nada, estávamos apenas testando os instrumentos e as cordas vocais. E quando foi a minha vez de ensaiar, e particularmente não conseguia olhar para ela. Mas consegui fazer o melhor que podia, pelo menos foi essa a impressão que tive e não ouvi ninguém reclamar.

Tivemos alguns momentos de descontração. Levaram uma mesa de mini tênis, não sei o nome daquele troço, e as bandas ficaram jogando e se divertindo. Eu também me divertir. E acabei jogando contra ela. Era boa, mas nem tanto, mas pelo meu nervosismo acho que perdi, não por cavalheirismo e deixá-la ganhar, por tremer mesmo. Ela era agitada, espontânea, alegre e divertida. Seu jeito descontraído contagiava a todos perto dela. Naquela tarde, ela tinha me pego de surpresa: eu estava sentado num sofá folheando uma revista da qual não sei o nome, quando ela sentou ao meu lado abaixou a revista, sem nem ao menos me perguntar, elevou o celular com câmera na altura dos nossos rostos e tirou uma foto nossa. E saiu contente mostrando para o Ryo, que ficou bem amiguinho dela. Era só perguntar que eu deixava!


Quando me isolei de novo, para compor, eu estava numa sala, agora sim tinha uma janela aberta onde uma brisa fresquinha entrava. Estava fresco, eu num disse que alguém tinha errado a mão no aquecedor? Só me falta descobrir quem pra matar o desgraçado, quem ele pensa que é pra querer matar todo mundo torrado ali dentro? Pois é, estava eu lá, perdido em meus pensamentos, com um violão na mão e uma folha em branco na minha frente e um lápis no canto, estava sentado numa daquelas cadeiras que pareciam serem feitas para colégio e a minha frente tinha uma cadeira vazia, que eu apoiava o pé nas gradezinhas que ficavam embaixo. Quando noto uma sombra ao meu lado, perto da porta, de braços cruzados, me observando.

- Você fica tão concentrando quando esta compondo. - ela disse. Sim era ela. E minhas letras para compor se embaralharam na minha mente mais perdidas do que cego em tiroteio.

- É... - eu disse e tenho sérias dúvidas se esse "É" não saiu tremido e basicamente foi à única letra que consegui achar na minha cabeça. Ela entrou e carregava uma folha em mãos. Sentou-se na cadeira a minha frente. Suspirei tentando me acalmar, pois meu coração, bendito seja, começou a bater forte...

- Pode me tirar uma dúvida? - ela perguntou.

- Claro! - eu respondi. Ela me mostrou a folha, havia uma letra já copiada e alguns rabiscos rasurados.

- Pode me arranjar uma combinação para esta estrofe? Acho que somos os únicos letristas por aqui... - eu peguei a folha e fiquei a fitá-la. Eu estava concentrado mesmo na folha e notei que a brisa não estava mais fresca, mesmo que esta batesse de leve em meu rosto e balançasse ambos os cabelos de nos dois; e vi, por cima da folha, que ela mexia no cabelo para tirar algumas mexas que teimavam em ficar em seu rosto por causa da brisa. Parecia que o sol, pelo menos pra mim, ele estava querendo castigar os terráqueos.

- Bom, na minha opinião, você poderia tirar essas duas linhas. - eu disse não muito seguro. Ela pegou a folha e pareceu meditar.

- Hum... vou dar uma olhada nisso. - sorriu. - Obrigada! - ela agradeceu e me pegou de surpresa ao se virar para me dar um beijo no rosto. Eu deveria ter mudado de cor várias vezes num curto espaço de tempo de um carro de corrida, eu sabia que aquele tipo de comportamento era comum entre os estrangeiros. E sem perceber, eu havia virado para me levantar e acabei beijando-a na boca. Nós ficamos parados por alguns instantes, apenas nos olhando como se tivéssemos registrando o que acabara de acontecer. Quando vi minha mão que estava no braço do violão, acariciar de leve seu rosto, por uma fração de segundos eu a vi fechando os olhos como se recebesse aquele tipo de carinho fosse impossível ficar de olhos abertos. E eu a beijei, mas uma vez enquanto meu coração pulsava feroz no meu peito. O beijo começou tímido, tenso. Apenas fiquei beijando seus lábios e ela me retribuiu. Foi quando aprofundei mais o beijo de modo que ela me concedesse passagem e ela me deu enquanto eu acariciava seu rosto de leve e seus cabelos ao pé de sua nuca.

Eu não sei o que me deu naquele momento, pois tomei um susto quando ela se levantou de um salto com as mãos aos lábios, parecia nervosa e constrangida. Eu fiquei quieto, calado, nada disse. Não me sentia envergonhado e nem arrependido do que fizera ou tive alguma reação como a dela. Apenas fiquei parado olhando para o nada a minha frente quando ela saiu da sala. Eu fiquei de cabeça baixa e observava as minhas mãos entrelaçadas, pois o violão estava no chão, agora. Eu não sei o que estava sentindo...

Nossa convivência durante aquela semana foi um inferno, eu não conseguia tirar os olhos dela, e tenho a sensação de que ela estava me evitando. Nós trabalhamos como deveríamos e agradeci por ter coragem e força de vontade para continuar com aquele projeto. Não estava tão animado como os outros, e pelas vezes que a via, ela também não.

Quando passei no corredor para a sala de gravação eu escutei vozes. E uma delas era a dela. Eu parei perto da porta. Bisbilhoteiro! Não, não era pra ouvir o que eles estavam falando, ora se não! Não se deve ouvir atrás da porta, mas...

Mas ela tava com uma voz embargada de quem havia chorado. Quando a pessoa que estava conversando com ela se aproximou da porta para sair. Eu emburaquei na primeira porta que vi aberta o mais rápido possível. O cara, um dos guitarristas da banda dela, passou. Suspirei aliviado por ele não ter percebido que eu estava ali. E não agüentei e fiquei próximo a porta, fiquei preocupado. Ela estava com um celular em mãos.

-... Como você está? - dizia a voz dela meio nervosa. - que bom... - ela parecia triste. - Vou bem sim... não se preocupe comigo.

Deveria ser algum parente ligando para saber como ela estava, ela parecia abalada com algo.

- Eu sei... claro, quando o trabalho acabar, teremos dois meses antes do Live.

Ela virou-se de perfil de modo que pude ver seu rosto, de fato, ela tivera chorando. Ela passava a mão no rosto de quem limpava as lágrimas.

- Tudo bem. Não, só estou um pouco nervosa... estamos prestes a se casar não é mesmo? - ela falou ao se virar. Eu estava pregado no chão onde particularmente havia criado raízes e ao que ela se virou, me viu na porta. Foi como se fosse um baque. Eu não conseguia senti minhas pernas para que eu as movesse para bem longe daquela sala, ou daquela pousada ou do país, talvez do universo. Ela me olhava tão assustada quanto eu. Eu não sei que cara eu fiz, mas uma onda de raiva e dor passou por mim como se me rasgasse ao meio de uma só vez; e me vi dando meia volta da porta da sala a passos pesados pelos corredores.

- Satoshi! - ela me chamou. Para quê obviamente? Pra falar o famoso clichê "Não é o que você esta pensando?". Ela disse com todas as letras: "estamos prestes a se casar não é mesmo?" ela iria se casar com outro cara, não? Que porra ela queria falar comigo? Explicar o quê? Nós não somos nada mesmo, nem namorados, nem amigos, apenas parceiros de trabalho. Só sei que atravessei o corredor ignorando o seu chamado que parando bem para pensar: ela chamou uma única vez. Bendita hora que aceitei isso... E como é que o assunto de seu casamento próximo não estava nas revistas ou nos sites de fofocas? Nem mesmo o fã número um dela, Ryo, sabia disso.

O restante da semana foi praticamente um inferno também, mas valeu à pena ter escutado aquilo, me fez ver que eu não estava concentrado o bastante no trabalho. E sim nós o fizemos. E me dei conta de que realmente estava doendo e que realmente estava amargurado por esta definitivamente apaixonado por ela e de mãos atadas, por não poder fazer nada, nem mesmo para tirá-la do meu coração e ao que terminamos o trabalho, não tive contato com mais ninguém, nem mesmo com ela e se passaram os meses até chegar o Live. E com certeza, Aquele Live foi um dos mais difíceis que já fiz...

            Quando eu a vi nos corredores do camarim, meu coração batera como das outras vezes que a via, forte e violento. Ela estava sorrindo e cumprimentando as pessoas a sua volta; vi em seu rosto, que mesmo que esboçasse um belo sorriso, havia uma sombra sobre ela. Eu me mantive o mais natural possível, mas claro que não conseguia sorrir; enquanto todos a minha volta, estava sorrindo, eu não estava. Eu não queria olhar para sua mão, e me recusava a saber alguma noticia se ela casou ou não mesmo que essa noticia pipocasse como pipoca nos sites, revistas e na TV. Só sei que ela estava ali, a alguns passos de distância de mim, nesta sala grande e extensa demais. E muita gente passando pra lá e para cá, todos vestidos de branco, por a festa se realizar num ano novo e os dono desse troço pedirem assim... era também uma forma de o Terra ao Vivo clamar pela paz no mundo... mas meu coração não estava em paz... que egoísta eu sou...

            Eu entrei numa salinha pequena e me debrucei sobre uma mesa, eu vi uma folha numa prancheta com o repertório das bandas e dos horários quando alguém entrou na sala. Me virei. E ela me olhava. Eu fui até ela e quando passei para sair da sala ela segurou a minha mão. Eu parei. Ela levantou sua mão delicadamente sobre meu rosto que se mantinha indiferente e frio. Notei em seus olhos que eles brilhavam como se quisessem lagrimejar. Eu não queria que ela chorasse, nós não tínhamos feito nada, apenas tinha uma ou duas semanas que nos conhecíamos há alguns meses, e aquele curto tempo foi o bastante para acabar comigo ou com nós dois? Ela acariciou meu rosto e eu não resistir. Foi como uma força me tomando por dentro eu abracei forte puxando-a contra meu corpo possuindo-a com os lábios que nem me importei com a porta aberta. Eu só queria beijá-la como jamais havia beijado alguém de uma forma voraz e avassaladora, como se há muito tempo não tivesse feito isso e estivesse com uma grande vontade de vê-la e tocá-la, era algo desesperador. Algo dentro de mim pulsava tão forte e rápido que acho que ela sentiu isso também. Nós nos separamos alguns milímetros, ofegantes, e nossos narizes estavam muito próximos. Eu olhava para ela como se em minha mente quisesse gravar seu rosto para sempre. Ela se afastou um pouco, levantou a minha mão e colocou um pedaço de papel, me olhou por um momento e saiu. Eu fiquei parado não entendo nada do que ela fez ali. Eu abri o papel e li: "Preste atenção na minha ultima canção" e o virei para ver se tinha algo mais atrás quando me deparo com a foto que ela havia tirado de nós e logo abaixo estava escrito: "Me perdoe". Cruzei a porta para ver se ainda a via no corredor. Ela já estava chegando ao fim dele e se virou para me olhar, nossos olhos se encontraram e ela sumiu ao cruzar o corredor. Eu fiquei parado sem entender nada. Guardei a foto no bolso da calça e sai correndo feito um desesperado.

As bandas já estavam passando e os concertos agitando a grande multidão lá fora. Nós subimos no palco e cantamos a música que trabalhos naquela semana. Saiu perfeita, mais perfeita que isso era impossível e foi muito bem recebida pelo público que esperneavam lá em baixo aos gritos. Agimos o mais profissional possível como se nada tivesse acontecido. As bandas iam e vinham quando; a banda dela subiu mais uma vez no palco e cantou um cover de uma banda que ela gostava muito, da qual ela disse que era a ultima canção da banda naquele evento pra fechar tudo:


Como diabos nós fomos terminar desse jeito?

Porque nós não fomos capazes

De ver os sinais que perdemos

E tentar "virar o jogo"


Eu gostaria que você não apertasse seus punhos

E desfizesse suas malas

Ultimamente vem acontecendo muito isso

Mas não pense que é tarde


Nada está errado

Só até que

Você saiba que algum dia eu vou


Eu fiquei parado, estupefato observando tudo do vídeo da grande sala onde tinha bastante gente assistindo nos bastidores. As bandas não paravam de presta atenção na quão aquela garota cantava e esbanjava seu talento ou também no grande e positivo evento sendo realizado. Mas não era nisso que eu estava notando, era também, mas era na letra. Quando tire a foto do meu bolso...


Algum dia, de alguma forma

Vou fazer com que tudo fique bem mas não agora

Eu sei que você está pensando quando


Nada está errado

Só até que

Você saiba que algum dia eu vou


Algum dia, de alguma forma

Vou fazer com que tudo fique bem mas não agora

Eu sei que você está pensando quando

(Você é o único que sabe disso)

Algum dia, de alguma forma

Vou fazer com que tudo fique bem mas não agora

Eu sei que você está pensando quando

(Você é o único que sabe disso)


Como diabos nós fomos terminar desse jeito?

Porque nós não fomos capazes

De ver os sinais que perdemos

E tentar superar


            Eu fiquei perdido em meus pensamentos, imaginado o que passamos durante aquela semana, e o beijo, e seu jeito de sorrir, na sala de gravação quando ela se apoiou em mim, quando tirou uma foto minha... e quando me deu isso para ler... ela estava me dizendo... esta me dizendo...


Agora a história é contada assim

Exatamente como uma novela

Vamos reescrevê-la com um final apropriado

Em vez de um horror de Hollywood


Nada está errado

Só até que

Você saiba que algum dia eu vou


Algum dia, de alguma forma

Vou fazer com que tudo fique bem mas não agora

Eu sei que você está pensando quando

(Você é o único que sabe disso)

Algum dia, de alguma forma

Vou fazer com que tudo fique bem mas não agora

Eu sei que você está pensando quando

(Você é o único que sabe disso)

Eu sei que você está pensando quando

(Você é o único que sabe disso)

Eu sei que você está pensando quando


Estava me dizendo o que meu coração tanto estava ansiando e vibrava ao saber: ela estava apaixonada por mim. Mas não adiantava fazer mais nada, pois vi, quando ela pegou no microfone com a mão esquerda, a aliança. Sai da sala guardando a foto no bolso, ela estava me dizendo, o que eu nunca disse, mas ela já sabia...



            FIM

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N/A: Esta foi a minha primeira fic pequena! Gostei muito dela e varei a noite lendo e relendo-a só imaginando as belas músicas de Nickelback na cabeça e vendo as imagens de Satoshi numa situação como essa... Ai.... ai... ai... espero que tenham gostado! ^^


Musicas utilizadas:

Bandas: Nicelkback

Músicas: Far Away e Someday

           


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