Fernando entrou e se recuperou do susto. Lucas trancou aporta e convidou o amigo a se sentar

- Como você esta depois do envelope?

- Nossa faz tanto tempo assim que não conversamos não e?

- É claro, você não atende ao celular

- Eu não tenho mais celular, ele esta esmigalhado no lixo, destruí ele num acesso de raiva por causa da Lisbeth.

- Cara, a Lisbeth esta te deixando louco

- Esta mesmo

- Mas me conta o que aconteceu desde que ela te mandou aquele envelope

- Ok, mas antes eu posso trocar de roupa?

- Você DEVE trocar de roupa.

Os dois soltaram uma gargalhada

Lucas trocou de roupa e contou tudo o que tinha acontecido, enquanto falava lagrimas incessantes escorriam do seu rosto.

- Caraça! Que barra hein?

- Pois é não sei o que fazer.

- Sabe o que eu acho?

- Eu tenho medo de saber, tenho medo da sua imaginação

- Rá. Rá. Rá. Muito engraçado, to morrendo de rir. Mas você quer saber ou não?

- Vai, fala

- eu acho que você deveria agir com ela como se nada tivesse acontecido, como se você não morresse de amor por ela, como se vocês estivessem de novo no colegial, descubra mais sobre a vida dela. E você deveria procurar algo que você goste de fazer pra trabalhar.

- Eu sei, mas... Como eu vou fazer isso? Não sou bom ator, não vou conseguir agir de forma diferente perto dela. E... Um emprego, diferente? Como assim?

- É eu sei que você não é um bom ator, mas você não precisa fingir que não ama ela. Sabe só viva com ela como melhor amigo como você sempre foi, entende o que eu quero dizer?

- Mais ou menos, não sou tão burro assim.

- Então faça isso, procure por ela, façam mais programas juntos, mostre a ela que você não fez aquilo por querer, estava irritado mas a culpa não era dela e que você se arrepende muito de ter dito aquilo a ela.

- Entendi, entendi

- Ok, agora tenho que ir- disse enquanto consultava o relógio- Tenho um encontro.

- Hmmm, Quem é a garota

- Mia.

- Então ta, vou pensar nisso

- Você ainda vai pensar? Você deveria começar a agir.

- Ta bom Ta bom- disse enquanto fechava a porta.

 Assim que Fernando foi embora, Lucas foi procurar outras profissões alternativas, já que Seu amigo quase impôs isso. Lucas estava bem trabalhando como assistente de um advogado ganhava bem pra caramba e ainda adquiria experiência, já que estava no segundo semestre de direito. Achou uma profissão bem interessante era de instrutor de salto de pára-quedas. Isso imediatamente lhe remeteu ao primeiro salto que ele e Lisbeth fizeram, era num acampamento que fizeram juntos, aliais era difícil saber de alguma coisa que os dois não fizeram juntos, saltaram escondido dos pais...

Com isso Lucas mergulhou numa profunda tristeza, por saber que ele tinha conseguido dizer aquilo pra ela nem ele entendeu o que se passava em sua cabeça naquele momento.

Lisbeth estava em casa- na verdade na casa de Mia- lendo um livro que acabara de compra o livro se chamava “Os Homens que Não Amavam as mulheres, na verdade ela só comprou aquele livro por dois motivos, primeiro: no livro continha uma personagem com o mesmo nome que ela. Segundo: era um livro de mistério, coisa que Lisbeth adorava. Mia chegou derrepente. Toda animada, depois do seu encontro com tal de Fernando.

- Oie- disse Mia enquanto se sentava na cama de Lisbeth

- Oi, como foi?

- Foi ótimo, ele é muito lindo!

- Eu imaginei, pela sua empolgação. Me diz como ele é

- Ele é bem branquinho, com os olhos verdes e o cabelo preto.

- Nossa, ele deve ser mesmo bonito

- Sem contar que tem um corpo super definido.

- Ui!- exclamou Lisbeth- Quero um desse pra mim!

 Mia quase disse “Você TEM um desse, só não pega por que não quer”, mas achou melhor ficar quieta, não queria ver a amiga triste agora

- Pois é ele é o maior gato, parece ser o cara que eu sempre sonhei

As duas conversaram ate tarde.

Às cinco horas da manha Lisbeth acordou para caminhar