Memórias Póstumas escrita por dona-isa


Capítulo 22
Descanso




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- Ahhh, o que foi? o que foi? Você está aí? - Near murmurou confuso a aturdido, acordando de uma soneca que tirava sentado.
Olhou pra todos os lados, o quarto vazio entregava novamente o estado crítico de sua solidão.
Esfregou os olhos com a manga da camiseta larga, a bagunça de papeis, fotos, recortes de jornais em sua frente, o notebook ligado, todos os sinais de desleixo aparente.
- É Near, ele sumiu mesmo, ele não vai voltar.
Só se ouvia o tic-tac do relógio de parede, que estava atrasado uma hora, agora que o tal "investigador" sabia sobre quem ele era, Near se sentia mais a vontade em deixar claro suas pesquisas diante das câmeras.
O celular que passara maior parte do tempo em silêncio, dava sinal de vida pela primeira vez, arranco um arquejo de Near.
- Alô? - ele resmungou, quase mal-humorado.
- Near, preciso que venha urgentemente para o Japão.
- O que? Está louco? O que está fazendo no Japão?
Gevanni suspira longamente.
- Por favor, preciso que venha com urgência, recebi um comunicado hoje de madrugada, eu tenho certeza que irá lhe interessar.
- Tem certeza disso?
- Sim, absoluta.
- Bem, se é assim, eu o farei, espere por mim no aeroporto daqui á algumas horas.
- Sim, até lá.
Near então desliga o celular, o fechando com certa raiva.
"ARGH, droga! mais aviões!"

- Gevanni?
- Sim.
- Me diga realmente o que houve.
Ao entrar no carro alugado, Gevanni coça a nuca, e fala num fôlego só.
- É Misa Amane...
Near ergue as sobrancelhas, era exatamente o que ele temia, ou talvez não.
- Isso foi tão horrível, tão inesperado, era uma coisa impossível de acontecer - uma das enfermeiras da Clínica Mental, dizia, horrorizada.
Near torce as sobrancelhas, entrando no quarto de Misa, sem pedir licença, fazendo Gevanni corar, e pedir desculpas por ele.
Os enfermeiros estavam em frente, todos grandes e altos, tapando a visão com suas costas imensas, Near que era ato o bastante pra sua idade, mal chegava aos ombros de um deles.
- Err, com licença? - ele murmurou irritado, empurrando o ombro de um deles que balbuciou palavras inaudíveis, e que Near ficou feliz em não ouvir.
- O que?...
- Depois de tantas tentativas de suicídio, ela finalmente consegue, eu ainda não consigo entender como.
Misa estava caída no chão, próxima a maca onde ficava deitada, os cabelos louros caídos sobre o rosto, Near se aproxima do corpo, o analisando com cautela.
- Droga Misa... por... que?
O pescoço dela indicava brutalmente as marcas de um estrangulamento proposital, as marcas arroxeadas marcando o pescoço pálido, e nas mãos dela, o manga da camisa de força, afinada e enrolada, como se fosse uma corda, era claro que ela havia demorado certo tempo até se matar, até terminar de fabricar a própria forca com a manga da camisa.
Nea passou suavemente os dedos no pescoço gelado dela, as marcas eram tão violentas que deixavam algumas partes da pele em alto relevo.
- Você não conseguiu chegar a tempo dessa vez - Gevanni murmurou.
- Não.
- Eu sabia que depois da tentativa de se jogar do prédio, não seria suficiente trancafiá-la nesse lugar, ela iria tentar se matar de novo.
- Eu também sabia disso, mas talvez ela pudesse se acalmar.
- Você acha que isso pode ter a ver com...
- Killer? Pouco provável, Misa não saía desse lugar pra nada, nem para os banhos de Sol dos pacientes.

... Era complicado ela saber de algo sobre o Killer, creio que não seja ele por trás da morte dela.
- Eu não acreditaria nisso tão cegamente, veja isso, um dos enfermeiros encontrou perto do leito dela, é uma carta de despedida, e veja, está escrito o seu nome.
Near estreita os olhos, pegando o papel dobrado das mãos de Gevanni, a carta era espessa e com muitas folhas, mas Near tinha paciência pra ler, a fita adesiva que colava a carta não estava violada, era sinal de que ninguém teve coragem de ler o que estava escrito, por sabe se lá o motivo.
"Para Near..."
- É, realmente a carta é pra mim...Err, poderia me deixar um momento a sós?
Gevanni assente e sorri, se retirando do quarto.
"Era noite, era noite, minhas mãos não paravam de tremer, meu estômago vazio revirava de enjôo, eu não comia por que não me alimentavam, eu não comia por que eu não queria, por que eu não me sentia no direito de me alimentar, enquanto eles, ahh eles, eles sofriam por mim, sim, eu sei que sofriam, Misa-Misa foi uma garota má, quando quis ser boa com um, eu estava maltratando o outro, e assim por diante, por isso, comer, era um luxo que eu não podia aceitar, eu devia pagar pelo que eu fiz, e passar fome era o melhor castigo...
[Visão de Misa Amane - detalhes não contados por L]
Raito ressonava ao meu lado num sono tranquilo, ele estava ao meu lado, mas não comigo, o sofá ao lado da minha cama, lhe serviu como leito, ele tinha me prometido, que se eu fosse uma garota boazinha, e fizesse o que ele tinha ordenado, ele iria me presentear com uma noite de rainha, era o que eu queria.
Coloquei minha melhor camisola, aquela que estava guardando pra Raito, não tinha necessidade de me esconder, afinal Raito estava dormindo, e não me via, até tomei liberdade de me trocar em sua frente, ficando nua por alguns segundos, torcendo pra que ele acordasse, e me visse, nem que fosse por milésimos de segundos, mas infelizmente não foi o que aconteceu.
Respirei fundo, tomando toda a coragem possível...

... E caminhei pelo corredor, em direção a escada que ia até a sala dele, a voz do senhor chamado Watari, ainda podia ser ouvida, Ryuuzaki o mandava ir dormir, pra que descansasse.
"Isso, vai mesmo, por favor, senhor Watari"
- Não se importa mesmo? - ele perguntou confuso, mas no fundo eu sabia que ele tava louco pra dormir e descansar.
- Nao, por favor, vá dormir, eu cuido sozinho daqui por diante - ele murmurou na voz grave e que sinceramente, era muito atraente.
Logo eu pude ouvir passos lentos e arrastados, estiquei meu pescoço pela parede, e vi o senhor, saindo da sala e o deixando completamente sozinho, não tinha jeito, era a minha hora.
"Coragem garota! Você não está traindo Raito, foi ele quem pediu, foi ele quem pediu"
Engoli em seco e saí de trás da parede, de onde estava escondida observando tudo, ele estava sentado do mesmo jeito engraçado na cadeira, hipnotizado pela tela do computador, me aproximei sorrateiramente, tentando andar silenciosa e sedutora ao mesmo tempo.
- Vá pra cama senhorita Misa - ele disse sem sequer olhar pra mim, me assustando e fazendo com que eu arfasse desesperada, droga, como ele sabia que era eu?
- Estou sem sono Riuuzaki-san - respondi incerta, hesitante, a voz saindo com um nó na garganta.
- O que está fazendo? - tentei ao máximo ficar interessada nas coisas estranhas e confusas que ele via na tela do computador.
- Estou analisando gráficos, mas o que você está fazendo acordada?
Droga, eu precisava ser mais enérgica, mas como?
Suspirei pesado, como se fosse um sopro emburrado.
- Eu não estou com sono, meu quarto é tão frio, e eu estou muito solitária.
Ele revirou os olhos e abanou a cabeça, sem olhar pra mim, ainda.
- Onde está Raito?
Droga, ele tinha atingido meu calcanhar de Aquiles, me encolhi, atenuando mais a pena que ele poderia sentir de mim, e que eu poderia usar a meu favor.
- Ele prefere dormir no sofá do que acompanhar Misa-Misa.
Ele enrugou a testa, uma feição que eu nunca vi em seu rosto, e que era incrivelmente sexy

- Mas eu já disse pra ele parar de ser tão timi...
Finalmente eu havia conseguido o que queria, ele olhou pra mim, assustado e ao mesmo tempo querendo me engolir com os olhos, eu sabia que era a lingerie e a camisola perfeita.
- Que roupas são essas? - ele perguntou gaguejando e piscando de nervoso, yes! era o que eu queria.
Me encolhi, fingindo vergonha, mas no fundo adorando a reação dele.
- Desculpe Riuuzaki-san.
Ele balançou a cabeça revoltado e voltou a olhar pro computador, droga, eu precisava de mais artifícios.
Tomei a audácia de tocá-lo sobre a camiseta, explorar o templo que era o corpo dele, passei suavemente as mãos sobre a barriga dele em cima da camiseta, seguindo as linhas que se ressaltava, sobre o tecido, ele estremeceu e se afastou rapidamente.
- Misa! - ele esbravejou - O que está fazendo?
- Gomenasai - minha voz saiu trêmula - Mas eu estou me sentindo muito só.
Ele me encarou por alguns segundos, se recompondo em cima da cadeira.
- Se quiser eu posso conversar, pra tirar sua insônia, mas nada mais do que isso.
Eu precisava desviar o curso da conversa, pra algo mais direto, fiz um biquinho, tentando o convencer de uma forma mais covarde.
- Se eu quiser alguém falando eu ligo um rádio.
Ele arregalou os olhos, agora sim ele sabia do que eu falava.
- Se não é isso, então eu não posso ajudá-la, sinto muito.
O que está acontecendo com você Ryuuzaki, eu sei que você quer.
Me aproximei abruptamente, girando a cadeira dele e o olhando fundo nos olhos, me apoiando nas beiradas da cadeira.
- Me beije, Ryuuzaki - por minha sorte, eu não consegui esconder minhas lágrimas, mesmo eu sendo forçada a fazer aquilo, as lágrimas poderiam me ajudar.
- Eu não irei fazer isso - ele sussurrou, uma ruguinha marcando sua testa pálida.
Ser um pouco mais enérgica não faria mal, eu então me aproximei e peguei seu rosto entre minhas mãos, forçando nossos lábios a se tocarem furiosamente, uma sensação de estar no Nirvana por questões de segundos.

- Misa você tem algum problema? - ele sussurrou pegando em meus ombros nus e me afastando dele, eu precisava saber se aquilo teve o mesmo efeito que teve em mim.
Suas mãos estavam sutilmente trêmulas, eu já estava o atingindo.
- Você não gostou? - perguntei fingindo decepção, ele olhava faminto para os meus lábios, como se quisesse os devorar.
- Por favor saia da minha sala - ele ordenou aos sussurros, a voz ofegante qu eera impossível de disfarçar.
- Você gostou - comemorei internamente.
Ele piscou algumas vezes, unindo as sobrancelhas, logo depois esticando o braço e passando o por debaixo do balcão, o que? ele ia comer?
O pote de banana split com muita calda respondeu a minha pergunta, me deixando enfurecida.
- Vai me ignorar e comer isso? - resmunguei.
Ele não me deu atenção, e começou a devorar os pedaços de banana e sorvete.
Franzi a testa para aquela situação, não era muito bom, eu precisava ser ainda mais insistente.
Sem hesitar, roubei rapidamente o pote de suas mãos, o deixando transtornado.
- Me devolva! - ele ordenou com raiva.
Olhei para o pote, havia mais calda que banana e sorvete, era o que eu precisava, espalhei a calda pelo meu braço e colo, ignorando as gotas que caiam no chão.
- Agora prove - convidei erguendo uma sobrancelha.
Ele estremeceu, os olhos tremiam, eu nunca o vi tão nervoso e tão psicótico, no fundo eu tinha um medo de que ele pudesse fazer alguma coisa, mas outro sentimento me movia e me dominava.
Ele lambeu os lábios, os mordendo, olhando pra mim como se fosse um torta ou um doce de que ele queria muito.
Foi então que incrivelmente ele aceitou meu convie sem dizer uma só palavra, apenas colocou as mãos em minhas costas, me aproximando mais dele.
Minha pele queimava, os meus sentidos estavam diminuindo, eu estava indo longe demais, mas mesmo assim, eu queria ir mais longe, o toque da língua quente dele explorando meu corpo, era quase que sobrenatural, eu ficava feliz pela calda se espalhar ainda mais o obrigando a ir mais longe.

Fechei meus olhos, me concentrando somente em sentir o calor dele perto de mim, apertei seus ombros, o que resultou num murmúrio dele, mas ele ignorou e continuou, sendo mais audacioso e dando mordiscadas onde lambia, me fazendo estremecer.
Quando me dei conta ele estava me empurrando contra o chão, me apertando mais próxima ainda de seu corpo, me protegendo do impacto contra o chão.
Me encolhi ao sentir o polegar dele abaixando minha calcinha, eu não imaginava o quão audacioso ele era, e nem o quão longe ele iria, mas eu não o impedi, logo ao chegarmos ao chão, ele penetrou em mim bruscamente e de uma forma tão selvagem que eu nunca pude imaginar que ele seria capaz, me assustando e causando um suspiro longo.
Ele parou de repente, ainda em cima de mim e dentro de mim, me olhando fundo nos olhos, perguntando somente pelo olhar se devia continuar, eu sorri, indicando pra que ele o fizesse.
E foi o que ele fez.
Os minutos mais fantásticos e inesquecíveis de toda a minha vida, se passaram ali, diante de nossos olhos, eu envolvi sua cintura em um abraço, o aproximando ainda mais de mim, o cheiro dele era parecido com o de algodão doce, ou melhor, me lembrava algodão doce e cereja, eu já achava o cheiro de Raito bom, mas o dele era muito melhor, ele incrivelmente parecia ser puramente açúcar.
O cabelo dele espigado, roçava em minha pele, me provocando calafrios, ele então aproximou a boca quente e macia do meu pescoço, o explorando, alternando entre ele e minha orelha, o que era golpe de covardia.
Logo ele estava ofegante, e parando devagar com os movimentos, e admito, me revoltando e frustrando um pouco.
Ele rolou de lado, caindo cansado ao meu lado, levantei meu pescoço e me apoiei nos cotovelos, procurando por seus olhos, as pupilas estavam dilatadas de êxtase, a boca rosada estava entreaberta, suplicando por ar.
Olhei discretamente e envergonhada o seu zíper, que ainda estava aberto, ele olhou para o meu rosto confuso.
- Você está bem? - perguntei.

- Olhe pra mim, você ainda pergunta se eu estou bem?
Olhei novamente pra seu zíper aberto, mordendo os lábios e dessa vez, entregando minha vergonha, por ver partes de seu corpo que eu morria só de pensar em ver.
- O que foi Misa? - ele perguntou, numa voz meio sonolenta, era incrível como ele conseguia ser ainda mais sexy.
Eu não queria dizer que eu ainda não estava satisfeita, precisava saber se ele ainda reagia ao meu toque e se ele ainda estava disposto, eu então somente sorri.
Ele se levantou, ficando de cócoras na minha frente, tocando timidamente uma mecha desarrumada do meu cabelo, e o colocando atrás da orelha, eu o puxei pra mais um beijo demorado, a sua excitação não demorou a pulsar e oscilar aos poucos, eu sabia que ele não iria me decepcionar, aproveitei que ele se levantava aos poucos e o empurrei em cima da cadeira, ele caiu sentado, olhando pra mim com desejo, e tocou meu braço, me fazendo contrair, ele sorriu.
Dessa vez era eu que estava controlando, em partes, tudo aquilo, me sentei em seu colo, ficando de frente a ele, me apoiando em seus ombros, ele torceu a sobrancelha e fez uma careta, o que estava o incomodando? será que era eu?
Foi então que inesperadamente, ele me ergueu no colo e se sentou do jeito engraçado, comigo ainda em seu colo, me apertando e me aproximando ainda mais do seu peitoral.
Era terrivelmente difícil lutar contra o gemido que escapou de minha garganta, eu tentei reprimi-lo mordendo os lábios, mas era mais forte que eu.
- Eu te machuquei? - ele sussurrou preocupado, sim, preocupado comigo!
- Não - respondi entre ofegares, e depois corei violentamente, ao olhar em seus olhos - Isso foi...bom.
E incrivelmente aquela posição era mais confortável, e em menos de minutos em consigo chega ao ápice daquele momento, apoiando meu rosto em seu ombro, profundamente cansada, senti seu peito se mover rapidamente como se estivesse rindo, me ergui e olhei assustada para o lado.
Minha calcinha, feita em retalhos, tudo bem que ela tinha sido cara.

... Mas mesmo assim, ela não iria mais ter utilidade nenhuma no estado em que estava.
Ele acompanhou meu olhar, curioso.
- Ryuuzaki-san é muito mais forte do que parece.
Ele arregalou os olhos e sorriu junto comigo logo depois de engolir em seco.
- É, eu acho que sim...

Eu não sabia que depois dessa noite minha vida mudaria tanto, ou meu ponto de vista mudaria tanto, como num passe de mágica, minha visão sobre Raito mudara, ele não era mais o ser inteligente e heróico que eu desenhava em meus sonhos, ele tinha se tornado uma pessoa fria, e que era capaz de qualquer coisa pra conseguir o que queria, e Ryuuzaki era diferente, mesmo suspeitando de Raito, ele não deixou de esconder que via uma grande amizade nele, mas mesmo assim eu devo admitir promiscuamente que sim, eu amei Raito e amei L, da mesma forma, a unica diferença, foi que o sentimento por L, aflorou depois daquela noite, e agora eu vi que não faz sentido continuar viva, não tem sentido em ficar viva, as minhas motivações não existiam mais... e nunca mais iriam existir, na minha primeira tentativa, você me salvou, chamando os bombeiros pra que me amparassem antes que eu chegasse ao chão, logo ao me jogar do prédio, mas você não entende, que fazendo aquilo, eu iria me sentir em paz, iria me acalmar, e todas as minhas dores e angústias sumiriam, eu não sentiria dor, não sentiria medo, eu não sentiria mais nada...
Então por favor, eu lhe suplico, não tente me salvar dessa vez, é o melhor pra mim, acredite.

Eu convidei celebridades...

"HÃ O QUE? Eu convidei celebridades?"
Near terminou de ler a carta em silêncio, Gevanni o esperava na porta, apreensivo.
- Então? Você acha que foi Killer? - Gevanni perguntou - Você sabe que ele pode ter feito a escrever essa carta.
- Não, eu tenho certeza absoluta agora, de que não foi ele, há sentimento nessa carta, se fosse Killer, seria uma coisa forçada, seria somente um aviso direto a mim, mas aqui, eu posso sentir que há a alma dela, ela escreveu com o coração.


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