Sara’s POV

      O apartamento dele era um andar abaixo do meu, eu morava no 11º andar e ele no 10º. Quando o elevador subia lentamente ouvimos um barulho forte por volta do 6º andar e ele simplesmente parou e as luzes se apagaram. Eu não acredito que em um prédio tão caro com pessoas tão importantes morando nele, tipo eu ( sonhei ) e outras celebridades, pudesse ter um sistema tão ruim, a manutenção desse elevador deveria ser feita toda semana pra coisas como essa NÃO acontecerem.

Vê se pode uma coisa dessas, agora eu uma garota inocente (ou não), estou presa com um popstarzinho que por sinal não é de se jogar fora- como eu já falei não estou em meu estado normal por isso estou pensado todas essas coisas- e dessa vez não foi diferente. A minha mente sempre fértil para coisas obscenas logo começou a trabalhar. Eu realmente não sou muito boa com palavras então resolvi ficar calada, mas comecei a olhar para ele no escuro mesmo, coloquei o máximo de malícia que pude naquele olhar, estava realmente gostando de apreciar seu corpo e tudo o que estivesse ao meu alcance. Já estava descendo meus olhos para partes mais interessantes quando ele me despertou com uma pergunta inesperada:

-E aí tava boa a festa? – ele disse a mim.

-Ah claro, tava sim !- respondi a ele, eu como não sou santa nem nada comecei a dar uma indiretas bem diretas, para ele, fiz umas perguntas retóricas como:

-Você é aquele cantor, que sempre tem uma penca de meninas correndo atrás, não é? – ele me olhou e respondeu.

-É sou eu sim. - ele disse.

-Quantos anos você tem? – perguntei mais uma vez.

-16, ainda. – ele me disse, parecendo um pouco frustrado.

-Ótima fase, mesmo você não se encaixando aos parâmetros de todos ao adolescentes da sua idade, mesmo assim uma ótima fase. – disse a ele por fim.

Depois disso fiquei olhando-o, ele parecia melhor do que eu havia imaginado dentro desse elevador escuro, sua pele clara ficava em um tom bonito, seus olhos escuros por incrível que pareça pareciam mais claros,mas tinha algo errado. Ele não parecia estar se sentindo muito bem, não sei se com a situação, com as perguntas, mas parecia incomodado de verdade. Tentei destraí-lo do que fosse que o estava importunando e continuei falando.

-Juro que essa vai ser uma das ultimas perguntas, - eu disse e depois continuei- Você usa aquele anel de pureza como os Jonas Brothers??

-Eu não! – ele me respondeu, ele estava ficando com as feições cada vez mais estranhas parecia estar com medo, será que de mim? Decidi então por último perguntar e depois me calaria.

-Você está com algum problema? – perguntei meio insegura da resposta que ele poderia me dar.

-Você percebeu... Tá tão na cara assim? – ele falou pra mim olhando bem nos meus olhos. – Bom é que eu sou claustrofóbico. – por fim ele terminou.

Agora pude entender o medo em seu olhar, ele não estava bem com a situação, não se sentia bem em lugares fechados. Eu sei que estava um pouco bêbada, isso pareceu instigar mais ainda meus pensamentos inapropriados, e tive uma super idéia pra tirá-lo dessa situação horrenda, e de quebra iria realizar uma das minhas fantasias sexuais. Não era tão egoísta quanto parecia, ok? Estava tentando ajudá-lo. Agora só tinha que saber se ele ia se deixar levar pela minha lábia. As minhas palavras saíram tão rapidamente que eu não pude contê-las.

-Eu sei que a outra festa que eu estava, foi ótima, mas nós poderíamos fazer uma festa bem melhor aqui! – eu realmente disse isso, meu deus, o garoto vai achar que eu só quero me aproveitar dele e que eu não tenho sentimentos, então continuei minha frase.- então o que você acha da minha idéia ?? – por fim minha boca se fechou e eu pude ficar quieta apenas observando-o pra ver sua reação.

Justin’s POV

         Logo que entramos no elevador, lá pelo 6º andar aquela merda quebrou, como pode isso meu, pago essa porra pra quê, se nem o elevador eles mantêm funcionando direito. Que merda! O pior de tudo nem é isso, eu sou claustrofóbico e não vai demorar muito pra Sara notar minha cara de pânico. É bem capaz dela começar a rir da minha cara.

Só coisas ruins se passavam pela minha cabeça, então decidi me distrair com ela, perguntei como havia sido a festa, ela respondeu que tinha sido boa, e de repente começou a me fazer umas perguntas um tanto indiscretas. Perguntou se eu não era o garoto que sempre tinha um monte de meninas correndo atrás, apenas disse que sim, em seguida ela perguntou minha idade, eu disse que ainda tinha dezessei, um tanto quanto desgostoso com isso, ela disse algo sobre ser uma fase boa e outras coisas que eu não prestei muita atenção; preferi ficar olhando pra ela mesmo no escuro.

Ainda tinha uma bela visão de seu corpo, porque afinal precisava de uma distração senão eu iria ficar louco lá dentro e ia ter uma das minha crises horríveis, e ela com certeza era uma boa distração. Enquanto a garota ia falando comigo também olhava meu corpo descaradamente; essa situação estaria me deixando super mal se eu não estivesse dando tanta bola para claustrofobia, mas não... Eu estava até gostando, mas tenho certeza que o medo era evidente em meus olhos, podia apostar que dali a alguns minutos  ela ia perguntar o que havia de errado comigo, e com certeza iria rir da resposta. Percebi que ela estava em um dilema por dentro de seus pensamentos, ela abriu a boca e uma das perguntas mais inesperadas saiu:

-Juro que essa vai ser uma das ultimas perguntas, - ela me disse achando que eu estava ficando chateado com suas perguntas, na verdade elas estavam até me ajudando a não ficar apavorado - Você usa aquele anel de pureza como os Jonas Brothers?? - apenas respondi que não.

-Você está com algum problema? – ela me perguntou meio insegura achando que eu fosse ficar revoltado por ela perguntar.

- Você percebeu... tá tão na cara assim? – eu disse a ela olhando bem nos seus lindos olhos. – Bom é que eu sou claustrofóbico. – eu disse por fim.

Ela virou a cabeça para o lado e parecia pensar muito, se virou novamente pra mim, e  me surpreendeu com o que disse.

-Eu sei que a outra festa que eu estava, foi ótima, mas nós poderíamos fazer uma festa bem melhor aqui! – ela dirigiu essas palavras a mim tão rápido, que juro que se não estivesse prestando atenção nela não entenderia.

 Ela ficou com uma cara de espanto; nem ela mesma parecia acreditar no que havia dito, mesmo assim não parou por aí.

- Então o que você acha da minha idéia ?? – ela terminou de dizer fechou a boca e ficou quieta apenas me observando com certeza pra ver qual seria a minha reação.

CONTINUA....