POV Bella

Sam chamou Emily e Kim e orientou como eu deveria ser preparada. Disse-me que não fizesse perguntas e acatasse qualquer pedido das meninas sem discutir.

Tomei um banho com ervas perfumadas e colocaram-me numa veste completamente branca que cobria meus tornozelos. Tive meu cabelo desembaraçado, perfumado e trançado. Emily prendeu com uma fita minha trança e Kim me ajudou a colocar um colar muito antigo com uma pedra de uma cor que mesmo com meus sentidos aguçados fui incapaz de definir. Calcei as sandálias e Emily pediu que eu seguisse Sam.

Havia um silencio incomum. Não só pelos meninos, que estavam quietos em cortejo, mas da floresta. Isso me deixou tensa e mesmo o vento que soprava brando criava um leve cantar nas arvores.

Chegamos ao lugar escolhido. A primeira coisa que percebi foi uma pequena nascente que jorrava diretamente do coração da montanha e ficava numa pequena clareira delimitada pela montanha e a floresta.

- Bella é chegada a hora em que deixarás sua antiga tribo e farás parte da orgulhosa nação Quileute. – Sam começou falando muito seriamente e seu olhar recaiu em Leah, que veio em minha direção.

Ela tinha um recipiente na mão e chegando a minha frente colocou fogo nele, jogou algumas ervas de odor amargo e um pó que lembrava canela. Soprou sobre tudo num ato gracioso e profundo apagando o fogo e colheu água fresca da fonte. Juntou a água á mistura e estendeu o cadinho pra mim. Enquanto eu decidia se tomava ou não a bebida tribal, Leah falava uma língua estranha, a qual esperava ser Quileute, e meu corpo começou a tremer. Senti-me estranha como se algo ha muito preso se desprendesse lentamente de mim.

Ela me ajudou a beber a seiva e eu comecei a tremer ainda mais. Uma ânsia me atingiu como um vagalhão. Leah ajudou-me segurando minha cabeça enquanto eu perdia todo meu café da manhã. Não tendo mais nada no estomago os tremores se intensificaram e eu senti minha loba doer-se dentro do meu peito enquanto eu expelia sangue, mas não era meu. Era algo sujo. Tinha um cheiro doce e enjoativo que fazia todo meu corpo queimar. Eu sentia-me completamente fora de mim e pude ver a cena como se estivesse de cima. Estava expulsando uma parte suja e doentia do meu corpo e isso estava roubando as minhas forças. Meu pulso ferido por James queimou fortemente e a cicatriz que lá havia se desfez como se nunca houvera estado lá.

Mas tudo que começa um dia termina. E eu senti o calor e cheiro pútrido que exalou quando eles atearam fogo no sangue que expurguei. Meu corpo estava em frangalhos e eu sentia-me como se um meteoro tivesse caído sobre mim. Tive a certeza de que finalmente meus cacos iam se juntar, os pedaços de mim que se foram seriam substituídos por outros e eu um dia me faria inteira novamente. Ouvi mais alguém passando mal ao meu lado.

Devo ter falado algo sobre isso enquanto estava delirando porque Leah disse algo sobre ficarmos inteiras novamente e eu sabia que descansava em seu colo antes de ser carregada por Jake.

POV Leah

Foi muito estranho tudo que aconteceu durante a cerimônia da purificação de Bella. Ela tremia como se fosse se transformar a qualquer momento e não conseguia beber o sumo da floresta. Sabia que tinha que ajudá-la e quanto mais ela bebia mais ficava pior e depois de perder todo café da manhã ela começou a ganir e seu corpo tremia da cabeça aos pés. Golfadas de sangue podre saíram dela e Sam tratou logo de colocar fogo naquilo tudo. Senti-me afetada por aquilo tudo o que aconteceu e também passei mal. Foi muito estranho por que eu me sentia sendo liberta daquele sentimento amargo que eu guardava em mim.  Há muitos anos eu não me sinto tão em paz comigo mesma, com meus irmãos e com mundo a minha volta. Ainda estava em cacos, mas como a própria Bella disse enquanto delirava em meu colo.

- ...inteiras novamente – não era um pedido, mas uma certeza que eu levava disso tudo.

Minha mãe tinha razão quando alertou Sam sobre essa cerimônia. Qualquer ritual conclama as forças da natureza pra agirem e todos os que tomam parte disso podem sofrer a ação da magia. De certa forma, comecei a entender a Emily hoje. A magia Quileute, como força da natureza, tem caminhos insondáveis e o imprinting de Sam apanhou minha prima de surpresa e de forma inexpugnável. Como a purificação de Bella foi partilhada comigo sem que eu tivesse chance de escolha. Por mais que eu desgostasse dessa situação. Eu, Bella e Emily, estávamos todas partilhando da mesma magia. Não que isso trouxesse resposta ou alivio, mas pelo menos agora eu podia ter certo nível de empatia com toda essa condição e talvez, fosse bom pra mim isso tudo.

POV Jakob

Era bom estar com a Bella no meu colo. Mantinha minhas mãos ocupadas. Eu estava no limite depois daquele ritual. Nunca vi ninguém ter que se submeter a isso e a minha vontade era de espancar o Sam por fazê-la passar por aquilo só por ser de fora da tribo. O que na verdade ninguém nem tinha certeza, já que até onde eu sei o gene de lobo é uma exclusividade Quileute.

Eu respirava pausadamente pra me manter em foco enquanto ouvia Embry amparando Leah que recusou ser carregada e Seth tagarelava com Paul sobre o que aconteceu. O moleque devia estar tão furioso quanto eu já que os olhares assassinos dele pra Sam eram freqüentes.

Nosso líder seguia a frente do grupo e se não se ouvia ninguém falando nada, era pra não piorar a situação. Claro que todos nos espantamos com o que ocorrera. Achei que fossem fazer algumas orações e tomar algumas ervas amargas, mas não imaginava ver o meu amor cuspindo sangue de vampiro. Muito menos Leah ajudando-a e passando mal também.

Depois de colocar Bella no meu quarto parti com tudo pra cima de Sam que me esperava na frente da minha casa. Foi necessário que Jared, Paul e Quil me segurassem pra que eu não fizesse uma besteira. Leah descansava na escada amparada pelo irmão quando Sue Clearwater chegou trazida por Embry.

- Se acontecer algo com ela... – Nunca consegui completar aquela frase.

- Não precisa me ameaçar. Só eu sei a culpa que carrego. Elas são tão minha responsabilidade quanto sua. Eu não me perdoaria se fizesse mal a alguma delas. Mas agora, Bella vai ser aceita pelo conselho da tribo. Quer tenha sangue Quileute ou não. Não peço que me entenda Jake. Eu fiz o melhor pra todos nós. – Sam estava culpado, apesar das palavras duras. Era visível nos seus olhos quando se enxergava por detrás do nervosismo.

Seth veio dar à boa noticia que Sue olhou as duas e disse que estava tudo bem com a Leah. Quanto a Bella teríamos que esperar ela acordar e que teria que estar acompanhada até que acordasse. Sue ligou pra Charlie e disse que Bella ficaria na reserva, pois estava muito cansada.

Eu estava com o coração na mão. Como não fui autorizado a ficar com a Bella, fizemos plantão na sala dos Clearwater. Emily, Leah e Sue se revezavam nos cuidados sendo ocasionalmente ajudadas por Kim.

Nunca três dias passaram tão lentamente. Saíamos de lá apenas pra fazer as rondas e Charlie já estava indócil com a espera.

- Talvez fosse melhor chamar o Doutor Presas. – ouvi alguém comentar. Num dia comum isso teria sido receita certa de gargalhadas generalizadas, mas o clima permanecia realmente pesado.

Já estava terminando a madrugada de Terça quando todos ouviram o barulho que tanto esperávamos. Ouvimos o estrado da cama ranger e os pés suaves tocarem o chão. Eu teria corrido até lá se Sam não tivesse dado uma ordem pra que ninguém subisse antes de Sue autorizar. Após alguns minutos a senhora Clearwater desceu ajudando Bella que ostentava um sorriso cansado e antes que ela chegasse aos pés da escada estávamos todos falando ao mesmo tempo.

Fiz questão de ir até Sam e pedir-lhe desculpas pelo meu descontrole. Mas ele me garantiu que estava tudo bem. Enquanto isso, sentamos todos na mesa da sala pra tomar um café da manhã e comemorar a volta da mais nova loba.

POV Bella

Eu acordei confusa e não reconheci onde estava. Tentei me levantar sem fazer barulho, mas falhei miseravelmente. Quando a cama rangeu, eu senti uma mão me apoiando e reconheci o sorriso de Leah. Lentamente  ela foi me explicando onde eu estava e percebi a expressão de alivio que tingia a fisionomia de Emily e de Kim. Sue chegou logo depois e me perguntou como me sentia. Eu não tinha nenhuma dor e sentia uma paz incomum. Meu corpo estava meio doído como se tivera passado muito tempo sobre uma cama, mas ela me tranqüilizou explicando que eu dormira por três dias, mas que agora estava tudo bem. Perguntei sobre a escola e Leah pediu que eu tivesse um pouco mais de paciência. Meu estomago me denunciou roncando alto e então descemos. Fiquei emocionada porque todo o bando mais o meu pai e Billy esperavam por noticias e se mostraram aliviados por me verem bem.

Charlie me apertou forte numa demonstração rara de sentimentos.

- Está tudo bem agora pai. – fiz questão de garantir a ele.

Enquanto comia animada pelo clima de celebração recebi abraços de todos, mas achei estranho que todos ficaram em silencio quando Sam veio me cumprimentar.

- Desculpas Isabella. – mal saíra um fio de voz dele e ele parecia realmente acusado quando falou.

- Só com uma condição – falei fingindo irritação – que você me chame de Bella. – disse sorindo e vi nosso alfa mostrar um infreqüente sorriso.

- Claro. Vou me lembrar disso. – ele falou bagunçando meu cabelo e o clima ficou automaticamente mais leve.

- Vamos ter que tosar o pêlo hoje né, Bella? – Quil falou poucos segundos antes de receber uns tapas de Seth e um “pão voador” de Jacob.

Meu Jake sorria lindamente quando o olhei e meu coração falhou uma batida quando eu peguei-o me olhando. Leah me contou que ele brigara com Sam por minha causa e que estivera indócil durante todo o período que eu fiquei repousando, mas agora eu podia ver nos seus olhos e no meu sorriso que estava tudo bem.

Agradeci a Sue pelos cuidados, mas já estava na hora de eu ir para casa. Cheguei no meu quarto e fiquei olhando a chuva que fustigava a janela.Evitei pensar em tudo que aconteceu, mas sentia como se algo estivesse mudando desde que me tornei Loba. Minha mente ainda necessitava desse repouso extra. Mas eu me sentia uma pessoa mudada.

Tomei um banho morno pra relaxar um pouco e escolhi ao acaso uma regata verde pra colocar com minha calça jeans. Desde que saíra de Phoenix que não usava esse tipo de roupa e mal terminei de amarrar meus sapatos, quando ouvi uma buzina na porta e desci.

Leah estava no Rabbit com o som alto e trazia um sorriso enorme no rosto.

- Aconteceu alguma coisa alem da minha volta ao mundo dos vivos? – perguntei rindo quando entrei no carro.

- Jacob me emprestou o carro pra você fazer a tatuagem em Port Angeles. Mas podemos ir cortar o cabelo antes. – falou despistando. Deixei passar.

- Quem cortou o seu? – agora fazia parte daquele mundo.

- Emy. Ela que cortou o de todos os Lobos. Já pode até abrir um pet shop. – vi uma sombra ironia passar em sua voz. – Mas podemos ir a outro lugar.

- Se ela aceitar cortar o meu, eu quero – ia mergulhar de cabeça na tribo. Afinal, eles agora eram minha família.

POV Emily

Fiquei orgulhosa de Bella ter confiado em mim. Eu sei como pode ser difícil abrir mão dos cabelos pra uma mulher. E a menina chorava copiosamente a cada mecha que era retirada. Eu sentia como se fosse em mim mesma e Leah manteve-se ali do lado todo o tempo.

Não ficou tão curto como dos meninos, mas eu sei que ela estranhou muito ter os cabelos na altura da orelha. Mas ela dizia que era importante toda essa transformação por que ela se sentia uma mulher diferente, estava uma mudada então era necessário se fazer notar sob uma nova forma. As vezes, resmungava algo como se tornar a outra Bella.

Ela me deu um grande abraço no final e agradeceu. Jake sempre disse que ela tem dificuldade de aceitar presentes e que não é muito de demonstrar carinho, mas eu podia discordar disso. Talvez a “nova Bella” estivesse se soltando mais.

Mas eu fiquei ainda mais surpresa foi com um detalhe. Quando eu fui levá-las no carro a Lee segurou forte a minha mão e me olhou nos olhos. Estava claro que ela queria falar algo e Bella pareceu notar algo assim porque abriu um grande sorriso. Leah não chegou a dizer o que queria, mas deu-me um abraço rápido e entrou no carro dirigindo. Pensei ter visto um meio sorriso no rosto dela também.

POV Bella

Chegamos ao estúdio em Port Angeles e fomos atendidas por um rapaz bem simpático. Ele era descendente de índios e vivia na reserva Makah. Fiquei preocupada com o lugar já que a loja parecia não via uma vassoura há algum tempo. Indicou-nos uma salinha à parte e lá era tudo branco e esterilizado. Doeu menos do que eu pensava e meu braço ficaria bom logo. Leah não me deixou pagar o serviço, pois disse que Sam fez questão. Na saída encontramos com Quil e ele pegou uma carona pra voltar.

- Bella, para de mexer na tatuagem! – Leah falava pela quinta vez, mas coçava muito. – quando chegarmos a La Push isso já vai estar cicatrizado.

Passamos na minha casa e eu peguei algumas roupas pra passar o fim de semana na reserva. Enchi uma mochila com algumas mudas de roupa e coloquei minha nécessaire. Afinal, eu poderia correr até aqui e buscar mais, se necessário. Estava começando a me sentir tensa e meu corpo pedia por mais uma boa corrida, talvez eu saísse pra um passeio quando chegasse a First Beach.

Voltei ao carro e fiquei curiosa sobre um assunto:

- Leah, não se prenda por mim. Eu posso ir correndo pra La Push. Você deve estar atrasada pra sua ronda. – tentando ser simpática com ela, afinal ela passou a manhã inteira me levando pra lá e pra cá. Mas Quil tentou segurar a risada, mas foi impossível.

- Ignore-o, Bella. Ele é um bobo alegre. O Jake pediu ao Sam pra me liberar da ronda hoje. – achei que não fosse possível, mas a risada se multiplicou no banco de trás.

- Qual é a graça Quil? – eu já estava me irritando com todo aquele riso bobo.

- Ela... líber... babá...Jake...olho...você. – não fazia muito sentido, já que ele falava entre uma risada e outra. Quando eu juntei as peças, meu corpo começou a tremer que o carro vibrava comigo. Só deu tempo de abrir a porta, balbuciar algo pra Leah parar e eu já estava correndo em quatro patas.

“Oi Bella” - passei velozmente pelo Seth na curva de First Beach

“Melhor você ir treinando correr com três patas senhor Black, porque quando eu chegar ai, vou mastigar você.” – Embry ria de se acabar e eu vi pelo seus olhos que eu não estava longe dele e de Jake.

“Puta merda, a novata corre pra cacete!” – senti Quill e Leah se conectarem e ela disparou atrás de mim, mas nem me preocupei porque quando ela chegasse, eu já teria mordido nem que fosse um pedacinho daquele Lobo superprotetor. E falava tanto do Edward pra fazer exatamente igual.

“Leah, não era pra você evitar essas coisas?” – Jake falava enquanto corria.

“O Quil deixou escapar sobre a minha ronda de hoje” – Leah estava chegando perto, mas eu já tinha Jake no  visual.

“Ateara, quando isso acabar eu vou engolir seu fígado!” – Jake falou sério, apesar de todos rirem.

Cheguei às pernas do Jake e dei-lhe uma boa dentada, Leah conseguiu desviar minha segunda investida e logo depois a voz imperiosa de Sam acabou com a brincadeira

“Deu sorte Jacob. A novata ia almoçar sua panturrilha” – disse Paul chegando perto e quase arrumando outra confusão.

 “Chega você também Paul.” –  O enorme lobo negro chegou onde estávamos.

“No fim da tarde teremos uma reunião do conselho e aqueles que não tiverem ronda estarão lá. Você fica Quil. Devia aprender a manter sua boca enorme fechada. Pode dobrar o turno.” – Não foi um pedido e ninguém respondeu nada.

“Bella, você ainda não foi escalada pra ronda, mas pode correr o perímetro comigo se ainda quiser se exercitar. Sei que o seu corpo deve estar pedindo isso.“

“Aceito sim, Sam. Realmente meu corpo precisava de uma boa corrida.” – começamos a fazer o em torno da reserva.

“Não precisamos ir a Hoquiam não Bella.” – eu já estava me acostumando com o caminho da ronda. - “Deixa que o Quil vá até lá. Hoje vamos correr aqui em La Push mesmo.”

Passamos parte da tarde assim. O Sam me ensinou o básico sobre como deveria ser feita a proteção da reserva e me falou sobre as rondas. A minhas seriam, a principio, com ele mesmo até que eu aprendesse todos os procedimentos. Depois, eu faria algumas com o Jake e outras com a Leah. Eu era a que me dava melhor com ela. Ele elogiou minha velocidade hoje na corrida com Jake, mas pediu que eu me mantivesse longe de confusão. Ele já tinha que ficar separando os meninos o tempo todo e meu temperamento estava me levando nessa direção, mas ele ficou feliz de eu não estar “explodindo” o tempo todo. Talvez eu pudesse voltar a minha rotina o quanto antes. Contou-me um pouco sobre a Matilha e sobre cada lobo em si.

“O Jared é um cara na dele e talvez seja o menos dá trabalho. O Paul é cabeça quente e gosta de implicar com todo mundo então está sempre atrás de alguém ou correndo de outrem. O Jake é dos mais responsáveis, mas devia aceitar menos as provocações dos outros.” – acho que ele esperava que eu fizesse algum comentário, mas preferir continuar ouvindo.

“O Embry também já está aprendendo a se manter longe de problemas, apesar de ter um grande defeito com a pontualidade. Quil é exatamente isso que você viu. É incapaz de perder uma piada. Logo vive no olho do furacão. Leah é a azeda do grupo e pela manhã é simplesmente insuportável. Ela é competitiva e têm um humor acido que nem sempre é bem aceito. Fico feliz que vocês estejam se acertando as duas. Ela precisa mesmo de companhia feminina. Seth é a pessoa mais feliz que eu conheço. O moleque parece que vive com passarinho verde no bolso. É legal ter alguém como ele ao lado.” – ele terminou as descrições com uma sensação de orgulho. Dava pra ver que vida dele era aquele bando. Ele realmente se sentia responsável por cada um de nós e tinha orgulho da nossa evolução.

Demos por encerrada a corrida após algum tempo e eu fiquei com pena do Quil que ia dobrar o turno. Talvez ainda estivesse correndo à noite.