Após uma longa caminhada naquela manhã, o grupo de aventureiros decide parar para

o almoço no vilarejo mais próximo. Mais uma vez o jovem hanyou estava aprovando

qualquer comida que fosse servida. Contudo, havia algo errado: ele havia adorado a

comida da colegial. No entanto, algo prendeu a atenção do pequenino.

Eram crianças humanas. Estas estavam chamando o filhote de raposa para brincar.

Mas, por que não o meio yokai? Era isso que Inuyasha não entendia. Ao se deparar,

todos estavam o observando. Tudo que ele conseguiu fazer foi sorrir um pouco

forçado e dizer com um fio de voz. - Não precisam se preocupar! Eu estoou

acostumado! A colegial o fitava com pena. Achava injusto o que faziam com que só por

ser um pouco diferente. Isto não significava que não sentisse dor ou raiva, tristeza ou

alegria. Afinal, ele tinha sentimentos como qualquer um dos outros garotos. Enquanto

refletia no que poderia fazer para animá-lo, o jovem hanyou caminhava solitário.

Entretanto, parou. Fitava aquelas mesmas crianças brincando com o kitsune. Ao

mesmo tempo, este percebeu sua presença e lhe jogou a bola vermelha. Inuyasha

fitava o objeto, procurando entender o porque daquele filhote de raposa ter feito isto.

Não o bastante, moveu suas pequeninas orelhas caninas, as quais captavam sussurros

vindo daquelas crias de humanos. - Vamos embora!

- É, não tem graça brincar com um mmeio yokai!

A criança estava transtornada. Será que ele era tão insuportável assim? Com receio de

uma resposta, fugiu. Corria mais do que suas curtas pernas agüentavam correr. Enfim,

quando se cansou, parou. Estava próximo de um rio e assim, se aproximou. Após

saciar a sua sede, observou seu reflexo na cristalina água. Não vira diferença entre um

mononoke, um hanyou ou um humano. Mas, não era para menos: ele era metade dos

dois tipos. Alguns minutos depois, o pequeno filhote de yokai-cachorro voltou a andar.

Kagome já estava ficando preocupada e ainda não tinha nada em mente. Precisava

confortá-lo da maneira correta. Cansada de esperar, ela vai a busca do dócil hanyou.

Por mais que andasse, não o encontrava. Algum tempo se passou até a colegial avistar

alguém conhecido.

- Sango, encontrou ele? –indagava a jovem, esperançosa.

- Não! Mas você não tem idéia de ondde ele foi? –respondeu a exterminada enquanto descia da yokai-gata.

- O pior é que não!

- Vamos dar mais uma procurada!

- Claro! –concluiu a ginasial, com um fraco sorriso.

Meia hora havia se passado e tudo que a púbere encontrava era mais árvores. Ela se

encontrava em um belo campo aberto repleta de flores, distintas. No entanto, não

estava sozinha. Kagome fitava algo a sua frente. Finalmente havia encontrado quem

procurava. Lentamente se aproximou, percebendo então que ele estava distraído

apesar de suas orelhas se moverem, constantemente. Quando estava próxima o

bastante dele, lhe deu um susto colocando rapidamente suas mãos sobre os dois lados

da cintura dele. Já este, deu um pulo no lugar, e ao se desequilibrar, caiu de costas no

solo macio e floral.

- M-Mamãe? –indagou o pequeno, de olhos arregalados.

- Oi, Inuyasha! –sorriu ela enquanto se agachava na frente do filhote

- O que está fazendo aqui?

- Não sei!

- Mas, como não sabe? –riu a colegiaal enquanto fazia cócegas nele.

- Nhaaa....-sussurrou o meio yokai aantes de começar a rir. Minutos estavam se

passando e agora o pequeno hanyou já estava deixando com que lágrimas se

formassem. Não agüentava mais tanta tortura. Precisava arranjar um meio de se soltar

daqueles braços que ainda o faziam rir sem parar. Tentava se encolher, mas nada.

Arriscava segurar o riso, mas só piorava. Enfim, sentiu um grande alivio quando sua

torturadora pareceu cansar os dedos. O jovenzinho suspirou aliviado. Contudo, sua

barriga ainda parecia arrepiada e isto era motivo o suficiente para o fazer rir sozinho,

deixando sua mãe adotiva um tanto confusa. Esta apenas o observava com admiração

e uma gota.

Finalmente o pequenino havia se acalmado. Aproveitando a situação, a ginasial o pega

no colo, levando-o de volta para o vilarejo. Contudo, acabaram se encontrando com a

exterminadora no decorrer do caminho. Sem hesitar, o jovem hanyou deixou um doce

sorriso transparecer.

- Moça bonita!

- O...o que? –indagou Sango, corada..

- Você é uma moça bonita! –sorriu o meio yokai.

- Ah, o-obrigada! –corou a exterminaadora enquanto respondia sem jeito.

- Mas minha mamãe é mais! –complementou o pequeno, beijando a face da colegial, fazendo-a ruborizar.

Apesar do tom avermelhado daquelas duas humanas, o filhote de hanyou recebeu o

seu prêmio: havia recebido um beijo em cada bochecha. Isto fez com que ele

emburrasse e corasse, o que arrancou risos daquela dupla de garotas. Por fim,

chegaram ao povoado. Uma tranqüila tarde se passou. O inicio da noite estava perfeito

e a conversa estava animada naquela cabana. Não o bastante, o soar de um forte tapa

ecoava pela vila inteira, assustando então, os moradores que nela habitavam. Seguido

de um olhar, curioso de Inuyasha que observava atentamente a cena. O monge havia

apanhando de novo....

- Nha! Tia mão de ferro é forte! –dizzia o hanyou observando a marca no rosto de Miroku.

- “M-Mão de ferro”?

- Inuyasha! –interferia a colegial coom um tom reprovador.

- Mas é verdade! Olha só a cara do Miirok!

- Tá bem! Tá bem!

- E então, Kagome-chan, você vai mesmmo voltar para a sua Era? –perguntava a exterminadora  com a voz um pouco desanimada.

- Sim! Estou em semana de provas!

- E vai levar o Inuyasha com você, certo?

- Eu não sei ainda! Eu preciso estudar muito!

- Mas será melhor para ele, Kagome-sama! –interferiu o monge, pacificamente.- Tenho certeza que no seu tempo ele e você estarão mais seguros.

- É, acho que tem razão! –sorriu a jovem.- Vamos então, Inuyasha?

- Para onde? –indagou o pequeno com ttonalidade, curiosa.

- Para minha casa!

- Na sua casa tem comida gostosa?

 - Bem...tem sim! –riu a colegial.

 - VAMOS! –respondeu o hanyou pulando nos braços de sua ente.

continua!