Chibi hanyou, grandes confusões!

capitulo 1.

Uma tranqüila tarde transcorria em Sengoku Jidai. Pássaros cantavam e
cachorros sentavam. Esquisito? Não para um grupo, jovem de aventureiros.
Mais uma vez o meio youkai e a colegial estavam brigando. Só que agora, ele
estava cravado com a cara no chão. Sem esperá-lo levantar, a jovem, furiosa
rumou em direção ao vilarejo.
Uma hora havia se passado desde o ocorrido e Inuyasha ainda não havia dado sinal de vida ou reclamação. Preocupada, Kagome parte em busca do hanyou,  perdido. Entretanto, o máximo que encontrou foi um povoado próximo e desequilibrado. Nele animais corriam, desesperadamente; pessoas
aparentemente estavam assustadas e poucas destas, armadas com alguns
utensílios de trabalho. Curiosa, a ginasial resolveu questionar.

- Desculpe, mas alguém poderia me dizer o que houve?
- Fomos atacados de surpresa e em seguida nosso vilarejo estava de
cabeça para baixo!
- E você sabe quem fez isso?
- Estão dizendo que foi malandragem de um filhote de youkai!

Sem muitas pistas, a jovem volta a sua procura pelo hanyou e quem sabe, acabasse encontrando pelo responsável da quase destruição daquela vila. Não demorou muito para que algo acertasse, levemente sua cabeça. Ao se deparar, havia alguém entalado em um tronco, solto de árvore. Rapidamente, Kagome o puxou pelas curtas pernas. Parecia uma criança. Entretanto, quando
finalmente o pequeno ser, desentalou, este agiu mais rápido e se escondeu de
seu tal agressor. Como se não fosse o suficiente, o imperceptível individuo
se alojou entro de um buraco de uma alta árvore. Contudo, fitou algo
amedrontador: uma enorme aranha. Sem hesitar, gritou, rumando para o rio.
Mas, havia um problema: ele não sabia nadar direito. Apesar disto, alguém
lhe trouxe para a margem. Foi então que se encararam, de olhos arregalados.

- Nha? –soou o pequenino, fitando tudo a sua volta.
- Você está bem?
- AHHHH! –gritou ele, pulando para trás de um arbusto.
- “Será que...” –pensou a colegial antes se segui-lo- Hey, volte aqui!
Qual o seu nome?
- Minha mamãe disse para não falar com estranhos, sua feiosa! -retrucou
o garoto, emburrado.
- Olhe aqui! Eu estou tentando ser gentil com você!
- Você não me engana, humana!
- O seu nome por algum acaso é Inuyasha?
- Como você sabe? Mamãe conhece você?
- I-Inuyasha, o-o que aconteceu com você? -indagou a colegial, de olhos,
brilhantes enquanto o pegava no colo.
- Me solta!! -replicou o hanyou, baixando as orelhas, irritado.
- Que gracinha! -dizia a jovem, sorridente ao mesmo tempo em que o
sufocava com um abraço.
- Grrr....!

Enfim, após longos minutos sem ar, o pequeno filhote consegue recuperá-lo.
Ninguém imaginara que aquela humana fosse forte daquela maneira. Para ele agia como uma garota frágil e chorona. Isto é, exceto quando o mandava
sentar. Ao menos, era tudo que se lembrava naquele momento. O meio youkai,
fitava curioso para a colegial a sua frente. Ela não lhe era estranha.
Contudo, não demorou muito para que o jovenzinho abrisse o berreiro. Onde estaria a sua mãe? Não havia quase nenhuma semelhança entre esta e a garota, mas, fora o suficiente para lembrar-lo que estava sozinho com aquela humana.
Já haviam se passado minutos e a colegial já não sabia o que fazer. De
maneira alguma conseguia fazer aquele meio youkai se acalmar. Pelo menos até o instante que ele parou de chorar do nada.

- Ca-cadê a mamãe?
- Bem...-começou Kagome, pensando em algo para falar.
- Ela não vai mais voltar, não é? -indagava o pequeno, entre soluços.
- É...ela não vai! -respondeu a colegial, com pena.
- Então....eu estou sozinho?
- N-Não! Você tem a mim, a Sango, o Miroku, o Shippou...
- Inu-Kun pode saber o seu nome? -persistiu ele enquanto limpava seu
rosto com a enorme manga de seu quimono.
- Kagome! -respondeu a jovem, sorridente.- "Ele não se lembra?"
- .....
- O que foi?
- Eu.....posso chamar você de mãe? --perguntou o hanyou, corado.
- C-claro! -rebateu ela, ruborizada..

Um largo sorriso surgiu na face, dócil de Inuyasha enquanto a colegial
permanecia com a tonalidade vermelha e ao mesmo tempo, feliz. Contudo, ela
não pode deixar de admirar a cena, a qual agora presenciava. O pequenino
mantinha-se agachado atrás de um arbusto. Suas orelhas permaneciam baixas e viradas para trás como um legitimo filhote, treinando para caçar. O meio
youkai se posicionou e com um pequeno impulso, saltou. Não demorou para que aterrissasse no chão com a barriga para baixo. Triunfante, o jovem hanyou
abriu suas pequeninas mãos para visualizar sua presa.

- Peguei você, sapinho! -dizia Inuyasha antes de notar que suas mãos
estavam vazias
- Croch! Croch! -soava o animal sobrre sua cabeça.
- Volta aqui! -replicava o hanyou fitando sua caça saltando em direção
do rio.
- Croch! croch!
- Grrrr....!

Apesar de não conseguir capturar sua presa, o inocente filhote parecia não se cansar de saltar sobre aquele anfíbio. Ao menos era o parecia antes dele
cair dentro do rio. Questões de segundo se passaram antes do pequeno saltar
para a terra firme e disparar para os braços de sua ente adotiva.

- Inu-kun odeia banho! -disse ele entre rosnados.
- Calma, calma! -respondeu a colegial enquanto tirava a parte superior
do quimono dele, a qual estava ensopada.
- Mãe, eu estou com fome! O que vai caçar hoje?
- C-caçar? -indagou a colegial com uma enorme gota.
- É! -sorriu ele.
- B-bem, o que acha de ramen?
- O que é ramen?
- É uma comida gostosa! -rebateu Kagome, sorridente.
- Comida gostosa? -perguntou ele já com os olhos brilhantes.
- Vamos! -concluiu a jovem entre risos enquanto o puxava pela mão.

Alguns minutos se passaram quando finalmente eles chegaram no vilarejo. Após tudo ser explicado aos outros, foram jantar e Inuyasha havia aprovado o macarrão instantâneo. Bem, era difícil ele reprovar alguma comida. Não o bastante, o pequeno hanyou havia encontrado um oponente a sua altura: Shippou. O prêmio? O colo da colegial. De um lado, um meio youkai cachorro, esquentado; do outro um kitsune completo e mimado. Não existia ninguém que parasse aqueles dois agora. Em um ato rápido, o hanyou saltou sobre seu rival e logo, ambos estavam entre mordidas e arranhões. Entretanto, um mínimo de alteração da voz de Kagome fora o suficiente para congelar a espinha dos pequenos. Enfim, era hora de dormir, mas existia um problema: Quem ficaria com a Kagome e quem ficaria sobre o futon, longe dos braços desta? Com um gesto rápido, Sango convidou o pequeno filhote de raposa para ficar ao lado de sua gata youkai, Kirara. Sem ter o que responder, ele obedece. Enquanto isto, o jovem meio  youkai cachorro aproveitava o aconchegante futon e os abraços, confortáveis de sua mãe adotiva....

Continua!!!!!