Bloody Lips escrita por AppleOC


Capítulo 26
Inocência


Notas iniciais do capítulo

Enjoy sanguinaire! Capitulo dedicado a Stra-Brito, leitora numero 300!



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Capitulo 26

Rose P.O.V

-Nessie se confessou a traidora... – Mostrei meu tom de duvida. Todos se viraram para mim. – Estão esperando você chegar para ser testemunha, Esme.

Esme havia chegado e ido direto para o escritório de Carlisle, enquanto chamava a todos nós para uma reunião. Nós todos fizemos um minuto de silencio ao ver o estado dela, quero dizer, Esme estava totalmente coberta de sangue. Ela rapidamente explicou que foi atacada na volta para casa, foi minha deixa para falar que Nessie se revelou traidora.

– Isso não faz sentido, Bella fugiu para salvar Nessie, se espera no mínimo lealdade por parte da filha. Por que entregaria a mãe assim? - Esme me olhou cética.

- Acho que Bella destruí a vida de Nessie ao transforma-la ou algo assim. – Suspirei, não acreditando em mim mesma.

- Ninguém que odeia o criador o chamaria de mãe. – Jasper comentou. - Houve, algum fugitivo? - Ele perguntou enquanto analisava as roupas de Esme com o cenho franzido.

-Thomas está conosco isso é o que importa. – Esme deu de ombros. – Quero todos de olho nele, é perigoso demais deixa-lo nas mãos dos Volturis. E mais uma coisa, ele não sabe nada sobre o mundo sobrenatural.

Todos se viraram espantados.

-Ele não vira lobo? – Emmett perguntou, Esme negou com a cabeça. – Que viadinho...

-Emmett! – Exclamei indignada lhe dando um tapa na nuca.

-Rose e Alice tragam Nessie, vamos resolver tudo isso agora. – Esme suspirou e olhou para si mesma.

-Eu a ajudo a se limpar, querida. – Carlisle disse como se falasse do tempo, Emmett riu malicioso e Esme deu um olhar mortal para o marido.

Carlisle era nosso líder, mais ainda era um vampiro, ou seja, um animal possessivo que gostava quando ficava com uma fêmea quase não saia de perto.

Irrita muito, as vezes.

Infelizmente não posso falar muito mais, por que eu faço a mesma coisa com Emmett...

-Vamos, Rose. – Alice me puxou pelo braço.

Nos encaminhamos rapidamente para as celas, Jane estava sentada ao lado da porta, ignorando Nicolas e Gianna quando chegamos.

-Nicolas conheceu Shakespeare na época que escreveu Hamlet! – Gianna riu incrédula para nós.

-Bom para ele. – Alice respondeu erguendo a sobrancelha, nem me dignei a olhar para a vampira, a postura de Jane havia me chamado atenção. – Viemos leva-la para o julgamento. – Apontou para a porta. Jane se levantou em um impulso acompanhada dos dois.

-O que aconteceu? Pensei que iriam esperar até a tarde. – Jane nos olhou questionadora.

-Esme foi atacada duas vezes e eles sabiam que Edward estava lá. – Gianna pareceu aliviada, Nicolas acenou com a cabeça ficando sério e Jane se virou para a porta com a mesma expressão tediosa.

-Como será? – Ela perguntou enquanto procurava a chave.

-Todos estão na sala esperando, Esme será uma das testemunhas por parte dos Cullen, junto Alice, Carlisle e eu. – Respondi, Jane abriu a porta no instante seguinte.

-Não é uma cena doce? – Gianna falou quando visualizou o que acorria na cela.

Jake estava lá, e, para a surpresa geral, ele não roncava! Em compensação, escorria baba pela boca aberta dele. Ele estava sentado com a cabeça apoiada na parede e Nessie estava deitada com a cabeça no colo dele. Está ai uma cena que eu nunca pensei que iria presenciar...

-Sim, é realmente muito bonitinho. – Alice sorriu meigamente. – Acordem, tem um julgamento para acontecer! – Exclamou alto, olhei-a sarcástica, ela sempre teve sua veia escandalosa a flor da pele. – CABEÇAS VÃO ROLAR! – Acrescentou ainda mais alto. - ANDEM!

Nessie acordou assustada, olhou ao redor sonolenta e murmurou "sol" antes de voltar a dormi. Revirei os olhos para a folga, Alice estendeu as mãos e me pedindo silenciosamente par ajuda-la.

-Rennesme! - Exclamei indignada com sua falta de compostura. – SE LEVANTE! – Berrei no ouvido dela usando meu dom para dar enfase.

Jake nem se mexeu já que a ordem não foi dada a ele, já Nessie se ergueu rapidamente e me olhou assustada.

-Quer me matar do coração? – Me olhou levando uma das mãos ao peito, mas eu apenas ergui a sobrancelha para ela.

Pois a outra mão dela, a qual se apoiava, estava no... Como dizer isso de forma delicada? Bem, estava no caralho de Jacob.

Todos na sala trocaram olhares, ninguém sabia como dizer o que ela fazia.

Jacob deve ter sentido a pressão e acordou aos poucos e travou a mandíbula, arregalando um pouco os olhos, sua visão se focou na parte de baixo rapidamente, o coitado estava completamente confuso.

Felizmente, ninguém precisou avisar Nessie, acho que ela sentiu algo crescendo em sua mão e olhou para a sua mão. A coitada olhou para Jacob e depois para a mão, então finalmente teve uma reação.

-OH! EW! – Tirou a mão de lá imediatamente e virou um tapa na cara de Jake. – SEU PERVETIDO! – Se levantou revoltada.

-Ness... – Ele murmurou chocado, enquanto tocava na face mais acordado.

-Homem é tudo igual mesmo! Eu te dou um dedinho e você pega minha mão inteira! – Ela disse um tanto histérica. – AI MEU DEUS! Eu dormi com minha cara perto do... – Nessie ergueu as mãos em sinal de rendição e se virou para a porta.

-Pera ai! Eu fui o único que acordou aqui com a sua mão em meu pin...

-Já entendemos. – Jane o cortou gelidamente. – Não temos tempo para discutir quem se aproveitou de quem. – Nessie a olhou revoltada. – O julgamento começa agora.

Alice e eu trocamos um olhar quando percebemos a atmosfera mudar drasticamente e Nessie olhar ao redor surpresa.

-Como assim eu vou ser julgada? – Nessie fazia uma careta engraçada de pânico.

-Vai tudo ficar bem. – Jacob disse a olhando sério, Nessie suspirou e continuou olhando para Jane.

-Vamos. – Jane ordenou se virando, Nessie olhou para Nicolas hesitante, ele apontou para a saída e ela seguiu para lá depois de um instante.

Jacob se levantou e Alice o segurou imediatamente.

-Você não tem essa autorização...

-Ela é minha impressão. – Jacob a olhou raivoso.

-Mais um motivo para ficar de fora. – Alice ergueu as sobrancelhas, eu sabia que ela queria ver o futuro e com Jake lá seria impossível. – Nicolas pode ir para garantir que ninguém irá mata-la antes de terem provas. - Acrescentou.

Jacob nos olhos com ódio nos olhos, eu sabia o quão protetores os transfiguradores são em relação as suas companheiras. Nós duas saímos juntas e ficamos um pouco atrás de Nicolas que seguia o grupo.

-Concordo com você. – Alice sussurrou no momento em que abri a boca. –Algo está estranho nessa historia... – Acrescentou de modo que ninguém conseguisse ouvir, exceto por mim.

-Consegue ver...? – Alice mexeu a cabeça.

-Os Volturis teriam que tomar sua decisão, o que ainda não fizeram.

-Ele não atrapalha? – Apontei para Nicolas.

-Ele não está envolvido diretamente, então posso enxergar tudo, mas desde que não interfira. – Alice suspirou. – Edward está me irritando com suas indecisão, acredita que eu não consegui ver nada ontem a noite?

-E Bella? – Alice me olhou de lado e suspirou.

-Ela está ficando com o futuro muito embaçado, como se a cada segundo decidisse o que fazer. Felizmente, isso é só com ela, Edward está apenas usando meu dom ao seu favor, sei que se ele correr algum risco irá tomar uma decisão clara sobre suas ações.

-Você conseguiu achar algo sobre ela? – Perguntei mais baixo ainda.

-Revisei a primeira vez que a vi quando atacou Edward, seus movimentos são mais distintos que Bella, você tinha razão. Então me lembrei de todas as visões que tive com Bella e nenhuma bate. – Suspirei decepcionada. – Mas... – Me deu um sorriso. – Tem uma coisa que eu percebi: Bella usa sempre um colar no pescoço , certo?

-Sim... – Acenei com a cabeça.

-Tem duas vezes que eu a vi sem o colar e pensei que era ela: no primeiro dia de aula e há dois meses atrás, quando pensávamos que era Bella era uma humana muito estranha.

-Sério? – Franzi o cenho interessada.

-Ela estava andando em uma exposição de arte, eu não prestei muita atenção na época, pois não me interessava. Acontece que eu pesquisei um dos quadros que reconheci, uma das obras de nosso amigo Picasso, está tudo exposto em Londres.

E Bella não esteve em Londres recentemente. Acrescentei para mim mesma.

-Com certeza tem algum registro de quem ela é. – Divaguei.

-Depois continuemos. – Alice disse olhando para o grupo a nossa frente sumindo nas portas duplas.

Bem, era agora que iríamos descobrir o destino de Nessie.

...

Nessie P.O.V

Eu sinceramente quis morrer quando minha família foi assassinada, quando fiquei naquele lugar por um tortuoso mês e quando descobri que era uma espécie bizarra de demônio.

Mas, agora - dois anos depois – eu definitivamente não quero morrer!

MERDA! EU NÃO QUERO MORRER MESMO! JE NE VEUX**!

Por que eu fui aceitar fazer isso? Jane deve estar querendo proteger o irmão, que aliais, meteu chifre nos Volturi!

Olhei para Jane, me senti mal por ela, não é que a loira seja uma má pessoa (ao menos não completamente), ela está apenas protegendo o irmão. Quem pode culpar alguém por tentar salvar a vida do irmão?

Quer saber? FODA-SE! EU POSSO E VOU CULPA-LA!

Eu não vou morrer por que Alec é um viado vingativo! Aposto que queria dar para um dos Volturis e nenhum deles o quis, agora vem todo cheio de vingança.

E tem o fato dele querer a morte da minha mãe!

Ninguém mexe com Bella sem mexer com minha linda pessoa!

Segurei o suspiro, de qualquer maneira, eu acreditava em Nicolas e ele confiava na palavra de Jane, não sei por que, mas vou aceitar o palpite dele. De qualquer maneira a pior coisa que pode me acontecer é morrer.

O que é uma coisa muito ruim...

-Estamos aqui para julgar... – Aro olhou para o papel e depois me olhou sem qualquer emoção. -... Rennesme Carlie Sprit. – Todos na sala me olharam.

O que foi?

Eu amo os comerciais da Sprit! E, por acaso, estava passando na tv bem na hora que decidia meu nome.

-Ela é acusada de traição ao clã Volturi e Cullen. – Caius acrescentou com um sorriso apreciativo, olhei para Marcus esperando que ele falasse algo, mas ele continuou relaxadamente sentado.

-Sentença: Morte. – Aro declarou se levantando.

Espera ai! É só isso?

-Espere. – Eu tinha aberto a boca quando Nicolas me cortou, todos o olharam, até Aro havia parado de se mexer, o que ia ele fazer para ter que se levantar? – Não podem sentencia-la de traição sem provas.

-Você quer provas? – Aro perguntou cético. – Ela confessou seu crime, não é preciso provas nesse caso. A sentença dela é morte, e eu irei arrancar sua cabeça. – Por que ele fala como se tivesse dizendo que horas são?

MON DIEU!***

EU NÃO QUERO PERDE MINHA CABEÇA!

Nicolas se pôs na minha frente para me defender. Eu sou fã dele! Sério, já é a segunda vez que ele me salva.

-Eu exijo as provas, Volturi. – Jane o olhava sem uma emoção no rosto, vadia! Ia me fazer perde a cabeça! Levei a mão ao pescoço e a olhei ressentida.

-Quem pensa que é?

-Eu estou representando Jacob Black e estou sobre a benção da deusa Hlín* em nome da criadora de Rennesme. – Todos na sala prenderam a respiração.

Até eu! Mas não pelos mesmos motivos que eles. Era pressão demais para mim!

-Quem? – O olhei temerosa, eu não conhecia deusa alguma. Tipo, quem?

-Isabella Swan está a protegendo com uma benção de bruxaria? – Caius perguntou divertido, detalhe: Todos na sala me ignoraram. – Pelo o que saiba ninguém nesse clã teve contato com ela.

-Então toque-a, Aro. – Nicolas pegou meu braço e o estendeu para Aro, que se mostrou um tanto impaciente e tocou minha mão um segundo depois. Não gostei do fluxo que tentou subir pelo meu braço. Eu bem que tentaria impedir o tal fluxo gelado, mas algo o bloqueava e me deixava senti-lo apenas na palma de minha mão. – Pensem bem antes de mata-la, armará uma guerra com dois inimigos perigosos. – Nicolas acrescentou todo ameaçador.

-Eu não concordo com Jacob, se ele lutar por ela, será o grupo dele. O de Sam ficará do lado dos Volturis. – Um dos velhotes falou. Sam nem estava na sala e era citado, coitado...

-Ele não se referia ao pequeno bando de Black, eles não podem contra o poder dos Volturis. – A voz de Carlisle ecoou pelo cômodo. – Nicolas se referia aos Swan's, principalmente a filha dele.

-Ele disse dois inimigos poderosos, se referia os Black's e os Swan's certamente. – O velhote recrutou sarcástico, não gostei nada dele. Carlisle olhou sem emoção, então, do nada, surgiu um sorriso educado e talvez forçado.

-Os Cullen's respondem por ela, mate-a sem julgamento e enfrentará a fúria de meu clã.

A sala caiu no mais profundo silencio. Vampiros, humanos, lobisomens, múmias (velhotes), humanos, bruxas, pé grande, enfim, todos presentes na sala olharam para Carlisle.

Meu...

QUE FODA!

Até me senti importante agora... Tipo, o lider chega e fala que se me matar vão se ferrar legal, isso que é atitude de macho-alfa!

-O que os Cullen teriam a ver com isso? – Caius perguntou se inclinando na cadeira, de repente ele não estava mais tão feliz. RÁ! CHUPA ESSA! – Sei que Edward se casará com Isabella, mas isso não faz de srta. Sprit uma Cullen, ainda mais se ela irá se casar com o Black. – Como é que é?

Desde quando eu vou me casar Jake? QUE PORRA É ESSA?

-Como chama Edward, Nessie? - Carlisle me perguntou antes que eu pudesse corrigir Caius.

-De pai... – Falei com medo de que fosse a resposta errada e perdesse a cabeça.

-Preciso esclarecer meu ponto que ela está entrelaçada aos dois clãs tanto quanto a mãe? – Carlisle parecia satisfeito, isso definitivamente é uma boa coisa. Aro voltou a sua cadeira e se sentou me olhando impaciente.

-Provas! – Esbravejou olhando para o teto impaciente.

Gianna se aproximou, fez uma reverência e desatou a falar sobre o papel com condigo, os horários de invasão exatos, a festa...

-... Só poderiam ser fornecidos por alguém de dentro.

-E quem seria? – Caius perguntou olhando, totalmente entendiado, para um ponto na mesa.

-Alec Volturi.

Me arrepiei com o silêncio que se fez no recinto novamente.

Esse pessoal demora tanto para digerir uma informação, ou o que? Nunca vi fazerem tanto silencio assim! E tem a coisa de dirigirem um olhar inexpressivo pouco antes do silencio acabar, eles combinam? Não é possível uma coisa dessas!

-O que disse? – Aro se levantou da cadeira, ele não parecia em nada com o cavalheiro que era só sorrisos do aeroporto.

-Eu achei o papel no quarto de Alec Volturi, durante uma de minhas... Visitas.

-E por que estamos julgando Rennesme? – Caius perguntou travando a mandíbula, poxa, ele ta pé da vida agora. – Por que foi me dito que ela confessou seu crime. – Os três me olharam (sim, Marcus me olhou).

-É uma historia engraçada... – Dei uma risada fraca e forçada. – Jane me fez falar isso. – Apontei para a loira que não me pareceu afetada.

-Jane? – Caius a olhou estreitando os olhos.

-Eu precisava ter certeza. – Jane olhou para o irmão do outro lado da sala, mais precisamente no cantinho escuro e sombrio. – Tinha que saber se ele era mesmo o traidor...

-Não minta! – Alec exclamou a cortando, em um segundo ele estava a vista de todos. – Ela é a traidora! Armou tudo isso para cima de mim. – Apontou para Jane e ergueu o queixo.

CARALHO! JANE?

AI MEU DEUS!

Eu não sei em quem acreditar! Jane poderia ter feito isso! Assim como o Alec!

Quem diz a verdade? Quem diz a verdade? Quem diz a verdade? La vérité, s'il vous plaît! – Pensei olhando cada hora para um irmão. Os dois estavam em uma verdadeira guerras de olhares inexpressivos!

QUAL É A DOS VAMPIROS E OLHARES SEM EMOÇÃO?

-Tem provas disso? – Aro o olhou cético. Aliais todos olhavam para Alec entre incredulidade e ceticismo.

-Pense um pouco, Jane poderia implantar a tal mensagem em meu quarto, estava cuidando dos horários exatamente como eu e deve ter entregado a matriarca Cullen aos inimigos!

-E como ela faria isso? – CARALHO! EU DISSE A ELA! – Ela não sabia da localização. – Jane, Nicolas e eu trocamos olhares.

-Ela sabia, Nessie contou quando Jane disse que tinha que testar Alec. – Gianna sua bocuda! - E isso faz de Nessie traidora também. – Acrescentou erguendo as sobrancelhas para si mesma.

Abri a boca indignada! Eu mal saiu viva do julgamento e lá estou indo perde a cabeça de novo!

-Jane traiu a todos e me traiu! – Alec a olhou ressentido. – Eu não esperava isso de você, irmã.

Ok, isso foi longe demais! sanguíneo Foi ai que eu entendi quem mentia e quem falava a verdade!

-COMO RAIOS VOCÊ PODE FAZER ISSO? – Cuspi de uma vez, estava realmente indignada! PORRA! EU VOU PERDE A MINHA CABEÇA, ESTOU SOB PRESSÃO AQUI! – Ela é sua irmã! A única coisa que não se trai é a família! Sangue do seu sangue! – Bati no pulso para dar ênfase. – Além do mais, ela não traiu ninguém! Jane é uma sádica, mas é leal!

-Tem certeza Sprit? – Alec me olhou como se eu fosse um inseto nojento. – Pergunte-a sobre os Barthory e como eles estão vivos até hoje.

-O QUE? – Tudo bem, Aro se emputou legal agora. – Os Romenos juraram morte a essa família!

- Você fez isso? – Perguntou Caius, ele parecia realmente curioso.

-Fiz. – Jane continuou o olhando tranqüila.

Vem cá, ela não sabe que tem que enrolar e diminuir a gravidade das coisas em vez de dizer tão diretamente?

-Se isso sair dessa sala significa que os Romenos podem querer entrar em guerra. – Esme comentou. Haaaa... Agora entendi a gravidade da situação.

-Eu não trai vocês a anos atrás. – A voz de Jane cortou o ar. – Por quer seria estúpida de fazê-lo agora?

-As evidencias apontam para os dois. – Marcus recrutou em tom baixo. – São irmãos, poderiam ter feito juntos.

-Ela não é minha irmã. – Ninguém ousou piscar com a firmação de Alec. MAS QUE PORRA É ESSA? Olha lá o momento complexo que todos os vampiros tem de olhar inexpressivamente. – Mentimos sobre isso para omitir nosso nascimento. Não temos laço sanguíneo.

PUTA. QUE. PARIIIIIIIIIU!

Isso é melhor que novela mexicana! Não que eu veja uma, é claro...

-Tenho que congratulá-lo pela manobra. – Jane o olhou friamente, ela murmurou algo em um idioma completamente estranho, pude percebe a rápida tensão vinda de Nicolas.

-Então, Jane confessa a traição? – Caius perguntou olhando para baixo.

-Eu não os trai, tudo que posso confessar é que a Condessa salvou minha vida e tinha uma divida com a mesma.

-Ô psiu! – Chamei o trio maravilha, até me senti levemente envergonhada com os olhares em mim. Eu tinha feito algo de errado? – Tipo, o que o fato dela ter ajudado uma tal condessa a séculos atrás tem a ver com o traidor de agora?

-Quem trai uma vez, provavelmente trairá de novo. – Alec respondeu se achando o dono da verdade.

-Mas você traiu também, Alec. – Rose argumentou de volta. – Quem garante que não está armando?

-Eu aprendi minha lição da primeira vez. Não sou humano, não o mesmo erro duas vezes.

-Não tenho motivos para trair os Volturi. – Jane se manifestou. – Leia os pensamentos de Alec e os meus, Aro. Verá quem fala a verdade, já que a Swan não tem motivos para nos proteger. – Em um segundo ela estava na frente de Aro e estendia sua mão.

Então, o pessoal na sala congelou, quer dizer, todos menos os representantes Cullen (Esme, Carlisle, Alice e Rose) e eu.

Um rosnado ressoou pela sala e tudo o que vi foi um vulto perto de Aro. Depois, quase no segundo seguinte, ouvi a janela se quebrando...

-PEGUEM-NO! – A vampirada toda foi atrás dele, segundos depois eu me encontrava em uma sala cheia de membros Volturis dopados. Senti o cheiro de carne queimada e imeditamente corri para fechar as cortinas, me virei apenas para encontrar todos no mesmo estado dormente.

Era meio triste a situação deles, todos cegos, tentando falar...

Suspirei, fui até a porta e gritei que Alec era o traidor e fugia. Todo mundo no corredor começou a se mexer, impressionante!

Depois disso, me virei para a sala e vi todos ainda naquele triste estado.

Acho que vou esperar eles voltarem ao normal...

Enquanto isso eu tento recuperar minha cabeça. Por que ela explodiu depois de tantas revelações.

Edward P.O.V

Estávamos enrolados no chão da sala, enquanto eu observava sua mão, eu estava processando o cheiro dela novamente, meu cérebro identificou (muito orgulhosamente) o cheiro de sexo. Ergui os olhos, passando por todo o caminho de seu corpo suave. Ela tinha algumas mordidas minhas cicatrizando, enquanto eu tinha um pouco de sangue onde ela me mordeu e não foi em poucos lugares.

-Onde você foi?

Nós tínhamos brigado quando ela negou que tinha saído.

Eu cheguei no apartamento e imediatamente senti o cheiro diferente nela e então começou a discussão. Em algum momento nossas roupas voaram pelo ar e duas horas depois estamos relativamente mais calmos, se é que me entende.

-Eu já disse...

-Você é boa mentirosa, mas não vamos exagerar... – Ela me olhou por alguns instantes, enquanto eu acariciava seu rosto, e por fim bufou derrotada.

-O que me entregou?

-O cheiro refrescante em sua pele, sua mão... – Trouxe sua mão junto ao meu nariz. –... Cheira a sexo, por causa do que fizemos, mas também tem traços de tinta, cigarro, dinheiro, gesso, couro, ferrugem e, bem, é uma lista um pouco longa.

-E tudo isso com uma fungada na mão? Eu devia ter sido mordida por um vampiro não um demônio. – Comentou divertida, enquanto eu me inclinava sobre ela. – O que você quer descobrir pelo meu pescoço posso saber? – Perguntou enquanto eu a farejava no local, aproveitei e lhe dei uma leve mordida, ela riu em resposta.

-Você cheira a pêlo de gato, mingau, livro velho e café... Esteve na vizinha, não? Pegou as roupas dela. – Estreitei os olhos para ela, Bella sorriu admirada para mim.

-Você é bom, continue... – Enquanto sentia seu pé deslizar pela minha perna.

-Está me distraindo. – Recrutei tentando esquecer o fato que ela estava nua.

-Estou? – Dissimulou horrivelmente. – Quero que adivinhe onde eu fui usando seus sentidos, é apenas um jogo, Edward. – Estreitei os olhos para ela. – Vamos! Eu posso adivinhar que você esteve em um subterrâneo de igreja.

-Como? – Agora eu estava surpreso.

-Cheira igualzinho a uma igreja e tem uma teia em seu cabelo. – Tirou a tal teia. – E, é claro, eu ouvi seu telefonema hoje de manhã.

-Você esteve acordada o tempo todo? – Ela riu de meu espanto. – Então não está brava com o fato de tê-la deixado a ver navios na cama, certo?

-Se eu fosse estúpida... Tenho plena consciência que posso morrer a qualquer segundo e que, por algum motivo estranho, você está tentando me manter viva.

-Como pode ter tanta certeza? – Perguntei curioso, afinal eu ainda era um vampiro e ela não era uma pessoa que confiava no primeiro que aparecesse.

- Se me quisesse morta já teria o feito. – Deu de ombros. – Então por enquanto eu estou a salvo.

-Bem, você é muito lógica. – Me apoiei em meu cotovelo. – E, sem duvida, ardilosa por sair sabendo dos riscos. Bella, não faça isso de novo, não é seguro e sabe...

-Sim, eu sei de todo o blá, blá, bla.

-Se sabe por que saiu? - Ela bufou para mim.

-Por que eu precisava resolver algumas coisas. Eu realizei um roubo ontem, lembra? E Nessie está me enchendo o saco por causa de um quadro, parece que o leilão foi adiado e ela quer que eu resolva isso.

-É só isso?

-Talvez, ou eu posso estar esquecendo de algo, sabe como é, né? Minha memória não é de um elefante ou de um vampiro. – Deu de ombros para mim, obviamente ela não contava algo. - Mas e você? O que foi fazer?

-Não podemos ficar mais aqui, não é seguro, fui cuidar disso.

-Vamos voltar? – Ela perguntou subitamente mais séria.

-Não. – Ela suspirou descontente, estendi o braço e acariciei seu rosto. – Faremos mais um coisa e então voltaremos. Aparentemente há um lugar onde se produz demônios aos redores, interessa?

-Nem precisa pergunta. – Deu um sorriso sarcástico, eu suspirei me preparando para dar as ultimas noticias.

-Você disse que falou com Nessie? Quando?

-Foi ontem de tarde, por quê? – Foi antes de tudo começar, então Bella não faz idéia.

-Bem, Nessie se declarou traidora.

-O QUE? – Bella exclamou arregalou os olhos. – Mas... – Tapei-lhe a boca antes que continuasse, ela tentou lutar mais foi inútil, por fim suspirou em derrota.

-Deixe-me continuar. – Pedi calmamente, ela revirou os olhos. – Era um plano para pegar o verdadeiro traidor que no fim era o Alec.

-Alec quem? – Bella me olhou confusa.

-O irmão de Jane.

-Oh... – Entoou em sinal de entendimento. – Eu sempre suspeitei...

-Você nem sabia que ele existia. – Recrutei divertido.

-Mas era Volturi, e eu sempre suspeitei disso.

-Por quê?

-Existe intriga onde tem poder e os Volturis são aqueles que mandam no mundo sobrenatural, certo? – Acenei com a cabeça. - Mas por que ele fez isso?

-Ele traiu os Volturis anos atrás também, mas ninguém sabe ao certo do por que. – Eu sabia, mas poderia revelar algo assim.

-Você lê pensamento. – Ela afirmou me olhando desconfiada.

-E você é filha do general, pergunte a ele depois. – Pisquei um olho para ela. – Uma informação desnecessária é que Nessie apalpou Jake lá embaixo enquanto ele dormia.

-Como? – Bella deu uma risada, sorri também.

-Emmett disse que ela praticamente o estuprou. – Claro que seguido dessa afirmação veio o tapa de Rose em sua nuca pelo o que pude ouvir na ligação. – De qualquer maneira, ela está bem.

-Ok... – Bella suspirou. - Quando partimos? – Perguntou rolando no chão e se espreguiçando, ela me dá tantas idéias quando fica desse jeito...

-Quando você sair daqui. – Ela acenou e começou a levantar, mas eu me coloquei no caminho a prendendo na com meu corpo. – O que não vai acontecer agora.

Sua risada foi bruscamente cortada por meus lábios.

Emmett P.O.V

To boladão agora! Fui inventar de fazer supervisão da segurança com Jasper e perdi o melhor julgamento do ano!

Jane e Alec não são irmãos.

Ambos ajudaram os Barthory a perpetua sua linhagem.

Alec é o grande picareta da historia e traiu todo mundo! Só me falta ele aparecer por aqui e dizer que traiu os inimigos também. Mas isso nem foi o grande furo do dia...

Nessie pegou no pinto de Jake!

Quando Alice me contou esse ultimo fato eu gargalhei tão alto, que segundo Rose, se podia ouvir fora da propriedade.

-Jake, vai por esse caminho! – Aconselhei dando um tapas em seu ombros, ele tocou no ombro fazendo cara de dor... Hum... Ele tem que deixar de ser tão bichinha, um tapinha não dói!

-Nessie está furiosa comigo. – Jake mexeu a cabeça inconsolável. – E foi ela quem colocou a mão !

-E você ficou duro. – Jasper acrescentou.

-A carne é fraca, Jasper. Você pode realmente me culpar? – Jacob recrutou dando de ombros, Jasper concordou.

-Cara, esse é um conselho de quem sabe das coisas... – Passei o braço sobre os ombros dele e sussurrei em tom conspiratório. -... Peça desculpa.

-Mas foi ela...

-Shhh! – O cortei bruscamente, ele me olhou com a boca torcida, ta quase fazendo biquinho, que bonitinho... – Elas não se importam de quem é a culpa, apenas peça desculpas por ser idiota.

-Emmett tirou as palavras de minha boca. – Jasper acenou com a cabeça solene. – Elas não se importam se são culpadas, querem apenas nos ouvir submissos a elas pedindo desculpas.

-Isso me parece papo de dois vampiros domesticados por suas companheira.

-É o que? – O olhei revoltado. – Não somos domesticados.

-Isso mesmo! Apenas a fazemos pensar que somos. – Jasper se aproximou de Jake. – Se pedimos desculpas, elas ficam toda olhos piscantes e felizes, tão felizes que querem compartilha a alegria, entendeu? – Ele mexeu as sobrancelhas sugestivo, um lento sorriso malicioso apareceu em meu rosto, enquanto eu concorda solenemente com a cabeça.

-Nessie não parece esse tipo de mulher e eu sou o alfa de meu grupo, dificilmente irei me submeter a fingir.

-Jacob, espere até ela te pegar na cama. – Jasper recrutou.

– Você não terá opção depois disso. – Sussurrei dando um tom mais dramático.

-Vocês acham que chegaremos lá? – Jacob parecia incrédulo.

-Bem, você confia no seu taco, né? – Dei de ombros. – Se eu consegui me casar com Rose e destruir 6,216 cabanas, então você consegue.

-Como assim? O que Rose e você tem a ver? – Jacob franziu o cenho.

-Nós temos que explicar tudo a ele. – Suspirei me deixando cair no sofá da sala.

-Emmett era um lutador profissional, mas também era agente do governo de Londres. Na época havia uma organização bruxa que queria obter o poder da Inglaterra, que estava sob controle dos vampiros. Emmett descobriu uma pista sobre um plano deles e sofreu um atentado de morte, estava quase morrendo no hospital quando Esme o transformou.

-Simples assim?

-Carlisle estava meio hesitante sobre me transforma, o ideal era ter Edward para ler minha mente e saber o que diabos eu sabia, mas ele estava na Espanha, então Esme perdeu a paciência e resolveu resolver a situação. - Respondi. - No final mandamos o plano abaixo, e por ser cria de Esme, eu era considerado um Cullen legitimo, Carlisle gostou de meu trabalho e me mandou cuidar do nosso grupo na Alemanha. Quando voltei definitivamente para a Inglaterra, três décadas depois, havia uma bela e arisca vampira. – Resumi minha historia.

-Rose? – Acenei com a cabeça sorrindo.

-Eu achei que era amante de Edward, já que os dois ficavam bastante tempo no escritório. Ela quase arrancou minha cabeça quando sugeri isso, foi assustador. – Estremeci me lembrando das unhas dela em mim. – De qualquer maneira, eu a odiei naquele instante e foi recíproco.

-Então, eu percebi que ele sentia ciúmes da amizade fraternal de Edward e Rose. – Jasper acrescentou desnecessariamente. – Edward e eu fizemos uma espécie de intervenção, só que foi em um prostíbulo logo após nossa alimentação. Lembro que Alice invadiu o lugar, ela estava furiosa com Emmett, por que eu fui arremessado da janela. – Jasper me olhou sarcástico.

-O que interessa é que eu abri meus olhos e fui atrás dela. Demorou meses, mas no fim, Rose me amava. – Dei de ombros com um sorriso.

-E qual é o seu ponto? – Jacob voltou a pergunta.

-Nessie não te odeia e se sente atraída por você, será mais fácil do que Rose com Emmett. – Jasper esclareceu. – E não existe um único caso de impressão onde as duas partes não se apaixonam.

-Por isso, Jake, se prepara, alguma hora você vai tirar o atraso. – Jacob parecia tão feliz que parecia que ia explodir em um monte de pêlos a qualquer segundo.

-Que interessante intervenção, definitivamente mais calma que a ultima que tivemos, não é mesmo Emmett? – Alice frisou meu nome meio raivosa, isso me trás tantas memorias...

-Vamos ser diretos. - Edward disse casualmente, enquanto observava a rameira rebolando e cantando. - Você está com ciúmes de mim com Rose.

-Me desculpe? - Olhei-o incrédulo. - Ciúmes? - Dei uma gargalhada.

-Me explique por que sempre detecto essa emoção quando Edward está com Rose? – Jasper ergueu as sobrancelhas.

-É normal eu me sentir desse jeito por que outro a tem. Sem ofensa, mas ela é... –Eu comecei a falar, mas Edward me cortou.

-Eu leio seus pensamentos Emmett, se lembra desse pequeno fato?

-Não vejo seu ponto. - Respondi distraidamente, enquanto lançava um sorriso sedutor para uma loira de vermelho.

-Se eu fosse amante dela, eu já teria arrancado suas bolas fora. - Olhei para Edward por alguns instantes. Em resposta ele tomou um gole de sangue em seu copo. - Vampiros tendem a ser possessivos, ainda mais quando envolve certos sentimentos. - Acrescentou, olhando ao redor interessado nos traseiros.

-O que quer dizer? - Estreitei meus olhos.

-Que você sente ciúmes de Rose, Emmett, eu sei disso, acredite em mim. - Jasper ergueu as sobrancelhas para mim. - E tem toda a luxuria que o envolve quando...

-Ela só me renegou, não sou acostumado com isso. - Revirei os olhos.

-Emmett... - Edward se inclinou. - Você está apaixonado por Rose, lide com esse fato.

Congelei por um instante.

-Que espécie de brincadeira é essa? - Franzi o cenho, não gostando nem um pouco daquela conversa.

-Não é uma brincadeira, eu sinto isso com Alice, Carlisle em relação a Esme... - Jasper olhou para Edward. – Edward já sentiu isso e soube reconhecer suas emoções, Emmett! Você é o único que não percebeu.

-Me toma como tolo? - Rosnei, quebrando meu copo por conta da pressão que apliquei.

-Me explique por que seus alimentos sempre são loiros? - Jasper me olhou cético, fiquei sem palavras por alguns instantes.

-Eu gosto de loiras.

-Por quê? - Não respondi, pois estava confuso, eu só gostava de loiras. Então, de repente, eu estava apaixonado por Rose? - Por que elas te lembram Rose, você até prefere que as vitimas estejam lutando contra você!

-Eu não amo a Rose. - Recrutei indignado, olhei para Edward procurando ajuda, porém, tudo que recebi foi um olhar cético. - Ela é a Rose! Eu a odeio. - Soltei um gruindo feroz.

-Emmett, você honestamente vai negar suas emoções para seus irmãos? Sendo que um lê mente e outro suas emoções? – Jasper deu uma risada para mim.

Fechei os punhos, estreitando ainda mais os olhos.

-Você a ama, Emmett. - Olhei para Edward e o ataquei, o mesmo desviou rapidamente, porém Jasper não teve a mesma sorte e conheceu a força de meu punho. Ele bloqueou meu próximo soco, mas eu era mais forte e Jasper se recusava a ser violento com a família.

Eu era parte da família, então estava em vantagem.

Foi então que eu o joguei pela janela do segundo andar, pulei indo atrás do bastardo.

Senti unhas afiadas se afundarem em minha carne do pescoço segundos depois.

-Quem te deu o direito de mexer com meu homem? - Mary Alice rosnava para mim com as presas de fora. Ao fundo pude ver Edward parado, encostado tranquilamente na parede com um sorriso maldoso no rosto.

...

– Poderia se retirar Jake? - Alice pediu calmamente.

Jacob acenou sem jeito e saiu com o rabinho entre as pernas totalmente pensativo. Não se fazem mais homens como antigamente, quero dizer, qual é a dificuldade em conquistar uma mulher?

Isso é culpa daquelas comedias românticas! Eu tenho certeza!

-Carlisle nos quer em Forks. – Alice nos olhou significativamente. – Ele vai começar a tomar a cidade.

Carlisle iria realizar seu plano padrão, contar a verdade para os humanos. Ele fazia muito isso quando vivia sozinho, inclusive usou o mesmo movimento com Edward.

Basicamente, Carlisle se revelava para um humano e usufruía de todos os seus bens. O humano se sentiria orgulhoso por esconder tal segredo, ou com medo (ou apenas intrigado, no caso de Edward). Isso foi antes de Carlisle conseguir andar pelo sol, por isso era muito útil para quem só andava a noite poder ter algum humano para encobri-lo.

O sol...

Eu cheguei experimentar a ânsia pelo sol, por que tive que passar por um ritual para poder ser imune ao astro. Basicamente, passamos três dias apenas podendo sair a noite, bebendo apenas de animais, então tudo termina quando se suga um coração humano.

Depois disso Carlisle nos dá seu sangue (criando um laço de sangue entre nós, como família) e enfrentamos nosso primeiro dia de sol. O final do ritual é a parte mais dolorida, somos literalmente queimados vivos pelo sol e então acordamos ao final do dia, podendo andar no sol sem fritar.

Meu ritual foi na floresta, fui acorrentado ao tronco durante o dia todo para não fugir. A dor que passei só não ultrapassa a dor da transformação. Os únicos que não chegaram a tomar sangue de Carlisle foi Edward e Esme, por que os três fizeram o ritual juntos.

-Eles nos quer lá? – Jasper ergueu as sobrancelhas.

-Sim, ele quer, não me pergunte o porquê. – Alice deu de ombros. – E Edward solicitou alguém para ajudá-lo em algo, tem que ser vampiro. Quem pode ir?

-Carmem está cuidando de uma missão, Maria está na tortura, Chuck na segurança desde que Alec fugiu... – Jasper começou a relatar, revirei os olhos.

-Mande Kate, ela é em quem Edward mais confia depois de Carmem. – O cortei bruscamente.

-Sim, eu posso vê-la indo agir em algum lugar estra... – Alice parou de falar enquanto olhava para o espaço lunaticamente. – Bem, vamos?

-Quem estará presente?

-Pessoas chave. – Alice respondeu. – Prefeito, um ricaço da cidade, o diretor do colégio, a dona do clube, o diretor do centro medico, dos bombeiros...

-Todas as pessoas que controlam a cidade de algum modo, entendemos. – A cortei entediado.

Sai da sala com toda a velocidade, estava ansioso para ver a reação deles.

Carmem P.O.V

-Preciso falar com você. – Nicolas agarrou meu braço e me puxou para um das celas.

-Sei o que vai falar, não há nada que posso fazer por Jane. – Os Volturis haviam prendido Jane, a coitada não pode nem piscar antes que Caius a atacou quando saíram do transe.

-Não vou deixar que a matem e você sabe tão bem quanto eu que Aro vai querer mata-la, ele não quer guerra com os romenos no momento.

-Nicolas, entenda que Caius a prendeu justamente para ganhar tempo com o irmão. Sei que deve ser difícil para você...

-Então, você sabe da minha situação? – Perguntou cruzando os braços.

-Bem, eu sei sim. – Respondi sem graça.

-Então, por que ela não se lembra? Eu comecei a me lembrar de tudo algum tempo atrás!

-Não me pergunte sobre algo que não sei... Talvez devesse falar com Athenodora, afinal esse é o dom dela.

-Ela toma as memórias, é verdade, mas as minhas foram esquecida e programadas para serem lembradas agora, me parece hipnose ou controle mental.

-Nesse caso por que Jane não se lembraria também?

-Alec deve ter feito algo, me lembro que ele era possessivo em relação a ela. – Nicolas balançou a cabeça inconformado. – Preciso de sua ajuda, Carmem, não posso deixar que a matem.

-Entendo sua aflição, de verdade. – Suspirei me sentindo o mais próximo possível de cansada que uma vampira pode sentir. – Mas não vejo o que podemos fazer no momento.

-Se eu contar para ela? – Nicolas me olhou ansioso.

-Não acho que serviria de algo, ela tem que se lembrar, Nicolas. – Ele suspirou e olhou para o lado inconformado. – Talvez os Cullen's possam nos ajudar nisso.

-Você sabe tão bem quanto eu que Jane é jurisdição dos Volturis, eles não poderiam interferir. Inclusive estão saindo da propriedade para ir a cidade, pois Aro não quer que participem do julgamento de um membro como Jane.

-Alguém precisa controlar a cidade antes que os demônios o façam. E não podem matar Jane. – Nos viramos para a porta e vimos Caius parado na porta. – Mesmo que quisessem, ela impediria a todos com seu dom. Aro está pensando em um castigo para ela, já que a traição não foi para nós e sim aos romenos, a quem ela nem sequer serve.

Athenodora se encontrava atrás dele e olhava com certa pena para Nicolas.

-Pensei em pegar as memórias de Jane, mas não era seguro, afinal Aro poderia me tocar sempre que quisesse. Mandei Jane para os Cullen's e Carlisle manipulou a mente de Rose, a fazendo hipnotizar Jane. Por isso as duas são amigas, a conexão da hipnose as tornaram mais unidas.

-Então ela pode se lembrar de tudo se pedir a Rose? – Nicolas perguntou intrigado.

-Rose sequer se lembra de ter feito isso, de qualquer maneira, não vejo como isso nos ajudaria agora, só daria mais confusão. – Athenodora deu um sorriso meigo, Nicolas fechou o punho.

-Ela merece saber, consegue entender isso? – Nicolas os olhos nada feliz e saiu da cela logo em seguida.

-Sinto tanta pena dos dois... – Athenodora comentou um tanto triste.

-Não há nada para sentir pena, meu amor. – Caius se inclinou e beijou os cabelos dourados da esposa. – O mundo é injusto desde de sempre, espero que Aro não invente de querer mata-la.

-Mas você não disse...? – Perguntei surpresa.

-Aro quer tomar Jane como exemplo, Carmem, as coisas não vão bem.

-E Marcus?

-Aro está certo em querer castigar Jane, não há muito que se possa opinar contra. Marcus só irá interferir se for algo que realmente de seu interesse, o que não é até o momento. – Caius deu de ombros.

-Então vão deixa-la morrer? – Perguntei incrédula.

-A morte faz parte da vida, Carmem, já deveria ter se acostumado com esse fato. – Athenodora respondeu friamente.

Os dois entrelaçaram os braços e se retiraram me deixando na cela sozinha. Fechei os olhos, por um lado agradecia Eleazar ter pedido para mim saber de tudo, por outro eu odiava esse fato.

Alguns dizem que a verdade é sempre o certo, mas ninguém acrescenta o quão cruel ela pode ser. Senti um nó em minha garganta, respirei fundo, eu tinha que ter fé que tudo isso acabaria.

Ela me garantiu isso.

Thomas P.O.V

Merda!

Foi meu primeiro pensamento quando enxerguei o chão de terra ao meu lado. Me levantei sentindo todo o meu corpo dolorido. A ultima coisa que me lembro era de ter colocado as calças...

Aquela maldita vadia! Soquei o chão com raiva.

-Socar o chão não adianta, estamos no subsolo, tente o teto. – Uma voz feminina surgiu do nada.

Ergui a cabeça tentando localizar a origem e meu olhar parou no canto daquela cela totalmente fechada. Uma mulher estava me olhando tranqüila, como se não estivesse acontecendo nada.

Exceto que sua aparência dizia exatamente o contrario. Quero dizer, os cabelos estavam uma confusão de nós, seu rosto um pouco sujo de terra e as roupas estavam em um estado lamentável e com sangue sobre elas. Apesar de tudo seus olhos eram de um azul escuro profundo e eu podia ver o loiro de seus cabelos.

-Onde estamos?

-Eu gostaria de saber. – Ela suspirou e olhou para as mãos. – O que você é? Talvez seja isso.

-O que eu sou? – Ela ergueu os olhos para mim, então ela se transformou em um borrão e em segundos estava se inclinando sobre mim com os olhos arregalados.

– Você é humano? – Ela parecia maravilhada.

Devo admitir que estava assustado, por isso quando as presas dela apareceram, eu gritei como uma garotinha. Quando vi, ela estava no meu pescoço, me mordendo!

Um grito de dor saiu da minha boca, então eu comecei a afasta-la de mim.

-PARA! PARA! PARA! – Empurrei-a com força, a loira bateu com força no outro lado da cela.

-Você definitivamente não é humano. – Ela me olhou lambendo os lábios, nem parecia afetada.

-O que é você? – Exclamei horrorizado.

-Sério, bonitão? – Ergueu as sobrancelhas e arreganhou a boca novamente, suas presas apareceram novamente e seus olhos ficaram vermelhos. – Não consegue adivinhar?

-Demônio? – Chutei me empurrando na parede, não havia nada naquela cela, só o chão de terra e a porta. A loira riu divertida e quando abriu os olhos novamente sua face parecia humana.

Em um segundo ela estava montada sobre mim e sussurrando em meu ouvido.

-Vampiro... – A olhei assobrado. – E você? Humano não é, seu sangue fala por si só.

-Se eu não sou humano, não faço idéia, moça. – Engoli a seco, segurei seus ombros e a empurrei de novo. – Mas fique longe, ok?

-Eu acho que vou gostar de você. – Ela riu. – Qual é o seu nome?

-Thomas. – Respondi automaticamente, eles sabiam meu nome, caso contrario não estaria aqui.

É tudo culpa do meu pai! Tem que ser!

-Diana. – Ergueu o queixo. – Realeza amazônica-russa.

-Amazônica-russa? Que merda é essa? – Ela pareceu realmente ofendida.

-Significa que eu sou a rainha do grupo de amazonas... – De novo ela fez a coisa de ficar centímetros de mim. -... Na Rússia, qual o seu sobrenome?

-Louvain. – Disse como se tivesse algum valor.

Ela começou a rir, meu orgulho ficou bem ferido depois dessa.

-Eu vejo o por que deles o manterem aqui...

-Vê?

-Sim, é o filho do lobisomem que declarou guerra. – Outro borrão, e ela estava do outro lado da cela. – O que faz de você um lobisomem.

Eu não sei bem por que, mas comecei a rir histericamente. Diana parecia falar sério, mas qual é? Eu saberia se fosse...

-Olá a todos. – Viramos a cabeça para a porta aberta. Uma mulher incrivelmente linda estava parada ali com os olhos vermelhos.

Ela deve ser vampira ou algo assim.

Um homem apareceu atrás dela, os cabelos pretos bem curtos e ele era bem branco.

Ambos pareciam zumbis, ou cheios daquele pó branco que as chinesas usam no rosto.

Porém pareciam ter acabado de sair de uma sessão fotográfica.

-Viemos lhe trazer mais uma amiga. – A mulher empurrou uma garota loira para dentro da cela, ela parecia dopada. – Espero que gostem de Jane.

-Primeiro vocês me prendem, depois me colocam com um lobisomem que nem sequer sabe o que é e agora, ela. – Apontou para a loira. – Uma Volturi? Perderam a noção do perigo?

-Não perdemos, minha cara rainha. – O homem entrou na sala. – Ele é meu inimigo, ela é de meu clã e a senhorita é uma criança.

-Quem é você? – Ela perguntou assombrada.

-Aro Volturi. – Ele sorriu psicoticamente para ela. – Não se preocupe, em breve faremos contato. – Ele deu uma arregalada maníaca nos olhos e sumiu deixando a porta fechada.

-Quem é esse cara? – Perguntei boquiaberto.

-Um vampiro de três mil anos, ele é um dos lideres do mundo sobrenatural. – A tal Jane murmurou no chão, Diana suspirou e revirou os olhos indiferente.

-O que ele quis dizer com você sendo uma criança? – Perguntei indo ajudar Jane, que parecia realmente drogada.

-Eu tenho menos de cinco anos, olhe para meus olhos, ainda são humanos. – Diana respondeu. – Tenho dois anos de vida, meus olhos demoram três anos para ficarem vermelhos completamente. Vê como meus olhos são azuis-violetas? – Ela me encarou.

-É, eu vejo. – Respondi meio bobo, ela era realmente linda, mas Jane não fazia feio, parecia ter tudo no lugar. Tirei a capa negra que a cobria e percebi o vestido verde-musgo que usava, porra! Ela não fazia nada feio comparada a beleza loira que a olhava um tanto enojada, um pouco pesarosa.

-Quem é você? – Jane perguntou quando a colocamos na parede. – Eu sei que você é o lobisomem que não se transformou, Thomas, mas e você criança? - Era tão estranho ela chamar Diana assim, por que a tal rainha parecia ser mais velha fisicamente.

- Diana, a rainha amazona-russa. – Eu respondi para ela, Jane tinha profundas olheiras e a pele incrivelmente pálida, parecia um cadáver, um lindo cadáver.

-Elas estão extintas, massacradas nos anos 90. – Jane a olhou fracamente. – Eu participei.

-Descanse, Jane, descanse. – Diana a olhou um tanto amarga enquanto se sentava ao lado dela e eu do outro.

Eu mesmo me sentia exausto.

Em algum momento nos instantes seguintes eu adormeci e tive um sono sem sonhos.

Bella P.O.V

Edward me deixou com Kate um pouco antes de chegarmos ao tal clube. Ela era algum tipo de organizadora e eu sua assistente. Tudo deu certo, todos acreditaram, então Kate pegou um demônio tentando escapar.

Foi ai que os problemas começaram.

Quero dizer, ao redor só se sentia cheiro humano, a única coisa anormal foi aquele demônio recém-transformado (e gordo, o que era incomum, já que os demônios gostam de ser atléticos).

Enquanto Kate interrogava o demônio, eu fui vasculhar o local e descobrir da onde ele saiu. Foi então que eu ouvi os gritos e o barulho de um chicote. Obviamente eu fui avisar Kate, minha surpresa aconteceu quando ela me achou primeiro.

Quando eu vi estávamos no meio da floresta correndo, o que é exatamente esse momento.

-QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO? – Gritei tentando alcança-la.

-ISSO NÃO É UM LUGAR QUE FORMA DEMÔNIOS! – Ela gritou de volta, então paramos.

-O que quer dizer? – Perguntei levemente ofegante.

-Eles estão tentando achar as fraquezas dos demônios, eles fazem humanos serem possuídos para interroga-los. São um bando de religiosos que pegam todos os tipos de seres vivos e tentam levar para o "caminho de Deus". – Kate suspirou um tanto transtornada. – São os Solaris, eles deveriam está seguindo as ordens dos Volturis, isso vai dar tanta confusão...

Me arrepiei quando ouvi o nome da organização, Kate ergueu os olhos para mim sentindo meu tremor.

-Não precisa ter tanto medo, eles são perigosos para os humanos, são religiosos tentando purificar sua raça através da violência. – Ela acrescentou enquanto digitava rapidamente no celular.

PUTA MERDA!

Levei a mão ao meu coração e engoli a seco, eu não acreditava naquela coincidência.

-Eles não sabem sobre nós. – Eu falei a olhando confusa, Kate me olhou de lado.

-Oh eles sabem, tem bruxaria envolvida ali, uma bruxaria própria deles, entende? É como algumas religiões humanas. Se você tem dons e é de religião X, você é abençoado, mas se você tem dons e é de religião Y, aos olhos da religião X...

-Você é amaldiçoado. – Acrescentei com os olhos arregalados, eu já tinha ouvido aquela explicação antes...

Da boca de Nessie.

Algo cortou o ar, fiquei ereta automaticamente e ia me virar quando senti algo me atingir.

Então tudo ficou escuro...

...

Bufei pela vigésima vez, não acredito que eu fui capturada por um bando de religiosos-bruxos-obsessivos, cara, isso é o fundo do poço.

Ainda mais com o fato de Kate está desmaiada do meu lado. E só Deus (que irônico!) sabe onde Edward está. Olhei para cima, para as correntes que me prendiam, e tentei puxa-las, mas eram resistentes.

-O que aconteceu? – Ouvi Kate pergunta roucamente.

-Eu fui atingida por um dardo e desmaiei então nem me pergunte. – Recrutei tentando manter meu escudo físico sobre nós, mas ele parecia pesar uma tonelada e eu me sentia sufocada, desisti de segura-lo e ele me bateu com tal força que me deixou tonta.

Ou talvez fossem as drogas.

Kate rosnou baixinho e sua mão foi para a perna retorcida, era bem estranho ver um vampiro de perna quebrada.

Ao menos eu supunha que estivesse quebrada, já que havia uma espécie de estaca prateada afundada ali. Tentei mexer meu pescoço, mas a dor venceu novamente. Eu podia sentir o dardo enfiado na minha veia, e eu estava literalmente de mãos atadas no momento para poder tirar.

Kate arrancou a estaca de sua perna e eu me arrepiei quando vi o comprimento daquela coisa. Mas ela até que tinha sorte, ela podia arrancar aquele treco, eu não podia fazer nada por mim mesma.

-Kate, seja uma vampira legal e tira esse dardo do meu pescoço. – Pedi forçando um sorriso.

Ela tentou se levantar mais não conseguiu, estava presa pelas pernas. Kate suspirou e olhou para meu pescoço.

-Eu me estico e você também, isso está te enfraquecendo e eu tenho a impressão que vamos precisar de seu escudo.

-Engraçado, eu também. – Recrutei com os dentes cerrados de dor, enquanto me esticava em sua direção.

Demorou alguns minutos e duas tentativas, até que ela alcançou e arrancou com tudo. Recuei soltando um chiado estridente e me encolhi no meu canto imediatamente.

-Desculpe. – Ela levantou o dardo, pude ver a extensão e a grossura.

Era pequeno, mas a ponta tinha a grossura de uma caneta.

-O que é isso? – Kate perguntou quando os gritos recomeçaram.

-Sério que você não sabe? – Olhei-a sarcásticamente. – Me diga o que é, por favor. Estou entre eletricidade ou mutilação.

-Se fosse eletricidade, eu sentiria o cheiro, e acredite, eu conheço bem o cheiro. – Esse era o dom de Kate, ela poderia dar choque. –Não é mutilação, estão causando dor mental.

-Como o poder de Jane?

-Algo assim, mas isso seria bruxaria ou... – Ela me olhou de repente. – Exorcismo.

-Hey, a vadia acordou! – Entraram e pegaram Kate, mexi a cabeça de modo que o cabelo cobria meu pescoço.

Ela tentou atacar, mas cravaram três estacadas prateadas nela. Torci o nariz ao ouvir o choramingo da vampira, os "homens" se viraram para mim.

-E a cadelinha dela? – Como é que é?

-Mantenha-a drogada, deve haver algo para nos contar depois. – Ouvi uma voz no corredor.

Apenas no ultimo segundo eu percebi o imbecil em cima de mim.

-Você transava com aquele monstro, não? – Agarrou meu queixo. – E lhe dava sangue, não é mesmo puta? Vai direto para o inferno! – Cuspiu do lado e cravou uma injeção no meu braço.

Eles acham que eu sou humana. – Foi meu ultimo pensamento antes de me afundar na escuridão.

Edward P.O.V

Eu me encontrava sentado em um tronco observando a imagem da miséria vampirica.

-Eu estou muito tocado com a sua historia, mas isso ainda não explica o fato de me atacar. – Eu falei inexpressivamente, obviamente já sabia o por que do ataque, mas queria ouvir da boca dele. – Eu sou mais velho que você e mais poderoso.

-Não tão velho.

-A parte engraçada, é que você sabe quem eu sou. – Me levantei do tronco. – E ouve apenas metade das informações, o que é estupidez.

-Não, não é. – O imbecil respondeu, me aproximei dele rapidamente e o segurei pelo pescoço contra o tronco.

-Pois saiba que eu tenho mesmo uma companheira. – Rosnei mostrando meus dentes. – E ela não é a porra da sua ex-esposa.

-Não? – O joguei no chão.

-Eu sou Edward Cullen, como bem sabe, sou o braço direito do líder do clã Cullen, como também já sabe. – Arrumei minha roupa. – Eu tenho uma guarda pessoal, exatamente como todos de minha família e Kate faz parte dela, Garrett.

-Então de quem você é marido? – Ele perguntou confuso.

Eu revirei os olhos quando li seus pensamentos, era uma lista sobre meu tipo de mulher. Loira, alta, vampira e obediente.

-Minha mulher é morena, não é muita alta, tem um coração batendo e é a teimosia em pessoa. – Ele se levantou e me olhou incrédulo, era o exato oposto do meu suposto tipo de mulher. – Ela não é humana, se alimenta deles, é uma espécie de semi demônio.

-Um o que? – Agora ele parecia ainda mais incrédulo.

-Não preciso desperdiça meu tempo. – Me virei impaciente e saquei meu celular, já estava atrasado.

Quero dizer, Garret e Kate se casaram a meio século atrás e se separam na metade desse tempo e agora ele a quer de volta. Ele achou que eu tinha sido o motivo da separação, já que na época Kate entrou para o clã Cullen e se ingressou na minha guarda. Logo Kate e eu viramos bons amigos, por que eu a ajudei a desenvolver seu dom e ela me salvou de ser capturado.

Porém, amor de vampiro é algo poderoso, e foi apenas isso que me impediu de ir além com Kate. A vampira loira ainda era apaixonada pelo marido, mas tinha bastante raiva dele por tê-lo visto com outras na cama.

Garret se defende dizendo que estava com fome e eram succubos. O engraçado é que ele realmente acreditava nisso.

O que vinte cinco anos e o amor não fazem a um homem?

Franzi o cenho quando ouvi o celular cair na caixa postal. Passei minha língua pelos meus dentes pensativamente. Digitei o numero rapidamente e no primeiro toque atenderam.

-O que? – Alice perguntou grosseiramente.

-Você não sabe? – Perguntei confuso, aquilo era novidade.

-Não, estamos indo a cidade com Carlisle para ele contar sobre nós. – Entendi o que aquilo significava. Fiquei surpreso por alguns milésimos de segundos.

-Preciso que veja o futuro de Bella. – Olhei para Garrett que me encarava enfezado. – E o da Kate. – Acrescentei com um sorriso falso.

-Oh merda! – Alice exclamou baixinho, isso me deixou em alerta.

-O que?

-Sequestraram as duas! – Me controlei para não amassar o telefone. Por que Bella sempre é sequestrada? – A sociedade Solari as pegou. – Como raios eles fizeram isso? – Não sabem quem são, Edward. Bella está sobre efeito das drogas bruxas e Kate também.

O clube onde elas estavam era um lugar de demônios...

-O que sabe sobre o Asas negras?

-O clube perto de Seattle? É uma das sedes, pelo o que eu posso ver... – Esperei mais alguns segundos, ela via tudo nesse exato momento. – Estão fazendo pessoas possuírem demônios... Testando formas de mata-los, controla-los, buscar informações... A sociedade tem todo o tipo de criaturas por lá, Edward... – Ela fez uma pausa. - Você sabe como eles são! – Ela exclamou exaspera.

Claro que eu sabia, todos sabiam. Aquela sociedade não tinha amor a ninguém a não ser eles mesmo, matavam todos os "pecadores". De humanos até vampiro, ninguém merecia piedade aos olhos deles.

O que eu quero saber quem foi o idiota que passou a informação errada, não era comum Selene cometer um erro desses.

-São estúpidos, mas nem tanto, quanto tempo tenho até descobrirem sobre Bella?

-Está incerto, ficarei de olho, não se preocupe com isso. Irei mandar uma tropa para ai.

-Apenas membros com poderes, eles ainda são bruxos. – Desliguei o telefone.

– Vamos localizar nossas esposas e matar alguns humanos. – Garrett exclamou se levantando do tronco.

Não falei nada, apenas me dirigi ao maldito clube, se elas não tivessem lá, com certeza haveria um rastro. Primeiro iríamos localiza-las, depois criamos um plano de verdade.

Alice P.O.V

-Obrigada. – Sussurrei para meu marido quando senti a calma me envolvendo.

Estávamos todos sentados naquela sala de reuniões e todos absorviam a encenação de Carlisle. Eu sabia que todos aceitariam, Rose tinha um poder e tanto, além do mais Carlisle estava influenciando os pensamentos dos humanos.

Eu estava desesperadamente tentando descobri o que aconteceria com Bella e Kate.

Kate era mais fácil, ela não seria morta no momento, talvez daqui duas semanas, mas eles ainda queriam testa-la. Já Bella... O chefe não tinha nem olhado o caso dela ainda, quanto mais se decidir.

-Bem, isso explica muita coisa. – No momento, nenhum vampiro influenciava os humanos.

Carlisle queria ver a reação deles, quem sabe alguém saia gritando? Mórbido, eu sei, mas realmente divertido.

Olhei para senhora primeira dama divertida, o comentário dela havia quebrado o silencio tedioso.

-Que espécie de drogas estão usando? – Acrescentou cética.

Eu definitivamente a adoro.

Carlisle estava ao lado dela em segundos, a mulher até deu um gritinho histérico.

-Eu não uso drogas, não sou um viciado como a senhora. – Ela teve a decência de parecer envergonhada.

-Meu senhor, ela só faz isso para aguentar os abusos do marido covarde. – Disse divertida, Jasper fez um som de nojo.

-Odeio quando homens humanos fazem isso, é uma tristeza a falta de honra em bater em alguém claramente mais fraco.

-Mas se o que dizem é verdade e, supostamente, se alimentam de todos nós... – O ricaço da cidade começou irônico.

-Eu não os considero meus iguais, apenas alimentos. – Jasper o cortou com fria diversão, até me arrepie. Eu adoro quando ele age assim.

-Além do mais, em nossa espécie temos a mesma quantidade de força. – Rose acrescentou calmamente de seu lugar. – O que descarta a covardia entre macho e fêmea entre os nossos.

Os corações de todos aceleraram, lentamente o medo preenchia o choque.

-Não sei o que querem com isso, mas me parece um monte de mentira. – O diretor do hospital riu sarcástico. – Afinal uma bela mulher como você não seria uma criatura sanguinária. – Acrescentou para Esme.

Esme se limitara a sentar na ponta da mesa e esperar, ela era a mais paciente de nós.

Nossa mãe ergueu os olhos de suas unhas vermelhas e encarou o diretor médico ao seu lado. Em um movimento rápido e gracioso, ela arreganhou os lábios e mostrou as presas, enquanto os olhos adquiriram o profundo tom vermelho.

-Perdão, o que dizia? – Perguntou em seu tom mais doce.

-Demônios! – Não faço a menor idéia se era xingamento a nós ou apenas uma exclamação.

Emmett sorriu divertido para o choque do medico, Rose, por outro lado não gostou. Esme deve ter sentido o mesmo que Rose, já que agarrou o pescoço do médico e o prendeu contra a cadeira.

-Não me ofenda me chamando de tal criatura. – Rosnou raivosa.

Então a vaca foi pro brejo (adoro essas expressões humanas) e a gritaria começou. Segundos depois todos se calaram e por fim tudo ficou calmo.

Jasper era tão bom que eu já estava excitada.

-Controle seus impulsos. – Esme me repreendeu sentindo o cheiro no ar. – Hoje é o dia de vocês, não se preocupem.

-É o dia deles? – Emmett perguntou em alemão, o deixava mais raivoso, como se estivesse xingando.

-O seu também, Emmett. Não iremos fazer o trabalho em conjunto aos Volturis, ou seja, estaremos na cidade, o que nos dá uma folga bem maior. – Carlisle respondeu em galês.

-Já não era sem tempo. – Jasper resmungou em árabe.

-Os membros ficaram irritados, eu posso dizer. – Falei em norueguês.

-Que seja! Somos seus aliados, não sua guarda. – Rose exclamou em francês. – É por isso que estamos todos aqui? - Perguntou em grego para Carlisle.

-E Edward? Como fica nessa situação? – Esme perguntou em italiano, enquanto cruzava as pernas e encarava Carlisle felinamente.

-Edward não tiraria sua lealdade perante a mim, Esme, sabe disso.

-Ele está em uma posição difícil, podem querer força-lo a ficar com eles por causa do falso compromisso com Bella.

-Como você disse: é falso. E não tem a menor possibilidade de isso acontecer, em teoria Bella se tornaria de nosso clã, o que não é uma desvantagem, convenhamos. – Carlisle brindou um sorriso a esposa. – Agora, voltemos aos humanos antes que eles enlouqueçam com tantas idiomas sendo falado. Jasper, por favor, tire o controle sobre eles para Rose controla-los.

Um segundo depois e o escândalo começou, começaram a gritar, rezar, implorar...

-Tudo bem, todos me escutem. – Foi inevitável não olhar para Rose e responder a seu comando. – Todos os humanos nessa sala respirem fundo. – Os humanos obedeceram. – Está tudo bem, não iremos feri-los, vocês sabem disso. – Ela sorriu animada e todos começaram a sorrir. – Vocês não tem medo de nós.

-Não.

-Claro que não. – Começaram a concorda entre si.

-Na verdade, vocês querem nos ajudar contra um perigo muito maior. – Rose fez uma pausa dramática. – Os demônios.

Suspirei ao ver os olhares deles.

Me foquei em olhar o futuro, estávamos bem por enquanto, o que me interessava era a situação de Edward...

Jacob P.O.V

-Então? – Nicolas me olhou.

-Não sei onde eles a colocaram. – Respondi. – Mas não a mataram, Nicolas, Aro não é estúpido.

-Ele é insano, por isso são três lideres. Você sabia que ele mandou matar a própria irmã, por que ela teve um caso com Marcus?

-Todos os membros já ouviram a historia por cima, mas ninguém sabe o que aconteceu. – Falei na defensiva.

-Você não está entendendo. Jane não pode morrer. – Nicolas me segurou no meio do corredor. – Ela serviu outras pessoas antes de se torna uma Volturi, criaturas muito perigosas.

-Quem? – Perguntei impaciente.

Nicolas me encarou nos olhos por alguns instantes.

Tulekahju.– Vieram a minha mente como se fosse meus pensamentos, mas eu sabia que eram de Nicolas.

–Foram extintos a séculos, na verdade, foi bem antes de Jane ser transformada, até onde eu saiba .

-Isso é o que eles querem que você pense. Os romenos acabaram com eles, mas ainda assim, alguns sobreviveram.

-Por que acreditaria em você?

-Por que os lobisomens me querem pela mesma razão.

-O que...? – Comecei a pergunta incrédulo.

-BLACK! – Me virei quando Leah entrou no corredor exaspera. – Por que estamos proibidos de fazer parte do ataque dos Cullen?

– Não é meu problema, Leah. É o clã deles, não está em nosso poder controla-los.

-Provavelmente tem a ver com eles terem ido todas para a cidade. – Nicolas comentou nos olhando.

-Onde está Nessie? – Perguntei quando senti algo estranho.

-No quarto, eu acho. – Leah deu de ombros.

A ansiedade aumentou ainda mais e sai correndo em direção ao quarto dela. Praticamente arrombei a porta, para encontrar Nessie sentada na cama... Lendo.

-O que foi? – Perguntou erguendo os olhos, e os estreitou quando me viu.

-Por que os Cullens estão se separando de nós? – Perguntei sem saber o que falar, de qualquer maneira ela sabia de algo, tinha certeza.

-Se separando? – Bem, não era 100 % de certeza de qualquer maneira.

-Acabaram de enviar membros do clã para uma missão. – Leah respondeu me olhando confusa.

-Que membros? – Nicolas perguntou interessado.

-Estou confusa... – Nessie nos olhou estranho.

-Eu tenho cara de quem sabe? – Leah o olhou atravessado, ignorando Nessie por completo.

-Olhe o respeito. – Nicolas rosnou para ele, Leah o olhou mal humorada.

-Parem! – Exclamei exaspero. - Nessie, eu sinto algo vindo de você. – Me concentrei na ruiva, que me olhou mais assustada.

-Como assim? – Perguntou cautelosa.

-É uma espécie de enjôo, eu não sei! – Exclamei exaspero. – Tem algo de errado com você?

-Não... Eu não... Eu... – Gaguejou franzido o cenho, ela estava nervosa.

-FALA MULHER! – Exclamei impaciente, isso pareceu acordá-la da gagueira.

-Olhe o respeito, saco pulgas! – Leah segurou o riso a tempo, estreitei meus olhos para ela. – Você invadiu meu quarto! E ainda vem gritar comigo? Tá pensando que eu sou o que? – Tentei falar, mas ela me cortou. – E que negocio é esse dos Cullen? – Perguntou curiosa para Nicolas

A garota era bipolar, só pode. Exatamente como a maioria dos vampiros, Nessie anda passando tempo demais com os Cullen.

-Aparentemente, Leah quer ação e ficou insatisfeita quando mandaram apenas a guarda Cullen. – Respondi por Nicolas.

Nessie fechou a porta em um segundo e veio em nossa direção um pouco apreensiva.

-Pode ter alguma possibilidade que tenha a ver com Bella?

-Sabe que tem. – Comentei pensativo.

-Talvez seja isso, Jake. – Nicolas falou se sentando na cama. – Não é Nessie que está em perigo, é alguém de sua alcateia.

Eu só tenho dois membros em meu grupo no momento, Leah e...

-Seth! – Leah exclamou, então ela soltou um palavrão em alemão. – É por isso que eu me senti mal com os Cullen saindo, Seth deve ter ido com eles!

Peguei o celular e liguei para aquele peste.

-Caixa postal. – Suspirei, Leah me olhou apreensiva e se encaminhou em direção a porta.

-Temos que avisar...

-Não temos. – A cortei, Leah tentou sair, mas eu a segurei. – Eu estou mandando você se sentar na cama, Leah. – Ela travou a mandíbula e andou duramente até a cama, ela tinha que me obedecer, eu era o líder.

-Que merda é essa? – Nessie perguntou olhando para Leah incrédula.

-Ele é o líder, eu sou obrigada a obedecer todas as ordens que me for dada. – Leah respondeu espumando de raiva.

-Isso é horrível. – Nessie fez uma careta pouca apreciativa.

-É isso, ou obedeço meu ex-namorado. – Leah recrutou cruzando os braços. – O que vamos fazer?

-Nessie, preciso que entre em contato com Bella. – Pedi tentando pensar. Se falássemos que Seth saiu com os Cullen daria a maior confusão e já bastava todos terem saído de meu bando.

-Você pode fazer isso? – Nicolas a olhou surpreso.

-Vocês, lobisomens, me subestimam demais para o seu próprio bem. – Nessie revirou os olhos e se virou para pegar o celular.

Todos esperaram enquanto ela sorria falsamente para nós e colocava no viva voz. O telefone chamou duas vezes até atenderem.

-Telefone de uma vadia do inferno. – Todos congelaram quando ouviram a voz masculina do outro lado.

-Quem fala? – Eu perguntei já que Nessie parecia surpresa demais para falar.

-La mano di Dio. – Nessie fez um barulho de engasgo e se afastou do telefone como se fosse uma cobra. – Saiba que sua amiga, não voltara cedo. – Então desligaram no telefone.

-O que foi, Nessie? – Perguntei quando vi o horror no rosto dela.

-Eles a pegaram... Como isso é possível? – Nessie estava ofegante, eu podia ouvir seu coração de tão rápido que estava.

-Nessie... – Toquei seu ombro e tentei ver seus olhos. – O que foi?

-PUTA MERDA! – Ela exclamou raivosa, seus dentes apareceram e eu segurei seus braços antes que se descontrolasse.

Marcus P.O.V

Havia acabado a releitura de Malleus Maleficarum, sempre me fazia ficar divertido. O livro era uma verdadeira piada, embora fosse instrutivo. Me inclinei para procurar algum livro sobre os gregos, quando senti alguém se aproximar.

-É muita ousadia entrar em meus aposentos sem minha permissão. – Comentei, quando entrou pela janela atrás de mim.

-Preciso de ajuda. – Ergui os olhos e vi a mascarada loira parada na janela.

-Por que eu ajudaria?

-Por amor. – Ela respondeu se aproximando. – Por Didyme. – Estendeu um rubi e o colocou na mesa.

Fechei os olhos por um instante, eu sempre suspeitei que ela estivesse viva. Era por isso que não tinha me suicidado no sol, mas...

Por que ela apareceu agora? Depois de tanto tempo?

Faz milênios venho enterrando meus sentimentos dentro de mim. Agora, simplesmente vieram para mim sem o menor controle e tudo o que sei é que de alguma forma irei sair machucado... De novo.

-Por que ela não está aqui?

-Por causa de Aro. – A mascarada recrutou. – Ela não quer arriscar, mas... – Ergui os olhos para ela, eu pude ver que ela compartilhava de minha tristeza amorosa. Ela sabia o que eu passava. – Em troca de sua ajuda, terá um encontro com sua amante.

-Um encontro com meu amor... – Murmurei em grego. – O que ela pede? O que é tão importante?

Ela estendeu um papel para mim e eu entendi tudo.

-Então?

-Eu concordo. – A olhei agradecido, a loira se virou para ir embora. – Não é arriscado você estar aqui?

-Não, não é. – Ela respondeu, dei um meio sorriso.

-Então minhas suspeitas estavam corretas... – Comentei pensativo. – Você é ela, não é mesmo? – Ela me olhou sobre o ombro.

Seus olhos eram da mesma cor que o rubi na minha mesa e foram eles que me contaram a verdade.

-Fico feliz que o líder Volturi seja o irmão esperto, em vez do ambicioso. – Com essa frase deu um pulo agiu e sumiu pela janela.

-Bella, Bella... – Cantarolei olhando para o papel. – Em que confusão se meteu, minha querida?

*deusa Hlín: Na mitologia nórdica é a deusa da consolação, sua tarefa é proteger os homens e consolar os mortais apenados. Seu nome significa proteção.

**JE NE VEUX: Traduzindo do francês (google tradutor) "Não quero".

***MON DIEU: Traduzindo significa "Meu Deus".


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Notas finais do capítulo

Aêêê! Passamos dos 300! Adooooro todos vocês! E como forma de agradecimento aqui está o capitulo 26, com toda a sua inocência vem e acabam com vocês. Por que eu acho que ao menos alguém riu, sorriu, desconfiou, entrou em panico, sentiu pena, ficou indignado, começou a venerar os Cullen e se perdeu com o final.
Se você, caro leitor, sentiu uma dessa emoções citadas anteiormente, por favor mande um review e fale sobre isso *retira o bloco de papel e caneta, e faz cara de psicologa*
Eu espero que gostem do capitulo, galera!
Por agora, eu vou aproveitar do Rock in Rio pela multishow *---*.
Bjim e até logo!
Maça.