Life Ways escrita por Vic Teani


Capítulo 7
Sorria, você está sendo observado


Notas iniciais do capítulo

Certo, não sei de onde tirei esse nome desse cap mas adorei xD



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  A loira deu um longo gole e então olhou para o homem a sua frente.
  - Muito bem, acho que o destino realmente armou para nos reencontrarmos aqui, no auge de nossas carreiras.
  - Eu sempre disse que o destino é sábio – ele disse – Mas você não me disse o que te fez trocar a medicina para se tornar diretora de um colégio.
  - Eu achei que era uma boa maneira de ajudar, mas de uma diferente da que eu fazia antes – respondeu ela – Eu posso dar uma boa educação a essa geração. E uma das professoras me deu uma idéia muito interessante de instalar um sistema de bolsas...
  - Vejo que continua como sempre – falou Jiraya.
  - Você também não mudou nada – ela disse.
  - Foi o que eu prometi, não foi? – ele sorriu.
  - É, você prometeu, não é? – ela disse – Ah! – ela mexeu na bolsa tirando um pequeno livro – Estou lendo ele agora...
  - Ora, quem diria! – disse Jiraya – Então você leu meus livros depois de serem publicados?
  - Todos eles – ela deu uma risada – Você poderia autografar?
  O homem se surpreendeu.
  - Aqui – ela disse, tirando uma caneta da bolsa.
 
  O garoto percorria as ruas da cidade, sem um rumo definido.
  Ele só não queria voltar para casa. Não, definitivamente isso não.
  Um vento frio soprava contra ele, fazendo se abraçar para evitar o frio.
  Um poste ao seu lado começou a piscar, e ele andou mais rápido.
  Ele nunca havia andado por ali, e aquele ponto estava bem deserto. Era bom procurar algum lugar menos perigoso.
  Uma sensação estranha o vinha perseguindo. Ele sentia como se estivesse sendo observado.
  Seus passos mal faziam barulho, mas sua respiração estava ofegante. Ele andou praticamente o dia inteiro, e a baixa temperatura não ajudava.
  E quanto mais ele andava, mais a sensação de estar sendo observado aumentava.
  Seus passos ficaram mais rápidos, e ele estava quase correndo.
  Ele podia sentir olhos o observando. Aquilo era horrível, como estar dentro de um filme de terror.
  E então, ele viu. Em um beco próximo, um vulto estava parado, olhando para ele.
  Sasuke deu um passo para trás, mas ouviu passos a alguns metros atrás de si.
  Estava sendo cercado.
  Ele disparou então para a frente, rezando para que seu titulo de melhor corredor do colégio não fosse em vão. A pessoa que estava atrás dele o seguiu por um instante e então parou. O vulto próximo ao beco não se mexeu e deixou que ela passasse direto.
  O garoto de olhos negros não parou de correr até chegar a uma conhecida casa.
 
  - Uau! – disse a menina – Hinata, sua casa é enorme!
  A garota de olhos acinzentados ficou envergonhada.
  - Também não é assim tão grande... – ela disse para Tenten, tentando mudar o rumo da conversa.
  - Mas tudo bem eu vir dormir aqui mesmo? – perguntou a garota com dois coques na cabeça – Quero dizer, a gente se conheceu hoje, seu pai não vai implicar nem nada?
  - Sem problemas – disse a Hyuuga – Meu pai não se preocupa com essas coisas. Ele sempre diz que existem coisas mais sérias a se preocupar. Deis que eu não traga ninguém de má índole para dentro de casa... E garotos – ela acrescentou, rindo – Ele não reclama.
  Tenten riu junto.
  - Obrigado mesmo – ela disse – Meus pais estão viajando e eu não queria de jeito nenhum passar dois dias sozinhas em casa... Até por que provavelmente eu morreria de fome.
  Um garoto surgiu no corredor, saindo de uma das diversas portas.
  Tenten ficou vermelha.
  - Boa noite – disse Neji educadamente ao vê-las.
  - Bo-Boa noite... – disse Tenten. Hinata apenas o cumprimentou com a cabeça e elas continuaram andando.
  - O Neji é seu irmão?! – perguntou Tenten.
  - Não, ele é meu primo – disse a menina de cabelos longos.
   - Ahh... – murmurou a outra.

  O moreno pegou a escada encostada na parede e a ajeitou.
  Ele subiu rapidamente e ficou de frente para a janela do segundo andar da casa.
  Bateu ali três vezes. Nada.
  - Tinha que ser – ele suspirou e bateu de novo.
  A cortina foi afastada para o lado e um garoto sonolento o encarava do lado de dentro do quarto.
  - Abre logo! – disse Sasuke.
  - Certo, calma – falou Shikamaru, esfregando o olho – O que você tá fazendo aqui? – ele perguntou – Tem idéia de que horas são?
  Sasuke entrou sem dizer nada.
  - Você é problemático – resmungou o outro, fechando a janela.
  Sasuke se jogou no pufe que havia em um dos cantos do quarto.
  - O que ouve? – perguntou o Nara.
  Sasuke cerrou os punhos.
  - O Itachi voltou – ele disse.

  Um homem andava apressado pelos corredores da delegacia.
  Chegou a uma porta simples de madeira e pegou uma chave do bolso, destrancando-a.
  O corredor agora era do mesmo material que a porta, não tinha iluminação e se estendia por uns vinte metros.
  Seus passos ecoavam no chão e em certas partes a madeira rangia. Não havia câmeras de segurança. Aquele homem sempre lhe dizia que o chão por si só já era o suficiente para saber se alguém se aproximava. E ele estava certo. Com o barulho feito a cada passo, era impossível não saber que alguém estava ali.
  Ele chegou até a outra porta, tão simples quanto a primeira, e bateu.
  A porta foi aberta por um homem do lado de dentro.
  - Entre – ele disse, voltando para sua cadeira.
  O homem tinha um dos braços engessado, e o olho direito coberto por uma faixa.
  - O que te traz aqui, Yamato? – perguntou ele.
  - Com sua permissão, senhor Danzou – disse o outro – Mas trago mas noticias.
  Danzou suspirou.
  - O que pode ser tão ruim assim para vir me incomodar? – ele disse.
  - Aquele homem está na cidade – falou Yamato.
 
  Shikamaru sentou na cama, surpreso.
  - Mas ninguém tinha nem idéia de onde ele estava, não é? – perguntou ele – E além do mais...
  - Não fale – disse Sasuke, de cabeça baixa – Não quero nem ouvir falar disso. Chega desse assunto – ele resmungou – Só não quero voltar para casa agora.
  O outro ficou em silencio.
  - E tem mais uma coisa... – disse Sasuke – Ah, deixa pra lá, é besteira.
  - O que foi? – perguntou Shikamaru.
  - É que... – o Uchiha disse – Eu senti como se estivesse sendo seguido... Não, eu estava sendo seguido, a caminho daqui.
  - Você acha que o Itachi tem algo haver com isso? – perguntou Shikamaru.
  - Eu não sei – respondeu Sasuke – Eu odeio ele mas não consigo ver que ligação ele poderia ter... E também, está tarde, a rua estava vazia, podia ser um ladrão qualquer...
  - É, pode ser – disse Shikamaru, sem estar completamente convicto das afirmações do amigo.


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