Os dias seguintes passaram-se bem. A cada dia que passava a Amber melhorava. Já estava bastante melhor. Ao inicio, ela tinha algumas dores mas agora, já não tem e o médico disse que mais um dia ou dois ela tinha alta e podia ir para casa. Só queria que ela fosse para casa o mais rápido possível. Ela já estava farta de estar no hospital e ela estava muito mais confortável em casa.

Estava no quarto com a Amber, o Jasper e a Liv. A Liv e a Amber estavam a brincar uma com a outra e eu estava a falar com o Jasper no sofá.

- Boa tarde. – Disse o médico entrando no quarto.

- Boa tarde. – Disse eu e o Jasper educadamente.

- Trago boas noticias. – Disse ele. – Vou dar alta à Amber, ela já pode ir para casa.

- Que bom! – Exclamei. – Obrigada, doutor. – Agradeci.

- Ela tem de vir cá para tirar os pontos e o gesso da perna e ver se ficou tudo bem com ela e depois tem de fazer fisioterapia. – Avisou o médico.

- Ok. Quando é que podemos ir para casa? – Perguntou o Jasper.

- Já, se quiseram. – Disse o médico ainda a sorrir.

- Obrigada, outra vez. – Agradeci.

- Não tem nada de agradecer, é o meu trabalho. Fico feliz que a Amber tenha ficado bem.

O médico saiu do quarto e eu fui ter com a Amber. Ela não tinha estado a ouvir a conversa.

- Sabes o que é que o médico me acabou de dizer? – Perguntei-lhe sorrindo.

- Não. – Disse ela.

- Que podias ir, hoje, para casa! – Disse-lhe.

- Hoje? Mesmo, hoje? – Perguntou ela entusiasmada.

- Sim, princesinha. Mesmo hoje. Vamos vestir, para ir para casa? – Perguntei-lhe.

- Sim, sim! – Gritou ela entusiasmada.

Fui buscar um vestido que tinha trazido para lhe vestir. Não lhe conseguia vestir calças e também como estava um dia quente. O Jasper ajudou-me a vesti-la e depois de termos tudo pronto, fomos para casa. A Amber estava mesmo muito feliz. Quando chegámos a casa, o Jasper pôs a Amber no sofá. Ela ainda tinha que repousar e como tinha a perna partida, era difícil deslocar-se. Tinha de andar com muletas mas ela não se ajeitava muito bem com as muletas.

Como estava perto da hora de almoço, fui preparar algo para almoçarmos. A Amber e a Liv ficaram a ver televisão e o Jasper veio ajudar-me. Fizemos algo rápido e fomos todos comer. À tarde, o Jasper foi alugar um filme e ficámos a ver o filme. A Liv acabou por adormecer ao meu colo, ela normalmente dormia a sesta de tarde. Quando o filme acabou, fui deitar a Liv no berço dela e depois vim para o pé da Amber.

- Mamã, estou farta de estar deitada. – Disse a Amber.

- Eu sei, querida. Daqui a uns tempos já podes andar. – Disse-lhe beijando a testa. – Tens de ficar boa, agora. Está bem?

- Está bem. – Disse ela sorrindo.

No resto da tarde, o Jasper foi buscar um jogo e estivemos a jogar com a Amber para a distrair um bocado. Ela não tinha muita coisa para fazer.

À noite, a Esme e o Carlisle apareceram cá em casa para ver a Amber. Ela ficou toda feliz quando viu os avós.

O resto da semana passou-se muito bem. Estava de folga no trabalho para ficar com a Amber e com a Liv, o Jasper teve que voltar a trabalhar. A Amber já estava melhor e estava quase a tirar o gesso e os pontos. Ela depois tinha que fazer fisioterapia, ma aí já voltaria para a escola.

No Sábado seguinte, estávamos a caminho do hospital para a Amber tirar o gesso e os pontos. Ela estava com um pouco de receio, que doesse mas eu estive a acalmá-la. Demos o nome da Amber na recepção e passados uns dez minutos fomos atendidos. Entrei eu com a Amber. O Jasper ficou com a Liv, do lado de fora.

- Então, Amber, pronta para tirar o gesso e os pontos? – Perguntou o médico.

- Sim. – Disse ela um pouco hesitante.

- Princesinha, não vai doer nada. – Disse-lhe para a encorajar.

- Está bem.

Ela sentou-se na maca e o médico começou a tirar o gesso e os pontos. Depois de ter tudo tirado, fomos para a zona das radiografias para o médico lhe tirar uma radiografia à perna. Ele queria saber se tudo tinha ficado no sítio. A Amber não conseguia andar muito bem, então o médico disse para ela ainda usar as muletas. Depois da radiografia tirada, o médico viu-a.

- A perna da Amber ficou óptima. – Disse o médico sorridente.

- Ainda bem, doutor. Obrigada por tudo. – Agradeci.

- Marque a fisioterapia o mais rápido possível, quanto mais cedo a Amber começar melhor. Devo avisar que as primeiras vezes, dói um pouco e a Amber vai ficar com a perna dorida mas depois passa. – Avisou o médico.

- Está bem, obrigada e o resto de um bom dia. – Disse preparando-me para sair do consultorio.

- Igualmente. – Disse educado. Eu e a Amber saímos do consultório e fomos ter com o Jasper e com a Liv.

- Então? Como está a perna da Amber? – Perguntou o Jasper.

- O médico disse que a perna dela estava óptima e que agora tem de fazer fisioterapia. Não é melhor irmos já marcar? – Perguntei.

- Sim, vamos.

Fomos para a ala de fisioterapia e esperámos que nos atendessem, o que demorou um pouco.

- Bom dia, em que posso ajuda-los? – Perguntou uma enfermeira novinha.

- A nossa filha teve o acidente e partiu a perna, ela agora precisa de fisioterapia e viemos aqui marcar. – Explicou o Jasper.

- Ela primeiro tem de ser vista pelo fisiatra e depois podemos marcar as sessões. – Informou a enfermeira.

- E quando é que ela pode ser vista pelo fisiatra? – Continuou ele.

- Acho que agora ele está disponível. Pode ser?

- Pode. – Respondeu o Jasper sorrindo. Seguimos a enfermeira até um consultório. Ela bateu à porta e entrou, nós ficámos cá fora. Depois a enfermeira voltou a sair e disse que podíamos entrar. Entrámos no consultório e o fisiatra esteve a ver a perna da Amber e depois escreveu numa folha o que ela precisava de fazer na fisioterapia. Quando voltámos a sair do consultório, fomos marcar as sessões de fisioterapia. Uma era já na segunda à tarde. Quando já estava tudo resolvido, saímos do hospital e fomos almoçar num restaurante do outro lado da rua. Quando acabámos de almoçar, fomos para casa para a Amber descansar. Ela já se estava a queixar. Ela não conseguia andar muito tempo com as muletas. Mal chegámos a casa a Amber foi logo para o sofá. A Liv foi-lhe fazer companhia. Liguei a televisão para elas ficarem entretidas a ver desenhos animados. Durante a tarde, fui arrumando umas coisas em casa que estavam desarrumadas e ainda não tinha tido tempo para arrumar. Depois de ter tudo arrumado, fui buscar o correio que também não ia o ver há algum tempo. No meio das contas estava uma carta sem remetente. Achei estranho. Subi com as cartas na mão e quando entrei no apartamento, depositei as outras cartas em cima do móvel da entrada e abri a carta sem remetente. Lá dentre vinha uma folha pequena escrita com uma letra miúda e muito certinha. Li-a.

Olá, como vai tudo com vocês? E com a pequena Amber? Espero que ela esteja melhor do seu acidente. Desculpa mas foi de propósito. Estragaste a minha vida! Eu voltei com intenção de voltar para o Jasper e com o que me deparo? Contigo e mais duas criaturas! Vemo-nos brevemente.

Maria