Caixa das Ilusões escrita por _-_Flora_-_


Capítulo 11
Possuído


Notas iniciais do capítulo

Desculpem fazer um cap tão pequeno, mas amanhã eu tenho uma prova de matemática, o que eu odeio, e tenho que estudar!
Também tenho um conserto que meus pais estão me obrigando a ir! E eu não gosto de ir a consetos!!!!
Se já passaram por isso, entendam o motivo do tamanho do cap.



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Não pode ser! Impossível!

Eu estava ouvindo vozes preocupadas e apreensivas. Não estava mais sentindo o sufoco. Mas estava sentindo a dor.

O que eu acho impossível é ter sobrevivido. Estar viva.

Eu não estava em casa. Logo surgiram mais vozes. E algumas eu não reconhecia.

Ouvi um choro abafado. Era minha mãe. Será que eles sabem que eu estou viva? Cléo pode atacar a qualquer momento. Com as piores armas.

Arrisquei-me em abrir os olhos. Não gostei do que vi.

Eu estava em uma sala pequena. Não havia muita luz. Só uma fresta na janela. E eu estava sozinha. As vozes estavam vindo de fora da sala. As únicas coisas que haviam lá eram uma mesa e uma cama, na qual eu estava deitada.

Coloquei a mão em meu pescoço. Não estava mais usando o colar. Ele era uma arma mortal.

Vi uma sombra no fundo da sala. Não podia ser. Eu estava tendo um pesadelo, no qual eu estava esperando ansiosamente para acordar.  Aquela visão era real, por mais que eu quisesse que fosse uma parte da minha imaginação. Mas não era.

O vermelho em seus olhos deixava bem claro quem ela era. A criatura. Bem na minha frente. Era real demais. Nem chegava perto de ser um sonho. Ou um pesadelo.

-- O que está fazendo aqui? -- não sei por que fui perguntar. Foi impulsivo.

-- Não queria te assustar.  

Nesta mesma hora, a porta se abriu violentamente, causando um estrondo. A luz fez meus olhos doerem. Já tinha me acostumado com a escuridão.

Minha mãe entrou correndo na sala para me abraçar. Meu braço estava enfaixado, então ela não chegou muito perto dele. Seu rosto estava encharcado de lágrimas.

A criatura havia desaparecido. Não vi nada no fundo da sala.

-- Você me deixou tão preocupada! -- ela dizia, entre gemidos. -- O que aconteceu?

Não podia responder á essa pergunta. Não seria coerente dizer que fui envenenada e quase morta por Cléo.

-- Eu... não me lembro. -- foi a melhor resposta que consegui dar. Mas não sei se foi muito boa. Minha mãe achou que eu tinha batido a cabeça e ficou ainda mais preocupada.

Vi outra figura parada na porta. Era Alex.

Ele estava pálido, com o rosto tenso. Nunca tinha o visto assim. Nem o reconhecia. Parecia um fantasma, ou algo assim.

Seu cabelo, antes cor de ouro, agora parecia ouro enferrujado. Seus olhos, antes brilhantes, não davam um sinal de brilho. Ele havia virado outra pessoa, completamente diferente do que era.

Minha mãe saiu da sala, por mais difícil que isso fosse para ela. Alex se aproximou. Ele andava como se estivesse sem vida. Possuído por alguma coisa. E logo descobri por quem era.

Cléo estava parada na porta, os olhos cor de sangue e o cabelo cor de fogo. Era ela que estava possuíndo Alex.

Ele pegou o colar que estava na mesa. Logo ele estava perto de mim, prestes a colocar aquele veneno mortal em forma de colar em meu pescoço.

"Adeus! Até nunca mais"

A pedra vermelha estava quase tocando em minha pele, quando o impossível aconteceu.

Alex foi atingido por algo, que não consegui destinguir o que era. Ao mesmo tempo, o colar caiu no chão, quebrando-se. Dele saiu uma fumaça muito estranha. Era uma fumaça venenosa, que invadiu o ar da sala.

Cléo desapareceu. Logo ela não estava mais na porta.

Os olhos, os cabelos e o rosto de Alex voltaram ao estado normal. Ele olhou em volta, confuso.

Fingi que estava dormindo. Era um hábito meu.

Ele pareceu preocupado. Não sabia o que estava acontecendo. Nem onde estava. E nem porque eu não estava acordada.

-- Mel? Você está bem? -- ele disse. Havia medo em sua voz. -- Por que não estamos na festa?

Abri meus olhos e tentei ver seu rosto. Eu não podia deixá-lo tão preocupado.

-- Estou bem. Não prcisa ficar preocupado comigo.

Ele sentou na cama, ao meu lado. Seu rosto se aproximou do meu. Eu não podia deixar ele fazer isso de novo. Mas não me mexi. Fiquei parada.

Fechei meus olhos com força. Alex estava cada vez mais perto. Então senti que algo estragaria aquele momento.

-- Alex! O que você está fazendo?!


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