A Civilização Perdida escrita por Sarina Adler


Capítulo 11
A Civilização Perdida


Notas iniciais do capítulo

mtas coisas irão ser explicadas aqi, mas a aventura ainda não terminou!



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               Comemos das coisas que trouxemos nas bolsas e pegamos mais suprimentos dos quais achamos no navio.

                Seguimos para o ponto brilhante.

                Annabeth foi dormir, pegou uma coberta e foi dormir na cabine. Grover adormeceu mascando uma latinha de Pepsi no canto. Resolvemos que Tyson não deveria ficar vigiando, por causa do ultimo incidente, ele nem sequer brigou, foi dormir. Aproveitou e cobriu Grover, com outra manta, esta mais surrada. E deitou-se ao seu lado.

                Nico e eu ficamos vigiando, Vïny foi para a cabine, junto de Annabeth, levando um cobertor que ela tinha. Sinceramente, ela tinha tudo, e não sabia de onde ela tirava.

                _Você ama Annabeth, não? – Nico estava na proa olhando o mar.

                Não respondi, eu não precisava.

                Ele se virou para o navio, encostando-se à grade, que nos separava do mar, cruzando os braços. E riu.

                _Olha, não fique com ciúmes, ? Eu não vou “roubá-la” de você. São perfeitos um pro outro.

                _Talvez. – continuei virado para o mar e olhei para baixo.

                Ele se virou novamente.

                _Ela é uma grande amiga, para mim.

                Olhei para ele. Eu tentei não pensar em nada, porque eu não conseguia mesmo. Annabeth, Annabeth... 

                _Percy? Nico? Estão bem? – Annabeth olhava para nós da cabine. Com aquela cara de sono. – Não quero vocês brigando de novo. – E então foi se deitar, dando um sorriso de boa noite.

                _Estamos saindo um pouco do rumo, vou amarrar o leme. – era minha deixa. Amarrei o leme com uma corda aparentemente sem uso no chão.

                Nico continuou a olhar o mar.

                Depois de algumas horas, trocamos de turno com Annabeth, Grover e Vïny.

                Ainda era noite. Dormimos.

                Acordei com um tremor, e pulei, jogando minhas cobertas de lado.

                Acho que tinha dormido demais. Nós estávamos ancorando num porto de alta tecnologia. E alguém estava vindo nos recepcionar, numa cabana carregada por quatro homens vestidos de branco e azul. Uma blusa branca com detalhes e símbolos em azul que brilhava e calça larga em azul claro. Todos usavam o mesmo colar, uma pedra em losango que por incrível que pareça, também era azul. Só que brilhava como os símbolos da roupa, um pouco mais forte.

                A cabana era feita com um tipo de couro felpudo em tom branco, com um único detalhe azul, o mesmo “V” de cabeça para baixo no centro do pano, o mesmo do mapa.

                Era tudo incrivelmente pacifico e lindo. Deslumbrante. Calmo e azul. Simplesmente azul.

                 Desci do navio e me encontrei com meus amigos que já haviam descido do navio e esperavam numa prancha de alta tecnologia que havia subido até o navio para descermos. Annabeth me sussurrou um bom dia. E disse que eu tinha dormido por um bom tempo, pelo cansaço, e que decidiu não me acordar.

                Nico estava mais pálido ainda ao lado de Grover que estava nervoso e batendo os cascos no chão. Tyson estava atrás deles e tentando esconder qualquer medo possível em seus olhos, caso os recepcionistas não fossem grande coisa.

                Dois caras com uma bandeira branca e o mesmo “A” estranho chegaram e abriram caminho para a barraca passar, agacharam-se e levantaram a bandeira para o ar.

                Devia ser alguém realmente importante.

                Abaixaram a barraca.

                Os dois que carregavam na frente abriram-na do lado esquerdo.

                Uma menina extremamente pálida como Nico saiu. Seus cabelos estavam soltos em cachos, presos por uma presilha de pedras preciosas e com uma coroa que ia de orelha a orelha, abrindo-se em asas com penas compridas e brancas com pontas separadas do resto da pena em azul. A coroa descia na testa em pedras preciosas brancas com símbolos, o “A” e outros dois, um espiral com um ponto no meio e outro que lembrava uma garra.

                A menina saiu de olhos fechados e abriu aqueles olhos extremamente azuis, seus olhos trabalhados em tons de branco e brilho azul, realçando-os ainda mais. A coroa continua com as penas graciosas ainda no meio do rosto, com maiores penas, de frente era como se fosse o próprio cabelo. Ela era jovem, mas os cabelos eram brancos! BRANCOS!

                De cara pensei: Ela é punk, quando vi o cabelo, mas não era. Mostrava toda a sua realeza ao andar e graciosidade.

Ela estava com um lindo vestido branco simples ( simples em termos ), justo no seu corpo e descendo numa saia curta com várias camadas.

Olhei para Annabeth, ainda estava na mesma posição, olhando a menina, sem perder a pose. Tyson tinha relaxado na posição.

                _Sano a’kla Rain:  Dape’s Wraith.  – disse um dos guardas da bandeira num sotaque meio russo. Não que agente tivesse entendido.

                Vïny se abaixou em reverência e sussurrou para nós:
                _É pra se abaixarem meio-sangues, ele disse: “Saúdem a Rainha: Dape’s Wraith”.

                Abaixamos em reverência como Vïny.

                _Quem é essa? – Eu disse sem entender nada.

                _É a Rainha das terras submersas do Mundo Emerso,são partes submersas que emergem algumas vezes e as que permanecem no mar,chamadas de Mundo Submerso, tem controle sobre grande parte do mundo, é pacifista e adorada por todos. Sendo uma das grandes governadoras e impondo poder na metrópole que controla o nosso mundo, a Grande Terra.  Fica longe daqui, mas ela sempre aparece por lá.

                _E onde seria aqui? – Annabeth agora tinha entrado na conversa.

                _Ora bolaaas! Onde mais seria?

                Lembrei-me do A estranho, a cidade no mar, toda aquela tecnologia, os cristais...só podendo significar uma coisa...

                A Civilização Perdida... Atlântida !

                Mas, Atlântida não ficava na Terra? Annabeth deve ter pensado a mesma coisa, pois ela desviou o olhar de Vïny e abriu a boca em espanto, depois rapidamente olhando para a rainha e fixando o olhar nela.

                _Parece que não falam nossa língua, Senhor da Guarda real, Tukno. Vamos falar a terrestre, está bem?  - A Rainha se virou para o guarda para adverti-lo sobre isso e depois se virou para nós e sorriu, continuando o caminho.

                Ela seguiu a frente, tinha a minha altura, aparentando de 16 a 18 anos.

                _Podem se levantar. Detesto todo este negócio de abaixar. E aliás, parece que os heróis receberam a mensagem. – fez uma grande pausa, e pra meu espanto exclamou –  Você! – apontou para mim – Atlântida ficava na terra. Por alguns motivos, não ficam, isto ainda será explicado. Sigam-me.

                Levantamos todos e seguimos, passamos por uma porta que se abriu e fomos escoltados por uns seis guardas ,dessa vez a Rainha foi andando. Acho que ela só queria fazer uma grande primeira impressão. E conseguiu.

                Passei pela porta.

                Levei um susto.


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Notas finais do capítulo

axo qe mtos já imaginavam qe cidade era. né, Bells? kkskoaskoas