Depois da conversa que eu tive com Emmett, tudo mudou, ele estava sempre com Rose, fazendo carinho nela e na barriga ainda imperceptível. Estava fazendo de tudo para agrada-la. E ela estava muito mais feliz, e pude ver que agora sim ela se sentira segura. Não estava mas com medo.

Mais tarde liguei para minha mãe de novo. E depois ficamos todos na sala. Ficou tarde e eu acabei adormecendo, acordei com Edward me colocando na cama.

- Não queria te acordar meu amor!

- Tudo bem - disse me sentando na cama. Eu não queria mesmo dormir,            queria ficar com acordada, com Edward. Depois da nossa primeira vez, não tínhamos mais feito amor. E agora eu sentia ainda mais desejo por Edward, do que havia sentido antes de acontecer. Eu sentia como se precisa-se dele.

Edward tirou a blusa ficando só de calça, depois veio e se deitou ao meu lado.

Me abraçou e me beijou, seria um simples beijo, mais o prendi com meus dedos em seus cabelos, o impedindo de sair, o obrigando a prolongar o beijo.

Ele subiu em cima de mim, sua língua passando em meu lábio inferior, sua mão em minha cintura. Minha boca buscando pela sua toda vez que ele a afastava por um segundo. Desci minha mão ate a barra da minha blusa, comecei a subi-la, mas Edward colocou a mão por sobre a minha. Me impedindo. Parei o beijo o olhando confusa.

Ele me olhava com aquele mesmo olhar de Carlisle, de calma.

- Por que não? – Foi só o que perguntei.

- Bella, eu acho melhor você descansar.

- Eu não to cansada. Descansar por que? Por causa do que aconteceu?

- Bella, não seja teimosa.

- Edward, eu não quero ficar lembrando disso, mais você insiste, você não quer esquecer, você não vê que eu estou bem? Você age como seu eu estivesse doente. – Disse com raiva, virei meu rosto para o lado, mas ele não saiu de cima de mim.

Senti beijos molhados na minha bochecha e descendo para o pescoço.

- Me desculpa amor, eu... Eu não quero ficar fazendo você se lembrar, mas é que eu acho que você ainda esta mal por causa do que aconteceu, e não sei como agir, por favor me desculpa?

 Me virei e encarei aqueles olhos lindos, realmente sinceros ao me pedir desculpas. Não precisei dizer mais nada.

Nos beijamos de novo, dessa vez com mais pressa, não precisei tirar minha blusa, Edward se encarregou, depois desceu os beijos pelo meu corpo chegando na minha barriga, enterrei meus dedos mais ainda em seus cabelos. Ele começou a abaixar minha calça passando as mãos pelas minhas coxas. E em cada lugar que seus dedos tocavam era como fogo deixando um rastro.

Depois que tirou minha calça completamente, eu comecei a tirar a sua, desabotoei o cinto, e o tirei jogando longe, desci minha mão para os dois botões da calça jeans, aquilo parecia uma eternidade, a calça deslizou pelas suas pernas, fazendo se mostrar sua excitação.

Ele deitou de novo sobre mim, tirando meu sutiã de fecho frontal, e foi descendo a mão por minha barriga ate chegar em minha calcinha.

Sua boca não abandonava meu pescoço ou minha boca por nem sequer um segundo, fazendo um caminho incansável entre os dois.

Ele enfiou um dedo na beirada da minha calcinha, e puxou, senti a pressão do pano contra minha pele, mas logo o pano cedeu, ele também tirou sua cueca boxer.

De repente parou e se afastou, soltei um gemido de frustração, ele abriu a gaveta da mesa perto da cama, e tirou de lá um pacotinho. Demorei mais alguns segundos para identificar aquilo, era um preservativo.

- Isso é por causa da Rose? – Perguntei confusa.

- Isso é por nossa causa. – Disse apenas, rasgou o pacote e colocou o preservativo.

Voltou ate mim, e colocou a boca em meu ouvido sussurrando – Eu te amo.

- Eu também... – não terminei a frase, pois senti a pressão de Edward entrando em mim.

Minhas mãos apertaram seus ombros automaticamente. Envolvi sua cintura com minhas pernas. Ele saiu bem devagar de dentro de mim, gemeu em meu ouvido, e retornou novamente dando inicio aos movimentos de vai e vem, que cada vez ficavam mais rápidos.

Logo meus gemidos se misturaram com os seus, ecoando pelo quarto. Suas mãos em minha cintura, e as minha em seus ombros, o arranhando a cada investida sua. Nossos corpos se chocando, nossos suores se misturando.

 Ate que meu corpo começou com tremores, e aquela ansiedade começou a crescer dentro de mim, cada vez mais. E senti que Edward também tremia sobre mim.

Então tudo explodiu em uma onda de prazer. Milhões de espasmos por todo o meu corpo. E Edward me acompanhou chegando em um orgasmo.

Edward caiu ao meu lado, enquanto eu ainda estava anestesiada, com a respiração ofegante. Ele me abraçou de lado, e deu um beijo em minha bochecha.

- Tudo bem? – Perguntou calmo.

- Tudo. – Falei ainda tentando respirar, alguns minutos depois, recuperei a respiração, Edward e eu nos olhávamos intensamente, eu não conseguia desviar o olhar. Então perguntei – O que você sente?

- O que eu sinto? – Perguntou confuso.

- É, quando nós fazemos amor.

- É uma coisa inacreditavelmente inexplicável. Eu não sei que palavras usar pra te dizer o que sinto, por que é algo tão incrível, é a melhor sensação que eu já senti em toda a minha existência. E melhor ate que sangue. Por que esta perguntando isso?

- Nada. É só que eu queria saber, eu tenho medo Edward, de não estar te correspondendo, eu tenho medo, de não conseguir te dar todo o prazer que eu sinto. Eu só quero fazer você se sentir, como nunca se sentiu antes.

- Bella, quando eu estou com você, eu não consigo sentir mais nada a não ser prazer.

- Eu também – Sussurrei um pouco melosa, escutar isso de Edward era tão bom.

Ele beijou minha bochecha, e se ajeitou fechando os olhos. Ainda demorei um pouco o vendo perder a consciência, e relaxar. Então fechei meus olhos também, e adormeci.

...

Acordei em com Edward ao meu lado, ele ressonava tranquilamente. Me movimentei para cima dele, colocando uma perna em cada lado de sua cintura. E comecei a beijar seus lábios. Ele, bem devagar, passou a língua pelos lábios e abriu os olhos.

- Oi amor. – Disse ele sorrindo preguiçosamente.

- Oi. – Disse voltando a beija-lo.

Suas mão começaram a passear pela minha cintura e as minhas em seus cabelos. Suas mãos esbarram em minha cicatriz por poucos segundos, mas o suficiente para ele estremecer por inteiro. Contorci a boca, com raiva, por que ele tinha que ter esbarrado naquela maldita cicatriz. Olhei para ele que estava com os olhos fechados.

- Abra os olhos Edward. – Ordenei brava. Ele os abriu e me fitou por um segundo. – Edward...

- Tudo bem Bella. – Me interrompeu. Pegou mais firme em minha cintura, mas somente para me levantar de cima dele, e me colocar ao seu lado.

Ele se levantou e foi para o banheiro fechando a porta atrás de si.

Me joguei na cama, estava furiosa. Não comigo mesmo, nem com Edward, nem com ninguém. Estava furiosa pela aquela situação, estava furiosa por aquela cicatriz estar ali.

Depois de um minuto me acalmando, finalmente me levantei e comecei a me vestir. Edward saiu do banheiro, quando eu estava pronta, sem dizer nada, começou a a se vestir também.

Liguei para minha mãe.

Depois descemos, Carlisle estava pronto para ir embora, e o levamos no aeroporto. Quando voltamos passamos o dia assistindo filme.

Já era 17:00 quando Edward me arrastou para a praia, estendeu uma toalha no chão, tirou a camiseta e deitou. Me deitei ao seu lado, e ele me puxou para cima dele.

Ficamos deitados por algum tempo, ate que ele começou a passar a mão por minha cintura. Sua mão entrou por debaixo da minha blusa, sua mão tocou em minha cicatriz, eu tentei me afastar, mas ele me segurou firme me impedindo de sair. E continuou passando a mão por minha cicatriz, só que ele não estremeceu como da ultima vez, nem se afastou com raiva, somente ficou ali passando as mãos pelas cicatrizes.

De repente Alice sai correndo da casa, com Emmett atrás dela.

Rose e Jasper sai logo atrás e para ao nosso lado.

- O que ouve com eles? – Pergunto a Jasper.

- Alice disse que tem pena do bebê de Rose, por causa do pai. E Emmett pirou, começou a correr atrás dela, dizendo que vai arrancar os cabelos dela.

Eles ainda corriam pela praia quando Emmett grita:

- Bela! Diz pra ela que eu vou ser um ótimo pai...

E todos nos caímos na gargalhada.