Underneath The Moonlight escrita por Mercy_Dawn


Capítulo 18
Outro


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Eu acho que eu deveria pedir desculpas mais uma vez sobre a demora desse post. Eu também queria dedicar esse capítulo à música Obsession da Sky Ferreira, se tiverem curiosidade procurem no Youtube, eu recomendo (Y)
Beijos e boa leitura!

P.S.: NÃO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR REVIEWS E ESTRELINHAS!

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Oi gente,
Eu sei que faz muito, mas muito tempo mesmo e eu queria pedir desculpas pelo final da história. Nem de longe está como eu queria, ou como a história merecia terminar, mas eu estou aqui agora para concertar as coisas. Eu vou fazer o final que eu sempre quis para esta história, o final que ela merece... Então esquecem que vocês algum dia leram esse final e deem uma olhada no novo final, acho que pode surpreender vocês.

Beijos e queijos :*



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Cheguei à porta com um pouco de cautela, olhava para os lados para certificar-me de que nada sobrenatural estava perseguindo-me. Abri a porta e vi dois homens.

Um homem era baixo, tinha um bigode negro e suas feições eram quase raivosas. O outro era... O outro era Gavril.

- Oi - eu disse ao Gavril sorrindo.

- Oi, senhorita - ele também sorriu e depois piscou para mim.

O homem baixo pigarreou e perguntou:

- Aqui é a casa de Helena Carwin? Temos uma entrega para ela...

-Sim, sim. É o meu piano, não é? Podem entrar! - Disse animada.

Os dois entraram e eu caminhei com eles até o lugar destinado ao meu piano, expliquei como ele deveria ficar e me sentei no sofá próximo vendo os dois trabalharem (bom, na verdade eu só fiquei vendo Gavril trabalhar). De vez em quando ele olhava para mim também e sorria.

Minha mãe chegou em casa antes dos dois terminarem. Ela entrou trazendo consigo potes de sorvete e porcarias em geral. Eu apresentei Gavril à ela, e, aparentemente, ela gostou dele. 

Depois que eles terminaram de montar meu piano, Gavril sentou no banquinho para testá-lo e o som saiu como eu sempre sonhei.

- Não sabia que você tocava - eu disse.

- Tem muitas coisas sobre mim que você ainda não sabe - ele piscou para mim, eu sorri feito uma idiota e corei, minha mãe só nos observava e o homem baixo bufava.

- Quer que eu te deixe em casa, Gavril? - Perguntou o homem baixo.

- Um minuto. - Ele pediu. - Annie, será que você gostaria de andar de bicicleta comigo hoje à noite?

- Aonde nós andaríamos de bicicleta? - Eu perguntei.

- Que tal no calçadão?

- Ótimo, mas, será que você pode vir me pegar aqui na minha casa?

- Tudo bem - ele disse. - Vejos você logo.

Com isso, ele caminhou até a porta junto com o homem baixo, minha mãe deu uma gorjeta considerável aos dois e nem mesmo assim o homem baixo deu um sorriso.

- O que foi isso, Annie? - Disse ela sorrindo de tanta surpresa.

- Eu não sei, acho que estou apaixonada - respondi e subi correndo as escadas.

Eu aguardei anciosamente para que a noite chegasse o mais rápido possível, o pesadelo que tinha passado nos últimos dias não tinham mais importância, porque logo eu estaria com Gavril.

Logo o relógio da sala bateu seis horas da tarde e eu estava pronta na sala, apenas aguardando. Nós nem marcamos um horário, a única coisa que eu pedi foi que ele viesse me buscar na minha casa.

Os minutos foram passando e quando o relógio bateu sete horas eu ouvi a campanhia tocar.

Corri até a porta e a escancarei. Ele estava com com uma camiseta branca (o que destacava muito seus músculos) e uma jaqueta preta de couro.

- Oi - ele disse.

- Oi - eu disse.

- Oi - alguém que estava do lado dele disse, era um homem (pelo que eu pude reconhecer) e sua voz era incrivelmente familiar.

O homem apareceu na luz fraca do hall da sala. Como quando o vi pela primeira vez, eu o achei lindo. Lindo demais para ser verdade, mas, como naquela primeira vez, eu não tinha nada em comum com ele.

- Christopher - eu sussurrei apaixonadamente, sabia que ficar com ele magoaria-me, mas naquele momento eu não conseguia resistir.

- Quem é esse, Annie? - Gavril perguntou.

Naquele momento, eu nem se quer reconheci a presença de Gavril na minha varanda, eu só via Cristopher.

Eu corri na direção dele e o abracei, ele me aceitou de volta como se nada entre nós tivesse acontecido.

 - Annie! - Gavril gritou, mas eu e Cristopher estávamos presos em nossa própria bolha.


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