Underneath The Moonlight escrita por Mercy_Dawn
Notas iniciais do capítulo
Eu queria me descular pela a enorme demora desse capítuo, eu estou com um pouco de pressa por isso ele ficou tão curto, mas, mais tarde, eu irei prolongar mais ele. Devo acrscentar que a história está chegando ao fim =) E isso é muito triste.
Obrigada á todos vocês que lerão esse capítulo pela paciência que tiverão em me esperar postar ele, muito obrigada mesmo. Beijos.
Não estava nenhum um pouco contente com sua "pequena" vista à minha casa.
A tevê, há muito instalada, estava em um canal de esportes que eu nunca havia visto, ele agia perfeitamente como qualquer garoto de 18 anos, até uma lata de cerveja pairava intocada e aberta na mesinha ao lado do sofá, pena que não era isso o que ele era.
- Cristopher - chamou minha mãe, eu estava sentada no mesmo sofá que ele, mas muito mais distante - eu terei que ir à cidade, será que teria algum problema em você ficar sozinho com Annie?
Enquanto Christopher abria seus lábios, pronto para responder à minha mãe, eu falei:
- Será que eu não poderia ir com você, mãe? - Minha voz era suplicante.
- E deixar Cristopher sozinho aqui em casa? Jamais! Fique com ele, prometo que não vou demorar. Além disso, a senhorita tem que esperar o seu piano chegar.
Fiz uma cara feia para minha mãe.
- Não tem nenhum problema em deixar eu e Annie sozinhos, sra. Carwin. - Ele fingiu beber um pouco da lata, mas eu sabia que ele estava fazendo a coisa que eu queria que fosse o meu futuro, interpretar.
Eu o fuzilei com os olhos, ele viu-me o encarando e deu um sorrisinho irônico que imediatamente deu-me vontade de dar um forte soco naqueles lábios perfeitos.
Minha mãe deu um sorrisinho envergonhado em sua direção e olhou-me com cuidado, seu sorriso desaparecendo enquanto via minha carranca.
- Tchau, crianças. Annie, seu piano não vai demorar muito para chegar.
Foi a última coisa que ela disse antes de fechar a porta, me fechar com ele.
- Bom, enfim sós - disse Cristopher encurtando mais a distância entre nós no grande sofá. - Nunca pensei que isso aconteceria tão rápido.
Levantei-me do sofá, ignorando tudo que ele dissera há pouco, e fui andando calmamente até a cozinha, passando pela mesa da sala de jantar. Atravessei a cozinha em poucos passos, uma pressa repentina me consumiu. Passei pela porta que levava até o quintal e me tranquei do lado de fora.
Bem, devo admitir que eu estava completamente apavorada. Minha mãe ingênua e imatura, foi muito imprudente em ter me deixado com um homem que nós mal conhecemos. Ela não sabia do que ele podia ser capaz.
Atravessei o caminho de pedras que dava para o meio do quintal e me sentei em uma das pedras. Respirando bem rápido, totalmente apavorada.
- Sabe que todos os seus esforços de me separar de você foram inúteis, não?
Dei um pequeno susto quando ouvi sua voz macia, a maciez dela dava-me frio no estômago.
Fui levantada de onde estava em um átimo de segundo, por que ele não podia me deixar em paz?
- Por favor, amor, não grite. - Sua voz era suplicante.
- O que você quer de mim? - Eu falei na voz mais dura e morta que eu consegui processar.
- Eu só quero que você me ame, meu doce sacrifício.
- Por que eu seria um sacrifício? - Não pude deixar de perguntar, ele era louco! Como ele queria que eu o amasse se tudo que ele fez até agora foi maldades comigo e com minha família?
- Porque... Eu desisti de tudo, absolutamente, tudo o que eu tinha, toda a minha salvação e minha alma por você. Mais se você me disser agora que você me ama, tudo isso valerá a pena.
Ele segurava-me em seus braços e apertava-me com muito força para mais perto dele. Eu lutei para poder conseguir falar, a força do aperto me fazia ficar com falta de ar.
- Como eu posso te amar? Me diz! Você matou o meu pai! - De novo, gritei todas essas palavras na cara dele, e observei enquanto, lentamente, sua expressão mudava. Ele agora estava zangado. - Você é a criatura mais desprezível que eu conheço!
Minhas palavras foram ácidas e ele finalmente desapertou nosso abraço. Ele estava muito mais zangado e me olhava profundamente.
- Devo lembrá-la do que aquele ser desprezível do Nicholas fez a você?
Lampejos do episódio soaram em minha mente, eu não precisava me lembrar de nada daquilo, eu nunca me esqueceria.
- Para! Vá embora! Por favor, saia de minha vida, eu nunca mais quero vê-lo, nunca mais quero ao menos respirar o mesmo espaço que você! Por favor, vá!
Sem dizer nada e em um piscar de olhos, Cristopher desapareceu.
Senti de novo uma vontade louca de subir as escadas até meu novo e adorado quarto. E foi o que eu fiz.
Subi muito rapidamente as escadas e quase corri pelo pequeno corredor que me separava da segurança de minhas paredes verdes. Eu precisava escrever tudo aquilo e não foi difícil achar meu diário, o abri na página em que havia escrito pela última vez e uma coisa estava escrita em uma caligrafia muito elegante, que óbviamente não me pertencia:
Hoje à noite, não espere nenhum favor de mim.
Você foi e sempre será meu maior arrependimento de toda a minha existência, mal posso esperar que você arda no inferno!
Bruxa!
Do ser que sempre amará você,
Cristopher.
Claro que eu fiquei apavorada e arduamente procurei uma caneta, mas acampainha tocou e eu desci as escadas para atender.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Pronto, finalmente eu parei para prolongar o capítulo, eu até o mudei de nome.
Espero que gostem de como está agora.
Beijos.