Underneath The Moonlight escrita por Mercy_Dawn


Capítulo 11
Chegada




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Não acreditei quando minha mãe veio acorda-me de manhã.

Eu tinha dormido uma noite inteira, não tinha tido sonhos ruins, nenhum motivo para gritar. Exatamente como Cristopher tinha prometido.

- Annie, acorda - disse minha mãe suavemente.

Abri meus olhos, meu quarto ainda estava totalmente escuro, apenas uma luzinha vinha do corredor.

- Que horas são? - minha voz estava muito grave deu muitas pigarreadas até melhorar um pouco.

- Acho que são umas seis e trinta - ela deu um sorriso de quem desculpa-se.

- Eu preciso acordar nessa hora para poder ir à escola?

- Foi o que seu avô me disse. A escola aqui é u pouco diferente das escolas de Londres, você tem que chegar lá daqui há uma hora.

- Eu entro às sete e meia?

- Sim - ela disse sorrindo.

Bufei e levantei-me devagar, vesti meu ropão e fui até o banheiro.

Peguei minha escova que tinha deixado ontem na pia e escovei meus cabelos devagar. Eu fitava-me no espelho, minha olheiras estavam bem melhores. Peguei minha escova de dentes e o creme dental e escovei meus dentes com força, senti minha barriga roncando. Eu não tinha comido nada ontem desde que saí do avião.

Caminhei devagar até meu quarto.

- Mãe! - eu gritei.

Minha mãe apareceu na porta do meu quarto encostando-se na parede e cruzando os braços.

- Sim?

- Você sabe se aqui nós temos que usar uniformes?

Minha mãe levou o dedo indicador no lábio inferior, pensando.

- Acho que não.

Dei um suspiro pesado.

Minha mãe saiu do meu quarto e desceu para preparar-nos um café da manhã. Eu estava indecisa entre ir para a escola de vestid ou de jeans, como estava muito frio, decidi ir de jeans.

Vesti meus jeans escuros, uma camiseta de magas compridas marrom e uma camiseta de mangas curtas preta por cima, e, claro, meus inseparáveis All Star preto clássico. Procurei numa gavetinha pelas minhas bijuterias, eu escolhi um colar duplo que tinha um pingente de chave e outro de cadiado. Peguei minha bolsa marrom escura, vazia, e a coloquei em meu ombros esquerdo. Uma última olhada no espelho dizia-me que eu estava pronta por fora. Era tudo que importava.

Desci as escadas de dois-em-dois degraus.

Minha mãe deu-me um sorriso de desculpas.

- Desculpa, não vai dar para fazer o café hoje, mas a gente pode comer num restaurante.

Revirei meus olhos.

- A escola fica muito longe?

Mamãae olhou para o teto, pensativa de novo.

- Acredito que não - respondeu ela.

- Eu posso dirigir aqui?

- Só depois dos dezoito anos - disse-me ela censurando-me.

Bufei de novo. Aquele lugar era, sem dúvidas, o meu Inferno.

Mas eu tinha uma alternativa a pegar carona com a minha mãe.

- Será que eu poderia ir para a escola de bicicleta? - dei um sorriso amarelo.

Mamãe olhou-me com um olhar derrotado e jogou-me as chaves da casa.

- Vá, e tome cuidado. Ela saiu da cozinha e foi até a sala de estar perto de uma das caixas onde estava a bolsa dela, e deu-me vinte euros. - Para o café-da-manhã.

Eu a fitei confusa.

- E o almoço?

Minha mãe deu um sorriso de humor.

- Eles te liberam antes da hora do almoço.

Ela se aproximou e deu-me um beijo na testa sem nenhum esforço, porque eu era muito baixinha.

- Tome cuidado - sussurrou ela.

- Pode deixar - eu disse para ela.

Saí andando pelo corredor, peguei meu casaco preto de feltro, joguei um beijo para minha mãe e fechei a porta atrás de mim.

Estava escuro, o sol não tinha nascido, e frio. As luzes da rua ainda estavam acesas enquanto eu pedalava ladeira abaixo até o restaurante mais próximo.

O nome dele era "Big Joe" e era o único que estava aberto, perdi a fome quando vi o cozinheiro gordo e todo sujo de gordura atrás de uma janelinha. Nem dei-me ao trabalho de entrar, se ficasse com fome comeria uma maçã ou algo do gênero.

Mamãe tinha razão, a escola não ficava tão longe. A escola pública de Constança era um único prédio bege, todo manchado pela chuva, e suas luzes estavam começando a ser acesas quando vi que vários outros alunos esperavam fora do portão. Alguns estavam de bicicletas, como eu, outros estavam de carro.

Coloquei minha bicicleta naquela grade que é especialmente deita para isso e a prendi com o cadeado.

Eu virei-me para andar em direção ao portão, quando eu a vi.

 

 

 

 

 

 


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