Primeira Temporada: o Passado escrita por lucas50


Capítulo 1
Epi 1: Surge uma lenda.


Notas iniciais do capítulo

Ta aí galera, esse episódio é só uma explicação, daqui a pouco a historia vai começar de verdade. Por favor, reviews!!!



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            Era mais um dia quente de verão e Usildur estava sentado em sua cama, olhando a janela de seu quarto. Depois de uma bela noite de sono, o quase rei estava ansioso para os acontecimentos que viriam a acontecer daqui a algumas horas.

            Vamos voltar um pouco...

            Nessa pequena ilha, todas as décadas jovens passam por um árduo treinamento, que começa aos oito anos.

            Dez anos depois, substituem o outro rei, que, aos vinte e oito anos, é liberado para explorar o mundo.

            E esse dia havia chegado para Usildur. Hoje, acabava de fazer dezoito anos. O outro rei já fora liberado e partira no dia anterior.

            Teria que esperar só mais algumas horas e seu sonho estaria realizado.

            Mas, o garoto era muito impaciente. Depois de ficar andando de um lado para o outro do quarto, decidiu descer para o porão do castelo. Aquela parte era somente destinada aos reis.    

            Saiu de seu quarto, e, depois de percorrer um longo caminho, chegou a frente a uma grande porta de madeira. Já estivera ali algumas vezes, mais nunca conseguiu abri-la.

            Hoje era este dia. Aproximou-se da porta. Então, como num passe de mágica, ela brilhou por alguns segundos e depois se abriu.

            Usildur não hesitou e entrou sem medo.

            O porão era pequeno e tinha sido desenhado como o intuito de ser um depósito. Era lá que os reis guardavam ou jogavam fora suas coisas. E lá estavam elas. Nada ali estava em bom estado. A não ser um pequeno objeto brilhante, escondido sob uma pilha de livros velhos e mofados.

            Depois de alguns segundos de decepção, Usildur logo percebeu a presença do objeto e não hesitou em conferir.

            Fez um esforço considerável para mover a pilha de livros para o lado. Agora podia ver o que era. Era uma chave dourada.

            Usildur se decepcionou novamente, mas, por alguma razão, resolveu guardar a chave no seu bolso. Então virou para trás e se preparou para voltar ao seu quarto. Mas ele não andou. Não conseguia. Algo, ou alguma coisa estava prendendo-o naquele aposento.

            Uma grande energia colorida emanava do bolso do jovem. Rapidamente, essa energia saiu do bolso do garoto e se moveu para um canto do quarto.

            De repente, um forte estrondo aconteceu e uma porta secreta foi revelada.

            Usildur se assustou e virou-se. Agora estava possuído. Havia posto os olhos na fechadura da porta. Então, pegou a chave de seu bolso e caminhou lentamente para aquele canto.

            Parou na frente da porta e enfiou a chave na fechadura. Houve outro forte barulho e um grande clarão. Alguns segundos depois e a porta abriu.

            O quarto secreto era minúsculo, e não possuía nada além de uma grande pedra estranha em seu centro.

            Usildur, agora não mais possuído, olhou a sua volta, mas não pensou em voltar.

            Então, esgueirou-se na direção da pedra. Olhava para ela fascinado, como se estivesse novamente possuído.

            Ele não resistiu e quis apalpar a pedra. Logo depois dos primeiros toques houve mais um grande clarão, porém bem mais extenso. Várias luzes coloridas saíam da ponta da pedra e Usildur as olhava com medo.

            O quase rei percebeu que havia feito uma bobagem. Então, atirou-se na pedra e direcionou todas as luzes para seu corpo. Ele sabia que não aguentaria.

             E foi isso que aconteceu. O corpo de Usildur teve uma sobrecarga de energia e explodiu. Ele havia salvado não só a ilha, mas todo o mundo.

            Mas a energia ali presente na pedra não se deu por satisfeita. Começou a tremer e então, após alguns segundos, explodiu, levando toda a ilha consigo...

           

            Padroon, dias atuais.

            Um jovem de dezoito anos está sentado na sua mesa tomando café da manhã. Jamais imaginara que este seria o dia mais inusitado de sua vida.

            O jovem, chamado Sobliu, vivia sozinho e sempre tinha a mesma rotina. Acordava bem cedo e ia tomar café da manhã. Logo após, apanhava o ônibus perto da sua casa e se dirigia a sua faculdade. Lá cursava computação. E lá ficava até a noite.

            Quando saía da faculdade, quase sempre ia pra casa, tomava um banho, jantava (quase sempre pedia comida), assistia à televisão e ia dormir. Às vezes tinha tempo para ir ao shopping ou ao cinema, mas eram raras as vezes.

            Depois de acabar sua refeição, olhou o grande relógio da sala e viu que estava muito atrasado.

            Levantou-se rapidamente e começou a correr na direção do ônibus. Sua velocidade era desumana. Sua mãe sempre o aconselhara a ser corredor, mas Sobliu não gostava muito de esportes.

            Desesperado para conseguir o ônibus, Sobliu tropeça no chão e cai de cara na calçada. Sorte a dele que era bem cedo e a rua ainda não tinha movimento.

            Levantou-se rapidamente, pois também tinha uma resistência desumana. Talvez fosse por que havia feito mai tai, mesmo tendo sido obrigado por seu pai.

            Mas, mesmo apesar do esforço do garoto, o ônibus foi embora e ele ficou ali, desconsolado.

            Antes de virar-se decidiu olhar para o chão, para ver se havia tropeçado em alguma coisa. E tinha. Tinha tropeçado em um pequeno objeto brilhante. Parecia ser uma chave. Uma pequena chave dourada.

            Sobliu ficou fascinado e decidiu levar a chave consigo.

            SOBLIU: Agora já sei o que dar no aniversário da minha mãe.

            Então, voltou para sua casa, decidido a guardar a chave.

            Quando chegou e abriu a porta de entrada, olhou para um pequeno pote numa estante da sua sala. Decidiu então colocá-la nele.

            Mas, quando abriu a tampa, ficou estático e não conseguiu se mexer. Alguma coisa o estava prendendo, assim como acontecera com Usildur.

            Então, não resistiu e virou-se para onde a luz estava brilhando intensamente. Foi para seu quarto.

            E, em um dos cantos do quarto, estava uma misteriosa porta com uma fechadura estranha.

            Hipnotizado, Sobliu, assim como Usildur, colocou a chave na fechadura. Esta, por sua vez, brilhou e abriu-se momentos depois.

            E novamente o quarto era mobiliado apenas com uma grande e estranha pedra.

            Sobliu sentiu um pouco de medo, mas, decidiu sair da rotina. Tocou a pedra e, momentos depois, houve um grande clarão. As luzes saíram novamente das pedras, e os elementos foram novamente liberados.

            Mas Sobliu não fez o mesmo que Usildur. Saiu correndo, e, quando o show de luzes acabou, foi tele transportado através de um portal que aparecera atrás dele.

            Então, a pedra tremeu novamente, mas não explodiu. Porém, ainda não havia terminado seu serviço. Para completar, envolveu toda ilha em uma espécie de bolha. Após isso, afundou-a em direção ao fundo do oceano.

            É aí que a nossa história começa. A história de jovens de diferentes partes do mundo, que são reunidos para salvar o mundo, sem abrir mão de seus sonhos.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, todo final de episódio eu coloco o nome do próximo capítulo, então aqui vai:
Episódio 2: A reunião! Mistura de sonhos e pesadelos.



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