Life escrita por Razi


Capítulo 7
VII




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Bem, próxima aula seria de geografia que não tinha nada contra. Mais também não curtia muito não.

-Quero saber o que faremos no fim de semana – disse Martha enquanto esperávamos a professora dar as caras.

-Imaginei de ajuntarmos a galera e ir pro sitio dos meus avós – disse Jordan

-Mato? – indagou Martha cética e enfática – Jamais!

-Para com isso, patricinha paraguaia – disse com um leve sorriso.

-Do que foi que você me chamou, magricela aguada? – perguntou ela me olhando furiosa

Mostrei a língua pra ela. Adorava tirar um pouco á onda dela.

-Não acredito que já vão começar? – indagou uma voz masculina atrás de mim

Me voltei na mesma hora para me deslumbrar com o mar de olhos castanhos do Hisaki.

-Hisaki – disse me levantando para abraçá-lo

Pense num garoto super meigo e que usava óculos, armação fina que fique claro, um cabelo pretinho, curto e lisinho, meio baixo, magro com alguns de seus músculos desenvolvidos.

-Lily – disse ele segurando meu antebraço – desse jeito você vai acabar me matando.

O soltei, meio ruborizada. Ele sorriu e bagunçou meu cabelo levemente.

-Não faz isso – o repreendi enquanto colocava os fios no lugar

Ele novamente riu.

-O que tá fazendo aqui? – perguntou Jordan

-Nada, só vim mesmo ver como vocês estavam se matando – respondeu ele.

-Agora que já viu volta pro teu cafofo – disse Martha meio ríspida

Hisaki se voltou para ir embora, mais ela segurou seu braço.

-Idiota – resmungou ela

-Isso ainda acaba em beijo na boca – murmurei

Os dois me olharam quase que fulminando. Olhei para o teto assobiando.

Adoro ser cínica.

-Vocês sabem que horas vai ser a reunião? – indagou Hisaki

-Não faço a menor idéia – disse Martha

-Seria mais sensato perguntar para o próprio Brad – disse ajeitando minha blusa

-Tô com preguiça de procurá-lo – disse ele colocando a mão atrás da cabeça

-Pois então vai te catar – disse ríspida

O único defeito do Hisaki era que ele tendia á ser preguiçoso e enjoado de vez em quando.

Mais quem não possui defeitos, que fique calado, pois eu tenho como qualquer bom ser humano tem.

Ele me abraçou fortemente.

-Sai – disse meio dengosa

Ele sorriu.

-Bem tenho que voltar para sala – disse ele rumando para a porta – Falou meus amores.

Acenei rapidamente.

Que garoto!       

A professora de Geografia logo entrou carregando um mapa debaixo do braço.

Me sentei e fiquei numa posição confortável.

A aula sempre era tediosa.

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Notas finais do capítulo

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