Life escrita por Razi


Capítulo 57
LVII


Notas iniciais do capítulo

Nossa chegamos ao fim, a decorrada.
Mais é a vida.
Tudo uma hora tem que acabar.
Tenho que agradecer a Meg, Man-chan, Natty, Carol-Elric por estarem sempre comentando e tudo mais.
Existem outras pessoas lendo que apesar de não deixarem reviews, agradeço também por terem lido até agora.

Sendo franca sou pessima para finais.
Acabo que nem os faço direito, mas espero ter conseguido com esse.
Enfim espero que curtam e pelo menos nesse cap. todos que a leram deixem reviews com sua opinião sobre o fim.
Mais agora vamos ao final.



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As horas passam. Os dias passam. As semanas passam.

Tudo muda junto.

Sim, tempo atrás pensava que tudo deveria estar ligado á mim, quer dizer, que tudo deveria ser apenas festas, amigos e namorados.

Puff, burrice minha pensar nisso.

Muita burrice.

Só que fazer o que.

Pensava desse jeito, era marrenta, enjoada, irritante e tudo mais.

Francamente é surpreendente eu estar pensando nisso.

Mais foi isso que consegui depois de passar tanto tempo ao lado de Oliver.

Além do que a disputa de mudar uma pessoa nada passara de uma maneira que o diretor e os professores arrumaram para que víssemos que não devíamos rotular ninguém sem vê nem pra quê.

Sim, concordo plenamente.

Agora falo isso!

Só que é assim mesmo.

Nunca saberia que aquele nerd tem seus lados desprendidos, que aquela barraqueira tem seu lado sensível, ou até mesmo aquela garota santa não é tão santa assim.

Realmente acabei por me deparar com pessoas dos mais diversos níveis, personalidades e jeitos.

Antes não olhava direito pro mundo ao meu redor, pois bem agora enxergo mais ele do que a mim mesma.

A linda e glamurosa aqui resolveu tirar férias de seus próprios passa-tempos e está se sujeitando a olhar melhor pra tudo e todos.

Me é impressionante ver como muitas coisas legais me escaparam.

Ao mesmo tempo vejo novas coisas me deparo com os velhos problemas.

Melhor, O problema, ainda não tinha me esquecido que Evelyn fora morta por Hisaki e que este tinha me arrancado à única prova concreta que tinha sobre seu crime, mas nada podia fazer agora já que simplesmente ele evaporara sem mais nem menos.

Quer dizer sabia, que tinha ido embora tendo em mente que era melhor se esconder um pouquinho, só que isso não quer dizer que sossegarei.

Tinha mais é que procurar saber como tudo tinha sido feito, deve ter alguma falha e um erro de calculo.

Não existe essa onda de perfeito, perfeição não existe.

E aos poucos provaria isso.

Mais primeiro tinha um pequeno detalhe para resolver.

Oliver estava indo para Irily com a Lívia, pois Rilew o queria lá.

Com que intenção?

Oliver entraria nos mundo dos negócios de vez.

Só que sentia que algo corria em meu coração. Era como se não quisesse que ele fosse, mas sabia que devia deixá-lo ir.

Somos amigos, e como amiga tenho que apóia-lo, dar-lhe força e animo.

Se não fizesse isso estaria sendo egoísta.

E não quero isso de volta. De jeito nenhum!

Vamos Lily, pense no que você quer dele.

O que sente necessariamente por ele.

Giovanni era um caso a parte que você fizera questão de acabar.

Ele era gay, bem deveria se portar como um e não se importar com a opinião dos outros.

Já que não são eles que guiam suas pernas.

Como se ele fosse entender isso.

Só que será que Giovanni estaria certo ao dizer que eu queria apenas os lábios de Oliver pra mim?

Não só apenas seus lábios, mas o resto também.

Oliver era um cara legal na medida do possível, tal como ainda é regado á muitos mistérios.

Tal como disse antes, passado, presente e futuro são relevantes.

Tá pode até não ter dito dessa maneira, mas a idéia sempre foi essa.

Lily, querida Lily.

O que você realmente quer dele?

Pense, e repense.

Mais de maneira rápida decida-se em cinco minutos antes que ele pegue o vôo que o levara para longe de você.

Hmm.

A vida é louca.

-Justin! – gritei saindo aos trancos e barrancos do quarto

Ele me olhou surpreso sentando no conforto do sofá assistindo seu time favorito de beisebol.

-Me leva pro aeroporto, depressa – pedi ofegante.

-Ele não quer ninguém lá – ele lembrou o pedido de Oliver

-Só que nunca fiz o que ele disse, agora vamos – pedi novamente enquanto o empurrava rumo à porta de saída.

Ele suspirou e então me puxou rumo ao seu carro.

Senti apenas meu corpo estava á mil.

Sentia impaciência, ansiedade, receio, um monte de coisa misturada na minha mente enquanto seguíamos em alta velocidade.

Se formos parados por uma ronda, juro que mato Justin.

Batia meu indicador na minha coxa.

Que dê tempo.

Que tenha tempo.

Precisa ter tempo!

Quando estávamos bem próximos do aeroporto, um guarda de transito se aproximou de nós.

Olhei para Justin irritada.

Ele estacionou, não hesitei, sai do carro.

Quebraria os ossos dele depois.

Agora tinha que parar um nerd imbecil.

Entrei no aeroporto atropelando que visse pela minha frente.

Estava sem tempo.

Procurei no painel o vôo pra Irily.

Portão cinco.

Dê-me uma única chance.

Simplesmente corri rumo ao portão, pedindo apenas que ele ainda estivesse na fila.

Por favor, será que as coisas podem sair do jeito que eu quero?

Procurei por toda a fila Oliver e Lívia, mas nem um sinal deles.

Poderiam já ter entrado?

Sejam piedosos comigo.

-Procurando alguém? – indagou a reconhecida voz de Oliver por minhas costas

Senti minhas pernas fixarem no piso.

O que raios era isso agora?

Braços me enlaçaram por trás enquanto lábios tocaram minha nuca por um instante.

O arrepio tomou conta do meu corpo por um instante.

-O que você pensa que está fazendo? – perguntou ele numa voz calma e dançante

-Vim dizer algo que acabei de esquecer por culpa sua – respondi deixando sarcasmo transbordar

Ele sorriu com desdenho.

-É impressionante como você é irritante – refletiu ele enquanto me virava para olhá-lo.

Vi então novamente o mar esverdeado translúcido que me hipnotizava.

-Então falarei por nós dois então – disse ele me encarando

Engoli em seco.

Suportaria seja lá o que ele tenha pra falar?

Espero que sim!

-Tempo atrás eu acreditava que você era apenas uma garota mimada, prepotente, arrogante e egocêntrica – disse ele - E fiquei surpreso por não estar errado.

Fiz uma careta.

Ele pretendia começar tudo de novo?

-Agora não imaginei que essa mesma garota mimada e arrogante – continuou ele serio – Pudesse ter me dado tanta diversão, alegria e por que não raiva também.

-Raiva? – sibilei franzindo a testa

Ele colocou seu indicador em meus lábios.

Sem interrupções.

-Só que não foi apenas isso que consegui dela, pelo contrario – ele respirou rápido – Me proporcionou algo que há muito tempo não sentia... Um batimento acelerado no coração.

Nisso ele pegou meu rosto, o colocando por entre suas mãos e me olhou nos olhos.

-E isso é um feito notável para alguém como você – me encarou demoradamente – Não sei se ainda posso considerá-la uma amiga, depois de entender tudo que passei com você e tudo mais. Nem sei se devo ter dito isso.

-Idiota – murmurei tentando me manter sensata tendo seus olhos hipnóticos sobre mim – Sabe muito bem que não tem como ficarmos desse jeito. Preciso que me dê uma chance de tentar.

Ele riu deliciosamente.

-Eu te proporciono isso com toda a certeza – disse ele – Além do que me parece uma boa idéia tentar.

Sorri largamente e depois dei-lhe um beijo demorado.

Sua boca já não tinha mais gosto de chocolate apenas agora era misturado com melão.

Uma mistura diferente e que gostei.

Ótimo, uma tentativa.

As pessoas são regadas á isso; a tentativas.

Somos realistas, nada de “Eu te amo”.

Porque isso não se deve dizer, se nem sabe o que se sente ao certo.

Além do que a única coisa que tiro disso tudo é que: Não se deve tentar mudar, julgar ou resolver os problemas dos outros se nem mesmo podemos resolver os nossos próprios problemas.

Aprende isso e agora estou colhendo os frutos que isso me deu.

E cá se fica.

Adorei saber que isso aconteceu.

Nos separamos.

-Nerd irritante – murmurei

Ele apenas sorriu e me puxou para sairmos dali. 

 

                                                                Fim?

 


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Notas finais do capítulo

NOVIDADE:

Postei uma nova fic chamada Regressiva contagem.

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/91376/Regressiva_Contagem

Quatro pessoas. Quatro cidades. Quatro bombas.
Tudo se tratando de um jogo.

Assim quem se interessar é só ir dar uma volta por lá.
Beijos e até mais.