Alvo Potter e a Máscara Branca escrita por Verissimo


Capítulo 2
— CAPÍTULO DOIS — O Expresso De Hogwarts




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— CAPÍTULO DOIS —

O Expresso De Hogwarts

Ainda perturbado pela visão da mulher de cabelos brancos, Alvo deixou-se ser arrastado por sua prima Rosa pelos corredores do expresso de Hogwarts, eles andam pelos corredores do trem. Rosa dizendo que eles precisavam escolher bem com quem iriam se sentar, quando é interrompida pela a bruxa do carrinho de comida se aproxima, empurrando-o.

— Querem alguma coisa do carrinho, queridos? Torta de abóbora? Sapos de chocolate? Bolo de caldeirão? —   falou a bruxa simpática com ambos.

— Aí precisamos nos concentrar —   falou Rosa observando que seu primo estava apaixonado pelo os sapos de chocolate.

— Concentrar em quê? —   questionou Alvo sem entender.

— Em quem escolheremos como amigos. Meus pais conheceram seu pai indo para o primeiro ano em Hogwarts, aqui no expresso. —   falou Rosa astutamente.

— Então nós temos que escolher agora de quem seremos amigos para sempre? Isso é um pouco assustador.

— Pelo contrário, é maravilhoso. Eu sou uma Granger-Weasley e você um Potter, todos vão querer ser nossos amigos. Podemos escolher quem quisermos.

— Então como vamos decidir? E em qual compartimento entrar?

—  Avaliaremos todos, e tomamos uma decisão.

Alvo abre uma porta para olhar uma criança loira e solitária, Alvo o reconhece de mais cedo quando seu tio Rony que achava que estava sendo discreto apontou o pai do garoto, era Scorpius Malfoy. Alvo sentiu algo estranho ao olhar para ele e sem graça sorriu para ele que sorriu de volta com um olhar doce.

— Oi. Este compartimento está... —   falou Alvo completamente envergonhado após o sorriso correspondido.

— Está livre. Só eu estou aqui. —   interrompe Scorpius

— Ótimo. Então nós podemos entrar... Por um tempo, se tiver tudo bem?

— Ta bom. Oi.

—  Alvo. Al. Eu sou... Meu nome é Alvo. —   falou ele quase que se engasgando em suas próprias palavras.

— Oi, Scorpius. Quero dizer, eu sou Scorpius. Você é Alvo. Eu sou

Scorpius. E você é...?

O rosto de Rosa endurece mais a cada minuto.

— Rosa.

— Oi Rosa. Aceita um pouco das minhas fantasias debilitantes?

— Acabei de tomar café da manhã, obrigada. —   falou rispidamente

— Também tenho um pouco de choco-choque, diabinhos de pimenta e algumas lesmas gelatinosas. Tudo ideia da minha mãe. Ela disse que — Cantando— “doces sempre te ajudam a fazer amigos.” — Ele percebe que cantar foi um erro —. Provavelmente foi uma ideia estúpida.

— Eu quero. Minha mãe não me deixa comer doces. Qual você comeria primeiro?

Rosa cutuca Alvo fora do campo de visão de Scorpius.

— Fácil. Sempre considerei os diabinhos de pimenta como o rei do saco de confeitaria. Eles são aqueles doces de menta que fazem sair fumaça pelas orelhas.

—  Brilhante. Então é esse que eu vou querer. — Rosa o cutuca de novo — Rosa, quer parar de me cutucar?

— Não estou te cutucando. —   Rosa estava extremamente desconfortável enquanto seu primo estava animado com o novo colega.

— Está sim, e me machucando.

Scorpius fica cabisbaixo.

— Ela está te cutucando por minha causa. Acredito que vocês vão agora

— O quê? —   falou Alvo com raiva

—  Escuta. Eu sei quem é você, então é justo que saiba quem sou também.

— O que quer dizer, sabe quem eu sou?

— Você é Alvo Potter, e ela é Rosa Granger-Weasley. Eu sou Scorpius Malfoy. Meus pais são Astoria e Draco Malfoy. Nossos pais... Não se davam muito bem.

— Está tentando suavizar as coisas. Seus pais eram comensais da morte!

— Meu pai era, mas a minha mãe não. —   falou afrontoso

Rosa olha para o lado, e Scorpius sabe o porquê ela fez isso.

— Eu sei qual é o rumor, e é mentira.

Alvo olha de Rosa, que está desconfortável, para Scorpius, desesperado.

—  Qual é o rumor?

— O rumor é que meus pais não poderiam ter um filho. Que meu

Pai e meu avô estavam tão desesperados por um herdeiro poderoso para prevenir

O fim da linhagem dos Malfoy, que usaram um vira-tempo para mandar minha

Mãe de volta...

— Manda-a de volta para onde? —   perguntou Alvo sem entender.

— O rumor é que ele é filho de Voldemort, Alvo.

Um silêncio horrível e desconfortável.

— Provavelmente é uma besteira. Quero dizer... Olhe, você tem um nariz.

A tensão é suavemente quebrada. Scorpius ri, pateticamente grato.

— E é igual ao do meu pai! Eu tenho o nariz dele, o cabelo dele, e o nome dele. Não que isso seja grande coisa também. Temos problemas de pai e filho, claro. Mas, em tudo, eu prefiro ser um Malfoy do que filho do lorde das trevas.

Scorpius e Alvo olham um para o outro, e alguma coisa acontece entre

Eles.

—  sim. Bem, provavelmente deveríamos sentar em outro lugar. Vamos,

Alvo.

Alvo pensando, profundamente responde:

— Não.  —   fora do olhar de Rosa. —   estou bem, você pode ir.

— Alvo, não vou te esperar.

— E não espero por isso. Vou ficar aqui.

Rosa olha para ele um segundo, e então deixa o compartimento.

— Tudo bem! —   falou Rosa saindo pelo o corredor.

Scorpius e Alvo são deixados sozinhos, olhando um para o outro, incertos.

— Obrigado. —   agradeceu Scorpius

— Não precisa agradecer ou se desculpar. Não fiquei por você, fiquei pelos seus doces.

— Você é bem formiguinha né —   eles riem —   ela é bem nervosinha.

— Sim. Desculpa. —  pediu Alvo pelo o comportamento de Rosa.

— Não, eu gosto. Você prefere te chame de Alvo ou al?

Scorpius sorri e joga dois doces na boca.

— Alvo. —  fala ele após pensar brevemente.

Scorpius enquanto a fumaça sai de suas orelhas

— Obrigado por ficar pelos meus doces, formiguinha! —  sorriu, Scorpius deixando seu cabelo loiro cair sobre os olhos.

— Uau — Alvo o olha e percebe que seu semblante triste agora deu lugar a um belo sorriso.

Rosa continua andando nos corredores, meio cansada pois já havia passado por vários vagões com alunos mais velhos, ela cansada olha para um vagão quando ver duas meninas dentro que não estavam interagindo, ela entra e então Polly Chapman fala:

— Pretende ficar aqui?

— Estou cansada, achei que ia ser mais fácil de escolher um vagão. —    falou Rosa passando as mãos nos tornozelos ao sentar.

— Como você se chama? —   fala a menina agora desarmada.

— Rosa...

— Acredito que você seja uma Weasley, a cor de cabelo de vocês é famosa na comunidade bruxa. — Observando o cabelo ruivo de Rosa.

Rosa olha para aparência da menina que parecia uma patricinha loira, ela também olha para a outra menina que estava a ler um livro, a menina com cabelos negros e olhos verdes estavam afundadas em um livro, sendo pequena ela quase sumia meio ao livro que Rosa notou ser de outro país.

— Qual é nome dela?  —   perguntou Rosa para Polly.

— Não sei, ela já estava aqui quando cheguei e eu não perguntei.

— Elariane Pryoris — falou a menina interrompendo as duas — Mais gosto de ser chamada de Elara que é o nome que pertencia a minha avó.

—  Prazer meninas! — Falou Rosa meio sem graça. — Como você se chama mesmo?

—  Polly Chapman, prazer!

Polly abriu o sapo de chocolate e puxou a figurinha. Era uma mulher, magra e de cabelos longos caracolados. A mulher parecia estranha o que fez Rosa olhar para a figura. Sob o retrato havia o nome Jasmine Zatof.

— A nova professora de transfiguração, dizem que ela é muito rígida...

— Polly ela me parece muito estranha. — Falou Rosa ainda olhando para a figura.

— Ela era filha de um comensal da morte, mas era uma bruxa muito boa, passou anos viajando e voltou faz poucos anos para cá — falou Elara ainda de vidrada em seu livro.

— Como você sabe dessas coisas Elara — perguntou Rosa intrigada.

— Minha mãe é a nova professora de defesa contra artes das trevas, e conheceu Jasmine no Egito ano passado. —   falou a menina ainda tímida respondendo para Rosa.
Enquanto as três garotas conversavam animadamente no compartimento, o trem continuava a avançar pelos trilhos, levando os alunos cada vez mais perto de Hogwarts. Elara, a garota que estava mergulhada em seu livro, finalmente levantou os olhos das páginas e sorriu para Rosa e Polly.

— Desculpe por ficar tão absorta no meu livro. É que essa história é tão envolvente que não consigo parar de ler, — Explicou Elara, com um brilho nos olhos.

— Que livro é esse? — Perguntou Rosa, curiosa.

Elara ergueu o livro para que as outras pudessem ver a capa. Era um volume antigo, com inscrições em uma língua estrangeira que Rosa não reconheceu de imediato.

— É um livro de contos de fadas de uma cultura mágica do leste europeu. Minha avó me deu de presente quando era pequena, e desde então eu o leio sempre que preciso de um pouco de conforto — Explicou Elara, acariciando as páginas gastas com carinho.

— Isso é incrível! Deve ser fascinante mergulhar em histórias de culturas mágicas diferentes, — Comentou Polly, admirando o livro.

— Sim, é como viajar para outros mundos sem sair do lugar— Concordou Elara, com um sorriso sonhador.

Enquanto as garotas conversavam, o trem sacudia suavemente nos trilhos, criando uma atmosfera aconchegante no compartimento. O sol começava a se pôr lá fora, tingindo o céu com tons dourados e alaranjados. Rosa olhou pela janela, perdida em seus pensamentos. A escola de magia se aproximava rapidamente, e ela sentia uma mistura de ansiedade e empolgação crescendo dentro de si. Ela mal podia esperar para começar seu primeiro ano em Hogwarts e mergulhar no mundo da magia.

Enquanto isso, Alvo e Scorpius continuavam no compartimento, conversando animadamente enquanto compartilhavam doces e histórias. Apesar das diferenças entre suas famílias, os dois garotos pareciam estar se dando bem, criando uma nova amizade no Expresso de Hogwarts.

O trem continuava a avançar pelos trilhos, levando os alunos em direção a um novo ano cheio de aventuras, mistérios e magia. E, dentro dos compartimentos, novas amizades estavam sendo formadas, unindo os alunos em uma jornada emocionante rumo ao desconhecido.


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