— Yo.

— Fala. 

Land piscou duas vezes. 

— Vocês se conhecem? — Ubel, com as pálpebras erguidas até o limite e sem sorrir. 

O salão de conferências de Seerie fedia a alfazema. 

— Óbvio. Eu tenho uma vida fora da associação de magia. Cleberson tem sempre boas histórias e não representa uma ameaça, então o deixo por aí. 

— Grato, chefia, tamo junto — o demônio amarrado e sentado entre os dois magos de primeira classe. — Falando nisso, tô com a continuação daquele sonho sobre…

— Quieto, não é assunto para o ouvido das crianças.

Land e Ubel fitaram um ao outro de soslaio por dois segundos.

— Deveríamos soltá-lo? — o mago. 

— Não seria de interesse da associação estudá-lo e talvez conseguir uma fórmula para os demônios se saciarem sem precisar matar humanos? — Ubel. Todos olharam para ela, que deu de ombros. — É o que o quatro olhos me disse várias vezes no caminho para cá. Por mim a cabeça de Cleberson já estaria longe de seu pescoço.

— Nossa, que horror, Brittany… — o demônio.

Quem diabos é Brittany?

— Você tem um ponto. Mas é pouco provável que a maioria desses monstros fossem aceitar mesmo que possivel, paz não é algo que apreciem. 

— Então, né… posso meter o pé? Tenho coisa pra fazer e tal, arrumar meu cantinho, botar água nas planta, pendurar roupa no varal… — Cleberson.

Ubel o chutou, ele despencou violentamente para frente e o queixo acertou o piso. Foi xingada.

— Devemos soltá-lo? — Land.

Seerie suspirou. 

— Sim. Mas ele vai ficar por aqui para que eu estude seu método de alimentação, pode ser interessante mesmo que inútil. De todo modo, bom trabalho vocês dois. Querem um quarto? Não tenho missões para vocês agora, seria bom relaxarem um pouco.

— Não seriam dois quartos? — o mago.

— Hum? Para quê? Não estão juntos?

Ruborizaram.