The evil in land escrita por MT


Capítulo 8
Os pedidos




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Estavam no restaurante no centro da cidade de médio porte próxima ao limiar entre norte e sul do continente.  O odor de especiarias mescladas a carne, água e vegetais era demarcada pelo frio da região. Pairavam na mesa ao lado da janela. Do outro lado do vidro, na praça redonda pendendo na rua circular, um grupo de jovens escutava um bardo cantar a frente da estátua do herói Himmel.  A pose daquela era de pé, com uma mão puxando a manga da camisa até o ombro para mostrar o bíceps flexionado enquanto sorria de olhos fechados.

Os pedidos de Land e Ubel chegaram. O mago fitou o bolo amarelado, redondo e coberto por uma calda laranja. Pegou o garfo, destacou um pedaço e o furou. Levou a boca. Fofo, com a borda firme, suavemente doce e… laranja. Desceu o talher novamente, Ubel o fez mais rápido, tirou um naco e devorou. Land a fitou com olhos semicerrados, então ao bife acompanhado por purê de batata no prato dela e ainda intocado.

— Hum. Boa escolha, quatro olhos, esse bolo está ótimo. 

Land pôs o prato dele mais perto de si, deixando fora do alcance do braço da maga. 

— O que foi? —  ela.

— Coma sua própria comida.

O sorriso de Ubel alargou um tanto e um arrepio atravessou o mago. 

Ela pôs-se de pé, caminhou ao redor da mesa circular, os olhos de Land presos na sua figura, o pomo de adão dele subiu e desceu na garganta, Ubel parou as costas do mago e pôs as mãos em seus ombros. Apertou. Inclinou o tronco a frente, quase pondo o peitoral a encostar na traseira da nuca do companheiro.

— Não havia tomado você por um avarento, quatro olhos. Cavalheirismo está mesmo tão morto nesse seu coraçãozinho covarde?

Uma veia pulsou na têmpora de Land.

— Se quiser, te pago outra fatia. Essa é minha. 

— Jura? —  sussurrou no ouvido do mago. Ele estremeceu. O hálito dela estava frio. 

Fechou os olhos.

— Sim…  agora me deixe terminar de comer. 

— Ótimo! — o abraçou por trás por três segundos, ele corou. Ergueu as pálpebras a tempo de ver Ubel indo de volta ao seu assento, observou a retaguarda dela até que a maga se virasse e sentasse. — Sabe, eu estava mesmo pensando em como te fazer pagar uma parte dessa refeição. 

  Suspirou. Me pagar isso não era para ser um presente por a ter acompanhado por aí


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Notas finais do capítulo

No próximo continua a história do Cleberson.
Obrigado por ler até aqui!



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