A Liga de Atena: A Ressurreição de Hades escrita por Aldemir94


Capítulo 7
O Selo de Gilgamesh




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Aethel e seu grupo de amigos não poderiam estar mais surpresos, ante aquela presença soberana: Hades, o imperador do submundo, estava diante dos heróis.

Ben e Hex se prepararam para atacar o deus, porém, sua presença era tão intimidadora, que a dupla ficou paralisada.

Antes nocauteados, Pakura e os quatro kazekages (Reto, Shomon, Rasa e o Terceiro) usaram suas habilidades contra a divindade, no entanto, Hades não precisou fazer mais do que olhar para os reanimados, para que esses caíssem, paralisados e enfraquecidos ao extremo.

O general Blue nem tentou seguir o exemplo de seus colegas; o militar acabara de acordar do golpe que recebera de Hiro. Fora isso, o homem sabia que nada poderia fazer.

Jake e Danny se reuniram com Hiro, Wasabi, GoGo e Honey Lemon, enquanto Fred ficava ao lado de Aethel.

O imperador caminhou até Gwen, surpreso com seu ar de estupefação, mas como presumiu que o assunto fosse de caráter pessoal, preferiu ficar em silêncio.

A garota não tirou os olhos de Hades:

— Arão? – perguntou ela – Você está vivo? A gente procurou você por semanas…

Hades segurou o queixo de Gwen, sorrindo de forma serena, porém, seu olhar profundo era como um abismo; tão ameaçador, que mesmo Aethel sentiu-se intimidado.

— Eu me lembro de você – disse Hades – Você era minha amiga, não era?

O imperador das trevas beijou a testa de Gwendolyn e disse:

— Isso vai ser interessante. Gwen, você e sua família têm lutado tanto contra o mal, assim como aqueles mortais que, neste momento, estão abrigados na casa Ryu… Poseidon só me trás problemas.

Benjamin caminhou, com dificuldade, para perto da prima:

— Arão, deixa a Gwen em paz! – disse Ben.

Hades apenas ignorou o garoto e virou-se para Aethel; o único, além de Gwen, cuja presença Hades deu atenção:

— Aethel, meu amado sobrinho… Família deveria se apoiar, não acha? Quando os homens fazem o mal, não fazem mais do que trazer julgamento sobre suas cabeças. Como imperador, você, mais do que qualquer outro, entende isso.

— Somos imperadores, Hades – respondeu Aethel – Mas vemos essa questão de formas diferentes.

— Porque acha isso? – perguntou Hades.

— Porque – respondeu Aethel – ambos queremos erradicar o mal… porém, eu ainda consigo separar o “joio do trigo”.

— Issaê, cara! – disse Fred – ninguém vai tacar fogo no planeta só porque alguém baixou umas musiquinhas da internet!

Hades fez que não ouviu o comentário irônico, mas prosseguiu:

— Como deus, tenho autoridade para julgar o mal e aplicar julgamento sobre ele, como um pai que pune os filhos por se comportarem errado. Quando os mortais morrem, minha mão pesa sobre eles, para que sejam punidos. Se as coisas não fossem assim, eu estaria sendo impiedoso com os inocentes, que tanto sofrem nas mãos dos humanos perversos; o que acha sobre isso?

Aethel fez uma pausa, logo respondendo ao deus:

— Você não pode livrar a plantação das pragas, incendiando ela completamente. Isso não é justiça, Hades, mas a prova de que, se você algum dia foi, realmente, “justo”, acabou se perdendo.

— Merlin é sábio – respondeu o deus – Suas respostas sugerem boa formação, ainda que esteja errado na conclusão final. O juiz deve ser sábio para fazer o que é certo… e frio, para fazer o que é necessário – encerrou Hades, afastando-se de Gwen e rodeando-se com seu poderoso cosmo sombrio.

Um instante e, perante todos, Hades fez aparecer em sua mão direita Mabel Pines.

Danny e Jake avançaram contra Hades, mas esse apenas os olhou, paralisando os heróis completamente.

— Aethel? – perguntou Mabel – O que tá acontecendo?

Fred saltou contra Hades, finalmente se libertando da intimidação inicial, porém, Hades apenas despedaçou o traje do rapaz, como se esse fosse feito de areia.

Em seguida, o imperador segurou Fred pelo pescoço:

— Se amarrou nos olhos, né não? – zombou Fred.

— Quanta heresia – respondeu Hades, ainda com expressão tranquila – Vou matar você e seus amigos, como castigo. Mas antes – disse, olhando para Mabel – desejo mostrar minha misericórdia ao meu sobrinho… Fora isso, acho que lhe devo um presente pelo milagre contra Hidekimaru.

— Mabel, fique calma – disse Aethel, visivelmente aflito – Vai ficar tudo bem. Liberte ela, Hades, ou vou usar o seu crânio como taça e beber seu sangue nele!

— Aethel… – sorriu Hades – Mate esses três rapazes – disse o deus, indicando Fred, Danny e  Jake – por terem voltados suas mãos contra mim… Ou Mabel Pines morrerá.

Aethel se encheu de fúria, mas Mabel ainda estava nas mãos de Hades, de forma que não pôde avançar contra o inimigo, despreparadamente.

Hades começou a apertar os pescoços de Mabel e Fred:

— Minha piedade tem prazo, meu sobrinho… Sempre pensei que a família de Poseidon fosse intempestiva e pouco propensa a pensar demais. Por outro lado, minha sobrinha, Atena, não passa de uma covarde piedosa que manda esses humanos patéticos morrerem em seu nome… Ainda assim, eu a amo, porque é minha sobrinha, apesar de tudo. Lamento muito que ela não consiga ver o quanto a descendência de Adão é má…

— Fale por você, Hades – respondeu Danny – Você é que tá machucando uma garota inocente!

— Isso mesmo – concordou Jake – Você é um monstro e um hipócrita!

— Segurem a língua – uma voz serena disse – Hades ainda é um deus.

Todos olharam para a origem da voz, que se revelou como sendo de Abel, acompanhado por Atena, Paradoxo, Superman e alguém que se identificou como Thor, o deus do trovão (posteriormente, Aethel também o chamaria de charlatão).

Limpando sua armadura e ajeitando a capa vermelha, Thor colocou seu elmo com asas e segurou o martelo na mão direita, mantendo um olhar ameaçador.

 Superman, por outro lado, manteve-se ao lado direito de Atena (Thor preferiu ficar ao lado de Abel):

— Solte a garota, Hades – disse Superman – E deixe Fred em paz.

— Capa vermelha, uniforme azul e um grande “S” no peito… – disse Hades – O que significa? “Super”?

O “Homem de Aço” respondeu:

— Não é um “S”, mas o brasão da casa de El. O que você chama de “S”, na verdade significa “Esperança”... Acho que nem sabe mais o que é isso.

Hades virou-se para Aethel, mas sua voz se dirigiu para Atena e Abel:

— Que bom vê-la de novo, minha amada sobrinha e… Phoebus Abel? Outro milagre, com certeza. Aethel – disse Hades, voltando-se para o jovem rei – Mate seus amigos, ou a garota vai morrer – encerrou apertando o pescoço de Mabel com mais força.

Gwen chorou, enquanto implorava que “Arão” não fizesse uma loucura, no entanto, o deus nem olhava mais para a garota, ignorando-a por completo.

Em desespero, Aethel tocou no coracor mais uma vez, a despeito das terríveis dores musculares e da dor de cabeça que já sentia por tê-lo usado da última vez.

A verdade era que o jovem rei não gostava de depender do artefato, até por ter prometido a Mabel e Dipper que tentaria evitá-lo ao máximo, porém, se a gêmea estava em perigo de vida, Aethel não exitaria em utilizar-se de tudo que tinha a sua disposição para resgatá-la em segurança.

A dor foi tamanha, que o jovem imperador deu um grito, como se seus músculos estivessem desfiando.

Avançando rápido para Hades, Aethel tentou acertar um golpe no pescoço com a Excalibur, apenas para ser rechaçado, sem dificuldades. Hades voltou a apertar o pescoço de Mabel.

— Hades, deixe a garota em paz – pediu Saori Kido – Essa batalha é entre mim e você.

— Estou disposto a deixar que todos vocês partam em segurança – disse o imperador do submundo – Mas antes, Aethel deverá matar esses três mortais que levantaram as mãos contra mim.

— Só isso? – perguntou Abel – Até que o preço é justo… Mas matar os três enfraqueceria o exército de Atena e, devo acrescentar, essa tal de Mabel é apenas uma civil inútil.

— Como pode falar uma coisa assim, Abel?! – questionou Saori – Não tem nenhuma objeção contra essa crueldade?

— Não tenho – concordou Abel – Hades, vá em frente.

Hades apreciou a sinceridade do sobrinho, Abel, mas decidiu chamar Radamanthys, que logo apareceu, em grande velocidade, prostrou-se perante o deus das trevas e perguntou como poderia ajudar.

— Já pegou o selo de Gilgamesh? – perguntou Hades, recebendo a negativa do juiz – Então vá até aquelas crianças, mate todas e pegue o selo.

Radamanthys levantou-se, mas Atena emanou seu imenso cosmo, criando uma barreira em torno de Gemma e sua equipe de jovens arqueólogos.

Aethel se levantou e ativou o coracor mais uma vez, a ponto de transpirar pela testa uma gota de sangue, mas ignorou a dor e avançou novamente contra Hades, segurando as duas mãos do deus e ficando de frente para ele.

Hades apenas sorriu e elevou seu cosmo sombrio, que colocou Jake, Danny, Ben, Hex, Hiro, GoGo, Wasabi e Honey Lemon em estado de agonia. Baymax nada sentiu, já que era um robô.

— Eu até poderia torturá-lo um pouco – disse o deus para Aethel – Mas o coracor já é o suficiente.

Mabel estava chorando muito, mas Aethel sorriu para ela, de olhos fechados:

— Vai ficar tudo bem, Mabel. Vamos voltar para o jardim das fadas… e vamos dançar até a noite. Você não vai mais passar por tudo isso.

Hades voltou a apertar os pescoços de Fred e Mabel, enquanto Gwen permanecia paralisada com o poder do deus e a agonia dos heróis se tornava cada vez maior.

Mabel já não conseguia falar, ficando sem ar, então Atena caminhou até Hades e se ajoelhou perante o tio, suplicando que ele deixasse os humanos em paz. Abel ficou irado e levantou a irmã:

— A deusa da guerra não deve se ajoelhar perante ninguém! – disse Abel, elevando a voz pela primeira vez – Atena, mantenha a postura.

— Όλα θα πάνε καλά, Μέιμπελ Πάινς, μη φοβάσαι. (“Tudo ficará bem, Mabel Pines, não tenha medo”, em grego) – disse Aethel – Άδης, αυτοκράτορας του Κάτω Κόσμου και θεϊκός αδελφός του Δία. Ελευθερώστε τα αγόρια και αφήστε τους ανθρώπους ήσυχους. Ήρθε η ώρα να επιστρέψετε στο βασίλειό σας χωρίς φως. (“Hades, imperador do submundo e divino irmão de Zeus. Liberte os garotos e deixe os humanos em paz. É chegada a hora de tornar ao seu reino sem luz”).

 – Isso é, realmente, uma surpresa – disse Hades.

Aethel ficou rodeado por uma energia azul e seus olhos encheram-se de um brilho dourado, que encheram Mabel de medo.

— Άδη, αυτοκράτορα του Κάτω Κόσμου... Θα σε καταστρέψω (“Hades, imperador do submundo... eu vou destruir você”) – disse Aethel, com voz de trovão – Οι σφραγίδες για την απελευθέρωσή του... είναι απερίσκεπτες (“Os selos para libertá-lo... não é menos que imprudente”).

Cansado de esperar, Thor tirou seu martelo e o atirou contra Hades, porém, a arma parou diante do imperador das trevas, sem tocar seu rosto.

— Você é mesmo o filho de Odin – disse Hades – Mas não é tão sábio quanto ele. Pois bem, acho que já me diverti o bastante…

Superman voou em direção a Hades, pronto para desferir um soco mortal, mas é claro que o divino imperador não se intimidou. Na verdade, Hades nem viu a necessidade de sair do lugar.

Um piscar de olhos do imperador e Superman estava no chão, gritando em agonia:

— Se bem me lembro – disse Hades – Você era vulnerável a magia, não é isso? Atena, seus desejos de paz e amor só trazem sofrimento para essas criaturas inferiores. Radamanthys, já podemos ir.

— Mas senhor – disse o juiz – ainda não temos o selo de Gilgamesh!

— Não é mais preciso – disse o deus, logo começando a pronunciar palavras solenes – “Fontes do abismo, abram-se para a ressurreição do injustiçado; revoguem a decisão do senhor de Uruk, o construtor de muralhas, para que Anu, senhor dos céus, e Marduque, a quem nomearam rei, paguem pelo sangue de Tiamat, a boa mãe. Assim diz Hades, filho de Cronos e imperador do submundo!

Neste momento, Hades e seu juiz desapareceram em um turbilão de cosmo negro, enquanto o imperador sorria para Gwen, que chorava como nunca em sua vida.

— Aethel! Há algo de errado com o selo de Gilgamesh! – gritou Pedro.

Gemma e sua equipe se afastaram, enquanto o anel de Gilgamesh brilhava e libertava do meio de sua luz uma criatura assustadora.

Tratava-se de um Lammasu; uma criatura com corpo de leão com asas, pés de boi e cabeça de homem.

Na cabeça, a criatura tinha uma barba longa e frondosa, adornada com joias, uma coroa de ouro com uma joia, chifres de boi (também feitos de ouro) e uma expressão de tamanha majestade, que mesmo Abel expressou surpresa e encanto.

Após balbuciar qualquer coisa em uma língua primitiva, a criatura reluzente olhou para Aethel e depois fitou Abel e Atena:

— Que tenho eu convosco, filhos de Zeus? Vosso lugar é na morada celeste, ao lado de vosso pais e irmãos. Quanto a ti, filho de Atlas – disse o lammasu para Aethel – O sangue Ryu deve ser eliminado ou contido: você põe o equilíbrio de toda a criação em risco.

Aethel pegou Mabel nos braços e disse, ante a presença de todos:

— Σας θυμάμαι, που φυλάτε τον οίκο των βασιλέων. Φύγε, πλάσμα των θεών- γύρνα στην κατοικία σου, γιατί το χέρι μου είναι πάνω από όλους εδώ.(“Eu me lembro de você, que guarda a casa dos reis. Afaste-se, criatura dos deuses; volte para sua morada, pois a minha mão está sobre todos aqui”).

O lammasu abriu suas asas, que emitiram luz tão poderosa, que apenas Aethel e Abel permaneceram de olhos abertos. 

Abel elevou seu cosmo quente e dourado, criando um escudo ao redor de Atena, enquanto ela tentava proteger a equipe de Gemma e todos os heróis caídos.

Hiro se levantou e, embora apavorado, caminhou devagar até o lammasu, como se impelido por alguma força estranha.

A criatura fez a terra tremer, mas não saiu do lugar, preferindo continuar olhando os presentes.

Usando o que restavam de suas forças, Hex, Jake e Danny avançaram contra o lammasu.

Hex criou com o braço direito uma grande serra laranja e tentou decapitar a criatura, enquanto Jake (transformado em dragão) avançou com as garras e Danny atirava seus raios fantasmagóricos; tudo foi inútil.

Com o balançar de suas majestosas asas, o lammasu exaurir as forças restantes dos heróis, enquanto ria:

— Se compreendessem o que está diante dos vossos olhos, fariam reverência. No entanto, o filho de Cronos deseja desfazer a obra do grande sábio. Hum, se essa é a vontade dos deuses, que assim seja.

Tendo dito isso, a criatura caminhou até Aethel, indicando com o olhar que pretendia devorar Mabel.

Pakura e os kazekages, ainda no chão, ativaram suas habilidades uma última vez, para tentar conter a criatura.

Reto criou um fraco turbilhão de vento ao redor do lammasu, enquanto Rasa e o Terceiro Kazekage misturavam pó de ouro e malha de ferro no turbilhão; desejavam criar uma muralha fraca para que os jovens fugissem.

Shomon moveu, fracamente, sua última marionete em direção ao lammasu, com uma espada em punhos que estava rodeada por uma esfera brilhante de Pakura.

Blue tentou se aproximar da criatura e aplicar sua paralisia mental, no entanto, nada disso funcionou contra o guardião do selo, que desfez todos os ataques com o abanar de suas asas.

Sem desistir, o general sacou sua pistola e começou a atirar contra o lammasu, até que essa ficasse totalmente descarregada:

— Nada funciona! – irritou-se o militar.

O lammasu abriu os olhos e, assim que esses foram de encontro aos do general, o pobre militar ficou em estado de semiconsciência e caiu.

Atena correu até Hiro e os outros, para protegê-los do guardião, no entanto, uma cena inesperada aconteceu perante os olhares incrédulos de todos: o lammasu estava se curvando diante de Aethel, que o afagava como a um filhote de leão.

— Você é digno?... – perguntou o guardião – Fico surpreso. Pegue a joia e lembre-se… – continuou a fera – Você ainda é um filhote; precisa se tornar um leão.

Assim que Aethel retirou a joia da coroa, o lammasu desapareceu.

Caído, o general Blue deu suas últimas palavras:

— Me escute, Aethel… Hades não pode pegar esses selos… ele não pode! Não deixe que Hades faça o que bem entende, ou será o fim de tudo.

Após a morte do general, ele desapareceu em meio a um nevoeiro, junto com os kazekages e Pakura.

Aethel abaixou a cabeça, em sinal de respeito e, enquanto suas forças permitiam, entregou Mabel nos braços de Fred.

Em seguida, o imperador desabou no chão e adormeceu.

Abel carregou Aethel nos braços e todos seguiram por um portal aberto pelo deus, rumando para o palácio ghalaryano.

Enquanto olhava para a aflita irmã, Abel olhou para o rei adormecido, sem conseguir deixar de esboçar um pequeno sorriso:

— Mortais e suas surpresas… – disse o deus do Sol.


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Notas finais do capítulo

Casa Ryu:
Em “As Crônicas de Aethel”, o protagonista é Aethel O. Sakhar Absalom Ryu, imperador de um reino chamado Ghalary, localizado em um mundo alternativo ao nosso. Aethel é descendente direto de Atlas, o primeiro rei dos Atlantes que, por sua vez, era filho de Poseidon e uma moça gentil chamada Clito. Por essa razão, Hades comenta brevemente sobre Poseidon.

Hidekimaru:
Um dos antagonistas de “O Enigma de Atlas” (As Crônicas de Aethel, Vol. III – ainda em publicação).

Lammasu:
Trata-se de uma divindade tutelar (um tipo de deus guardião/protetor) da antiga Mesopotâmia. Geralmente do sexo feminino, suas estátuas costumavam adornar os antigos palácios dos reis da mesopotâmia. Às vezes são chamados de Lamassu, Lamu ou Lama. Por meras razões estilísticas, optei por chamá-la por uma variante de “lamassu”:“Lammasu”. Por fim, normalmente se utiliza o nome “Sedu” (“shēdu”, em acadiano), para se referir a um lammasu “macho”, porém, como o nome mais comum para a criatura é mesmo “lamassu”, decidi ignorar a nomenclatura, além do que, embora um tanto raro, a palavra “lamassu” também serve para a divindade masculina (e evita confusões do público, que poderia achar se tratar de outra criatura).



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