A Vida de Alice escrita por Lari_pink, Na_Cat
Notas iniciais do capítulo
Aproveitem meninas!
Nos falamos lá embaixo! =D
Capítulo 3
[Relacionamentos]
Desde que Alice nasceu, as atenções da casa voltaram-se para ela. O pai tinha um xodó especial por ela.E a mãe não entendia a sua grande sensibilidade...
Orlando satisfazia todas as vontades de Alice,comprava pra ela toda vestido ou brinquedo que visse.Era uma forma de compensar os castigos e palmadas que Elizabeth lhe dava pra discipliná-la.
Elizabeth era muito rígida na educação das filhas,fora criada assim, e era essa a educação que passava às suas meninas.Deveriam crescer para serem damas da sociedade, esposas exemplares e futuras mães dedicadas.
A medida que Amelie foi crescendo, ela foi notando a diferença que seus pais faziam quanto a forma de tratá-las: o pai bajulava-a de todas as formas, e a mãe a repreendia mais.
A verdade é que mesmo que a mãe brigasse mais com Alice do que com ela,Amelie sentia raiva disso.Pois achava que Alice fazia de tudo para chamar atenção.
No começo era o choro por tudo.Alice chorava com quase qualquer coisa.Era sentimental demais.Depois foram os pesadelos... Elizabeth corria levar a menina para Concheta – a parteira – benzer.E do outro lado, Orlando mimando-a mais e mais.
Amelie foi nutrindo um sentimento que iniciou-se por ciúmes, mas foi tornando-se inveja.Ela era a primogênita,deveria ser o alvo das atenções,não Mary Alice – a problemática.E com esse pensamento – e sentimento – ela aproveitava-se para aporrinhar a menina.Beliscava-a, quebrava suas bonecas,sempre a desmentia e fazia-se de vítima. Na frente dos pais era um exemplo de filha: sempre obediente e prestativa,além de ser atenta aos ensinamentos da mãe e carinhosa com Alice.
Annye nasceu quando Alice já tinha 3 anos e Amelie 5.E diferente da irmã mais velha, ela era companheira de Alice, a tratava com muito carinho.Davam-se extremamente bem,por esse motivo eram inseparáveis.
*****
Capítulo 4
[Tempestade]
A família de Orlando, era uma rica exportadora de cereais - há anos mantinham-se à frente.A empresa fora passada de geração à geração nos Brandon.
O calor era uma constante na pequena cidade interiorana de Mississipi,o que favorecia cada vez mais os negócios da família.
Em uma manhã ensolarada,Annye,agora com 3 anos, brincava na varanda,enquanto Amelie aprendia bordado com Célia.Já Alice, estava na cozinha ajudando a mãe com o almoço.
- Mamãe,essa noite eu tive um sonho estranho...
Elizabeth deixou a faca cair na pia.Ela se sentia aterrorizada com aqueles estranhos sonhos de Alice, que de uma forma muito estranha acabam se profetizando:
- Outro pesadelo Alice?O que foi dessa vez?
- Não mamãe,não foi um pesadelo dessa vez .-justificou-se a menina. – Mas foi um sonho estranho...
A mulher não sentia-se a vontade com aquele assunto, mas não via como evitá-lo:
- Conte-me como foi. – pediu séria.
- Bom, no meu sonho eu acordava e estava muito frio.Quando eu olhava pela janela,havia neve...
- Alice! Você está inventando..Você sabe que não neva aqui em Columbus! – a mãe ralhou.
- Mas mamãe eu juro! – a menina choramingou.
- Continue!
- Então Bill vinha para brincarmos com Annye e David na neve.Estava tudo bem, estávamos brincando e então papel chegou com os homens do seu escritório... – a menina suspirou – Eles falavam alto e papai estava muito nervoso.
- E por qual motivo? – Amelie perguntou com desdém.Ela agora estava na porta da cozinha escutando a conversa,enquanto Célia seguia para a pia auxiliando no preparo do almoço.
- Bom.. – Alice torceu os dedos nervosa. – Eles falavam da neve, e de como isso prejudicaria as plantações. – a menina se referia aos cereais que o pai exportava.
- Como assim? – Elizabeth inquiriu visivelmente nervosa.
- Os homens diziam para o papai que a neve tinha queimado tudo,e que seria um grande prejuízo...
Fez-se um momento de incômodo silêncio no ambiente.
- O que minhas princesas estão fazendo? – Orlando adentrou a cozinha.Ele viera para o almoço algo atípico,já que sempre almoçava na cidade durante a semana.
Elizabeth lançou um olhar de repreensão para Alice.Não queria que ela tocasse no assunto com o pai. A menina entendeu rapidamente.
- Olá papai! – Amelie o cumprimentou com formalidade.Era sempre muito contida.Exatamente como a mãe.
Alice enxugou as mãos e correu para o colo do pai, que de pronto se abaixou abrindo os braços para recebê-la.
A conversa tomou outro rumo mais ameno, e logo o almoço foi servido. A família passou o resto da tarde junta, e ninguém mais tocou no assunto,porém Elizabeth não o esqueceu.O pensamento de que aquilo pudesse acontecer, a assombrava.
*****
Um mês depois, a estação mudara, e o inverno começara incomunmente frio.
Annye acordou no meio da noite e chamou por Célia:
- O que foi criança? – a ama se dirigiu à cama dela.
- Estou com muito frio! – Annye respondeu manhosa.
- Eu vou pegar outra manta pra você...
Célia cobriu Annye e tratou de buscar outras cobertas para Alice e Amelie também.
O dia amanheceu, e as meninas faziam dengo para levantar da cama.Não estavam acostumadas com aquela temperatura tão baixa.
Depois do café e de alguns afazeres,a pedido de Alice e Annye, Ernesto foi à fazenda vizinha – dos Brown – chamar os meninos para brincar.A neve era uma novidade que atraia as crianças.
Passaram a manhã toda montando bonecos-de-neve e fazendo guerrinhas, até que Célia chamou-os para o almoço.
Na sala de visitas, Elizabeth e Marta Brown conversavam amenidades, quando de repente, Orlando chegou transtornado.Falava alto com outros homens.as mulheres assustaram-se e foram ao encontro das vozes.
Willian Brown,sócio e amigo de Orlando,estava junto com os recém-chegados:
- E agora Orlando, o que nós vamos fazer?
- Agora só nos resta o fundo-de-emergência da empresa.É um dinheiro que eu temo mexer, mas nesse caso será necessário.Essa é realmente uma emergência. – Orlando falava passando a mão pelos cabelos,ansioso.
- O que está acontecendo Orlando? – Elizabeth perguntou apreensiva.
Quem respondeu foi Willian:
- Recebemos notícias da plantação hoje,e bem... – ele hesitou.Não era comum comentarem sobre negócios com as esposas, mas nesse caso,não teriam como evitar. – Essa tempestade de neve hoje aqui em Columbus,está acontecendo há uma semana na cidade da plantação. Perdemos toda a colheita desse bimestre, e isso gerará um grande prejuízo para a empresa.
Elizabeth levou a mão a boca, em um gesto desesperado. Para os que estavam presentes, era só o susto com a notícia, mas na verdade, ela estava apavorada, pois mais um dos sonhos de Alice, acabara de se cumprir...
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Recado das Autoras:
1º) Bom meninas, nós sentimos muito pelo fato de não termos postado com a freqüência que vocês (e nós!!) gostaríamos.O que acontece é que as vezes a inspiração simplesmente SOME! Quem escreve sabe como é!E pior do que isso, é quando estamos com idéias á mil, mas não temos TEMPO! Fatores externo como trabalho também dificulta os prazos! Pedimos desculpas..tentaremos manter a média de pelo menos UM capítulo por semana!
2º) E aí..o que acharam desse capítulo duplo? Foi duplo porque ambos eram curtinhos. Não nos odeiem por causa de Amelie.Ela é necessária para a história!!rsrsrs
Quero dizer pra vocês que o próximo capítulo será decisivo ok?
Então continuem por aí! E comentem muito...
Os beijinhos MAIS QUE ESPECIAIS vão pra *ChewyCullen* ,* AliceMcCarty*, * beautiful girls*, *jujumel*, *Sarah* ,*lili-alice*, *NiniFofux* e *bella_cullen12*... Meninas obrigada por sempre comentarem! Vocês são nossos incentivo!
Beijinhos e o tentaremos postar o próximo no final da semana *-*
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