Revolting Child escrita por SnowShy


Capítulo 8
Viagem de Férias




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 Alguns dias depois da terrível conversa de Violet e Scarlett sobre o pai da menina, o Dr. River estava na clínica onde trabalhava, quando recebeu uma visita fora de hora da Srta. Beauregarde, que estava furiosa e o acusando de ser o culpado de tudo. De tudo o quê, meu Deus? Ele não fazia ideia do que ela estava falando! Por sorte, naquele horário não tinha nenhuma consulta, então pôde escutá-la.

— Eu fiquei pensando... — disse Scarlett — Por que será que, do nada, a Violet começou a me fazer milhares de perguntas sobre o pai dela? E então eu entendi: foi você que colocou essas coisas na cabeça da minha filha!

— Srta. Beauregarde, eu posso explicar...

— Eu sabia!

O doutor explicou que teria contado antes a Scarlett o que Violet pensava sobre o pai, mas que prometeu à menina que não contaria até ela mesma conseguir falar sobre o assunto com a mãe. E não, ele não tinha colocado nada na cabeça dela, ela mesma é que sempre quis fazer aquelas perguntas, só não tinha tido coragem.

Scarlett disse que estava pagando terapia pra ajudar a resolver os problemas da Violet, não pra trazer ainda mais problemas. Agora que ele tinha inventado de desenterrar esse assunto do pai, a menina tava doida pra conhecer aquele imprestável, estava vendo a mãe como um monstro e ele como um santo que só não se aproximava porque a bruxa da mãe dela não deixava.

O doutor se sentiu mal por isso. Não era sua intenção levar Violet a querer conhecer o pai, ele só queria que a menina conseguisse falar sobre isso abertamente com a mãe... Acontece que ela não só queria conhecê-lo como já havia entrado em contato com ele. Como? Usou o computador da mãe escondida para pesquisar "Samuel 'Sam' Glockenberry advogado Califórnia", como Scarlett pôde constatar depois no histórico de pesquisas, e acabou descobrindo que ele era um advogado muito conhecido em Los Angeles, encontrou até um site com o endereço de e-mail e o telefone dele.

Agora Violet queria que sua viagem de férias fosse para Los Angeles, Califórnia. Tinha combinado tudo com o pai, que depois ligou pro telefone de Scarlett e chegou com uma conversa fiada sobre como a menina também era filha dele e ele merecia conhecê-la e blá, blá, blá... Ao passo que a mulher ficou questionando o porquê dele só ter aparecido uma única vez e justo quando foi conveniente pra ele e lembrar de todas as dificuldades que passou nos últimos anos sem o homem. Lembrou também de como ele sempre foi mentiroso e insensível, mas, pra tudo o que ela dizia, ele tinha uma resposta tão boa, que fazia parecer que tudo era mesmo culpa dela. Sam era bom com as palavras e era ótimo em manipular as situações e as pessoas, mas Scarlett tinha passado anos analisando tudo o que viveram juntos pra saber identificar quando ele estava usando esses poderes e não ia cair mais nessa!

O cara tinha uma esposa e dois filhos que, convenientemente, fariam uma viagem ao Havaí durante uma semana, exatamente a semana que ele queria que Violet fosse pra Los Angeles. Ele dizia que era porque queria "recuperar o tempo" com a filha mais velha, mas tinha alguma coisa errada nisso, não dava pra confiar nele! E, já que Scarlett não queria mais esconder nada da filha, disse a ela tudo o que pensava a respeito. E sabe o que Violet falou? Que ia fazer a viagem de qualquer jeito, a mãe querendo ou não. Se não tinha a permissão dela, tinha a do pai. Ia dar um jeito de pegar o avião sozinha se fosse preciso! 

A ideia da filha viajar sozinha deixou a mãe apavorada. Ela não sabia se a menina teria mesmo coragem de fazer isso e, se tentasse, sabia que não iam deixar uma criança entrar desacompanhada num avião, mas, por outro lado, sabia que quando Violet colocava na cabeça que queria fazer uma coisa, ela conseguia! Além disso, depois da competição de ginástica artística em que falsificou a assinatura da mãe, esta não podia duvidar da capacidade da filha em driblar sistemas...

Por isso, numa atitude impulsiva, Scarlett fez a única coisa que achou poderia fazer pra impedir a filha no momento: trancá-la no quarto. Sim, ela estava trancada no quarto naquele exato momento e a mulher foi direto pra clínica.

— Você deixou ela sozinha em casa e trancada??? — Perguntou o Dr. River, apavorado, após ouvir toda a história. 

— É claro que não, né? Eu não sou uma mãe tão irresponsável assim! Eu pedi pra uma vizinha ficar lá em casa com ela.

Scarlett deu um enorme suspiro, sabia que tinha agido mal. Mas não sabia mais o que fazer! O doutor, então, sugeriu que, antes de tudo, ela destrancasse a filha e, depois, concordasse com a viagem. Ele não podia opinar sobre o caráter do pai de Violet, mas disse que a Srta. Beauregarde não podia proibí-lo de se aproximar da filha e, já que achava que ele era tão horrível assim, devia fazer a viagem para ficar o tempo todo com ela e não deixar que nada de ruim acontecesse.

— Eu não acredito que tô ouvindo isso! — Exclamou a mulher. — Então a sua sugestão é que eu simplesmente faça tudo o que a Violet quer e vai ficar tudo bem??? Como ela vai aprender alguma coisa assim? Como ela vai me respeitar e saber que eu sei o que é melhor pra ela? Porque, claro, às vezes eu posso até não saber, mas, se tem uma coisa que eu sei, é que ficar longe daquele homem é o melhor pra ela!

— Eu não tô dizendo que você devia fazer tudo que a Violet quer, mas... eu acho que você tem que tentar... se colocar no lugar dela, entender como ela se sente em relação ao pai. Ela ficou a vida inteira querendo conhecer ele e sofrendo em silêncio porque achava que não podia falar sobre isso com a mãe, então eu não acho que ela vai se sentir melhor se continuar sendo proibida de vê-lo. Talvez ela precise passar por essa experiência, precise ver com os próprios olhos como ele é e tirar as próprias conclusões sobre ele ao invés de só ouvir falar ou imaginar... Além disso, ela tem o direito de conhecer o pai, principalmente se ele mesmo quer esse contato.

— Aí é que tá: foi ela que entrou em contato com ele, não o contrário! Ele nunca quis ser pai dela. Quer dizer, ele me procurou uma vez e eu não deixei porque sabia que ele não ia voltar e... e... — Scarlett, mais uma vez, suspirou. — Eu não posso fazer isso de novo, né? 

O Dr. River não respondeu. Já tinha dito o que pensava e não queria interferir mais. A situação era muito delicada e ele estava bem preocupado com as duas... Esperava, de coração, que o pai de Violet não fosse tão ruim quanto a Srta. Beauregarde descrevia, que tivesse melhorado com os anos, porque também não queria que a menina sofresse.

Scarlett não queria fazer a viagem, mas não viu outra saída. O que ela iria fazer? Deixar Violet trancada o verão todo? Não parecia uma boa ideia... Além disso, mesmo imaginando que Sam seria ausente mesmo se ela tivesse permitido que ele conhecesse a filha 7 anos atrás, ela não podia afirmar isso com certeza, não havia como saber o que teria acontecido... Sendo assim, a Srta. Beauregarde concordou em fazer a viagem, se desculpou por seu comportamento ao chegar na clínica, foi pra casa, destrancou a filha e disse que ela podia fazer as malas. 

A menina ficou tão feliz, que nem brigou com a mãe pelo tempo que ficou trancada no quarto. Mas Scarlett deixou bem claro que achava essa viagem uma péssima ideia e que sabia que a filha iria sofrer, mas, se a pequena, mesmo sabendo disso, ainda queria viajar, a mãe iria com ela. Violet não ligou pra esse aviso, já que em sua mente não tinha como essa viagem não ser perfeita. Estava tão animada!

***

Quando as Beauregarde desembarcaram no aeroporto de Los Angeles, Violet estava com uma dor de ouvido desgraçada por causa da mudança da pressão do ar durante o voo. Scarlett estava acostumada com essas dores, mas Violet nunca passava por isso nas viagens de avião que faziam... A mãe preferia sentir o dobro de dor a ver sua filha passando por isso! Porém, um pouco depois de entrarem no aeroporto, a menina ignorou a dor que estava sentindo, parou de reclamar dela como havia feito ao longo da viagem e voltou a ficar animada porque finalmente iria conhecer seu pai!

Scarlett, ainda com um pé atrás em relação a esta viagem, ficou surpresa ao ver que Sam estava esperando por elas no aeroporto. Ela tinha pensado em várias possibilidades para essa viagem ser horrível e uma delas era Sam acabar com as expectativas de Violet deixando de aparecer, então elas teriam atravessado o país pra nada. Mas ele estava lá. Scarlett o avistou enquanto pegava as malas com Violet. Não disse nada, apenas ficou paralisada e com os olhos arregalados. Não sabia se por medo do que ele faria com Violet, se por ter achado que nunca mais o veria de novo ou se por não estar preparada para encontrá-lo novamente depois de tantos anos. Violet reparou na expressão da mãe e então olhou para a direção em que ela olhava: para um homem muito bonito de cabelo loiro escuro e olhos cinza-esverdeados. A menina o reconheceu na hora porque havia imprimido a foto que tinha no site dele, então, extasiada, abriu um sorriso de orelha a orelha e disse:

— É ele! PAPAI!

Em seguida, largou a mala que segurava e foi correndo até o pai, que, também sorrindo, pegou-a no colo. Violet nem ligou que já estava velha demais pra ficar no colo e que tinha um monte de gente ao redor. Só conseguia pensar que finalmente estava vendo seu pai em carne e osso e, o melhor de tudo, ele queria estar com ela! Ao contrário do que sua mãe havia dito...

Depois de colocar a menina de volta ao chão, Sam disse coisas como:

— Minha filha! Eu não acredito que finalmente te conheci! Como você é linda!

Scarlett se aproximou com as malas, se segurando pra não revirar os olhos. Ele não conheceu a filha porque não quis! Palhaço... Porém, ainda assim, o cumprimentou educadamente, assim como ele o fez.

— Ela se parece muito com você! — Disse Sam sobre Violet a Scarlett.

A mãe agradeceu e a filha não gostou muito do que ouviu, já que há muito tempo não queria mais ser parecida com a mãe. Não estava com a boina vermelha porque era verão, mas tinha um boné vermelho no lugar, além de usar roupas que nada tinham a ver com as da mulher. Mas a genética era forte, isso não dava pra mudar...

Enfim, Sam convidou as duas para ficarem com ele em sua casa e Scarlett discordou na hora.

— Nós vamos ficar no hotel, já tá tudo pago, não precisa se preocupar!

— Não tem problema, você pode cancelar.

— Eu acho que a sua esposa não ia gostar que eu ficasse na sua casa...

Sam sorriu como quando eram adolescentes e Scarlett ficava com ciúmes dele e disse:

— Ela sabe de vocês. E nós temos quarto de hóspedes, pode ficar tranquila!

Scarlett ficou indignada com a insinuação dele e, furiosa, falou:

— Como eu disse: eu e a minha filha vamos ficar no hotel.

 — Você quis dizer nossa filha!

— Eu quero ficar com o meu pai! — Violet interveio.

— Tá vendo? É o que ela quer e, já que ela também é minha filha, você pode ficar no hotel como quiser, mas ela vai ficar comigo.

Scarlett ia logo perguntar o que dava a ele o título de pai se ele nunca tinha feito esse papel, mas não queria começar uma discussão no meio do aeroporto, as pessoas iam olhar. Apenas disse que Violet ia vê-lo todos os dias naquela viagem e até podia visitar a casa dele, mas não ia ficar lá. Não queria que sua filha ficasse pensando que fazia parte da família do homem que a abandonou.

Ela sabia que a menina ia ficar com raiva e provavelmente deixar de falar com ela a viagem toda, mas isso não importava. Scarlett já tinha feito demais em concordar com essa viagem, não ia fazer todas as vontades da filha. Provavelmente Sam ia ficar querendo dar uma de pai legal e talvez até tentar colocar a menina contra a mãe, então não adiantava o que Scarlett fizesse, ela seria vista como a vilã. Pelo menos até elas saírem da Califórnia.

***

Violet estava doida pra aprender a surfar e Sam concordou em ensiná-la, então seu primeiro passeio foi em Venice Beach, a praia mais famosa de Los Angeles. A menina não queria que a mãe fosse junto, então Scarlett foi procurar outras coisas pra fazer na cidade. Mas em nenhum momento ia ficar muito longe dos lugares onde os outros dois estivessem. 

Depois de Violet passar o dia na praia com o pai, foi conhecer a casa dele. Ela era bem maior do que a das Beauregarde. Havia porta-retratos pra todo lado com fotos dos membros da família, algumas deles juntos, outras individualmente, outras só dos filhos. Violet teve uma sensação estranha quando reparou neles. Ela nem conhecia aquelas pessoas... e estava excluída. Em alguns momentos daquele ano, ela se sentia muito sozinha, como se ninguém no mundo gostasse dela de verdade. E foi assim que se sentiu naquele momento. 

Mas então lembrou que não estava sozinha. Seu pai estava lá, estava com ela e, diferentemente do que ela tinha pensado por tanto tempo, ele não a odiava. Violet esperava que, depois que a conhecesse melhor, ele pudesse amá-la. E então acrescentaria fotos com ela na casa. Talvez ela acabasse se tornando a filha preferida do Dr. Glockenberry depois que ele visse o quanto ela era incrível! Devia ser legal ser irmã mais velha, ela ia poder mandar nos mais novos...

Pensar nessas coisas confortou Violet e espantou aquela sensação ruim. E havia um pensamento que a fazia se sentir ainda melhor: ficar na Califórnia com seu pai pra sempre. Esse era o plano da menina. Ela sabia que sua mãe não a suportava mais, no máximo a aturava algumas vezes; além disso, não queria, de jeito nenhum, voltar pra Crunchem Hall depois das férias! Então continuar em LA seria o melhor pra ela e pra todo mundo.

Apesar de pensar em tantas coisas ao mesmo tempo, Violet prestava atenção em cada detalhe durante o "tour" que faziam pela casa. Quando Sam mostrou o quarto de Melinda, a filha mais velha, que tinha 6 anos, disse que, se Scarlett tivesse deixado, seria lá que Violet ficaria hospedada. Ela sorriu, mas não gostou muito da ideia. Não queria invadir o quarto de outra pessoa, preferia que tivesse um quarto só pra ela na casa, afinal, o que ela queria na verdade era morar lá... Então a sensação estranha de quando olhou as fotos retornou. Parecia que ela estaria temporariamente substituindo a filha verdadeira dele... Mas então Violet olhou a situação por outra perspectiva: ele ia oferecer o quarto da filha pra ela, não um quarto de hóspedes qualquer... É muito comum irmãs dividirem o quarto, né? Então talvez fosse isso, ele que queria que as filhas dividissem o quarto, não que uma substituísse a outra. Então, definitivamente, Violet estava sendo incluída na família! Mas se conseguisse mesmo morar lá, ia implorar pra ter um quarto seu, não queria ter que ficar aguentando uma pirralha que aparentemente tinha uma obsessão por unicórnios e pela cor rosa.

No dia seguinte, Sam e Violet subiram a montanha de Santa Monica pra ver o letreiro de Hollywood. Ela adorou estar numa montanha! Finalmente estava fazendo algo diferente, interessante e emocionante desde que tinha parado de competir. E ainda por cima, estava fazendo isso com ninguém mais ninguém menos do que seu pai! O único problema era que a mãe também estava lá. Ela podia odiar a companhia de Sam o quanto fosse, mas não ia perder a chance de ver o letreiro de Hollywood.

Mas Violet estava tão feliz, que a presença dela até que não incomodou tanto. Na verdade, por um momento, a menina até chegou a imaginar que eles três eram uma família e percebeu que, no fundo, queria que isso fosse real. Mas então se lembrou de que o pai dela já tinha uma família e, mesmo que não tivesse, sua mãe era tão chata que eles iam ser um daqueles casais que brigam o tempo todo. Foi o que pôde concluir pela maneira como eles trataram um ao outro no aeroporto. E sua conclusão estava correta, pois quando namoravam eles eram exatamente assim: passaram anos juntos, desde a adolescência até o final da faculdade, mas não exatamente em sequência, viviam terminando e reatando, às vezes até chegavam a namorar outras pessoas. Esse chove não molha só acabou de vez quando Scarlett ficou grávida e ele foi pra Harvard.

Enfim, ao longo da viagem, Violet viu a Calçada da Fama; passeou com o pai pela Rodeo Drive de Beverly Hills; visitou o LACMA, o maior museu de artes da costa oeste dos Estados Unidos; conheceu estúdios de cinema, e os dois ainda deram um pulinho na Disneylândia, que fica a uma hora de distância de Los Angeles. Também voltaram à praia várias vezes, afinal, Violet não ia aprender a surfar em apenas um dia, né? Mas surfar não era a única coisa que ela fazia em Venice Beach, pois lá tem um calçadão enorme e ótimo pra andar de patins e bicicleta. 

Sam tinha pensado em alugar uma bicicleta para Violet, já que a de sua outra filha era muito pequena, mas decidiu comprar uma nova pra ela. E também presenteou a menina com um skate, patins, roupas e brinquedos, alguns comprados em seu passeio à Disney. Scarlett só observava ele tentando comprar a filha, que todo dia voltava pro hotel com uma coisa nova. 

Porém, apesar de desaprovar muito toda essa situação, não podia negar que a menina estava muito feliz. E sabia que isso era mais por conta da companhia do pai do que pelos presentes, o que, de certa forma, era ainda pior, pois ela podia ficar com eles pra sempre se quisesse, mas o pai com certeza não ia continuar em sua vida. Mas não adiantava mais avisar. Sabia que Violet não a escutaria no momento. Resolveu seguir o conselho do Dr. River e esperar a menina "ver com os próprios olhos como ele é". Mas não deixava de sofrer com antecedência por conta da futura decepção que sua filha com certeza teria...

No último dia antes do voo de volta para Atlanta, que seria na madrugada do dia seguinte, Scarlett sugeriu que Sam fizesse um passeio mais tranquilo pra menina não ficar cansada. Ele disse que estava pensando em levá-la ao shopping. Não era qualquer shopping, é claro: era o shopping que abriga o teatro onde ocorre a cerimônia do Oscar. Ah, por que esse cara tão chato tinha que morar num lugar tão legal? Estava bem difícil pra Scarlett aproveitar aquela cidade incrível enquanto pensava no tanto que sua filha ia estar sofrendo no dia seguinte...

Enfim, a mulher foi ao shopping, mas não ficou com eles. Aproveitou pra ir ao teatro enquanto eles passeavam em outras partes do centro comercial. Se fosse em outras circunstâncias, ela estaria surtando ao pensar em todas as celebridades que já estiveram lá, mas não conseguia pensar nisso. Será que depois dessa viagem Violet finalmente voltaria a escutar e obedecer a mãe? Será que a perdoaria por não ter deixado o pai se aproximar dela na única vez em que a procurou?...


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