A Mente escrita por Akemi Mori


Capítulo 52
Pequena Luta




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Imagine o inferno na Terra. O apocalipse. O fim do mundo.

Era mais ou menos isso que estava acontecendo na clareira.

Havia fogo em toda parte. Água apagava tudo e causava mini- enchentes. A terra parecia estar se movendo sozinha, de repente encobrindo Diego, mas logo recuando devido a um calor excessivo.

E eu estava lá, assistindo.

O que eu podia fazer?

Bem... Lembre-se Rebeca! Todo elemento tem chances iguais!

Apesar que história de elementos já estava parecendo desenho animado.

Certo. Certo... Pense...

O fogo. Pode vencer a água a evaporando. Pode vencer a terra a queimando. E pode vencer o ar fazendo-o entrar em combustão.

A terra. Pode vencer a água a sugando. Pode vencer o fogo o sufocando. E pode vencer o ar fazendo quem o controla ( no caso, eu) ficar sem respirar.

A água. Vence o fogo o apagando. Vence a terra a encharcando e mergulhando-a em suas profundezas. Vence o ar me fazendo parar de respirar.

O ar. Vence o fogo tirando o oxigênio necessário para queimar. Vence a terra a fazendo sair de seus domínios( no caso, o chão). E vence a água tirando seu oxigênio, deixando-a somente com hidrogênio.

Por que tive a impressão de que eu sou a mais fraca?

Respire... Agora... Tente.

Olhei novamente para o caos lá embaixo. Bem, lá vamos nós!

Pensei na brisa suave soprando uma melodia harmoniosa. Pensei nos furações que devastavam cidades inteiras. Pensei em absolutamente tudo.

Comecei.

Enquanto Carol e Peter tentavam manter Diego longe de mim, eu agi.

Carol e Peter com a brisa suave e relaxante.

Diego com o furacão mortal.

Uma divisão totalmente justa, certamente.

Eu me senti como um refrigerante sendo sugado por um canudinho- certo, essa pode não ser o melhor exemplo, mas tem um fundo de verdade. Como se toda a minha energia estivesse sendo sugada.

As melhoras já eram visíveis: Diego mal podia se mover, Peter e Carol atacavam com força total.

E então foi como se um relâmpago cortasse a terra ao meio. O tremor que se seguiu era mais forte do que qualquer coisa que eu havia sentido.

E lá estava: um corpo sem vida, com sangue saindo de um corte no estômago.

Não era fingimento. Ele estava morto.

Diego. Meu melhor amigo de infância. Morto.

Antes que eu tivesse tempo de prantear ou falar em alto e bom tom: “ bem-feito”, senti uma mão masculina me puxar em direção ás árvores.

- O ciclo foi quebrado!- gritou Carol

- O quê?- perguntei

Peter me puxou com mais força.

- Vamos. – disse

- Mas... – tentei

- Vamos! – disse firme, e então começamos a correr.


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