O Bando Lee estava muito feliz, agora eles eram oficialmente noivos e ainda naquela noite a Jin-ah colocou as alianças nos dedos de cada um deles também, foi mais um momento muito lindo entre eles e se eles pudessem sairiam gritando aos quatro ventos o quanto se amam.

Agora eles seguem suas rotinas...

Semanas depois.

— Onde está nossa Jin? — O Changbin perguntou ao Minho com o Jinho no colo, o bebe dormia ali com ele como um anjinho e o ômega já iria o colocar no berço.

— Está no escritório, ela precisa terminar um trabalho da faculdade.

— Ah, entendi, hoje ela vai dormir aqui? — Ele colocou o bebê no berço que ficou quietinho, mal notando que saiu do colo.

— Ela disse que só se conseguir terminar o trabalho logo, senão ela vai para a casa dela para poder terminar.

— A Bookie estava procurando por ela, antes de ir para o banho né?

— Sim, por isso ela ficou aqui, ela deu banho na nossa alfinha e só depois voltou ao trabalho.

— Nossa princesinha tem feito muita coisa esses dias, eu fico preocupado com ela.

— Sim, eu também Bin, mas amanhã é a folga dela e eu já disse para ela descansar um pouco.

— Que bom amor, e seu plantão volta quando?

— Semana que vem só Binbin.

O ômega se jogou na cama e repousou a cabeça no ombro do alfa que por sua vez deixou inúmeros carinhos nele.

— Acho que vou preparar um lanche para a Jin.

— Descanse um pouco amor, o Minnie está fazendo isso, para ela e para o Channie.

— E eu não deveria ir ajudá-lo?

— Não, você deveria relaxar um pouco também, já chamei o Hannie vamos ficar um pouco aqui.

— No quartinho do Jinho amor?

— Não seja assim Binnie, — o alfa sorriu e deixou um selar nos lábios do ômega — Se as coisas esquentarem vamos para o nosso quarto.

— Está bem amor.

...

O Seungmin na cozinha preparava lanches para sua ômega e seu beta.

— Deixa eu adivinhar; para a perfeitinha e para o manhosinho?

— Uhum e se você quiser, faço para você também bebezinho.

O Innie parou e encarou o alfa.

— Não fica estranho me chamarem de bebezinho agora que temos nossos filhos?

— Ouvir você dizer nossos filhos é tão lindo, e não Innie, não acho estranho até porque você sempre vai ser nosso bebê, mesmo sendo o pai dos nossos bebês.

Os dois sorriram juntos.

— Amor isso não ajudou em nada.

— Eu sei, mas você entendeu.

— Entendi sim Minnie, terminou aí? Quer que eu leve para eles? Para só um deles? Você que manda Minnie.

— Hum, você pode levar para o Channie por favor raposinha? Quero ver se a florzinha está bem.

— Claro que sim, aproveito para fazer massagem nele, acho que viciei em massagear o Channie.

— Que vício bom, estou à sua disposição se quiser fazer em mim também...

— Você não pode engravidar amor, e a massagem desse bebê aqui é privilégio de quem pode engravidar sinto muito.

A carinha travessa do Innie demonstrava o tom de brincadeira.

— Mas eu posso engravidar você!

— Mas aí você que terá que fazer massagens em mim.

— Será um prazer Innie. — Os dois sorriam com a conversa boba deles.

— Quando quiser treinar só me chamar, mas nada de bebê para esse bebê aqui, pelo menos não agora.

Eles se beijaram e cada um foi levar os lanches.

...

— Channie? Posso entrar?

— Claro, bebê raposinha.

— Mais um me chamando de bebê, — Ele entrou revirando os olhos — trouxe seu lanche amor.

— Que bebê malcriado, revirou os olhos para mim? Vou ter que puni-lo Innie?

— Você pode sempre me punir, Channie, eu nunca reclamo.

— Claro que não... — O Channie sorria e pegou seu lanche. — Obrigado raposinha.

— Já tomou banho né?

— Já, sim, por quê?

— Vou massagear seus pés.

— Nossa, eu estava mesmo precisando... — O beta deu um selar na bochecha do outro — eu te amo sabia?

— Claro que ama, e eu também o amo, agora me dê seu pé manhosinho, vou cuidar de você.

...

— Florzinha?

A Jin-ah estava tão concentrada em seu trabalho sobre múltiplas personalidades que não o ouviu de cara, fazendo o Seungmin a chamar novamente.

— Flor? Posso entrar? Trouxe um lanchinho para você.

— Ah, oi meu mar, entra por favor, me desculpe amor, eu não o ouvi.

Ele entrou sorrindo, mas também em alerta, afinal ela o chamou de meu mar, e isso significava que ela estava precisando dele.

— Pare um pouco e venha comer amor, quer ajuda em algo? Posso te ajudar com pesquisas, ou o que mais quiser.

A Jin-ah se espreguiçou e saiu da mesa grande que tinha ali indo para o sofá junto ao alfa.

— Precisava que você me sequestrasse, ou adotasse um cachorro para eu dizer que nosso cão comeu meu dever de casa...

O Seungmin gargalhou alto.

— Eu sequestro você agora mesmo se realmente quiser amor, já o cachorro... — Eles sorriem juntos e ele a abraça.

— Tudo bem, amor, estava só brincando.

— Mas eu não, posso mesmo te sequestrar... — Ele a olhou intensamente — é só me dizer que sim e eu não pensarei duas vezes.

A ômega que já estava comendo sorriu para ele.

— Um sequestro agendado, e chame o Jinnie também e em meia hora sou toda de vocês.

Ela chamar o alfa com cheiro de chocolate e hortelã deixou o Minnie ainda mais cismado.

— Amor, seja sincera comigo, o que está acontecendo?

— Como assim meu mar? — Ela o olhou sem entender bem.

— Seu mar e seu cheiro favorito juntos? Alguma coisa não está legal.

Ela sorriu muito timidamente, aquele alfa a conhecia como a palma de sua mão.

— Não sei explicar muito bem, mas estou inquieta esses dias, pode ser só o cansaço, amor, não se preocupe muito comigo.

O Seungmin a encarou, não estava muito convencido, mas também não iria a atormentar com isso.

— Volto em meia hora com nosso lindão — Ele a beijou e ela sorriu com seus lábios tocando os dele — E se prepare, vamos para nossa outra casa.

Ela ia se opor, mas ele saiu antes que ela o fizesse.

...

Em exatos trinta minutos o Seungmin voltou com o Hyunjin.

— Viemos sequestrar nossa ômega! — O Hyunjin falou sorrindo largo e a Jin-ah o olhou como quem saísse atordoada de um transe.

— Viu o que eu disse Jinnie?

— Sim, temos uma ômega zumbi, continua lindíssima, mas precisa descansar agora mesmo.

A Jin-ah olhava aqueles dois e um sorriso bobo foi tomando sua feição.

— Sem chances de vocês desistirem disso, não é?

— Exato! Vamos tirar você daqui florzinha, levá-la para nossa outra casa e mimar você o máximo que conseguirmos.

— Então deixe tudo isso aí lindinha, amanhã eu te ajudo a finalizar o trabalho está bem?

— Eu estou quase acabando amor, não se preocupe com isso por favor. — A Jin-ah fechou seu notebook e organizou rapidamente suas coisas pela mesa. — Bom, vocês venceram, vamos lá, mas antes quero dar uma olhada nos nossos anjinhos.

...

Já em sua outra casa a Jin-ah tomava um banho enquanto os dois alfas a esperavam abraçadinhos na cama.

...

— Vocês ficam tão lindos assim que nem dá vontade de me unir a vocês, poderia só ficar olhando.

— Olha quem fala, — O alfa com cheiro de mar sorria pequeno — Já te falei que adoro esse seu baby doll né?

— E eu já te disse que você secando os cabelos assim é uma perdição?

— Parem vocês dois. — Ela disse ficando corada e eles abriram um espaço para ela entre eles que de jeito nenhum seria negado pela ômega. — Vocês me deixam tímida assim.

— Acho ainda mais fofa quando fica assim flor.

— E eu a acho ainda mais sexy, meu doce.

— Tá legal, vou me deitar.

Ela se uniu a eles em um sanduíche onde ela era o recheio e eles os pães.

— Tão cheirosa docinho. — O Hyunjin selou seus lábios ao dela e recebeu um carinho no rosto, ele adora esses carinhos, então sorriu para ela.

— Sempre muito cheirosa nossa bela flor. — Agora o Seungmin deixou o seu selar sendo igualmente acarinhado.

Assim que eles pararam, ela suspirou.

— Agora nos conte... — O Seungmin falou e Jin-ah se encolheu.

— O que está acontecendo, anjo?

Ela não respondeu de cara.

— Vocês podem me dar seus cheiros alfas? Por favor?

Eles se entreolharam e em sincronia beijaram a cabeça da ômega.

— Claro, minha flor.

— Nosso cheiro é todo seu, meu anjo.

Ela sentiu ser envolvida por eles, tanto nos cheiros quanto nos carinhos e abraços que davam nela, e ela foi se afundando neles.

— Estou assim por conta dos meus pais. — Ela disse de uma vez e eles apenas deixaram que ela continuasse. — Sei que nunca falo deles, mas estudando algumas coisas eu me lembrei muito da minha mãe, e consequentemente do meu pai também e isso me deixou um tanto amuada, mas é só isso, eu juro.

Eles já sabiam que o relacionamento dela com a mãe tinha sido difícil, e que hoje ela já não tinha seus pais consigo, então eles nunca ficavam perguntando, e sempre que ela soltava algum comentário sobre eles o bando a deixava falar à vontade.

— Entendi amor, mas se quiser nos falar mais sobre isso...

— Somos todo ouvidos para nossa lindeza!

— Não há muito para dizer, na verdade, mas é que às vezes sinto falta, será que minha mãe acreditaria no amor de vocês por mim? Ela que sempre disse que era impossível alguém me amar? — O olhar da Jin-ah estava longe, um pouco triste e cansado.

— Com certeza ela acreditaria, olha para nós amor, olha isso... — O Seungmin ergueu sua mão segurando a dela e a do Hyunjin mostrando as alianças em seus dedos.

— E se ela não acreditasse nisso, tem isso aqui também... — O Hyunjin beijou por cima da marca dele no corpo da ômega e o Seungmin fez o mesmo beijando por cima da sua marca no corpo dela.

A Jin-ah sorriu timidamente, ela amava quando era beijada em suas marcas e todos do bando sempre faziam isso com ela por saber o tanto que ela gosta.

— Ela teria mesmo que acreditar né?

— Sim, minha amada flor, e sabe do que mais? — A Jin-ah o olhou esperando que ele dissesse — Ela estaria feliz por ter uma filha com o destino traçado para ser nossa ômega excelente.

— Tanto sua mãe quanto seu pai, doce anjo, eu tenho certeza de que se orgulhariam.

Eles liberaram mais dos seus cheiros para ela que se sentia cuidada, ficando profundamente agradecida por tê-los ali consigo.

— Vocês são sempre tão bons para mim, eu nem sei mais como eu agradeço por sempre estarem comigo.

— Agradeça passando minha aliança desse dedo aqui — O Hyunjin mostrou seu anelar direito — Para esse aqui — mostrou o anelar esquerdo sem a aliança.

— Concordo com o Jinnie, seja nossa esposa e seremos ainda mais felizes e gratos também.

Ela sorriu, desde que noivaram que eles falam que tem que se casar logo, mas ela disse que só depois que terminasse a faculdade e eles acabaram aceitando.

— Suas mãos direitas estão lindas assim alfas, vocês ficam lindos de aliança, esperem só mais dois anos, é o tempo da facul acabar, e nossos filhos poderão entrar sendo os noivinhos como o pãozinho idealizou.

— Só deixo passar, pois estudar e organizar um casamento, por mais simples que a cerimônia seja, deve ser muito estressante e não queremos estressar nossa ômega maravilhosa.

O Seungmin falou enchendo ela de beijos e o Hyunjin de cócegas e os dois se contorciam na cama sorrindo alto.

— Minnie para, por favor para. — O Hyunjin não aguentava mais rir. — É na Jin, que você tem que fazer cócegas e não em mim.

— Ah é Sr. Hwang? — A Jin-ah olhou cúmplice para o Seungmin que logo entendeu e os dois partiram para cima dele o enchendo de cócegas.

— Ah, não, por favor, parem com iss...

Ele morria de rir e os três ficaram por um bom tempo entre carinhos e brincadeiras antes de dormirem juntinhos, e a angústia que a Jin-ah sentia simplesmente se foi.

...

Semanas depois.

— Mamãe Jin...

— Oi Bookie.

— O Jinho mimiu?

— Sim amorzinho, ele acabou de dormir, na verdade, ele começou a dormir no banho, tão calminho nosso ômega.

— Calminhu... ele é nindu né?

— Lindo? Sim, amor, ele é lindo assim como você, sua sapequinha.

A Jin-ah dava banho na alfa e as duas faziam sua bagunça costumeira.

— Te amo mamãe!

— Own meu amor, mamãe também te ama muito, agora vamos sair da água o banho acabou.

— cabooou!

— Sim sua fofa! Agora vamos colocar a roupinha para ir dormir também.

...

Depois que a alfa pegou no sono a Jin-ah resolveu que era sua vez de tomar banho, então ela foi e relaxou bastante, a verdade é que depois da entrega dos seus trabalhos da faculdade ela estava bem mais relaxada.

...

Assim que ela terminou de se aprontar ela vai até o andar de baixo e vê que todos estão conversando na sala.

...

— Todos aqui, teremos reunião?

Eles estavam sorrindo o que aliviou a ômega por entender que não era nada sério.

— Estamos aproveitando um tempinho juntos gatinha, vem cá vem, junte-se aos amores da sua vida.

Ela foi sem nem pensar duas vezes, momentos assim com todos juntos sem precisar estar correndo atrás da Bookie, ou ficar de olho no Jinho, ou até mesmo sem correr com suas próprias vidas estava meio difícil ultimamente, então sempre que pudessem aproveitar eles o fariam.

— Então meus amores, qual é o assunto?

— O assunto é você perfeição!

— Eu pãozinho? O que eu fiz?

— Ainda nada minha fofinha, mas queremos te desafiar.

Ela os olhou muito interessada.

— Dá até medo de perguntar, mas vamos lá desembuchem logo estou curiosa.

O Minho que estava próximo a ela a abraçou se afundando em seu pescoço para sentir mais dela e deixar selares em sua nuca e ela sentiu cócegas com aquilo.

— Fofos demais, — O Felix disse sorrindo e os encarando. — Amo vocês.

Eles jogaram beijos para o alfa.

— Seguinte lindeza, nós achamos que você não consegue adivinhar quem de nós está te beijando. — O Hyunjin disse sorrindo largo e em seguida mordeu os lábios de forma costumeira.

— Eu sabia que era alguma bobeira.

— Bobeira coração? Claro que não, isso é muito importante! — O Han inflou suas bochechas e a Jin-ah pulou nele para beijá-las. — Não tenta mudar o foco amor.

— Nossa que sério Hannie. — Ela sorria para ele. — Tá, eu topo, e o que eu ganho se acertar todos? Pois eu garanto a vocês que sei reconhecer cada um de vocês apenas com um beijo, sim, e por outras coisas mais também, mas deixa para lá, não vamos entrar em detalhes...

Todos eles se animaram com a afirmação dela, e trocaram olhares como quem tivesse entendido o que ela quis dizer com “por outras coisas mais” e sorriram, pois com certeza isso também será algo que tentarão em breve.

— Certo vidinha, então está bem, vamos começar com os beijos e se você acertar todos nós podemos fazer a parte dois depois.

— Mas como vai ser isso? Vamos vendar a princesa? Ela também não vai poder tocar na gente por que aí fica fácil demais.

A Jin-ah sorria para eles, às vezes eles pareciam apenas crianças e ela adorava essa fofura toda.

— Podem me vendar, amarrem minhas mãos e usem os inibidores de cheiro, porque aí será completamente justa a minha vitória. — Ela sorria e eles se sentiam bobos por ela.

— Nossa perfeitinha é audaciosa... acho que quero me casar com ela agora mesmo!

— Nem vem pãozinho, já falamos sobre a data, casar só depois que eu me formar.

— Não é justo...

— Não faz biquinho meu pão, bom então vamos lá o que eu vou ganhar se acertar todos vocês?

— Um date especial com cada um de nós o que acha? E você poderá pedir o que quiser também — A ideia do alfa líder animou a todos, pois assim, mesmo se perdessem eles ganhariam.

— Pode ser eu topo.

— Mas se perder, cada um de nós poderá te pedir o que quiser e ainda teremos os dates.

Ela os encarou, pedir o que quiser poderia ser arriscado demais, ela terá que ganhar essa.

— Está bem alfa, eu topo! — Eles apertaram as mãos firmando o acordo — Mas se preparem para me dar o que eu quiser, pois eu já ganhei.

Todos sorriram e concordaram com os termos, então eles foram até o banheiro buscar os inibidores, eles os tinham em casa porque as visitas para os bebês às vezes precisavam usar ou os incomodariam muito, principalmente o Jinho por ser mais novinho, e assim que todos eles colocaram os adesivos a Jin-ah se pôs no meio do sofá.

— Acho melhor você ficar de pé, florzinha, pelo menos para a vendarmos com eficiência.

— Está bem.

O alfa líder foi até ela e a vendou, e enquanto isso o Hyunjin amarrava suas mãos.

— Isso está me dando tantas ideias — O Minho disse antes de passar a venda pelos olhos dela. — Acho que vamos brincar muito depois.

A Jin-ah se sentiu arrepiar, pois ele falou aquilo sussurrando em seu ouvido.

— Olha só meu docinho todo arrepiado, adoro te ver assim linda.

De fato, só com aquilo, tudo estava ficando muito interessante para todos ali e assim que ela estava pronta, eles a colocaram sentada novamente, pois se ela ficasse de pé ela poderia ser ajudada pela noção da altura deles.

— Confortável coração?

— Sim Hannie.

— Okay, vamos escolher a ordem, e a partir de agora não falaremos mais nada, então aguente firme aí gata.

— Okay amor.

Eles em total silêncio decidiram a ordem em que iriam testá-la e antes do primeiro ir até ela eles se misturaram andando pela sala e isso foi dando um frio na barriga da Jin-ah que sorria e mordia seus lábios ansiosa pelo que viria.

Agora prontos, o primeiro deles foi até ela, ele parou milímetros de distância do rosto da Jin-ah e os dois respiraram fundo.

Ele se aproximou dela de forma calma e colou seus lábios ao dela, sem pressa e antes de pedir passagem com a língua ele mordiscou de leve o lábio inferior da ômega que sorriu, por já fazer uma ideia de quem poderia ser.

“Provocativo e instigante...” ela pensou

E sem mais demoras as línguas já dançavam juntas, a intensidade do beijo aumentou e uma brincadeira costumeira que ele fez com a língua terminou de denunciá-lo, então a Jin-ah deu um selinho nele e se separou do beijo.

— Acabo de beijar o pãozinho.

— Como assim? Ele disse indignado sentado ao lado dela, eu nem coloquei minhas mãos em você para dificultar...

— Você tem um beijo provocativo e brincalhão, amor, e eu adoro, então não foi difícil.

Ele se levantou sorrindo e olhou para os demais.

— Ela adora meu beijo, viram só?

Todos sorriram e o próximo foi até ela.

Um pouco mais afobado, ele começou roçando seus lábios nos dela e na hora ela sacou quem era, mas a dúvida se deixava ou não ele continuar só para poder aproveitá-lo mais a consumiu, pois ela amava demais os beijos dele.

Porém, ela precisava mostrar a eles que ela era boa, então decidiu falar de uma vez.

— Jinnie, me beije logo sim?

Ele deu um beijo intenso nela o que só confirmou sua suspeita, mas por já ter sido descoberto ele não demorou muito e com vários selinhos ele finaliza o beijo deles.

— O que me denunciou?

— Fora a grossura dos seus lábios? O jeito que gosta de me fazer sentir você antes de me beijar de fato, eu amo como você faz isso, sempre se insinuando para mim.

Antes de ele se afastar dela, ele a segurou no rosto e deu mais um selar nela, firme e intenso e ela sorriu com seus lábios colados no dele.

— Eu te amo meu doce.

Ele saiu sorrindo, todos sabiam que o Hyunjin seria fácil de identificar, então o próximo tentou dificultar as coisas imitando o jeito de beijar de outro deles.

Ele se aproximou dela e com a cabeça bem de lado já foi a beijando.

“Intenso e forte... mas porque não faz sentido?” ela pensava e decidiu analisar um pouco mais.

Ele passava sua língua por toda a boca dela e mordia seus lábios com força, ela estava em dúvida, mas foi quando ele chupou a sua língua que ela sorriu vitoriosa.

— Hannie, só você faz isso e eu amo quando faz, é perfeito... — ela não explicou o que era, mas ele entendeu. — Boa tentativa de se passar pelo Changbin.

— Cara, ela soube até quem eu tentei imitar? Coração você é boa mesmo!

Ela sorriu e ele deixou mais um selar nela antes de se afastar.

Mais um deles foi até ela e antes de selar seus lábios ao dela ele deu um selinho na ponta do seu nariz, o que ela julgou ser mais uma tentativa de enganá-la, pois pelo menos três deles faziam isso sempre.

Ele foi em um ritmo normal, sem ser acelerado ou lento demais, seu beijo era intenso e estalado e enquanto ele a beijava ele revezava entre língua e selinhos...

“Bem carinhosinho e gostoso” ela pensou “mas falta algo para ser quem estou pensando”.

E assim que ela pensou nisso, ele levou a mão na nuca dela, a trazendo mais para perto, apertando o local com firmeza e ela matou a charada na hora.

“Ele nunca resiste” e com esse pensamento ela se afastou e declarou.

— Oi fofinho!

— Não é possível...

— Você não resiste em pegar na minha nuca Channie e eu adoro com paixão quando você faz isso amor.

— Mas não é como se todos nós não a pegássemos assim fofinha...

— Mas só você aperta especificamente assim, fora que seu beijo é sempre no ponto certo do momento e bem agora você estava calmo e carinhoso.

Os outros que já tinham ido aplaudiram a ômega.

— Ela é boa, devo admitir.

Ele saiu do seu lado um tanto frustrado, pois ele queria enganá-la e claramente não deu certo.

A Jin-ah sorriu ao sentir que o próximo já estava ao seu lado, então tentou relaxar respirando fundo.

Não demorou ela estava sendo beijada com uma intensidade incrível, mas, ao mesmo tempo, era um beijo calmo e detalhista.

“Um beijo cuidadoso e apaixonado...” ela pensou.

Ele não pôs suas mãos nela para dificultar, mas o jeito que seu corpo se aproximava do dela a cada virada de cabeça a fez matar a charada.

— Assim como o mar, você me beija de forma calma, mas do nada suas ondas vêm com mais intensidade Minnie e eu sempre me deixo levar.

Ele sorriu, segurou sua cabeça com ambas as mãos e a beijou um pouco mais.

— Você é perfeita, sabia?

Ela sorriu.

— E vocês todos também são.

Ela sentia borboletas rodopiarem dentro dela a cada beijo que recebeu, e de fato, estando privada da visão e do toque, o beijo se tornava cem vezes mais intenso e único, e ela sabia que reconheceria a cada um deles não importa como.

Outro beijo iria iniciar e ela fez as contas, faltavam apenas três deles e com toda certeza seriam beijos completamente distintos.

— Estou pronta.

Ela anunciou e aguardou.

Ele veio com um beijo nitidamente contido, era mais um tentando a enganar, porém, os lábios dele assim como os do Hyunjin eram de um formato único, então ela só esperou algo mais para ter certeza, e isso não demorou nada, logo ela sentia que quem a beijava estava totalmente entregue em desejo, tinha um beijo intenso demais e sempre mordiscava seus lábios, com precisão e força também o que a fez se lembrar da primeira vez que ela o beijou.

“Meu beijo avassalador” ela pensou e se sentiu animada com a certeza que acertaria mais um.

— Agora sim, é o meu príncipe fortão.

O Changbin sorriu e já que ela o descobriu por que não dar mais um beijo nela, só que agora sem se conter?

Foi o que ele fez e ela desejou ter as mãos livres para poder tocá-lo enquanto se beijavam.

— Todos vocês têm beijos marcantes, não sei como puderam pensar que eu não os reconheceria.

— Mas você está amando a brincadeira não está princesa?

A rouquidão na voz do ômega causou arrepios na pele da Jin-ah.

— Impossível não amar Binnie.

Agora só faltavam dois deles, o alfa líder e o alfa com cheiro de vinho e avelã e a Jin-ah estava ansiosa para saber quem ficaria por último, o que a fez temer uma pegadinha nisso.

Ele se sentou de frente para ela e sua presença foi logo percebida pela ômega, e assim que ela sorriu ele a beijou.

O beijo que ela recebia agora era preciso, e completamente na medida certa, os lábios do que a beijava eram macios e ela mesmo os mordeu quando foi provocada por ele.

“Os dois amam me provocar...” ela tentava eliminar as pistas.

O beijo foi ficando lento e ainda mais preciso, parecia que ela estava sendo envolvida em algo delicioso enquanto era beijada.

Mais uma vez sem toques de mão, porém o que a beijava agora sempre deixava a cabeça virada por muito tempo de um lado só, o que a fez ter ideia de quem seria, pois o outro se movimentava isso bem mais durante o beijo.

Ele chupou o lábio inferior da ômega e o segurou um pouco ali e com isso ela matou de vez.

“Meu sedutor...” com esse pensamento ela separou do beijo.

— Pensei que o alfa líder daria sua vez ao Lixie, mas não ele mesmo quis vir.

Todos eles sorriram e o Minho tirou a venda dela dos olhos, revelando que sim ela acertou a todos.

— Você é fogo gatinha, não errou nenhum.

— Eu disse, os reconheço apenas pelo beijo, e agora que ganhei coloque à venda em mim de novo, quero beijar minha vida estando vendada também.

O Minho sorriu, ele já sabia que ela faria isso, todos sabiam na verdade e assim que ela foi vendada novamente o Felix foi a beijar, e por não precisar mais tentar a enganar ele deu um beijo cinematográfico na ômega bem como era o costume desse alfa especifico, afinal seus beijos eram sempre os mais dignos de uma cena de filme.

— Acho que já deu vocês dois hein... — O Han disse e todos concordaram.

O Felix tirou a venda dela ainda a beijando e os dois sorriram quando a venda caiu no meio do rosto deles.

— Isso foi legal, podemos repetir vidinha.

— A hora que quiserem. — Ela disse olhando a todos que sorriam para ela, e agora já com as mãos desamarradas ela se mostrava muito feliz por ter vencido. — Agora preciso pensar bem no que vou pedir a vocês.

— Pense com carinho e peça o que quiser, tenho certeza que será um prazer realizar seus desejos gatinha.

O jeito do Minho falar as vezes enlouquecia a Jin-ah de uma forma irremediável.

— Vou fazer com que seja um prazer para todos nós podem ter certeza disso.

— E agora? Vamos para a parte dois? Valendo o dobro ou nada?

A fala do Innie fez todos sorrirem, e com isso eles puderam ouvir o choro do Jinho no andar de cima.

— Pode até ter uma parte dois pãozinho, mas não será agora, — Ela se levantou sorrindo. — É a minha vez, deixem comigo, vejo vocês no quarto quando nosso filhote adormecer de novo.

— Eu vou com você coração.

— Então vamos meu coraçãozinho.

❉ ❉ ❉ ΑΩβ ❉ ❉ ❉