Alguém tem que ceder escrita por Nara Garcia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!
Depois de um bom tempo sumida, aqui estou eu com mais uma fic voltada para o nosso casal injustiçado.
A fic já está pronta! (uhuul)
Vou postar um capítulo por dia!

Espero muito que gostem, e me perdoem se houver algum erro gramatical :)

Boa leitura!



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— O nome da nossa vítima é Crystal Moore, 29 anos. - O detetive da homicídios diz ao ver Mac vindo em sua direção. - O uniforme que ela está usando é daqui, mas nenhum dos funcionários a conhece. 

Mac deixa sua maleta no chão e observa a cena. Crystal estava com o uniforme do Beer Village, um bar construído recentemente na Roosevelt Ave, deitada sobre uma enorme poça de sangue. Ao lado do corpo, um crachá com o seu nome. Porém, sem foto. 

— Esse escritório é de quem? - Indaga ele, olhando em volta. O lugar estava uma bagunça. Havia papéis espalhados por todo o canto, café esparramado sobre a mesa e um vaso de plantas quebrado no chão. 

— É do dono, Bill O’Donnell. - Responde ele, lendo a informação em seu caderninho. - Ele disse que Crystal não trabalhava aqui, e nem mesmo a conhecia. Foi ele quem encontrou o corpo. 

— Câmeras? - Pergunta Mac, agachando em frente ao corpo. 

— São de enfeite, apenas para assustar os clientes. - Don balança a cabeça, contrariado. - Infelizmente não há muitas informações. Parece que Crystal entrou sem ser notada. 

— Não há escoriações pelo corpo e suas unhas estão intactas. Não houve luta. - Mac põe suas luvas e vira o corpo, atrás da origem de todo o sangue. - Ela foi esfaqueada pelas costas. É um corte limpo. Quem fez isso não teve dificuldades. Provavelmente Crystal estava distraída. 

— Ela nem teve chance de se defender. - Flack suspira, pegando o celular que começara a vibrar em seu bolso. - Só um minuto. 

Mac pega o crachá e o analisa. O nome de Crystal estava escrito em cima do antigo nome, que fora raspado assim como a foto. Não era um trabalho profissional, mas pelo visto fora o suficiente para que ela conseguisse fingir ser uma funcionária. Seja lá quem fosse o dono original, não seria fácil encontrá-lo. 

— Meu pessoal encontrou uma faca numa lixeira a dois quarteirões daqui. Estava ensanguentada, enrolada em um plástico. Eles levaram para o laboratório. 

— Peça ao Adam para cuidar disso. Se o assassino foi descuidado em deixar a arma do crime em um lugar acessível, pode ter sido descuidado com as digitais também. 

— Deixa comigo. - Don pega seu celular novamente e sai da sala. 

Mac pega sua câmera e começa a fotografar o corpo. Seus olhos correm até a mão esquerda da vítima. A parte de trás dela apresenta uma queimadura de 2° grau, aparentemente recente. O detetive a fotografa, levantando-se logo em seguida. 

— Opa, cheguei. - Anuncia Danny entrando no escritório. - Onde precisa de mim, chefe? 

— Quero que analise cada canto desse escritório. Há um motivo para Crystal ter entrado aqui escondida e precisamos descobrir qual. - Danny apenas assente, começando a trabalhar. Com a mão livre, Mac retira o celular do bolso da calça e o atende. 

— Taylor. 

— Oi, chefe. As digitais da faca batem com a de Mason Walsh. Ele foi preso há dois anos por porte ilegal de armas e assalto a mão armada, mas foi solto apenas 2 meses depois. Descobriram que o policial que efetuou a prisão na época escondia cocaína no próprio apartamento para acobertar um traficante barra pesada do Queens. - Conta Adam. - Ele foi preso, mas o Mason foi solto. 

— As evidências contra o Walsh foram desconsideradas. - Conclui Mac, com um suspiro. 

— E tem mais, a irmã de Walsh, Elena, ia ser presa na época como cúmplice. Só que no caminho até a prisão houve um acidente e ela conseguiu escapar. Ela está foragida desde então. 

— Se o encontrarmos, pode ser que a encontremos também. - Afirma. - Conseguiu algum endereço? 

— Sim, estou te enviando agora. 

•••

— Polícia de Nova York, abra a porta! - Flack grita, mantendo sua arma em posição. Com a ausência de resposta ele olha para Mac, que apenas assente. 

O ex-marine se afasta e da um chute na porta, abrindo-a instantaneamente. Os dois entram, acompanhados por alguns policiais. Mac sobe até o segundo andar, mas está limpo. Don investiga a parte debaixo, mas não há ninguém. 

— Limpo. - Ele grita. Mac desce as escadas, pondo sua arma de volta no coldre. 

— Tudo parece muito organizado para quem saiu às pressas. Mason não deve vir aqui há um bom tempo.

— O que quer fazer? - Pergunta o detetive da homicídios, guardando sua própria arma. Dois policiais saem da casa, fazendo a guarda do lado de fora. Mac checa seu relógio de pulso. O mesmo marca 1h da manhã. 

— Vou procurar alguma pista que nos leve até Mason. Ele pode não vir aqui há um tempo mas essa casa ainda é dele. Enquanto isso, preciso que você verifique com os vizinhos se eles viram mais alguém entrando aqui nos últimos dias. 

— Claro, deixa comigo. - Flack diz. Mac pega o celular em seu bolso e o encara por alguns segundos em silêncio. - O que foi? 

— Eu não queria ter que ligar pra Stella. Ela saiu de um turno duplo ontem, deve estar esgotada. 

— Pelo que estou vendo Stella não é a única que está esgotada. Quando foi a última vez que você dormiu mais de 3 horas? - Questiona Flack, aproximando-se do amigo. Mac parece pensar um pouco, fazendo Don sorrir. - É, foi o que pensei. Olha, compense ela com um capuccino e tudo ficará bem. 

— É isso que você faz quando a acorda de madrugada? - Pergunta. Flack esboça um sorriso travesso, indo até a porta. 

— Você mais do que ninguém sabe que Stella não é uma pessoa da manhã. Preciso de algumas táticas, ou então posso acabar enfrentando o furacão Bonasera. - Mac da um meio sorriso, e Flack percebe que há algo de estranho. - Tem alguma coisa te incomodando? 

— Nós brigamos. - Diz, alisando os cabelos com uma das mãos. - Sinclair veio tirar satisfações comigo pela forma que ela tratou um suspeito durante um interrogatório. Não é a primeira vez que isso acontece, mas eu confio no julgamento da Stella. Normalmente eu a defenderia, mas.. Eu estava estressado e acabei descontando nela. 

— Vocês conversaram depois? 

— Sim, o que só piorou as coisas. Não deveríamos ter tentado conversar enquanto estávamos estressados. Stella estava exausta por causa do turno que teve e eu estava com Sinclair no meu pé o tempo todo por causa do envolvimento de Gerrard em um dos casos. - Mac suspira, desviando o olhar por um momento. - No fim falamos coisas que não deveríamos e a situação toda só piorou. 

— Você ainda está com raiva? - Pergunta ao amigo. 

— Nossa raiva passou no momento em que deixamos o meu escritório depois da discussão. Só estamos magoados, o que é bem pior. - Mac encara novamente o celular em suas mãos e digita aquele número familiar. - Mas eu preciso ser profissional agora. Ela é a minha parceira e isso não vai mudar. 

— Olha, espera essa caso terminar e então você a chama para conversar de novo. Vai ficar tudo bem. Vocês vão se resolver, como sempre. - Afirma Don. - São 16 anos de amizade, Mac. É preciso muito mais do que um desentendimento pra abalar isso. Não se preocupe. 

— Assim espero. - Sussurra, vendo o amigo sair da casa. Com certa relutância, Mac completa a ligação. 

•••

Stella entra na casa carregando sua maleta. Seus cachos soltos dançam sobre seus ombros conforme ela anda. Seus olhos verdes não estão tão brilhantes como de costume. Há uma expressão de cansaço em seu rosto que prova que a perita não dormiu o suficiente. 

Um dos policiais indica que Mac está no quarto principal, no andar de cima. Ela agradece e sobe as escadas, entrando no primeiro cômodo à direita. O detetive vasculha as gavetas da cômoda, procurando qualquer detalhe que possa levá-los ao assassino. 

— Encontrou alguma coisa? 

— Não, nada. Ele teve cuidado em não deixar rastros. - Mac se levanta e retira as luvas, jogando-as sobre sua maleta. - Conseguiu dormir um pouco? 

— Umas 3 horas, eu acho. - Ela põe sua maleta no chão e se aproxima, olhando em volta. - Onde você me quer? 

— Tem mais dois quartos aqui em cima que ainda não olhei. Pode cuidar disso? Vou dar uma olhada lá embaixo. 

A perita simplesmente assente. 

Mac deixa Stella no andar de cima e desce, começando pela sala. Não havia nada fora do lugar e tudo estava limpo, o que o fez constatar que alguém ainda frequentava aquela casa. Seus olhos então correm pela estante de livros que há encostada na parede dos fundos. Em uma das prateleiras há um retrato com duas crianças pequenas brincando em um parque. Ao lado do retrato, um pequeno troféu de beisebol indicando o primeiro lugar. 

No andar de cima, Stella investiga o quarto de hóspedes, no fim do corredor. A cama está arrumada de forma impecável, assim como as roupas dentro do armário. Ela analisa o cômodo por mais um tempo antes de seguir para o quarto ao lado. 

A perita observa com cautela o segundo quarto, tentando reparar em qualquer coisa que possa ajudá-los de alguma forma. Com um suspiro cansado, Stella caminha até a mesinha de cabeceira, notando uma das gavetas parcialmente aberta. Ao se agachar para olhar melhor, ela nota um pequeno pedaço de papel amassado no chão, ao lado do pé de cama. 

— Finalmente alguma coisa. - Murmura, lendo o endereço no papel. 

Mac volta para a sala depois de analisar os outros cômodos e observa Stella descer as escadas. 

— Encontrei um endereço. - Diz, estendendo-o em sua direção. - Pode não dar em nada, mas é melhor checar. 

— É tudo o que temos até agora. - Ele pega o papel de sua mão e da uma olhada. - É um endereço no Queens. Não é muito longe. Vale a pena darmos uma olhada. - Mac põe o pedaço de papel dentro de um pequeno envelope de evidências. - Vou ligar para o Don e pedir que me encontre lá. Enquanto isso, preciso que você vá para o laboratório e analise as imagens das câmeras de segurança da vizinhança. O policial Eccard disse que deixaria lá assim que possível. 

— Como quiser. - Eles se olham, em silêncio. Ambos esperando que o outro fale alguma coisa, mas ninguém o faz. O clima está tenso, diferente do que normalmente é. Mac desvia o olhar do dela, quebrando o contato. 

— Nos vemos depois. - Stella assente e o vê sair da casa, carregando sua maleta. A perita então respira fundo, tentando se preparar mentalmente para o dia longo e exaustivo que provavelmente teria. 

•••

Duas horas haviam se passado desde que Stella saira da casa de Mason West. O laboratório estava deserto quando ela chegou. Apenas alguns poucos técnicos trabalhavam em casos distintos. Ela já estava há pelo menos 40 minutos observando as imagens das câmeras de segurança quando Mac chegou. 

— Algo interessante nas imagens? - Indaga o detetive, adentrando a sala. 

— Não há nenhum movimento estranho na casa de West nos últimos dois dias. É o máximo que as imagens cobrem. Eccard disse que houve um problema com as câmeras da vizinhança na semana passada. - Explica, sem tirar os olhos do monitor. 

— Bom, o endereço não deu em nada. A casa parece estar abandonada. Há um aviso de despejo colado na porta, fora um monte de cartas e jornais deixados do lado de fora. - Comenta ele. - Esse parece um daqueles casos em que todas as evidências apontam para um beco sem saída. 

Mac se aproxima da cadeira onde Stella está sentada e a observa. É evidente que ela luta contra o sono, mas tenta disfarçar. 

— Sinto muito por ter te ligado. Sei o quanto está cansada. Não foi justo com você. 

— Não tem problema. - Diz, sem desviar o foco do monitor. Então novamente o silêncio desconfortável irrompe o ambiente. Toda a situação era esquisita. Nenhum dos dois estava acostumado com aquilo. 

Stella o observa através do reflexo no visor. Mac estava sério, com as mãos enfiadas nos bolsos da calça. Ela pensa em falar alguma coisa, melhorar pelo menos um pouco o clima, mas a briga que tiveram volta à sua memória. Ela então deixa de observá-lo. 

— Finalmente! - Exclama ela. A filmagem mostra uma jovem entrando na casa de Mason na tarde de ontem. - Quem é essa? 

— Pode ser a irmã dele, Elena. Adam disse que ela está fugindo da polícia há dois anos.

— Se ela está fugindo há tanto tempo, por que correria esse risco todo voltando aqui? - Mac se aproxima, apoiando uma mão sobre a mesa e a outra no encosto da cadeira de Stella. 

— Volte um pouco a filmagem. - Sem questionar, Stella o faz. - Aí. Tem alguma coisa na mão dela. - Stella tenta melhorar a imagem, o suficiente para identificar o objeto. 

— Parece um crachá, mas não da pra ler o nome. - Mac pensa por um momento, lembrando da cena do crime no Beer Village. 

— Encontramos um crachá ao lado do corpo da vítima. Ela usou para conseguir entrar no bar sem que fizessem perguntas. 

— Então Elena a ajudou a entrar no bar? - Mac se afasta e pega o celular que começara a tocar em seu bolso, indicando uma mensagem. 

— É o Danny. Ele disse que o cofre do escritório está vazio. De acordo com o dono, era pra ter uma maleta com 300.000 dólares. - Diz Mac. 

Stella volta a olhar para o monitor, repassando a filmagem mais uma vez. 

— Olha isso. - Mac se aproxima novamente, voltando a sua posição anterior. - Quando ela entra na casa, não tem nada nas mãos. Elena fica 20 minutos lá dentro e sai com o crachá em mãos. 

— É só o cansaço falando ou nada nesse caso faz sentido? - Resmunga Mac. A grega gira na cadeira e olha para Mac com expectativa.

— Precisamos de uma teoria. - Anuncia ela. - Mason trabalhava no bar e descobriu que Bill, o dono, guardava a tal maleta cheia de dinheiro em seu escritório. 

— Então ele contou pra irmã, que provavelmente manteve contato com ele por todo esse tempo. 

— Daí ela volta e eles organizam um plano para pegar o dinheiro. - Continua Stella. Mac recosta na mesa onde o computador está, olhando para Stella. 

— Só que o plano de Elena não envolvia Mason. Ela e Crystal armaram contra ele. A ideia era Crystal entrar no bar com o crachá, pegar o dinheiro e fugir com Elena. 

— Só que Mason descobriu, e foi atrás da Crystal. 

— Por isso ninguém no bar falou sobre Mason. Ninguém desconfiou porque ele trabalhava lá. - Completa Mac. 

— Precisamos encontrar Mason e Elena para provar nossas especulações. - Afirma Stella, levantando-se da cadeira. Novamente o celular de Mac começa a tocar, e ele imediatamente o atende. 

— Taylor. Ok, estamos a caminho. - Ele guarda o celular e se afasta da mesa. - Era o Don. Elena estava tentando pegar um avião com uma identidade falsa. Ela está na delegacia. 

— Então vamos. 

•••

— Eu já falei, não sei onde Mason está. - Afirma Elena com raiva, cruzando os braços sobre o peito. Stella estava sentada à sua frente, enquanto Mac mantinha-se de pé. - Não vejo ele há dois anos. 

— Não o vê mas mantém contato com ele. Sabemos do plano de vocês para pegar o dinheiro, Elena. Mason só não contava que você o trairia. - Stella expõe a teoria recém criada, sabendo que, pela sua experiência e a de Mac, provavelmente estava certa. 

— De onde você conhecia Crystal? - Ao ouvir aquele nome, a expressão no rosto de Elena muda. 

— Não sei de quem vocês estão falando. - Mente, diminuindo o tom de voz. 

— Olha, você será presa de qualquer jeito. O tempo, no entanto, depende exclusivamente da sua ajuda. - Diz Stella, calmamente. A jovem alterna o olhar entre os dois detetives, suspirando no final. 

— Crystal e eu nos conhecemos há dois anos, depois que eu fugi. Daí viramos amigas. Quando eu soube do plano do Mason, achei justo envolvê-la, afinal foi ela quem me ajudou a conseguir um lugar pra eu ficar. 

— Mas Mason não aceitou, certo? - Supõe Mac. 

— Ele disse que era coisa nossa, e que não deveríamos envolver terceiros. Eu fiquei com raiva! Eu só quase fui presa naquela época por causa dele, e Mason sequer agradeceu. - Relembra com ainda mais raiva. 

— Então você decidiu que a melhor alternativa seria se voltar contra o seu irmão. - Afirma Stella. - Você só não esperava que ele descobriria. 

Algumas lágrimas começam a rolar pelo rosto de Elena. 

— Ele disse que aquele dinheiro seria dele, e que mataria qualquer pessoa que se colocasse no seu caminho. Crystal não merecia isso... - Elena se entrega às lágrimas. - Eu o odeio! Não me importo se vocês o prenderem. Não quero ter mais nada a ver com Mason. Ele morreu pra mim. - Grita, em meio as lágrimas. 

— Onde ele está, Elena? - Questiona Mac, levemente alterado. 

— Da última vez que falei com ele, uns 20 minutos antes de vocês me pegarem, Mason estava abastecendo num posto há uns 15 quilômetros ao norte daqui. O carro dele é um Mustang vermelho. É só isso que eu sei. 

Mac sai da sala sem esperar por qualquer outro comentário, seguindo com Don e outros policiais para fora da delegacia. Stella observa o choro de Elena cessar. A jovem leva as mãos algemadas ao rosto, secando-o. 

— Eu não deveria ter envolvido Crystal nisso. Ela não merecia. - Diz ela com a voz embargada. - Mason sempre conseguiu o que queria, no fim das contas. 

— Não dessa vez. - Stella pega o arquivo sobre a mesa e se levanta. - Mason vai para a cadeia, lugar de onde nunca deveria ter saído. 

Continue... 


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Notas finais do capítulo

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