O café de Abigail estava repleto de silêncio tenso, interrompido apenas pelo soluço de Elizabeth... ela já havia saído há algum tempo com seu marido, mas aquele choro e aquele soluço estava no ar do café, e seria algo que ninguém poderia esquecer.
William Thatcher, sentia a impotência cortar a alma ao ver a dor de sua filha. Nathan, tentava consolá-la, suas palavras de conforto eram como uma âncora em meio à tempestade de emoções.
— Elizabeth, meu amor, encontraremos nossos filhos. Não podemos perder a esperança, disse Nathan, segurando as mãos trêmulas de sua esposa.
William, sentado ao lado de Abigail, compartilhava olhares de preocupação com ela. A lesão em sua perna ainda incomodava, mas o desejo de encontrar os netos superava qualquer desconforto físico.
Enquanto isso, Charles e Julia, sentindo a urgência da situação, decidiram agir. Compartilhando um olhar determinado, saíram em busca das crianças, usando o carro que os acompanhava. A estrada estendia-se à frente, testemunha de uma busca desesperada sem destino certo.
O sol começava a ceder espaço para a noite, quando Charles dirigia pelas estradas sinuosas, com Julia ao seu lado. As sombras da floresta pareciam esconder segredos e mistérios, enquanto a preocupação aumentava a cada quilômetro percorrido.
Nathan, esperava que Gab tivesse recebido seu telegrama, no momento ele precisava muito de ajuda de um profissional como ele e de um amigo, não sabia o porquê, mas ele estava com aqueles arrepios, e isso só significava problemas. Seus instintos sempre o avisava de perigo, quando isso acontecia, e seu amigo seria um segundo olho e grande apoio.
No café, Abigail e William compartilhavam um silêncio carregado de apreensão. Os sons da cidade pareciam abafados pela tristeza que pairava sobre eles.
A noite estava próxima, testemunha silenciosa das angústias, aguardava ansiosamente por notícias.