Através de Robert escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 55
Capitulo 55


Notas iniciais do capítulo

Ao finalizar este ano, meu coração transborda de gratidão por cada momento que compartilhamos. Suas palavras, pensamentos e presença trouxeram luz e significado a cada interação. Obrigado por serem uma parte fundamental desta jornada.
Que a próxima página do nosso encontro seja repleta de inspiração, descobertas e conexões mais profundas. Desejo a todos um 2024 cheio de realizações e alegrias.



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Naquela noite na casa de Laura, havia uma grande festa; O pai de Laura havia feito pipoca com suco de maracujá, ele montou uma cabana com cobertas dentro da sala para que as crianças pudessem se divertir muito. Laura havia feito um belo jantar com direito a carne, de legumes em formatos de bichinhos, além de purê de batata, pois sabia que Alien e o pequeno Jack amava aquele purê. Era muito divertido preparar tudo aquilo para eles, Nathan ficou responsável de trazer as crianças em Newton, seu cavalo, para que o pequeno Jack não se cansasse, além disso, era uma forma que Elizabeth teve para planejar sua noite de surpresa. Laura gostaria que ele entendesse o amor de Robert e Alien, seus amigos mereciam ser felizes.
Olhando para a mesa de jantar, onde todos comiam com vontade, Laura percebeu que a comida e o tempero estava de dar água na boca, e ao ver o pequeno Jack comendo e com o rosto todo lambuzado e um olhar brilhante ao pedir mais comida, lhe encheu de amor e carinho… aquele menino lhe era muito precioso.
Nathan deixou seu cavalo no estábulo, ele sabia do amor de Laura por seu filho, mas hoje ao ver a alegria dela e de seu pai ao receber seu menino e sua filha, foi algo que deixou seu coração cheio de amor. Ele, como pai, percebeu que estavam criando as crianças de forma correta; ver como eles eram queridos e amados pelas pessoas, era muito lindo.
E agora iria para casa, sua linda esposa estaria lá e poderia aproveitar o tempo ao seu lado. Eles quase não tinham tempo sozinho, afinal eles não eram como os outros casais, pois já começaram a vida com família formada, mas ele amava cada um segundo ao lado daquela família e não mudaria em nada sua vida.
Nathan chegou e achou estranho… a casa estava sozinha, em total silêncio, e sua esposa deveria ter ido à casa de Rose, ali bem ao lado. Nathan resolveu tomar um banho e aproveitar para se barbear, “sua esposa gostava de dar beijinhos em sua bochecha quando ele estava limpinho e ele amava isso..., além disso, não gostava de barba, pois se lembrava daquela época que um alguém barbudo, corria atrás de sua esposa”… ria Nathan.
Enquanto isso, Elizabeth em seus planos saia correndo da casa de Rose, quando viu a claridade no cômodo, onde Nathan estaria tomando banho.
Ela correu, retirando levando o assado que estava no forno de Rose assando, tirou do armário os pratos escolhidos, e começou a montar a mesa do jantar, tentando fazer algo bem especial para seu marido. Ela corria descalço, e tentava não fazer barulho para não estragar a surpresa.
A mesa estava linda, com direitos a vela, pratos de cerâmica do seu enxoval, uma carne assada junto com macarrão com queijo, o qual Nathan era apaixonado... para ser sincero, era difícil saber o que seu marido não gostava de comer, ele era bom de garfo. Ela correu até seu quarto, enquanto ouvia Nathan cantar aso se banhar, vestiu a roupa que ganhou de Rose como presente, um lindo vestido vermelho, que tinha uma pequena fenda até a coxa, e um grande decote nas costas, calçou suas sandálias baixa cor preta e colocou suas pérolas, pois eram suas joias favoritas;

Era um vestido do qual ele não teria coragem de usar na rua, mas era a última moda em Paris, e seu marido merecia vê-la assim, e, além disso, eles estariam em casa sozinhos.
Mas Elizabeth, não sabia que Nathan estava na bacia enorme, sorrindo o tempo todo. Ele era um mountie treinado, um dos melhores rastreadores do Canadá, não seria sua pequena esposa que iria lhe despistar. Ele fazia a barba, mas podia sentir toda a sua movimentação no andar de baixo, sorrindo consigo mesmo, ele até percebeu, quando ela havia terminado e pulado de alegria. Saber que sua esposa estava empenhada em lhe fazer uma surpresa, era magnifico, e não seria ele que estragaria o momento contando que estava à espreita. Ele sentiu sua alegria, pelos movimentos rápidos e suaves de seus passos entrando em seu quarto. E assim ele se levantou, jogando a água suja fora e vestindo sua blusa xadrez e seus suspensórios, decidiu ir para a cozinha, onde ao olhar a mesa ficou surpreso com a beleza do ambiente. Ele não precisava fingir nada, realmente sua esposa fez um belo trabalho, além disso, o cheiro da comida estava maravilhoso e fez seu estomago roncar alto.
Um pequeno riso foi ouvido no alto da escada, e ele vagarosamente se virou e seus olhos arregalaram, suas palavras sumiram, como se ele tivesse perdido sua voz...
“Ela é a mulher mais linda do mundo...”
Nathan pensou, andando em sua direção sem nunca tirar os olhos dos olhos de sua esposa, pegando em seu rosto, ele falou com a voz rouca:
— Lizbeth! Você está linda.
— Nathan... você poderia dançar comigo?
— É tudo o que mais quero, meu amor...
Ele foi até a vitrola, e colocou uma música baixinho, a luz da sala vindo dos lampiões e das velas brincavam com a parede, fazendo um espetáculo de luzes e cores e formas. Ela estava perto, mas Nathan resolveu puxá-la para mais perto ainda, sentindo o contorno de seus seios encostando em seu corpo. Ele nunca havia visto sua esposa com uma roupa como aquela. Além de cores suaves, ela sempre usava algo modesto, mas ver o efeito que aquele vestido vermelho, bem ajustado em seu corpo, delineando seus seios, sua cintura, suas pernas aparecendo naquela fenda, era algo que fazia seu sangue ferver. Mas Nathan ainda não o tinha visto o poder que aquele vestido tinha… e foi somente, quando ela se virou chamando, que ele percebeu:
— Amor, vamos comer… E começou a andar.
Foi naquele momento que ele notou o decote enorme em suas costas, e quando olhou para baixo e viu o rebolar de seu bumbum naquele vestido justo, onde seus olhos não conseguiam desviar e sua boca havia secado, seu ar estava faltando...
Ele estava ofegante.
“Aquela mulher seria sua perdição. ”
E com passos rápidos, ele chegou até ela carregando em seus braços. Um beijo apaixonado e quente colocado em seus lábios, um beijo molhado que tentava lhe roubar todo o ar. Ela ria, enquanto seu marido lhe carregava para o quarto em passadas bem rápidas.
— Nathan! O que está fazendo? Você não está com fome?
— Lizbeth! Eu estou faminto, mas de você, minha esposa.
E colocando em sua cama, ele a beijou com uma fome, com uma paixão. Suas bocas estalavam, enquanto sua língua procurava pela dela. Ela era macia, suave, e ele estava ardendo de desejo por sua mulher. Peça por peça, foram caindo no chão do quarto, e quando Nathan achou que nada poderia ser mais lindo do que sua esposa naquele vestido, ele se viu olhando para um conjunto de espartilho branco com rendas, que moldavam todo seu corpo, junto com meias de liga toda em acabamento em renda. Ela notava o desejo nos olhos de Nathan e isso lhe inflamou seu próprio desejo, e passando a língua nos lábios, ela jogou tudo para o auto, não conseguindo mais se controlar, se remexeu em baixo de seu marido de forma bem provocativa, enquanto seu pé alisava sua perna, suas mãos tinham vida própria, enlaçou seu pescoço e o puxou para si, onde o calor de seus corpos se misturavam aos gemidos de prazer dos dois. Ela sussurrava o nome dele, cada vez mais apaixonada, e Nathan não estava preparado para aquele furacão que sua esposa havia se transformado. Ele sorriu, sabendo que estava recebendo dela o melhor presente do mundo, e com ritmos acelerados, seu corpo colado ao dela, foram se entregando a uma dança do prazer, onde as inibições foram esquecidas, e eles desfrutaram de horas de prazer.
Nathan sabia que não poderia se segurar por muito tempo, o desejo por essa mulher era grande demais, foi quando ele sentiu, ela dizendo baixinho em seu ouvido:
— Eu amo você, meu homem… meu marido.
Sua voz ofegante, seu hálito quente, e seus gemidos baixinho, enquanto ela estremecia toda embaixo dele, levou Nathan a loucura, e seu ritmo aumentou, foi ficando frenético num sobe e desce, onde ela passava suas unhas em suas costas, e gemia gostoso, fazendo com que ele enlouquecesse e chegasse ao mais alto momento de prazer.
Ele perdeu as forças, caindo em cima do corpo dela, com cuidado para não amassar sua esposa. Um beijo em sua testa úmida de suor, olhos nos olhos, onde as palavras não eram necessárias para expressar tudo aquilo que haviam acabado de compartilhar.
Ela notou como ele estava ofegante, suas mãos passeavam em sua costa encharcada de suor. Ela passou a língua em seus lábios e disse“ eu te amo” e seus olhos brilharam de forma diferente...
Nathan conhecia aquele brilho de menina travessa. Sua esposa estava tramando alguma coisa, ela com esse olhar de menina levada...
— Ops! Nathan se assustou. Seus olhos se arregalaram, e ele olhou rapidamente para Elizabeth.
Suas palavras morreram em sua garganta, quando viu aquilo em seus olhos. Ela...
As pernas bem torneadas lhe agarraram de surpresa, lhe prendendo pela cintura, sua esposa colou seu corpo ao dele, e rebolava bem devagar, mantendo ele preso. Nathan suspirou, ele iria enfartar com essa mulher lhe tocando assim.
“ Isso é uma tentação... Uma tortura...”
“Como posso resistir a isso. ”
Nathan viu ela passando a língua em seus lábios, um sorriso malicioso, um sorriso de alguém que sabia o que estava fazendo. Um sorriso de alguém que sabia o que estava provocando no corpo dele.
Nathan viu seu próprio corpo reagindo e crescendo nele um desejo ardente por sua esposa. Era algo incrível, ver como ela podia fazer isso com seu corpo, logo após se amarem com tanta intensidade.
Ele segurou em baixo de sua bunda, sabia que ela poderia achar fora do comum, pois uma dama não era ensinada assim, mas ela tinha de notar que ela o atiçou muito e aquelas pernas lindas em sua cintura, estava lhe deixando ardente e louco, e com as mãos foi suspendendo seu corpo até que os dois ficaram sentados, frente a frente, eles se uniram de uma forma diferente, mas num fogo ardente, onde suspiros e gemidos altos fizeram os dois atingirem o pico mais alto do prazer.
Nathan e Elizabeth, viram naquele momento que dentro de quatro paredes, eles poderiam se amar de todas as maneiras. Eram marido e mulher e não precisavam seguir as regras da sociedade ali dentre. Eles precisavam somente amar e ser amado.
Naquele momento sublime, Nathan e Elizabeth estavam envoltos pelo silêncio reconfortante da noite. A luz das velas dançava no quarto, criando sombras suaves que refletiam a intensidade do amor compartilhado. Com seus corpos entrelaçados, eles se abraçaram, sentindo a conexão profunda que só o verdadeiro amor proporciona.
O calor do momento era tão intenso quanto o fogo que ardia na lareira próxima, iluminando o quarto com uma luz acolhedora. Nathan olhou nos olhos de Elizabeth, perdendo-se na profundidade do amor que encontrava ali. As palavras eram desnecessárias, pois seus corações falavam a mesma língua.
Elizabeth sorriu carinhosamente, acariciando o rosto de Nathan com ternura. Cada toque, cada olhar, era uma promessa de amor eterno. Eles se perderam na tranquilidade do momento, sabendo que estavam exatamente onde pertenciam.
Enquanto o vento suave sussurrava lá fora, a casa estava repleta de risos e murmúrios de carinho. Nathan e Elizabeth descobriram que, além de serem amantes ardentes, eram também melhores amigos, compartilhando risos e segredos na quietude da noite.
E assim, naquela noite mágica, o amor de Nathan e Elizabeth floresceu ainda mais. Sob o manto estrelado do céu, eles encontraram um refúgio para suas almas, prometendo-se amor infinito e eterna cumplicidade. Na suavidade do silêncio, seus corações batiam em uníssono, criando uma sinfonia de amor que ecoaria para sempre em suas vidas.


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