Através de Robert escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 20
CAPÍTulo 20




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CAPÍTULO 20

Ali, na porta da enfermaria, não havia um olhar sem lagrimas.
Nathan e Lee, conversando baixinho, falavam sobre a hombridade daquela mulher, que conseguia agradecer o ato do rapaz, mas sabiam que, no fundo, ele era seu jovem aluno, e que estava apavorado. Eles aguardaram um tempo, deixando que os dois se acalmassem. Carson e Faith entraram, como se fosse examiná-la para que Robert pudesse sair da sala sem se constranger, e quando ele chegou do lado de fora, foi recebido de braços abertos por Lee, Bill e Nathan, e todos eles elogiaram e agradeceram por salvar Elizabeth.
Carson liberou Elizabeth para ficar em casa, ele sabia que ela teria quem a ajudasse e por lá teria mais privacidade, ela só deveria evitar andar, seria no mínimo três dias sem colocar os pés no chão, pois assim sua torção em seus tornozelos diminuíram o inchaço e deveria voltar a enfermaria em caso de dor de cabeça forte ou visão turva. E que ela não deveria ficar sozinha.
Rose e Alien, foram ficar com Elizabeth, mas Nathan e Bill ficaram na sala até certa hora da noite e chegando cedo na manhã seguinte, porque assim eles poderiam carregá-la, para cima e para baixo, evitando que piorasse sua lesão.
Pequeno Jack, amou aqueles dois dias, ele agora tinha Alien e Laura para brincar, além de poder, ficar pertinho de sua mãe. Ele foi paparicado por Rose, Lee, Bill. Nathan parecia um pai apaixonado por seu filhinho, sempre que chegava das rondas, era recebido por um grande abraço do pequeno Jack, que pegava seu chapéu e saia brincando.
Florença e Molly, assumiram as aulas durante aquela semana. Elas sabiam que em dois dias, Elizabeth não estaria bem o suficiente para andar até a escola.
Hickman, foi encarregado, com o pastor Frank, de proteger e vigiar a escola. Eles sabiam que alguém havia feito aquela maldade, e não queriam correr risco com as crianças.
Naquela noite, Bill, Lee e Nathan, resolveram conversar com Elizabeth, mas antes de dizer qualquer coisa Bill foi interrompido pela fala de Elizabeth.
— Bill! Você pode achar que estou louca, mas no dia daquele acidente. Quando a porta se fechou, eu ouvi uma risada macabra. Depois, quando eu estava caída no chão, eu tive a sensação de que alguém me olhava.
— Você viu alguém? Perguntou Nathan.
Ela balançou a cabeça negando, mas batendo os dedos no queixo, o que fez Nathan sorrir achando a coisa mais linda.
— Nathan, não ria. Mas quando Robert me encontrou caída igual à abóbora madura, ela sorriu vendo os homens gargalharem.
— Bem, senhores... se eu já fiz vocês rirem a vontade e isso me faz muito feliz; mas preciso que me escutem, o que achei estranho é que Robert, após me ver machucada, me mandou esperar e correu para buscar ajuda. Eu o vi, correndo pela colina, ele subia a colina numa agilidade que nunca pensei ver alguém. Mas de uma hora para outra ele parou, olhou para mim caída ali no chão e voltou correndo. E disse que não poderia me deixar sozinha, que poderia ser perigoso. E ele disse que foi o mountie Jack que o mandou voltar e que nunca deveria abandonar uma pessoa em perigo e que era para ele me proteger.
Os homens se olharam... Se Jack Thorton, realmente, tivesse uma forma de proteger Elizabeth, todos tinham certeza de que ele o faria.
— Amor, eu quero que me escute com atenção. Nós investigamos aquele dia, aquelas cobras estavam agitadas porque alguém colocou arames farpados, tipo prego pequenos nelas, e sempre que se mexiam elas se machucavam e devido à dor elas tentavam atacar. Também tinham pegadas humanas e pelo tamanho não seria de nenhum de nós, além de marcas de patas de cavalo; aquilo foi premeditado.
— Mas quem faria uma maldade dessa? Elizabeth não podia acreditar...
— Não sabemos, mas vamos ficar de olho. Não vamos deixar nada te acontecer ou as crianças na escola. Sempre terá dois homens de plantão por lá, até que tudo seja resolvido. Lee falou seriamente.
Após todos saírem, Nathan e Elizabeth se sentaram no sofá, eles precisavam de um tempo a sós, pois a dias Nathan tinha de dividir sua noiva com todos os amigos, e agora eles iriam aproveitar já que Bill havia levado Jack e Alien para toma um sorvete na cidade. Nathan puxou sua noiva para seus braços, e sentiu aquela fragrância e lavanda, fechou os olhos e abaixando sua cabeça deu um pequeno beijo em seus lábios. Ela olhou em seus olhos e enlaçando seu pescoço, passou a língua devagar em seus lábios; O que enlouqueceu aquele homem. Ele a puxou para mais perto, precisava sentir sua noiva, sua mulher, e aprofundado o beijo, com uma ânsia por ela, começou a beijá-la com uma paixão ardente. E para sua surpresa, ela o correspondeu com uma paixão ainda maior. Nathan sabia que não poderia esperar muito tempo para casar-se com sua Lizbeth. A cada dia ele desejava mais e mais, estar com ela em seus braços, queria estar pertinho dia e noite, sem necessidade de despedida." Mas e ela? O que será que pensava sobre esse assunto?" Nathan nem mesmo havia acabado de pensar, quando Elizabeth ainda ofegante devido ao beijo foi falando:
— Nathan! Poderíamos fazer nosso casamento bem rápido? Eu não quero um noivado longo, ou melhor, eu não quero ficar longe de seus braços e de seus beijos por mais tempo.
Para Nathan aquilo foi a coisa mais gostosa de se ouvir. Saber que ela queria estar em seus braços com a mesma intensidade que ele a desejava, era incrível.
— Vamos amor... vamos nos casar quando você quiser. O mais breve que pudermos, basta você marcar.
— Nathan, vamos marcar para quatro semanas; será próximo ao natal e assim já poderemos passar nosso primeiro natal em família.
Nathan beijou sua noiva, sua família... Ela seria sua esposa em algumas semanas e isso o deixaria muito feliz.


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