Uma Segunda e Verdadeira Chance a Nós escrita por AndyWBlackstorn
Conforme prometido um ao outro, Crowley e Aziraphale reforçaram as proteções da livraria e de quebra, acabaram que recatalogando o estoque, achando certa graça em como Muriel, no seu entendimento ainda um tanto limitado sobre livros e a terra, tinha organizado tudo. Pensando em Muriel, ela finalmente tinha retornado de sua retirada estratégica, encontrando o casal trabalhando juntos.
—Sra. Fell, é muito bom te ver de novo! - cumprimentou o anjo, de forma entusiasmada - e sr. Crowley, é bom que o senhor ainda esteja aqui, eu fiquei com medo de voltar antes do tempo e atrapalhar alguma coisa, mas que bom que eu não atrapalhei, fico feliz que vocês dois estejam bem.
—Nós estamos - ele confirmou.
—É bom ver você por aqui, mal tivemos tempo de conversar, aconteceu muita coisa, eu nem tive tempo de agradecer por cuidar da livraria - Aziraphale disse no mesmo tom leve e bem humorado - mas eu deveria te corrigir em alguma coisa.
Entendendo o que ela pretendia, Crowley apenas revirou os olhos e sorriu de lado.
—Corrigir? Eu fiz algo de errado? - Muriel se procurou.
—Ah não, você nem soube do erro que cometeu - Aziraphale balançou as mãos, logo negando qualquer erro da parte dela - é que agora eu não me chamo mais Sra. Fell, eu me tornei Sra. Crowley! Eu e Crowley nos casamos, não é magnífico?
—É... é algo... magnífico, como você disse - Muriel concordou, um tanto atordoada com a notícia e sem entender direito como aquilo era possível.
—Desembucha, criança, pode dizer sua opinião sobre isso - Crowley instigou.
—Certo, é que só é diferente, vocês são percussores, abriram um precedente para algo nunca visto antes, a não ser que Gabriel tenha se casado também, mas isso não vem ao caso - Muriel voltou a se focar - eu notei um certo padrão entre os casais humanos enquanto estive aqui, eles geralmente tem algo em comum que os atrai um para o outro e vocês dois, com todo respeito, são bem diferentes.
—Ah eu sei, mas também tem uma frase que diz que os opostos se atraem - Aziraphale corrigiu com prazer.
—Acho que é o caso de vocês - ponderou Muriel - em todo caso, meus parabéns!
—Obrigado - Crowley murmurou.
—Muito obrigada! - sua esposa acrescentou com entusiasmo.
—Então, vocês querem que eu vá a outro lugar e deixem vocês a sós? Imagino que vocês não vou querer uma hóspede estando casados - Muriel compreendeu.
—Isso foi outro costume que você andou vindo por aí? - Crowley perguntou.
—Foi - a mais jovem dos três respondeu.
—Isso é verdade, em parte, mas se você não tiver pra onde ir, é mais que convidada pra ficar, há lugar pra você aqui, tenho um quarto de hóspedes que pode ser seu - Aziraphale resolveu a questão sem problemas.
—Eu não fui consultado - Crowley se manifestou.
—Você não seria rude a ponto de expulsá-la, seria? - sua esposa se voltou para ele, um tanto indignada, esperando que ele fosse melhor do que o esperado.
—Imagina, ela é uma criaturinha adorável como você, não como você, de um outro jeito - ele explicou - ela me fez companhia nos piores momentos, claro que pode ficar, Muriel.
—Muito obrigada, sr. Crowley! - ela agradeceu da maneira feliz que ele esperava que reagisse - e a você também, sra. Crowley.
—E enquanto você não estava por aqui, estava aonde exatamente? - ele perguntou a Muriel com curiosidade.
—Andando por aí, experimentando coisas novas, comidas novas, a sra. Crowley tem razão, a comida humana é realmente maravilhosa - ela elogiou abertamente.
—Falando nisso, por que não come com a gente? Acabei de fazer - Aziraphale convidou.
—Eu adoraria - Muriel chegou até a bater palmas de empolgação.
Crowley percebeu que realmente as duas tinham muito em comum.
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