Nome dos bebês- Capítulo 36

Algumas noites mais tarde, Nathan e Elizabeth, após fazerem amor bem gostoso, ainda com seus corpos úmidos, deitados um nos braços do outro, aguardando sua respiração voltar ao normal, quando Elizabeth falou:
– Amor, temos que pensar em nomes para os bebês, eu sei que não quero nem o nome do meu pai e nem o da minha mãe, porque eu ainda não consigo perdoá-los, também não quero o sobrenome Thatcher nos meus pequenos, pois eu sou uma Thorton de corpo e alma. Além de não querer vínculos com eles, eu tenho medo que eles possam usar isso contra as crianças daqui a um tempo. Você conhece os Thatcher muito bem.
– Sabe Nathan, eu pensei que se fossem meninas, por exemplo, poderíamos chamá-las de
Ane Collen Grant
Luna Collen Grant ou
Sophia Collen Grant.
Nathan, acariciava suas costa, fazendo pequenos círculos, onde sua mão ia deixando um rastro de fogo em sua pele, mas Elizabeth notou que ele ficou muito emocionado com os nomes das meninas, principalmente por homenagear sua irmã Collen, quando falou sua voz rouca e cheia de emoção trouxe uma alegria ao coração de Elizabeth.
– Minha Lizbeth, amor da minha vida, você é a coisa mais preciosa que eu já poderia ter em minhas mãos, eu sou um homem muito abençoado por Deus por ter você como esposa com esse seu coraçãozinho lindo, além de nossos filhos Alien, pequeno Jack e agora os nossos bebes. Eu fico muito emocionado em saber que você quer colocar o nome de minha querida irmã em uma de nossas filhas, isso é lindo.
Mas tem uma coisa Lizbeth, se for só uma menina, eu quero que ela tenha seu nome, amei Sophia Elizabeth Grant, que é um nome forte igual à mãe dela, uma mulher destemida, que luta por todos os que ela ama com sua própria vida. Mas Ane Collen Grant também é lindo amor, mas desde que nossa primeira filha tenha seu nome, a próxima à nossa segunda bonequinha terá o nome e a homenagem a minha irmã.
– Então Nathan, só tem uma coisa... se for menino eu quero que tenha seu nome ou nome do seu pai entrelaçado.eu acho que um filho deve ter o nome do pai, quanto ao meu nome, ela riu... amor a gente não usa colocar o nome da mãe normal é da avó, porque ninguém liga para o nome da mãe e não quero que nossa filha se sinta discriminada por isso. E baixou a cabeça, pois Lizbeth sabia que naquela sociedade hipócrita era assim mesmo, a mãe era só a parideira, uma coisa sem muita importância.
– Lizbeth, vou te falar uma vez só. Você é tudo de mais importante para mim e nossos filhos, você é a melhor e mais bondosa pessoa que eu conheço então ter o seu nome, até concordo de você não querer o primeiro dela como seu, mas o segundo nome, sim, porque nossa menina vai crescer sabendo do amor da mãe dela por ela, e de tudo que enfrentou para trazê-la ao mundo com segurança, será um motivo de orgulho, e quanto a sociedade não usar muito nome da mãe, saiba que eu sou seu marido, o homem que te ama além desse mundo, e isso me deixaria muito orgulho.
— Quanto ao meu pai, ele morreu anos atrás; minha mãe já tinha falecido quando eu era menino, meu pai que nos criou. Collen e eu, só conhecemos o amor de nosso pai. Como você já sabe, Collen morreu quando Alien fez quatro anos, meu pai cuidou dela, e eu fui trabalhar como mountie, porque era época de servir ao país e por lá fiz carreira, quando fui mandado para o território do Norte, aonde fiquei vários anos, e onde servir junto com Gab e Jack a maioria do tempo, nessa época vinha poucas cartas com notícias deles, depois de um certo tempo cessou totalmente as cartas, tanto minha quanto as de Gab, pois nossos pais eram amigos e vizinhos. Somente Jack Thorton, recebia cartas, algumas de sua mãe ou de seu irmão e até algumas de pessoas de Hope Valle como Bill, Abigail, Lee e Rose e, além disso, toda semana tínhamos um Jack ansioso por uma determinada carta de sal querida Elizabeth, e quando acontecia de chegar mais de uma por semana aí, sim, a felicidade daquele homem era completa e ele trabalha ainda com mais afinco e fé que voltaria logo para casa e para você. Quando fomos dispensados do combate e voltamos para casa, naquele ano que Jack serviu comigo, fui informado que meu pai perdeu a casa e tudo que tínhamos em jogo, meu pai sempre foi viciado em jogos, além disso, ele tinha falecido e sido enterrado, o pior que tanto meu pai quanto o de Gab morreram, fomos visitá-los no cemitério da cidade, e vimos sua cova onde eles foram enterrados sem nenhum parente presente, pois só existia eu e Gab na vida daqueles dois velhos. Alien havia sido enviada para Lilian no orfanato, já havia quase sete meses vivendo no orfanato. Mas graças a Deus ela caiu nas mãos de Lilian e foi muito bem cuidada. Foi assim que Gab conheceu Lilian, quando fizemos nossas buscas por Alien que ninguém sabia dizer o paradeiro e chegamos nesse orfanato. Gab se apaixonou por Lilian assim que a viu. Alien já estava com oito anos, era retraída, não fazia amigos, só quanto te conheceu que mudou. Então não sei se esse tipo de pai seria um bom exemplo para nosso filho, mas o nome dele era Sidney Tomas Grant.
– Amor, então podemos chamar o beber de Nathan Tomas Grant... O que você acha?
Nathan deu uma gargalha seguida de outra, e olhou para Elizabeth mal contendo outra risada;
– Mas Lizbeth, esse nem é meu nome. É Nathaniel Tomaz Grant. Você esqueceu de ler a nossa certidão de casamento? E ria...
– Amor, como eu pude me esquecer disso, ela também ria. Mas depois de alguns minutos de silêncio, ela olhou para Nathan olhos esbugalhados e perguntou muito séria:
– Você já foi sargento enquanto esteve no território do Norte? Ou Gab foi Cabo enquanto esteve por lá?
— Sim fomos, a promoção veio anos após voltarmos, foi quase na época que vim para Hope Valle.
– E o pai de Gab? O que aconteceu com ele? Como ele morreu? Foi falando Lizbeth com a voz cada vez mais alta. Nathan estava notando algo estranho ali, seu senso de mountie lhe dizia que ela sabia de algo ou ouviu algo e precisava descobriu, então iria ouvir primeiro e perguntar depois.
– Não sabemos, foi nos avisado somente que ele estava jogando com meu pai, também perdeu tudo, entraram numa briga de bar após perder tudo, e na briga eles foram mortos e perderam suas vidas assim do nada.
Elizabeth estava pálida, levantou e suava frio, Nathan já estava se preocupando, quando ela foi contando tudo a ele sobre os dois velhinhos que a salvaram, ajudando a fugir no carrinho de reciclagem, que eles foram presos do nada e solto dois anos após, também do nada, isso sem ter julgamento ou acusações, que perderam as próprias casas por não pagarem as hipotecas, pois estavam presos e que seus filhos haviam morrido na guerra nos territórios do Norte, sendo seus filhos amadas, cabo Gabriel kinslow e sargento Nathaniel Tomas e segundo o comandante esses dois soldados era a desonra de suas fardas eram desertores. Nessa confusão, todo amor, eu não liguei os nomes a vocês, mas...
A cabeça de Nathan parecia que iria explodir, ele não tinha palavras, quanto mais sua Lizbeth falava sobre esses dois homens, mas eles pareciam com seus pais. Teria de falar com Gab urgentemente.