The Jibbs Problem. escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
First Hit




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As coisas estavam calmas para todos. Era até uma mudança bem-vinda. Alguns dias, o sol brilhava, vinha o frio, a neve e até a mudança de estação.

Elisa estava perto de dar à luz. Aos 7 meses, ela decidiu se afastar do tribunal, uma vez que a gravidez de gêmeas era mais complicada. Havia uma grande chance de ela dar à luz durante um julgamento e ela estava realmente querendo evitar.

Penelope entrou no pequeno subsolo abaixo de onde agora era a agencia da NCIS em Los Angeles. A mudança foi necessária depois que plantas do antigo lugar foram disponibilizadas em um site para criminosos de alto escalão.

Ninguém queria arriscar a vida de civis inocentes. O novo lugar ficava dentro de uma fábrica de conservas. A fábrica era apenas uma fachada e até mesmo tinha uma porta que fechava a parte dos escritórios e um espaço falso era montado.

Apenas a melhor tecnologia para eles. O subsolo foi transformado em uma sala de arquivos com proteção nas paredes e apenas os agentes poderiam entrar.

Acendendo a luz do lugar, Pen verificou as barreiras e tirou o arquivo que precisava da prateleira. Com a gravidez de Elisa avançando, ela se afastou do FBI e foi emprestada a NCIS.

O arquivo em sua mão era de Vance. Todas as conexões que ele tinha estavam listas uma a uma. Ela sabia que ainda haviam duas pessoas que eram leais a causa de Vance, mas apesar de todos os esforços, não estava conseguindo descobrir. Um barulho na porta a fez pegar sua arma, mas ela logo a devolveu a mesa.

— Eu deveria colocar um sino em você. – Pen sorriu para Callen, que trazia uma bandeja de comida. – Mas você trouxe comida então está perdoado.

— Obrigado por isso. – Ele deixou a comida sobre a mesa e deslizou os óculos de grau sobre seu rosto. – Elisa não ficaria feliz se eu morresse.

— Eu não ficaria em matar você. – Ela sorriu para o primo. – Achei que estaria com sua esposa nessa altura da gravidez. Não que eu esteja reclamando da companhia.

— Elisa disse que eu estava deixando-a no limite então achei melhor vir ficar com você. – Callen pegou um dos arquivos sobre a mesa. – E se eu quero descobrir isso antes que as bebês nasçam, acho que eu devo ajudar.

— Certo, estou sempre batendo em um nome. – Pen deu a ele o pedaço de papel. – Diga que você sabe quem é. Esse nome sempre aparece.

— Katrina Atwater. – Callen olhou para o papel como se fosse incendiar. – Eu não conheço. Vance tem conexões em várias partes do mundo.

— Sim, e ele poderia muito bem ser o codinome para alguém. – Pen ouviu a voz de Any. – Aqui, eu trouxe algo para comer.

— Oba. – Pen pegou a cesta de pão e colocou junto. – Mas eu sempre esbarro nessa tal de Katrina. É como se ela estivesse por perto sempre que Vance apronta. Aqui, esse é o dia do meu sequestro.

— Vance tinha um encontro com Katrina em uma cafeteria de Venice Beach. – Callen pegou os extratos na mesa. – Nada de extratos para esse dia. Nem para os dias em que ele ficou com você e Any.

As duas se olharam. Levou mais que um mês para se recuperar e 5 para que elas pudessem recuperar a autoestima ou ter a vontade de conversar sobre o que passaram, mas agora era mais fácil falar sobre.

— Isso não parece estranho para vocês? – Luke apareceu e Pen começou a sorrir. – Cariño, Grisha, Any.

— Eu super acho estranho. – Any sorriu. – Ele marca um encontro com essa moça, não aparece e... Espere um momento.

Se levantando, Any subiu para a parte de cima, deixando todos sem entender o que de repente apareceu na memória dela.

Enquanto isso, Elisa estava deitada em sua cama. Ela estava proibida de sair dela, especialmente depois do desmaio que teve duas semanas antes. Callen deu a ela um tablet e um celular novos, assim como uma televisão nova para que ela não precisasse se mover mais que o necessário.

Sophie, Chris e Steve foram para a casa dos avôs. Pride e Linda não precisavam de uma desculpa para ficarem com as crianças, especialmente quando estavam morando em Los Angeles agora.

— Ei, eu vim entregar uma taça de sorvete. – Angie, a namorada de Sebastian bateu à porta e entregou a sobremesa. – Callen disse que era para eu me certificar que você tivesse comida.

— Obrigada, Angie. – Elisa deu espaço a nova amiga e sorriu. – Já falou com ele?

— Estou deixando a notícia afundar em mim primeiro. – Ela sorriu e levou a mão para a barriga. – Aliás, eu soube que Nick e Abby também vão ter um bebê.

— Sim, eles estão em uma felicidade maluca. – Elisa sorriu. – Eu acho que vou pegar o meu controle, assistir um pouco de Naruto e tirar uma soneca.

— Deixe-me ajudar você. – Angie sorriu para a amiga e fechou as janelas.

Nem Angie e nem Elisa sabiam que do lado de fora da casa dos Callens, uma mulher loira os observava com binóculos e uma raiva assassina.

Pegando tudo o que ela havia trazido, ela jogou rudemente no banco de trás de seu carro e foi em direção a uma das casas abandonadas em um dos bairros com índice de violência quase a 100%.

Ninguém ali ousava tentar algo contra ela ou contra a outra mulher loira. O homem que morava com elas também era temido por todos os bandidos do lugar.

Abby estava sorrindo assim que chegou a NCIS. Gibbs estava trazendo a filha para conhecer a agencia e ela queria estar por lá.

— Eu sei que você ainda não pensou sobre nós, Jen. – Gibbs estava conversando com ela. – E eu posso esperar o tempo que for para você ser minha de novo.

— Bem, estamos fazendo reparações há cinco meses, acho que estamos quase chegando por lá. – Jenny olhou para a agente morena e a puxou para um abraço. – Senti sua falta, Abby.

— Eu também, Jenny. – Abby sorriu. – E eu entendo porque você fez. Eu faria o mesmo por Nick e meu bebê.

A sala ficou em silencio enquanto Abby casualmente revelava que estava grávida. Nick sorriu novamente, tendo descoberto naquela manhã através de um email que seria pai em breve.

Tim se levantou e a abraçou, feliz por sua irmã de consideração estar grávida. Jéssica sorriu e abraçou Abby, feliz. Gibbs se aproximou de sua agente e a abraçou. Abby era sua filha de coração e agora ele teria um netinho.

— E acho que a gente deveria ir comer alguma coisa para comemorar essa noite. – Abby sugeriu. – Talvez a gente possa pegar um avião e se reunir com o pessoal em Los Angeles.

Todos concordaram com a sugestão e decidiram que era hora de uma folga. Steve e Danny foram convidados também e deram folgas para todos.

Mal eles sabiam que apesar de conseguirem chegar a LA, eles jamais chegariam ao restaurante.


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