Rainbow 5 escrita por Lee George


Capítulo 16
O sangue que mancha a reunião da Soul Music




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/809855/chapter/16

Em uma das agitadas manhãs do alojamento das Rainbow 5, a sala estava envolta em uma atmosfera de expectativa e tensão. As integrantes se encontravam reunidas, seus olhares ansiosos refletindo a incerteza que pairava no ar. Kim Min Jae, gerente da Soul Music, adentrou a sala com uma expressão grave, seu olhar perscrutante sondando cada uma das garotas.

"Boa manhã, senhoritas", saudou Min Jae, sua voz firme ecoando na sala. "Espero que estejam todas prontas. Temos uma reunião crucial com os diretores e acionistas da Soul Music. É imperativo que estejamos impecáveis."

Sun, a líder designada da banda, assentiu com seriedade. "Estamos prontas, senhor Min Jae. O que precisamos saber sobre essa reunião?"

Min Jae ajustou seu paletó com precisão antes de responder. "Os diretores reservaram um andar inteiro de sala em um prédio nos arredores de Seul, especialmente alugado para o evento. Vocês terão transporte providenciado. Dois carros da polícia os acompanharão, assegurando a segurança."

Di arqueou uma sobrancelha. "Dois carros da polícia? Parece exagerado."

O gestor fixou seu olhar penetrante em Di. "Dada a situação atual, precaução é uma necessidade. Há olhos indesejados sobre vocês, e a Soul Music não está disposta a correr riscos. Queremos conversar com todos os artistas contratados da empresa e achamos que essa conversa precisa ser simultânea, com vocês e com os seus colegas."

Jia, sempre a voz da razão, interveio. "E você e o Sr. Jun? Como irão?"

Min Jae lançou um olhar na direção de Parker Jun, que estava parado próximo à porta, sua presença magnética preenchendo o ambiente. "Eu e o Sr. Jun iremos em um veículo separado. Não subestimem a gravidade da situação. Jun, como investigador particular, estará lá para garantir a segurança de todas."

Parker Jun, mantendo seu habitual ar enigmático, acenou com a cabeça em concordância. "Podem confiar em mim, garotas. Estarei lá para protegê-las."

A tensão na sala era palpável quando Min Jae prosseguiu, detalhando os protocolos e expectativas para a reunião. Ele enfatizou a importância de se manterem centradas e focadas nas apresentações que teriam que fazer, representando não apenas a Rainbow 5, mas a integridade da Soul Music.

Ao encerrar suas instruções, Min Jae fixou seu olhar em Di. "Daeum, espero que compreenda a gravidade do que está em jogo. Precisamos de sua cooperação total durante essa reunião."

Di assentiu, engolindo qualquer resistência que pudesse surgir. "Entendi, senhor Min Jae. Vamos fazer o que for necessário."

Min Jae lançou um último olhar cauteloso antes de se retirar da sala, deixando as garotas com um misto de ansiedade e preocupação.

A sala do alojamento ficou em silêncio por um momento, e então, como se desencadeado por um sinal invisível, as integrantes começaram a se preparar para a reunião.

No andar superior, no quarto da jovem cantora de cabelos rosados, à luz natural filtrada pelas cortinas, Di e Lea trocavam olhares enquanto se preparavam para a reunião iminente. O quarto era uma sinfonia de cores e sons, com vestidos vibrantes pendurados e os ruídos suaves dos frascos de maquiagem sendo abertos.

Di, com seu cabelo branco e curto, escolhia um vestido de tonalidade azul intenso, destacando seus olhos castanhos expressivos. Lea, por outro lado, optava por um vestido rosa pálido que harmonizava com seus cabelos longos da mesma cor. Seus olhares se encontravam no espelho, refletindo a tensão que permeava o ambiente.

"Você notou algo estranho sobre essa reunião?" Di perguntou, enquanto delineava seus olhos.

Lea ergueu uma sobrancelha, sua expressão refletindo uma mistura de inquietação e confusão. "Estranho como? Não sei do que está falando."

Di deslizou um vestido elegante sobre seus ombros, sua mente atormentada por pensamentos intrusivos. "Não sei. Parece-me que há algo mais por trás disso. Por que convocar todas as bandas para uma reunião? E por que toda essa segurança?"

Lea ponderou por um momento, ajustando o laço delicado em seu vestido. "Talvez... talvez seja por causa das invasões aqui no alojamento. Eles podem estar preocupados com nossa segurança."

Di bufou, esboçando um sorriso cínico no reflexo. "A segurança deles ou a nossa?"

Lea pausou, percebendo a profundidade da pergunta de Di. "Di, não comece com isso agora, por favor. Precisamos focar na reunião. Não podemos nos dar ao luxo de criar mais problemas."

Di, impulsivamente, suspirou, mas concordou, finalizando sua maquiagem com um toque final no batom vermelho. "Você está certa, Lea. A reunião é crucial. Mas não posso deixar de sentir que há algo mais acontecendo nos bastidores."

A mais jovem das integrantes da banda se aproximou de Di, colocando uma mão reconfortante em seu ombro. "Seja o que for, vamos enfrentar isso juntas, como sempre fizemos."

Di encontrou o olhar de Lea no reflexo, a confiança entre elas sendo a âncora em meio à incerteza. "Sempre, Lea. Sempre."

As duas saíram do quarto, prontas para enfrentar o enigma que aguardava na reunião.

À medida que desciam as escadas do alojamento, Di percebeu uma conversa animada vindo do quarto dela. Seu coração deu um salto quando identificou as vozes de Jun e Sing. Uma pontada de ciúmes a atingiu, surpreendendo-a com sua intensidade. Ela hesitou por um momento, ponderando se deveria interromper a conversa ou simplesmente ignorar a onda de sentimentos tumultuados.

Optando pela discrição, Di continuou descendo as escadas, empurrando os pensamentos indesejados para o fundo de sua mente. Ela sabia que essas emoções não podiam ser um fardo durante a reunião que se aproximava.

Ao chegarem ao térreo, as garotas se depararam com Jia envolvida em uma conversa séria com um dos policiais encarregados da escolta, o investigador Kwon. A expressão do investigador era carregada de preocupação, e suas perguntas pareciam diretas e incisivas.

"Por que essa reunião é tão crucial a ponto de precisarem de escolta policial?" indagou Kwon, examinando Jia com um olhar perspicaz.

Jia ajustou o cabelo com um gesto nervoso, tentando aliviar a tensão. "É uma medida de precaução. Dada a recente quebra de segurança em nosso alojamento, a empresa decidiu não arriscar."

Kwon franziu o cenho, claramente desconfiado. "E quem é esse Parker Jun? Por que ele está envolvido nisso?"

Jia trocou um olhar rápido com Di, que se aproximou do grupo, tentando manter a calma. "Ele foi contratado pela Soul Music para reforçar a nossa segurança. Parece que estamos enfrentando problemas sérios e os diretores da empresa estão querendo evitar que essa situação toda vaze na imprensa."

Kwon parecia mais desconfortável do que antes, suas suspeitas apenas intensificando-se. "Parker Jun... esse nome me intriga. Parece que há mais nessa história do que estamos sendo informados. Fiquem atentas, garotas."

As garotas presentes absorveram as palavras de Kwon com desconfiança.

A sala, antes tranquila, agora estava repleta da tensão palpável que envolvia as garotas da Rainbow 5. Organizando-se nos carros contratados que as levariam até a misteriosa reunião, o clima estava carregado de expectativa e apreensão. Enquanto as garotas se preparavam, Jun e Min Jae passaram por elas em direção à porta, aparentemente empenhados em chegar ao local da reunião antes do restante do grupo.

Di tentou esconder a ponta de ciúmes que a atingiu ao ver Jun se afastar. Ele se despediu dela com um sorriso enigmático, o que só aumentou o mistério que o envolvia. Di virou-se para Lea, tentando disfarçar seus sentimentos enquanto se acomodavam em um dos carros.

A divisão dos grupos foi rápida. Sun, Jia e Sing foram acomodadas no primeiro carro, enquanto Di e Lea seguiram no segundo. Os motores ronronavam, e o cintilar das luzes da polícia piscava nos espelhos retrovisores. O comboio partiu, com as duas viaturas policiais logo atrás.

No volante da primeira viatura, Kwon conduzia com uma expressão séria. No entanto, algo incomodava seus instintos treinados. Ele sentiu como se algo estivesse fora do lugar, uma sutil sensação de inquietação que não conseguia ignorar. Pegando o rádio na viatura, ele fez um pedido aos colegas na central, “Atenção, eu preciso que alguém levante os dados de um homem, Parker Jun. Ele parece ser um investigador particular, mas quero mais informações, descubram quem ele realmente é.”

Enquanto dirigiam pelas ruas de Seul, o silêncio no carro era tenso. Di e Lea trocavam olhares nervosos, tentando decifrar o significado por trás dessa reunião misteriosa. Kwon, por outro lado, estava mergulhado em seus próprios pensamentos, analisando cada detalhe para entender o que estava acontecendo.

À medida que se aproximavam do local da reunião, a inquietação de Kwon crescia. Seu olhar se fixava nas luzes distantes, pensativo. Algo estava prestes a acontecer

O carro contendo Di e Lea deslizou até o local da reunião, uma sensação de apreensão pairando no ar. Enquanto tentavam relaxar olhando pela janela, o veículo estacionou, e as garotas desembarcaram, prontas para enfrentar o que quer que estivesse pela frente.

À medida que se aproximavam da entrada do prédio, notaram algo estranho. O carro de Jun e Min Jae já estava estacionado, e os dois homens pareciam ter chegado vários minutos antes do restante do grupo. A cena era peculiar, como se tivessem pressa para algo que as garotas ainda desconheciam.

Di e Lea se juntaram a Sun, Jia e Sing, que estavam a poucos metros de distância. O trio parecia tenso, suas expressões refletindo a incerteza do momento. À frente delas, um homem imponente permanecia inerte, vestido com uma grossa capa de chuva verde, que lhe cobria da cabeça até o calcanhar, e uma máscara de gás que ocultava sua identidade. Seus olhos, ocultos atrás das lentes de vidro presentes na máscara, lançavam um olhar penetrante em direção a Di e Lea, como se soubesse algo que elas não sabiam.

O silêncio pairou por um momento, apenas o assobio suave do vento quebrando a quietude. Di e Lea trocaram olhares, compartilhando uma sensação de inquietação. O homem de capa de chuva parecia ser o epicentro de um mistério que só se intensificava.

"Quem é esse?" sussurrou Lea, seus olhos fixos na figura imponente.

Nenhuma resposta imediata veio. O homem permaneceu imóvel, como se desafiasse as garotas a descobrirem a verdade por trás daquela máscara e capa enigmáticas.

Di sentiu um calafrio percorrer sua espinha enquanto o homem de capa de chuva verde mantinha seu olhar intenso sobre ela. Seu rosto estava oculto pela máscara de gás, mas Di estava certa de que aqueles olhos conheciam seus segredos mais profundos. Era o mesmo desconhecido que ela encontrara no parque enquanto estava presa no gelo de seus poderes. O encontro anterior voltou como um flash em sua mente, e ela se viu incapaz de desviar o olhar.

As viaturas policiais chegaram ao local, interrompendo a tensão no ar. Kwon Han, o investigador, desceu de um dos carros, liberando os policiais para se aproximarem do homem enigmático. Eles tentaram estabelecer algum tipo de comunicação, mas o homem permanecia silencioso, como se estivesse em um mundo próprio.

Os policiais, apreensivos, puxaram suas armas, apontando-as para o estranho. No entanto, antes que qualquer ação pudesse ser tomada, o homem desapareceu repentinamente no ar, como se fosse uma miragem se desfazendo. Um momento de perplexidade tomou conta do grupo.

Kwon Han, usando de sua experiência adquirida com os anos de trabalho para a polícia, estava prestes a ordenar que os policiais abaixassem as armas quando o homem reapareceu ao seu lado, como se tivesse se materializado do nada. O investigador recuou instintivamente, surpreso com a aparição repentina.

"Quem diabos é você?" Kwon questionou, mantendo sua expressão séria, mas incapaz de esconder uma pitada de surpresa em sua voz.

O homem de capa de chuva verde não respondeu. Em vez disso, ele olhou fixamente para Di, como se buscasse algo em sua expressão. Di ainda estava atordoada, tentando entender a conexão que este estranho poderia ter com ela. O mistério ao redor do homem parecia crescer, e a sensação de que algo muito maior estava acontecendo começou a se infiltrar na mente de todos presentes naquela cena.

O estampido ecoou no local quando uma das policiais, tomada pelo medo e estresse da situação, puxou o gatilho de sua arma em direção ao homem enigmático. O som do disparo reverberou no ar, ecoando na mente das garotas da Rainbow 5, que, apavoradas, se abaixaram, gritando de medo.

No instante seguinte, o homem desapareceu novamente, escapando da trajetória da bala antes que ela pudesse atingi-lo. A tensão atingiu seu ápice, transformando a cena em um caos de vozes desesperadas e movimentos desordenados.

Kwon Han, o investigador experiente, manteve a calma e ordenou que todos baixassem suas armas. A policial que efetuara o disparo estava claramente abalada, tremendo diante da repercussão de seu ato impulsivo.

O homem misterioso reapareceu subitamente, surpreendendo a todos. Antes que pudessem reagir, contudo, ele segurou a policial que havia atirado, envolvendo-a com força em seus braços. Em um piscar de olhos, os dois desapareceram, como se tivessem se dissolvido no ar.

O silêncio que se seguiu à cena de caos era quase palpável. O local agora parecia vazio, exceto pela perplexidade estampada nos rostos das garotas da Rainbow 5 e dos policiais restantes. Uma sensação de vulnerabilidade pairava sobre o grupo.

Os policiais, ainda em estado de choque, chamavam pela colega desaparecida, dando passos hesitantes em direção ao local onde ela estava. Um grito distante ecoou no ar, seguido por um som alto e perturbador de impacto contra o concreto do chão. Kwon, perplexo diante do que estava testemunhando, sabia que aquele grito distante carregava a voz da policial perdida.

Ao virar-se novamente na direção do desconhecido, Kwon percebeu o homem enigmático surgindo mais uma vez, segurando outro dos policiais antes de desaparecer como uma sombra na escuridão. O desespero tomou conta do ambiente, e as garotas da Rainbow 5 correram em direção ao prédio, tentando freneticamente abrir as portas, apenas para descobrirem que estavam trancadas.

Lea, desesperada, tentou acordar Di do estado de transe em que se encontrava. Agitou sua amiga, balançando-a freneticamente, mas a jovem permanecia incomunicável, como se estivesse presa em um transe profundo. O sentimento de impotência pairava sobre o grupo, enquanto o desconhecido continuava a desaparecer e reaparecer, deixando para trás uma trilha de caos e confusão. O prédio antes tranquilo agora transformara-se em um cenário de pesadelo, e a sensação de perigo iminente pairava no ar, tão densa quanto a névoa que se formava ao redor do gramado próximo.

O cenário transformara-se em um verdadeiro filme de terror para todos os presentes. O mascarado desaparecia e reaparecia aleatoriamente entre os policiais, levando-os consigo sem que pudessem oferecer resistência real. O desespero pairava no ar, tão denso quanto uma parede de névoa, que parecia impedir os pensamentos de todos ali. Kwon, percebendo que era o último policial no lugar, levantou sua arma e fechou os olhos, preparando-se para o pior.

Em um veloz movimento de desespero, Kwon virou-se para trás e puxou o gatilho. O desconhecido reapareceu atrás dele naquele exato instante, mas o tiro acertou-o apenas superficialmente no braço, rasgando a grossa capa de chuva. O mascarado, agora ferido, segurou Kwon e desapareceu junto com ele no ar, deixando para trás um silêncio momentâneo, que foi quebrado pelos gritos horrorizados de Sun e Sing.

Jia, que estava próxima, ouviu um som alto e forte de queda atrás de si. Ela lentamente virou-se, em pânico, apenas para encontrar o detetive Kwon caído no concreto, como se tivesse despencado de um prédio de dezenas de andares. O impacto do acontecimento paralisou as garotas por um momento. Sun e Sing tornaram a gritar horrorizadas enquanto a porta do prédio abria-se atrás delas, e ambas foram puxadas por mãos desconhecidas. Jia, agindo por instinto, correu para dentro do local, fechando a porta atrás de si. O desconhecido, agora ferido, continuava a semear o caos do lado de fora.

Lea, em um misto de desespero e determinação, continuava tentando despertar Di do transe em que ela se encontrava. Os murmúrios da antiga líder da banda revelavam uma culpa que pesava sobre ela, e Lea, sem entender completamente, buscava entender o que estava acontecendo. A voz de Di pedindo perdão ecoava no campo aberto em que se encontravam, enquanto a sua amiga idol, com lágrimas nos olhos, murmurava palavras de conforto.

Ao perceber que as outras garotas conseguiram entrar no prédio, Lea decidiu arrastar Di até a mesma porta, usando toda a sua força, se fosse preciso. Entretanto, para sua surpresa, a porta estava trancada novamente. A idol de cabelos brancos, em um sussurro frágil, culpava a si mesma e pedia perdão a Lea. A emoção tomava conta do ambiente, refletindo nas expressões das garotas.

Num movimento repentino, a porta atrás delas se abriu violentamente, mãos as puxando para o interior do prédio. Lea gritou e esperneou, mas, para seu alívio, as mãos eram de Jun. Ele as puxou para a segurança do prédio, lançando um olhar tão descontraído quanto possível naquele momento.

"Vocês duas têm um talento especial para entrar em situações perigosas. Deviam considerar fazer disso uma habilidade em vez de uma preocupação constante", brincou Jun, tentando trazer um pouco de leveza à tensão que pairava sobre elas. Suas palavras, embora descontraídas, não conseguiam esconder a preocupação genuína em seus olhos.

Lea, ainda tremendo, olhou para Di, buscando compreensão. O que acontecera fora do prédio era mais do que qualquer uma delas poderia imaginar, e a presença misteriosa daquele homem mascarado levantava mais perguntas do que oferecia respostas.

Em um canto da sala, agora completamente trancada, Di tremia incontrolavelmente, a realidade do que acabara de acontecer pesando sobre ela como uma tempestade. Lea a abraçava, lágrimas escorrendo de seus olhos, agora vermelhos de tanto chorar. O ambiente estava tenso, e os suspiros de alívio misturavam-se aos soluços abafados das garotas.

Min Jae, visivelmente abalado, estava junto dos diretores mais velhos da Soul Music, sendo socorrido por alguns dos funcionários da empresa e integrantes de outras bandas que entendiam um pouco de primeiros socorros e enfermagem. O caos havia deixado todos nervosos e apavorados. Viaturas da polícia chegavam aos montes, trazendo consigo um breve senso de segurança.

A sala, antes tranquila, tornou-se um cenário de desespero e desolação. Min Jae, incapaz de esconder sua frustração, dirigiu-se a todos presentes, reclamando e classificando a situação como inaceitável. Seu tom autoritário ecoou pela sala, mas as expressões das garotas e dos demais indicavam que algo além de uma simples repreensão estava prestes a acontecer.

Jun aproximou-se de Di e Lea com um pequeno cobertor em mãos. Ele o colocou com cuidado sobre os ombros de Di, cobrindo-a com carinho. "Lea, vá tomar uma água e conversar com as outras garotas da banda. Eu fico aqui com a Di por um tempo", sugeriu Jun, tentando oferecer algum conforto à ex-líder abalada.

Lea, ainda preocupada, concordou com a sugestão de Jun e partiu em direção às outras garotas da Rainbow 5, que se reuniam em um canto da sala, ainda tremendo com o choque. Elas trocavam palavras de apoio e preocupação, tentando entender o que havia acontecido. A tensão no ar era palpável.

Enquanto isso, Jun permaneceu ao lado de Di. Ele a abraçou suavemente, procurando transmitir segurança em meio à turbulência emocional. "Você está segura agora, Di. Nós estamos aqui para ajudar", disse ele, enquanto Di continuava a tremer e chorar. Os minutos se arrastavam, mas Jun permanecia ali, oferecendo consolo em silêncio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rainbow 5" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.