Saint Seiya: New Classic Universe! escrita por Drygo


Capítulo 31
June e os Dois Irmãos se Tornam Cavaleiros!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem novo capítulo nesse Domingo de Carnaval.
O capítulo de hoje encerra a primeira fase da segunda temporada. Na segunda fase teremos um importante flash back que ajudará a entender muita coisa antes do início da jornada dos nossos protagonistas como cavaleiros. Espero que gostem.

Quem puder e ainda não favoritou, favorite a história e comentem.

Boa leitura.



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ILHA DA RAINHA DA MORTE

 

Ikki acorda depois muitas horas de sono após cansativo treinamento. Ele nota a ausência de Saga.

— Onde o cavaleiro de Ouro se meteu?

Ikki não sente mais o cosmo de Saga no local. Logo ele avista cavaleiros negros vestidos de armaduras de Fênix Negro atacando o palanque onde está localizada a armadura de Fênix.

— Saiam daqui cretinos! – Grita Ikki.

Um dos Fênix Negro fica diante de Ikki. Ele é bem moreno, cabelos pretos médios e está com óculos cobrindo seus olhos.

— Meu nome é Ritahoa. Eu sou o líder desse exército de cavaleiros negros. Encontramos a armadura de Fênix Negro mais poderosa e agora dominaremos a sagrada armadura de Bronze de Fênix.

— Aposto que é mais um capacho de Jango. Suma daqui que essa armadura não ficará em suas mãos. Ela é minha! – Ikki o encara.

— Você pediu e irá morrer, assinou sua sentença Ikki: “Golpe fantasma do Fênix Negro.”

Nada ocorre com Ikki. Ritahoa se assusta.

— Como deteve?

— Esse golpe pífio não significa nada para quem viveu tantos anos nesse inferno. Agora sinta o poder da verdadeira Fênix: “Ave Fenix”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh... — Ritahoa é derrotado.

Os demais cavaleiros negros partem para cima de Ikki, que desvia dos ataques. Um novo ataque vem para derrotar todos.

— “Asas de Fênix.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

O cosmo de Ikki se eleva. A urna da armadura de Fênix começa a brilhar. Ela se abre e a bela armadura alaranjada que representa a ave mitológica fica diante de Ikki. A armadura de Bronze o traja.

— Eu consegui! Agora sou definitivamente o cavaleiro de Fênix. O momento da minha vingança chegou! Vou partir desse lugar infernal, mas primeiro quero saber se existem mais cavaleiros negros aqui. Tenho que ver também se encontro Saga. – Diz Ikki caminhando pelo local.

 

ILHA DE ANDRÔMEDA

 

Daidaros está olhando para o mar, quando June se aproxima.

— Mestre, o senhor vai mesmo me testar amanhã?

Daidaros se vira em direção à discípula de Albion.

— Sim June. Na realidade o teste final será ministrado por Albion, seu mestre. Amanhã descobriremos se está apta a se tornar amazona de Camaleão.

— O senhor não quer mesmo reconsiderar?

Daidaros não entende a intenção por trás das palavras da garota.

— O que quer dizer com isso?

— Senhor, eu me vejo capacitada para disputar a armadura de Andrômeda com Shun. Inclusive a armadura, que representa uma princesa, combina mais com uma garota. Promova uma luta entre eu e ele, o vencedor fica com a armadura de Andrômeda.

Daidaros vira de costas para June se mostrando incomodado.

— Não June. Isso não existe. A armadura de Camaleão não é inferior a armadura de Andrômeda, ambas são sagradas armaduras de Bronze do exército de Athena. E eu como mestre de Shun e seu tutor, pude ver qual foi destinado a cada armadura. Se lembre que Shun venceu aquela disputa da corrente contra você. Você é guiada pela constelação de Camaleão e Shun pela de Andrômeda.

June não disfarça seu descontentamento, corre e volta a ficar de frente ao cavaleiro de Cefeu.

— Shun ser guiado pela de Andrômeda é impossível senhor Daidaros. Sei que ele venceu a disputa, mas essa constelação guiar um homem...

— Chega June. — Daidaros eleva a voz e volta a se virar de costas.— Se realmente quer ser uma amazona, seu teste será amanhã.

Agora é June quem vira de costas.

— Eu não vejo problema em ser amazona de Camaleão. Mas o mestre Albion me trouxe aqui para me tornar amazona de Andrômeda. Sonhei com isso, me dediquei. Apenas depois o senhor revelou sobre a armadura de Camaleão.

— As estrelas me revelaram o caminho, June. Espero que um dia entenda.

June sai correndo. Daidaros se afasta. Escondido de longe, Shun observou tudo.

— Ah June...

O dia do teste de June chega. Ela chega bem cedo. Shun a deseja boa sorte. Ela agradece de forma seca. June é amarrada por Albion em uma pedra com um imenso chicote no relento, ao entardecer e próxima a beira do mar. O dia quente se torna frio. June está apenas com um conjunto de roupas curto que mais parece um biquíni e sua máscara. Ela também está com seu inseparável colar com a medalha verde que tinha de um lado da medalha o desenho de um floco de neve e de uma nuvem de chuva e do outro lado, de um sol e uma folha.

— Mestre, June nessa queda de temperatura... Vai adoecer. – Comenta Shun.

— Se ela não suportar, não terá como ser amazona Shun. – Responde o cavaleiro de Cefeu.

June fica imóvel, com os olhos fechados. Ela não mexe um músculo de seu corpo. Insetos a incomodam, mas ela segue firme. Sua máscara cai com a ação dos insetos. June relembra do seu passado, da sua infância e de tudo que passou até ali. De tudo o que sofrera em sua terra natal, sozinha nas ruas. Da ajuda de Albion e de Daidaros e de toda sua dedicação nos treinamentos. Seu cosmo se intensifica e sua medalha brilha.

— Que cosmo incrível a June está despertando! – Comenta Shun.

Os cabelos de June começam a mudar de coloração. De loiros ficam castanhos claros. Sua pele tão branca fica bem morena. Ela abre os olhos e seus olhos claros ficam em um tom verde escuro. Shun estranha.

— O que está acontecendo com a June?

— Ela está se camuflando. É o poder do camaleão.— Explica Albion.

June se desvencilha do chicote e o domina. Ela faz o mar tremer. A coloração de sua pele, cabelos e olhos voltam ao normal. Atrás da pedra que ela estava amarrada, surge a urna da armadura de Camaleão. A urna se abre mostrando uma armadura azul esverdeada em formato de camaleão, que possui um poderoso chicote. A armadura traja June.

— Parabéns June de Camaleão. Nova amazona de Bronze de Athena. Você dominou o chicote e a armadura te reconheceu! – Diz Albion a cumprimentando.

A garota agradece a seu mestre e ao seu tutor e também cumprimenta Shun, que a abraça. Daidaros se aproxima de Shun.

— Agora falta você Shun. Amanhã é seu dia!

Shun se mostra tenso. June fica pensativa. Daidaros e Albion se afastam.

Naquela noite Shun não consegue dormir. Ele não tira seu irmão Ikki da cabeça.

— Ikki! – Ele deixa seus pensamentos escaparem. June escuta.

— Está acordado Shun?

Shun se levanta. June faz o mesmo.

— Shun vou te falar mais uma vez. Por que você não desiste de tentar ser cavaleiro? Os cavaleiros de Athena usam seus corpos como armas para defender a justiça e proteger Athena!

Shun olha fixamente para June e nada fala.

— Você não nasceu para lutar Shun! Eu percebi isso desde o dia em que te conheci no Japão, que ao contrário dos outros meninos você odiava lutar. Você só continua vivo porque o mestre parou de tentar levá-lo ao limite. Se você participar do sacrifício amanhã perderá a vida!

Shun abaixa a cabeça e fecha os olhos.

— Eu pedi para o mestre para me deixar te enfrentar pela armadura. Mas ele não aceitou e disse que só nos tornaríamos cavaleiros se passássemos pelos sacrifícios, e não em um embate, e você tinha vencido o teste da corrente contra mim. Então você deverá passar pelo sacrifício. Desista de tudo e volte ao Japão! – Insiste June.

— June eu só volto ao Japão quando me tornar cavaleiro, já te falei várias vezes. Não importam os riscos.

— Shun... – June se mostra admirada com a gana de Shun.

O dia amanhece. June vai falar com Daidaros.

— Senhor Daidaros eu já me tornei amazona de Camaleão. Já não estou mais na disputa pela armadura de Andrômeda. Agora se o Shun ir para o sacrifício de Andrômeda, ele perderá a vida e continuaremos sem ter ninguém para ser cavaleiro de Andrômeda. Realmente tem necessidade disso? O Shun não nasceu para lutar.

— Você não imagina o poder interior que existe dentro de Shun. Eu acredito nele. Ele tem um imenso poder, cabe a ele querer usar. E estando aqui, tenho que fazê-lo despertar esse poder. – Diz Daidaros se afastando da discípula de Albion.

Shun se aproxima e respira fundo. O sacrifício é a prova mais difícil da Ilha, inspirada na história de Andrômeda, princesa da Etiópia, que foi acorrentada e oferecida em sacrifício ao monstro marinho Cetus, para proteger a humanidade. Shun é preso em uma pedra acorrentado, onde a maré sobe muito. A única forma de se libertar é intensificar ao máximo seu cosmo para que as correntes afrouxem, o que é praticamente impossível.  Essas correntes não são comuns, são as correntes pertencentes à armadura de Andrômeda.  June se assusta ao ver Shun acorrentado com o mar o engolindo.

— Senhor ele nunca vai conseguir passar pela prova do sacrifício!

— Calma June. Foi ele mesmo quem quis! – Responde Daidaros. – Hoje Shun vai se sagrar cavaleiro ou morrer afogado. Somente aquele que se libertar será digno de vestir essa armadura que você está vendo logo aqui ao lado. A armadura de Andrômeda!

Shun se afogando começa a intensificar seu cosmo, lembrando do seu objetivo.

— Essa armadura de Andrômeda... Voltarei com ela ao Japão... E vou rever meu irmão... Ikki!

As águas engolem Shun. Daidaros, Albion e June já se preparam para o pior, e abaixam a cabeça.  Um turbilhão surge no mar, que se divide em dois.

— Incrível! – Grita Daidaros. June está pasma. Albion sorri.

Shun se libertou das correntes. A armadura de Andrômeda deixa a urna e se une a corrente que Shun se desprendeu. A bela armadura vermelha traja Shun.

— Shun você conseguiu elevar seu cosmo ao limite que precisava. A armadura o reconheceu como seu verdadeiro cavaleiro. – Diz Daidaros, orgulhoso.

Shun sorri.

— Mestre... senhor Albion… June... Ikki! Eu consegui!

June se aproxima de Shun e o cumprimenta. Mas ela o surpreende com o desafio.

— Você estava escondendo o jogo não é? Você é muito poderoso. Podemos agora nos enfrentar!

— Enfrentar? – Shun arregala os olhos.

— Sim. Veremos quem é o melhor cavaleiro de Bronze da Ilha.

Shun balança a cabeça negativamente e olha para Daidaros. O mestre de Shun fecha os olhos.

— Shun agora irá regressar ao Japão, June. Eu prometi o liberar se ele conseguisse a armadura.

Shun volta para casa para arrumar suas coisas. June olha contrariada, mas internamente ela está feliz com a façanha de Shun. Mas ela queria provar o quão poderosa era e se sentia deixada de lado por Daidaros, que insistiu muito para Shun ser o cavaleiro de Andrômeda. Shun se prepara para partir. Daidaros recebe a visita de Algol de Perseu. June fica de olho.

— Como vai Algol? Que bom vê-lo aqui! – Diz Daidaros.

— Estou bem Daidaros. E hoje sou um novo cavaleiro. Principalmente agora que estive diante de Athena com seu cosmo despertado.

Algol conta a Daidaros e também a Albion sobre o ocorrido no Japão, quando Saori despertou seu cosmo e o enfrentou. June se surpreende escutando. Os dois se afastam e ela não consegue escutar o restante da conversa.

— E a garota? Acha que ela está apta? – Pergunta Daidaros.

— Sim, acredito que em breve Mayura a liberará para sua missão. – Responde o cavaleiro de Perseu.

Daidaros vai conversar com Shun, que está se preparando para partir. Algol observa a Ilha quando June se aproxima.

— Olá cavaleiro de Prata.

— Olha só, a discípula de Albion, a nova amazona de Bronze. Como você cresceu, está uma bela mulher, embora não consiga ver seu rosto.

June fica sem graça e logo muda de assunto.

— Desculpe cavaleiro, mas pude ouvir um pouco de sua conversa com o senhor Daidaros sobre Athena no Japão. O Shun vai para um tal de Torneio Galáctico, você sabe disso?

— Sim. Mas eu não tenho nada a ver com isso. – Responde Algol se afastando.

June volta a se aproximar.

— Talvez você possa me ajudar.  Sei que quer ajudar Athena nesse momento que ela está no Japão. A garota que está promovendo o torneio, a Saori Kido deve ter alguma relação com ela não é? Eu a conheço no tempo que estive no Japão treinando com os demais aspirantes. Então talvez eu possa te ajudar e você possa me ajudar.

Algol olha com curiosidade para June, que o faz uma proposta. Ele acha interessante.

Pouco depois, June pede para Albion a deixar visitar sua terra natal por um breve período agora que conquistou seu objetivo. Como Daidaros tinha liberado Shun, Albion não teve como negar. Albion resolveu antes conversar com Daidaros. Daidaros tinha vontade de pedir para June cuidar da Ilha junto a Albion enquanto ficaria ausente para uma missão, mas Algol o garantiu que logo regressaria para o cavaleiro de Cefeu poder concluir seu objetivo.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

 

Seiya está exausto após seu último treinamento, que foi fora do Santuário. Ele sabe que o dia seguinte será muito importante, o dia da disputa pela armadura de Pégaso. Ao regressar ao Santuário, Seiya pergunta para Marin.

— Marin acha que estou realmente preparado para me tornar cavaleiro de Pégaso?

— Faça mais exercícios. Você parou cedo seus treinamentos hoje, por ser o último dia. – Responde Marin.

— Não Marin eu preciso descansar, estou cheio de treinamentos!

Marin golpeia Seiya, o fazendo ter que se defender. Ele faz os exercícios propostos, mesmo estando exausto.

— Você está capacitado, foi bem nos treinamentos. Agora para vencer tudo depende de sua força interior, de sua energia cósmica.

Seiya fica pensativo com as palavras de Marin.

— Eu tenho que vencer conquistar a armadura, regressar ao Japão para reencontrar a minha irmã.

Marin se vira de costas.

— Se ficar apenas com esse pensamento, você irá perder!

Seiya se assusta com as palavras de sua mestra.

— Por que está falando isso? Estou preparado para o combate.

Marin acerta diversos golpes em Seiya, o jogando no chão.

— Como você quer vencer se nem mesmo conteve esse golpe? Ushio está disposto a tudo para conquistar a armadura, e assim como você tem ligação com a constelação de Pégaso. Vencerá não só o melhor lutador, mas também quem tiver maior senso de justiça. Espero que leve todos os valores que te ensinei todos esses anos para o combate. Que se lembre do que de fato é ser um cavaleiro.

Seiya entende as palavras de Marin. Ele balança a cabeça positivamente confiante. Ele volta a se aproximar de sua mestra.

— Marin, por favor, me conte a história dos cavaleiros. Eu preciso saber como tudo aconteceu nessa época em que estamos para me motivar.

Marin olha para o alto. Ela relembra tudo o que já sabia e toda a história dessa geração de cavaleiros.

— Muito bem Seiya, te contarei tudo o que sei.

 

Marin conta para Seiya tudo o que sabe sobre essa geração atual dos cavaleiros de Athena. Dessa forma se encerra a primeira parte da segunda temporada. Na segunda parte da temporada, será contada como toda a história dessa geração de cavaleiros se iniciou e seus pontos mais importantes durante os anos.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: New Classic Universe:

"Os Cavaleiros do Século XXI: Como Tudo Começou."



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